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CURSO DE
PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO
INFANTIL
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO
INFANTIL
MÓDULO III
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são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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normalidade. Assim, espera-se que no período dos quatro aos seis anos a criança,
consiga executar os comandos motores:
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Nesse contexto Oliveira (2008), continua contribuindo e nós concordamos
quando ela escreve que o educador pode auxiliar esse aluno a tomar consciência de
seus próprios bloqueios e procurar suas origens e, principalmente realizar exercícios
adequados para um bom desempenho de seu esquema físico e corporal. O
professor deve determinar alguns horários para favorecer o desenvolvimento
psicomotor de seus alunos.
A esse respeito Meur e Staes (1989) escrevem que o tempo de uma sessão
de exercícios psicomotores deve ter duração mínima entre trinta minutos e no
máximo de quarenta e cinco minutos, com duas sessões por semana, pois assim
com esse ritmo evitaremos que a criança se esqueça do que se passou na sessão
anterior. Em casos mais complexos, sessões mais próximas e mais frequentes são
necessárias, pelo menos durante algumas semanas, sobretudo.
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Idade
refinada Conhecer o
Conhecimento espaço imediato.
do corpo Desenvolver
Perceber as diferentes noções.
partes do Ponto de vista
corpo. perceptomotor:
Conhecer Exercícios de
sua triagens e
denominação progressões.
É correto afirmar que Harrow (1972 apud Oliveira 2008, p. 30), escreve que o
princípio da psicomotricidade vem desde a era:
Pré-histórica.
Primária.
Primitiva.
Secundária.
Terciária.
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Idade
Aprendizagem Duração do
das diversas tempo:
posições e
conseguir
reproduzi-las.
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ESQUEMA LATERALIDADE ESTRUTURAÇÃO ORIENTAÇÃO PRÉ-ESCRITA
CORPORAL ESPACIAL TEMPORAL
Idade
mudam. - associar um
Ponto de vista material as
perceptomotor: estações;
. -responder às
questões
introduzidas por
‘quando’;
- mímica
adequada aos
dias, às
estações.
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ESQUEMA LATERALIDADE ESTRUTURAÇÃO ORIENTAÇÃO PRÉ-
CORPORAL ESPACIAL TEMPORAL ESCRITA
Idade
Discriminação
visual. Ritmos
Memória - marchar ao
perceptiva som do
De quatro a 5 anos
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ESQUEMA LATERALIDADE ESTRUTURAÇÃO ORIENTAÇÃO PRÉ-ESCRITA
CORPORAL ESPACIAL TEMPORAL
Idade
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ESQUEMA LATERALIDADE ESTRUTURAÇÃO ORIENTAÇÃO PRÉ-ESCRITA
CORPORAL ESPACIAL TEMPORAL
Idade
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ESQUEMA LATERALIDADE ESTRUTURAÇÃO ORIENTAÇÃO PRÉ-ESCRITA
Idade
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ESQUEMA LATERALIDADE ESTRUTURAÇÃO ORIENTAÇÃO PRÉ-
Idade
deslocamentos de
outrem.
Prever diversos
trajetos, tendo uma
instrução.
Ponto de vista
perceptomotor:
Discriminação visual.
Jogo de loto (não
orientados).
Colorir figuras
idênticas.
Perceber um
De cinco a 6 anos
modelo em um
conjunto.
Exercícios de
transparência.
Criar assuntos a
partir de formas
simples.
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ESQUEMA LATERALIDADE ESTRUTURAÇÃO ORIENTAÇÃO PRÉ-ESCRITA
Idade
Criar uma
paisagem por
superposições de
imagens.
Entender um
plano com dupla
entrada.
Quebra-cabeça
com peças
quadradas.
Topologia,
inclusive até nove
pontos.
Compreensão de
De 5 a 6 anos
relações
espaciais
Progressões
simples.
Progressões
complexas.
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As contribuições de (MEUR e STAES, 1989) são de grande valia para o
campo pedagógico, pois nos orienta enquanto profissionais sobre os aspectos
psicomotores (esquema corporal; lateralidade; estruturação espacial; orientação
temporal; pré-escrita) desde a faixa etária dos dois anos e meio até os seis anos de
idade, orientando sobre o que é pertinente ou não ser trabalhado dentro de cada
fase do desenvolvimento. Feitos esses apontamentos iniciais passamos agora ao
subtópico atividades psicomotoras.
FIGURA 11
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Isso fará com que no futuro ela possa utilizar independentemente seus
membros (braços, ombros, mãos e dedos), e isso é essencial na hora da escrita.
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Le Boulch apresenta três etapas de esquema corporal: 1ª Etapa: O corpo
vivido (até três anos de idade). 2ª Etapa: Corpo percebido ou descoberto (3 a 7 anos
de idade). 3ª Etapa: Corpo representado (7 a 12 anos), (Le Boulch apud OLIVEIRA
2008).
Uma criança cujo esquema corporal é mal constituído não coordena bem os
movimentos. Vemos que é atrasada quando se despe que as habilidades
manuais lhe são difíceis. Na escola a caligrafia é feia, a leitura expressiva,
não harmoniosa: o gesto vem após a palavra, a criança não segue o ritmo
da leitura ou então para no meio de uma palavra. (MEUR e STAES, 1989, p.
8).
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FIGURA 12
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FIGURA 13
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IDADE PARTES APONTAR DIZER O NOME
DO EM NO EM NO
CORPO SI EDUCADOR SI EDUCADOR
De 0 a Cabelos
4 anos Mãos
Pés
Boca
Orelhas
Olhos
Nariz
Costas
Ventre
Joelhos
Dentes
De 4 a Calcanhares
5 anos Bochechas
Testa
Queixo
Pescoço
Polegares
Unhas
Lábios
Ombros
De 5 a Cotovelos
7 anos Cílios
Punhos
Sobrancelhas
Narinas
Barriga de
Pernas
Pálpebras
Tornozelos
Quadril
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FONTE: Meur e Staes (1989).
FIGURA 14
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detalhes, por exemplo, a cor do cabelo, a cor dos olhos. Outra atividade é a de
encaixes compreendendo cabeça, tronco, pernas e braços. São capazes de
identificar figuras idênticas (excetuando-se um detalhe, utilizar quebra-cabeça
simples (6 peças) que possibilite a reconstrução da figura humana, conforme abaixo:
FIGURA 15
Juquinha pode fazer muitas coisas com o balão Janjão. Faça como ele:
coloque um balão sobre seu nariz, sua cabeça, seus pés, atrás de suas costas.
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FIGURA 16
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Reprodução das posições por imitação dos desenhos. Continuar o
exercício, propondo à criança outras partes do corpo. (STAES; STAES; HANCISSE,
1989, p. 6).
Se uma pessoa possui a mesma dominância nos três níveis, mão, olho e pé
– do lado direito, diremos que é destra homogênea; e canhota ou sinistra
homogênea, se for do lado esquerdo. Se ela possuir dominância
espontânea nos dois lados do corpo, isto é, executar os mesmos
movimentos tanto com um lado como com o outro, o que não é muito
comum, é chamada de ambidestra. (OLIVEIRA 2008, p. 52).
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Pelo contexto cultural as duas versões são interessantes para justificar a
predominância de pessoas destras na história. Assim, ao longo dos anos a
“supremacia da destralidade aponta para as técnicas guerreiras, pelas quais se
ensinavam os homens a pegar a espada ou a lança com a mão direita enquanto a
esquerda protegia o coração com o escudo” (Oliveira, 2008, p. 65).
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Consta na literatura que podem ocorrer casos em que a criança mude a
prevalência manual por identificação com alguém, por imposições dos pais ou
professores, ou por motivo afetivo ou por qualquer outro motivo (Oliveira, 2008).
Uma criança cuja lateralidade não está bem definida encontra problemas de
ordem espacial, não percebe a diferença entre seu lado dominante e o outro
lado, não distingue a diferença entre esquerda e direita é incapaz de seguir
a direção gráfica (leitura começando pela esquerda). Igualmente não
consegue reconhecer a ordem em um quadro. Como, nessas condições,
poderia ler um quadro com dupla entrada e colocar corretamente um título
ou em data em caderno? (MEUR e STAES, 1989, p. 8).
pede-se a criança que percorra um trajeto com um pé, depois com o outro;
o lado escolhido para o primeiro trajeto é muitas vezes o lado dominante,
mas a observação dos pulos revelará maior facilidade de um lado: é esse
lado que determina a dominância. Do ponto de vista da precisão: fazer com
que leve com o pé, uma bola ou uma lata até determinado lugar; fazer com
que desenhe no chão, com o pé; um círculo, um quadro, etc. (MEUR e
STAES, 1989).
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o conhecimento ‘esquerda - direita’ que é o domínio dos termos ‘esquerda’ e ‘direita’
A esse respeito (MEUR e STAES, 1989), esclarecem que:
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FIGURA 17
9 EXERCÍCIOS DE COORDENAÇÃO
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9.1 INDICAÇÃO DE EXERCÍCIO DE COORDENAÇÃO (FAIXA ETÁRIA 3 A 4
ANOS)
FIGURA 18
Exercícios de equilíbrio.
Exercícios de imitação: transpor para a prática o que foi visto.
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Obediência às instruções corporais. (STAES; STAES; HANCISSE,
1989c, p. 34).
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FIGURA 19
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9.5 EXERCÍCIOS VISUAIS
FIGURA 20
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10 MOTRICIDADE FINA
11 ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL
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renovação cíclica de períodos (dias com manhã – tarde - noite), ritmo (ordem –
sucessão – duração – alternância), (MEUR E STAES, 1989).
Rebuliço volta bem tarde da casa da dona ratinha. Já está escuro. Explique
o que se usa a noite, depois, o que se usa durante o dia. Ligue cada objeto a janela
correta.
FIGURA 21
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12 ESTRUTURA TEMPORAL
FIGURA 22
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FONTE: Staes; Staes; Hancisse, (1989b, p. 6).
13 DISCRIMINAÇÃO VISUAL
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14 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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na-sala-de.html>. Acesso em: 1 jun. 2012.
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DIMOVESC. A importância da psicomotricidade na educação infantil, 2011.
Disponível em: <http://dimovesc-moveis-para-
escritorio.blogspot.com.br/2011/05/importancia-da-psicomotricidade-na.html>.
Acesso em: 1 jun. 2012.
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LE BOULCH, Jean. Educação psicomotora: a psicocinética na idade escolar. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1981.
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PROPOSTA PEDAGOGICA. Colégio Magister. Disponível em:
<http://www2.magister.com.br/page/proposta-pedagogica-1>. Acesso em: 1 jun.
2012.
SARTORE, Juliana. Movimento: por que ele é tão importante. Hospital João
Evangelista. Disponível em: <https://hospitaljoaoevangelista.wordpress.com/
2012/06/27/movimento-por-que-ele-e-tao-importante/>. Acesso em: 1 ago. 2012.
STAES, L.; STAES M.; HANCISSE J. O ursinho se diverte, 5 – 6 anos. São Paulo:
Manole, 1989c. Tradução Maria José Perillo Isaac.
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FIM DO CURSO!
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