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GESTÃO DA PRODUÇÃO

E
QUALIDADE – GPQ

Aulas 1, 2 e 3

 Curso: Engenharia Mecânica

 Professor: Iremar Bezerra, MSc

 Email: iremar.luz@uninorte.com.br Período: 2018.2


Gestão de Produção e
Operações

- CONCEITOS GERAIS
- VISÃO HISTÓRICA
REDE DE NEGÓCIOS E OPERAÇÕES:
PRODUTOS E SERVIÇOS
NEGÓCIOS OU
OPERAÇÕES FLUXOS FÍSICOS

ELOS OU
NEGÓCIOS EM
UMA CADEIA
DE
SUPRIMENTOS

Extração Beneficiamento Produtos Distribuição Comercialização Retorno


MP MP

Serviços logísticos, consultorias, etc


FLUXO DE INFORMAÇÕES

FLUXO FINANCEIRO
REDE DE NEGÓCIOS EM
SERVIÇOS PUROS

COMUNICAÇÃO

EDUCAÇÃO SAÚDE

OUTROS SERVIÇOS LAZER

RELIGIÃO BELEZA

TRANSPORTE
ÁREAS INTERNAS ENVOLVIDAS
DESENVOLVIMENTO
PRODUTOS
ENGENHARIA OPERAÇÕES

OUTRAS FINANÇAS

INFORMAÇÕES MARKETING

RECURSOS HUMANOS
DEFINIÇÃO DE GESTÃO DE
OPERAÇÕES

 Estudo dos conceitos e técnicas aplicáveis à


tomada de decisão no processamento de
recursos a serem transformados (materiais,
informações , consumidores ) , utilizando
recursos de transformação ( instalações ,
pessoal ) , para a obtenção de produtos ou
serviços planejados.
EVOLUÇÃO DE CONCEITO

TRABALHO TRABALHO TRABALHO


NO EM EM
CAMPO FÁBRICAS SERVIÇOS

CONCEITO FABRICAÇÃO/
TRADICIONAL MANUFATURA

CONCEITO OPERAÇÃO DE
MODERNO BENS / SERVIÇOS
INÍCIO DO SÉCULO XX :
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
 Estruturação do trabalho (divisão em tarefas)
 Visão mecanicista do trabalho
 Estudo de tempos e movimentos
 Motivação da m.o. É pecuniária
 Métodos fixos de trabalho
 Henry Ford = produção em massa
 F.W. Harris = lote econômico
 Walter Shewhart = controle estatístico de
qualidade..
ADM. COMPORTAMENTAL DE
ELTON MAYO EM 1930

 O homem é o foco de atenção


 Produtividade ligada à satisfação
pessoal ( ambiente de trabalho ,
relacionamento humano, sugestões,
etc..,)
 Métodos de trabalho menos
estruturados..
APÓS A 2ª GUERRA NO OCIDENTE: AUTOMAÇÃO
E TÉCNICAS DE DECISÕES MATEMÁTICAS

 Desenvolvimento da pesquisa operacional


 Uso crescente do computador
 Automação de operações ( robótica )
 Controle numérico de máquinas
 Especialização da M.O.
 Decisões centralizadas
 Marketing de vendas
 Controle de qualidade de produtos finais..
1950 – 70 (Japão) 1970/80 (Ocidente): QUALIDADE
TOTAL - JIT - FABRICAÇÃOUNIVERSAL
 Técnicas de melhorias contínuas ( kaizen )
 O homem participativo = células de produção
 Técnicas de resposta rápida = manufatura flexível
 Redução da variabilidade em geral
 Gerenciamento logístico integrado
 Decisões no “chão de fábrica”
 Fábricas especializadas
 Parcerias nas cadeias de suprimentos
 Poucos fornecedores
 Marketing integrado e de relacionamento
 Controles visuais do fluxo de materiais
 Controle de processos..
ESTUDO DAS CADEIAS DE
SUPRIMENTOS ( 90...)

 Mercados globalizados
 Alta competição
 Busca de diferenciação pela logística empresarial
 Relacionamentos empresariais de negócios
 Tecnologia de informação e decisão aplicadas
 Sistemas de custos por atividades
 Concorrência entre cadeias de suprimentos
GESTÃO DE PRODUÇÃO
E OPERAÇÕES

ESTRATÉGIA DAS OPERAÇÕES


ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
 “ Padrão global de decisões e ações que
posicionam a organização em seu
ambiente visando fazê-la atingir seus
objetivos de longo prazo”
 HIERARQUIA ESTRATÉGICA
• CORPORATIVA
• NEGÓCIOS
• FUNCIONAL
STAKEHOLDERS (INTERESSADOS)
DA ORGANIZAÇÃO
Os objetivos estratégicos
devem satisfazer aos Objetivos estratégicos são
diversos interesses. SOCIEDADE dinâmicos

FORNECEDORES CONSUMIDORES

OPERAÇÕES
Muitas vezes são
interesses conflitantes!!

FUNCIONARIOS ACIONISTAS
ESTRATÉGIA NAS
OPERAÇÕES
AS OPERAÇÕES ENVOLVEM:
1. A maior parte do emprego do
capital das empresas
2. Suas decisões exigem visão Estratégia
de futuro
3. Decisões em geral são
das
difíceis de serem revertidas Operações
4. Decisões impactam em como
a empresa irá competir no
futuro( trade-offs)
Definição de operação através do
Modelo do Sistema de Operações
INFLUÊNCIAS E INFLUENCIAS E
RECURSOS A SEREM RESTRIÇÕES DO RESTRIÇÕES
F TRANSFORMADOS AMBIENTE INTERNAS
O
R o MATERIAIS ESTRATÉGIAS
EMPRESARIAIS
N o INFORMAÇÕES
C
oCONSUMIDORES PACOTE
E ESTRATÉGIA
DE VALOR L
DE OPERAÇÕES
C I
E ENTRADAS PROCESSO PRODUTOS
E
D DE E
TRANSFORMAÇÃO SERVIÇOS N
O T
o INSTALAÇÕES
R o MÃO DE OBRA PLANEJAMENTOS E
E E
CONTROLES
S RECURSOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
TAREFAS TÍPICAS DA
GESTÃO DE OPERAÇÕES
 Projeto do processo
 Escolha das alternativas tecnológicas
 Formas de uso dos recursos
 Planejamentos de longo, médio e curto prazo
da atividades e dos recursos
 Planejamento e controle da qualidade e do uso
adequado dos recursos
 Etc.
PROCESSAMENTOS NAS
OPERAÇÕES
Propriedades físicas ( forma, composição ,
características...),de localização ( modais de
DE MATERIAIS
transportes ;transportes internos...); de estocagem (
depósitos industriais, centros de distribuição
estocagem nos pontos comerciais...)

Propriedades ( forma , detalhamento, multiplicação,


redução, ...); de posse ( venda da informação ,
DE cessão da informação, captação da informação ...);
INFORMAÇÕES de estocagem ( arquivos, bibliotecas,
computador...); de localização ( comunicações)

Estado físico ( cabeleireiro , cirurgia plástico.


hospitais, clinicas , consultórios.. ); de estocagem (
DE
hotéis...); de localização ( empresas de transportes
CONSUMIDORES
de passageiros...)...
EXEMPLO DE OPERAÇÕES
RECURSOS PROCESSO OUTPUTS
OPERAÇÀO INPUTS DE CONVERSÃO
LINHA AERONAVE, PILOTOS; MOVIMENTAÇÃO DE PASSAGEIROS E
AÉREA MANUTENÇÃO PASSAGEIROS E CARGAS
PASSAGEIROS;CARGAS CARGAS TRANSPOR
TADOS
LOJA DE BENS À VENDA; EXIBIÇÃO DOS BENS BENS AJUSTADOS
DEPARTA VENDEDORES; VENDA DOS BENS ÀS NECESSIDADES
MENTO CONSUMIDORES DOSCLIENTES

GRÁFICA GRÁFICOS;DESIGNERS; DESIGNE; IMPRESSÃO MATERIAIS


PAPEL;IMPRESSORAS; ENCADERNAÇÃO IMPRESSOS
TINTAS
ZOOLÓGICO FUNCIONÁRIOS EXIBIÇÃO DE ANIMAIS; VISITANTES
ANIMAIS; AMBIENTES EDUCAÇÃO DE ENTRETIDOS;
SIMULADOS VISITANTES; INFORMADOS;
PROCRIAÇÃO DE ESPECIES NÃO
ANIMAIS EXTINTAS

CONTABILIDADE FUNCIONÁRIOS ESCRITURAÇÃO DE CONTAS E


INFORMAÇÕES CONTAS; ORIENTAÇÃO DEMONSTRATIVOS
COMPUTADORES CONTÁBIL
PRINCIPAIS DIFERENÇAS
PRODUTOS E SERVIÇOS ( PUROS)
PRODUTO SERVIÇO

FISICO( TANGÍVEL) INTANGÍVEL

CLIENTE DISTANTE CONTATO DIRETO

CONSUMO POSTERIOR CONSUMO IMEDIATO

POSSÍVEL ESTOCAR POUCO ESTOCÁVEL

PADRONIZÁVEL CUSTOMIZADOS

MECANIZÁVEL USO INTENSO DE MO

ROTINIZÁVEL POUCO REPETITIVOS


GESTÃO DE PRODUÇÃO
E OPERAÇÕES

ESTRATÉGIA DAS OPERAÇÕES


DIMENSÕES DAS OPERAÇÕES
DIMENSÕES DAS OPERAÇÕES

VOLUME QUANTIDADE DE ATIVIDADE

VARIEDADE GRANDE NÚMERO DE ITENS

VARIAÇÃO DE CAPACIDADE DE MUDAR


DEMANDA

GRAU DE CONTACTO EXPOSIÇÃO DIRETA OU


COM CONSUMIDOR VISIBILIDADE
DIMENSÃO VOLUME

EXEMPLOS
• RESTAURANTE FAST- FOOD x À LA CARTE

• INDUSTRIA SIDERÚRGICA x INDUSTRIA NAVAL

IMPLICAÇÕES
ALTO VOLUME BAIXO VOLUME
•Alta repetitibilidade •Baixa repetição
•Especialização •Os funcionários participam
•Sistematização mais do trabalho
•Capital intensivo •Menor sistematização
•Custo unitário baixo •Custo unitário alto
DIMENSÃO VARIEDADE OU
FLEXIBILIDADE
EXEMPLOS
 SERVIÇO DE TAXI x SERVIÇO DE ONIBUS

 IND. POR ENCOMENDA x IND. SERIADA

IMPLICAÇÕES
ALTA VARIEDADE BAIXA VARIEDADE
•Complexidade •Bem definida
•Atende às necessidades •Rotinizada
dos consumidores •Padronizada
•Custo unitário alto •Baixo custo unitário
DIMENSÃO VARIAÇÃO DA
DEMANDA
EXEMPLOS
 HOTEL NA PRAIA x HOTEL DE NEGÓCIOS

SERV. ELETRICIDADE x SERV. DE COLETA DE LIXO

IMPLICAÇÕES
ALTA VARIAÇAO DA DEMANDA BAIXA VARIAÇAO DA
•Capacidade mutável DEMANDA
•Antecipação • Capacidade Estável
•Flexibilidade • Operação Rotineira
•Ajustada com a demanda • Operação Previsível
•Custo unitário alto • Alta utilização
• Custo Baixo
DIMENSÃO CONTATO CLIENTE
OU VISIBILIDADE
EXEMPLO
 VENDA EM LOJA x VENDA POR CATÁLOGO OU INTERNET

IMPLICAÇÕES
ALTO CONTATO COM BAIXO CONTATO COM
CONSUMIDOR CONSUMIDOR
•Tolerância de espera •Tempo de espera entre
limitada produção e consumo
•Satisfação definida pela •Padronizado
percepção do cliente •Exige menor
•Necessidade de habilidade habilidade no contato
no contato com cliente •Custo unitário baixo
•Custo unitário alto
GESTÃO DE PRODUÇÃO
E OPERAÇÕES

ESTRATÉGIA DAS OPERAÇÕES


OBJETIVOS DE DESEMPENHO OU
FORMAS DE COMPETIR NO MERCADO
TRADE-OFFS ESTRATÉGICOS
 Clientes e mercados querem diferentes
desempenhos em diferentes situações
 Existem várias formas de gerenciar operações
 Muitos aspectos de desempenhos são
conflitantes e difíceis de atingir ao mesmo
tempo

 É necessário fazer escolhas estratégicas


OBJETIVOS OPERACIONAIS
ESTRATÉGICOS
 QUALIDADE = FAZER CERTO
 Desempenho, conformidade, consistência,
durabilidade, nível de falhas, conforto, estética,
atendimento, etc.
 RAPIDEZ = RESPOSTA RÁPIDA, TEMPO.
 Atendimento, entrega.
 CONFIABILIDADE = SER EFICAZ, EM TEMPO.
 Cumprimento do combinado, segurança,
 FLEXIBILIDADE = CAPACIDADE DE MUDANÇA
OPERACIONAL
 de produto ou serviço; de composto dos produtos, de
volume; de entrega,etc.
 CUSTOS = FAZER MAIS BARATO
 Mão de obra
 Materiais
 Instalações
OBJETIVO QUALIDADE
 HOSPITAL  FABRICA DE
 Tratamento Apropriado AUTOMÓVEIS
 Correto  Especificações corretas
 Informação  Direção macia
 Cortesia  Bonito e confortável
 ONIBUS URBANO  SUPERMERCADO
 Limpos e arrumados  Produtos em boas condições
 Ônibus silenciosos  Loja limpa e organizada
 Obedecem aos horários  Decoração adequada
 Funcionários corteses  Funcionários corteses
OBJETIVO RAPIDEZ
 HOSPITAL  FABRICA DE
 Baixo tempo de AUTOMÓVEIS
tratamento  Tempo de entrega do
 Tempo baixo para pedido baixo
resultados de exames  Tempo na assistência
 EMPRESA DE ÔNIBUS técnica baixo
 Tempo de viagem  SUPERMERCADO
mínimo  Tempo entre entrada e
 Tempo de espera no saída é baixo
ponto baixo
OBJETIVO CONFIABILIDADE
 HOSPITAL  FÁBRICA DE
 Pouco cancelamento de AUTOMÓVEIS
consultas  Cumpre a data de entrega
 Consultas obedecem os  Reposição de peças na data
horários certa
 Datas de exames são  SUPERMERCADO
obedecidas  Cumpre horário de
 EMPRESA DE ÔNIBUS funcionamento
 Horário afixados em todos os  Mínima falta de produtos
pontos  Baixo temo de fila
 Assentos estão sempre  Disponibilidade de vagas no
disponíveis estacionamento
OBJETIVO FLEXIBILIDADE
 HOSPITAL  FÁBRICA DE
 Novos tipos de tratamento AUTOMÓVEIS
 Ampla variedade  Introdução de novos
 Ajuste no nº de pacientes modelos
atendidos  Variedade de produtos
 Reprogramação de  Ajuste no nº produzidos
atendimentos  Reprogramação de
 EMPRESA DE ÔNIBUS entregas
 Novas rotas  SUPERMERCADO
 Variedade de locais  Novos produtos
servidos  Variedade
 Ajuste às necessidades de  Ajuste ao nº de
demanda consumidores
 Reprogramação de viagens  Reposição de estoques
OBJETIVO CUSTO
 HOSPITAL  FÁBRICA DE
 Tecnologia = 30% AUTOMÓVEIS
 Materiais e serviços = 30%  Tecnologia = 15%
 Funcionários = 40%  Materiais e serviços = 70%
 EMPRESA DE ÔNIBUS  Funcionários = 15%
 Tecnologia = 30%  SUPERMERCADO
 Materiais e serviços = 10%  Tecnologia = 15%
 Funcionários = 60%  Materiais e serviços = 80%
 Funcionários = 5%
OBJETIVOS DE DESEMPENHO
ESTRATÉGICOS
 QUALIFICADORES DE PEDIDO
 Permitem “estar” no mercado
 Mínimo necessário para se manter fornecedor
 Não determinam a decisão de compra mas são
necessários
 GANHADORES DE PEDIDO
 Razões – chaves de compra do serviço ou
produto
 Decisão de preferência
 Diferencia na competição
DECISÕES SOBRE A
OPERAÇÃO
 Projeto do produto
 Processo e tecnologia de realização
 Características dos Recursos a serem transformados e
de transformação:
 Capacidade e demanda
 Sistemas de controle e planejamento
 Sistemas de informação
 Suprimentos e estoques
 Relacionamento com clientes
 Medidas de desempenho
 Etc
Quais as características de alguns dos
recursos para este desempenho
Operação Objetivo Objetivos
qualificador ganhadores
Pizzaria Variedade, sabor, preço Rapidez, serviço,
complementos,

Entrega pela Rapidez, confiabilidade, Serviços, informação,


Internet preço

Farmácia de Localização, preço Preços diferenciados,


bairro atendimento,
domicílio
PRIORIDADE DE OBJETIVOS DE
DESEMPENHO
CLIENTES
CONCORRENTES
FATORES
REAÇÃO AOS
QUALIFICADORES
CONCORRENTES
E GANHADORES DE
PEDIDOS

IMPORTÂNCIA RELATIVA
DOS OBJETIVOS DE
DESEMPENHO

ESTÁGIO DO CICLO DE VIDA


DOS PRODUTOS E SERVIÇOS
INFLUÊNCIA DOS
CONCORRENTES
 Alteração de desempenho da concorrência pode
sugerir adaptações na operação no mesmo
sentido ou em outro objetivo de desempenho.
 Se toda a concorrência modificar ações trata-se
de uma nova conduta qualificadora. Melhores
práticas do mercado.
 Oportunidades de avançar outras forças
operacionais
FASE DE INTRODUÇÃO DE
PRODUTOS / SERVIÇOS
 Baixo volume
 Incertezas nas quantidades
 Poucos concorrentes
 Consumidores inovadores
 Ganhadores de pedido: características do produto /
serviço
 Qualificadores : qualidade; variedade?
 OBJETIVOS DE DESEMPENHO
 FLEXIBILIDADE
 QUALIDADE
FASE DE CRESCIMENTO
 Volume aumenta produto / serviço aceito
 Crescente concorrência
 Redução da variedade ( padronização)
 Ganhadores de pedido: disponibilidade de
produtos e serviços
 Qualificadores ? : preço; variedade; qualidade
 OBJETIVOS DE DESEMPENHO NA FASE
 RAPIDEZ
 CONFIABILIDADE
 QUALIDADE
FASE DE MATURIDADE
 Volume alto e estável
 Consumidores acostumados com o produto
 Todos os concorrentes no mercado
 Alta padronização do produto e serviço
( commoditização do produto / serviço)
 Ganhadores de pedido ?:preço baixo; variedade de
oferta
 Qualificadores ?: Variedade; qualidade
 OBJETIVOS DE DESEMPENHO DA FASE
 CUSTO
 CONFIABILIDADE
FASE DE DECLÍNIO
 Volume em redução
 Consumidores conservadores
 Concorrentes saindo do mercado
 Ganhadores de pedido? = preço baixo
 Qualificadores ? = fornecimento confiável
 OBJETIVOS DE DESEMPENHO NA FASE
 CUSTO
GESTÃO DE PRODUÇÃO
E OPERAÇÕES

INSTALAÇÕES EM PRODUÇÃO E
OPERAÇÕES
LOCALIZAÇÃO DA EMPRESA
LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL - objetivo

 Conhecer a importância da Localização


Industrial, situando o tema historicamente e
relacionando-o com o seu surgimento e a sua
importância.
LOCALIZAÇÃO DE MANUFATURA OU SERVIÇO

 Onde deve ser localizada uma instalação de


manufatura ou serviço?
 A sequência de escolha de uma localização pode
incluir uma decisão quanto a um país, uma
região, uma comunidade ou um local
estratégico.
 A localização de manufatura ou serviço
depende de um número finito de alternativas.
DECISÃO QUANTO A LOCALIZAÇÃO DE
MANUFATURA OU SERVIÇO

 Internacional;
 Nacional;
 Regional; e
 Comunitária.
NÍVEIS DE DECISÃO QUANTO A LOCALIZAÇÃO
DE MANUFATURA OU SERVIÇO

 1) Escolha do país – região onde será localizada


a indústria;
 2) Escolha da área do país ou região; e
 3) Escolha do local específico na área.
LOCALIZAÇÃO DE MANUFATURA OU SERVIÇO

 A localização de manufatura e serviço pode ser


encarada, dentro de um ponto de vista
econômico, como o custo total da atividade
industrial, os custos de transporte e os custos
de beneficiamento ou de transformação.
LOCALIZAÇÃO DE MANUFATURA OU SERVIÇO

 Na prática, no entanto, a questão da localização


é muito interligada a dois imperativos
competitivos:
 1) A necessidade de produzir próximo ao
cliente devido à concorrência com base no
tempo, aos acordos comerciais e aos custos de
transporte; e
 2) A necessidade de se localizar próximo à mão
de obra apropriada para tirar proveito de
custos baixos de salários e/ou boas habilidades
técnicas.
LOCALIZAÇÃO DE MANUFATURA OU SERVIÇO

 As decisões sobre localização das empresas de


manufatura e serviços são orientadas por uma
variedade de critérios definidos por
imperativos competitivos.
LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL

 Pode ser definida em duas etapas, através da


delimitação sucessiva de duas áreas distintas.
LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL

 A localização industrial é definida em duas


áreas:
• Mais ampla - Macrolocalização
 Define-se a região onde se deverá implantar o
complexo industrial.
• Mais restrita - Microlocalização
 Escolha do local efetivo de implantação do
complexo industrial.
MACROLOCALIZAÇÃO

 Prevalecerão na determinação dessa região:


• Fatores econômicos

- condições de mercado;
- abundância de matéria-prima;
- custos unitários dos vários insumos de
produção;
- custos dos transportes; e
- existência de mão de obra qualificada.
MACROLOCALIZAÇÃO

 Prevalecerão na determinação dessa região:


• Fatores técnicos

- condições climáticas;
- facilidade de acesso; e
- comunicação.
MACROLOCALIZAÇÃO

 A macrolocalização de um complexo industrial


será determinada principalmente pela
rentabilidade das atividades econômicas,
analisadas sob os aspectos de custo e de
benefícios.
MACROLOCALIZAÇÃO

 Fatores e motivações da macrolocalização


• custos;
• custo da terra;
• dimensão e localização das áreas de mercado;
• disponibilidade de mão de obra;
• disponibilidade e qualidade da água;
• disponibilidade e custo de energia;
• eficiência dos transportes; e
• eliminação de resíduos.
MACROLOCALIZAÇÃO

 Fatores e motivações da macrolocalização


• fatores intangíveis;
• motivações fiscais e financeiras;
• suprimento de matérias- primas;
• vantagens e desvantagens das aglomerações industriais;
• infraestrutura de serviços públicos;
• transporte; e
• suprimento de energia.
MACROLOCALIZAÇÃO

 Fatores tangíveis e intangíveis


- recursos de capital
- política governamental
- facilidades administrativas
- facilidades comerciais
LOCALIZAÇÃO

 Existem razões que levam a localização para


áreas que não atendam aos requisitos de
rentabilidade máxima ou custo mínimo.
LOCALIZAÇÃO

 Prestigio regional
 Razões de caráter social
▪ subemprego; e
▪ Desemprego
 Imposições político-estratégicas
• vazios demográficos; e
• regiões de fronteira
LOCALIZAÇÃO

 O Estado pode influir direta ou indiretamente


estimulando a implantação de complexos
industriais em determinadas regiões através de
políticas canalizadas.
LOCALIZAÇÃO CANALIZADA

 código de obras
 disposições legais
 - legislação antipoluente
 - áreas com restrição de gabarito
 incentivos financeiros
 incentivos fiscais
 isenção ou redução de impostos
 política oficial de estímulo
TEORIA DA LOCALIZAÇÃO

 Objetiva, em primeiro lugar, dar uma resposta


tanto quanto possível exata à pergunta “onde
produzir”, uma vez que se tenha respondido às
perguntas:
“o que produzir”,
“para quem produzir”,
“por que produzir“,
“quanto produzir” e
“como produzir”.
LOCALIZAÇÃO

 Exemplos de aplicação de problemas de


localização:
▪ Escolha do local de serviços de emergência (hospitais, bombeiros);
▪ Determinar o melhor local de máquinas, ferramentas em instalações
fabris;
▪ Escolha de locais para armazéns e centros de distribuição; e
▪ Escolha do local para instalações “pouco agradáveis” (incineradoras,
lixeiras).
LOCALIZAÇÃO

 Na escolha da localização surgem uma série de


questões:
• Onde devem ficar localizadas as instalações?
• Que instalações devem servir cada “cliente”?
• Qual deve ser a capacidade de cada instalação?
• Que fornecedores devem ser escolhidos?
• Como é que o desconto de quantidade irá afetar essa escolha?
• Como são escolhidas as localizações de modo a minimizarem o tempo
máximo de resposta?
LOCALIZAÇÃO

 O estudo locacional será sempre orientado para


as parcelas mais significativas do custo.
ATIVIDADE AVALIATIVA
PRÁTICA
Seminário – 1ª parcial – 1ª ARE
 Em grupo de 5 máximo; apresentar sumário para o
restante da classe.
 Escolher uma operação de qualquer porte e natureza e
analisá-la justificando a adoção da das categorias:
 Caracterização do produto ou serviço
 Recursos utilizados ( modelo)
 Processo de transformação
 Justificar as dimensões da operação e explicar as suas
implicações.
 Examinar os objetivos de desempenho estratégicos da
operação, seus objetivos qualificadores e ganhadores de
pedido.
 Justificar as decisões sobre a Localização, explicando os fatores
da tomada de decisões.
Temas para o Seminário
1. Hospital
2. Restaurante
3. Reaproveitamento de produtos
4. Transporte urbano
5. Hotel
6. Turismo
7. Espetáculo de qq natureza
8. Hortifruti varejo
9. Supermercado
10. Shopping center
Temas de seminário ( cont)
11. Fábrica
12. Aeroporto
13. Loja comercial
14. Assistência técnica
15. Agro - negócio
16. Transporte de carga
17. E-commerce
Referências
 SLACK, Nigel et al. Administração da produção. Ed.
compacta. São Paulo: Atlas, 2010. 526 p
 CMARTINS, Petrônio Garcia; LAUGENI, Piero.
Administração da produção. 2. ed. rev. aum e atual. São
Paulo: Saraiva, 2005. 562 p
 GAITHER, Norman; FRAZIER, Greg. Administração da
produção e operações. 8. ed. São Paulo: Cengage Learning,
2002. 594 p

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