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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS


DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

INSTRUMENTOS DE LABORATÓRIO

IAGO MELLO MARTINS / ra 134760


GABRIEL HENRIQUE DA SILVA / ra 133658
JOÃO MATHEUS CASTRO PEPINELLI / ra 135040
BRUNO FERRARI PEREIRA / ra 134913

PROF: PROFª DRª ANGELICA MACHI LAZARIN

DISCIPLINA: 6638/1

MARINGÁ
JULHO DE 2023
INTRODUÇÃO

Nas experiências de Química, diversos instrumentos específicos são utilizados


com base nos objetivos e condições da experiência. Nesta unidade, foi ensinado
a usar e registrar corretamente as leituras dos instrumentos de laboratório. A
calibração é essencial para obter dados precisos de volume e temperatura. Erros
podem surgir de falhas nos instrumentos, métodos ou por fatores pessoais. A
calibração é uma das principais fontes de erros e deve ser verificada para garantir
resultados. Na Química, balanças, termômetros e instrumentos volumétricos
como pipetas, buretas, provetas e balões são alguns dos que mais necessitam de
cuidado adequado.

OBJETIVOS:

● Determinar e efetuar corretamente a leitura em instrumentos de


medida de massa, de volume e de temperatura.
● Utilizar adequadamente o bico de Bunsen.
● Utilizar adequadamente pipetas.
● Comparar a sensibilidade de diferentes instrumentos de mesma
capacidade.

MATERIAIS UTILIZADOS:

● Balança semi-analítica;
● Becker de 100 mL;
● Becker de 50 mL;
● água destilada;
● Termômetro;
● Balão volumétrico;
● Pipetas;
● Pipetador;
● Bico de Bunsen.
PROCEDIMENTOS:

Determinou-se na balança semi-analitica a massa de um béquer.


Colocou-se, com um pissete, aproximadamente 7mL de água em uma
proveta de 10mL e efetuou-se a leitura, se anotando corretamente o resultado.
Adicionou-se, com um pissete, aproximadamente 85mL de água em uma proveta
de 100mL e efetuou-se a leitura, anotando corretamente o resultado.
Acrescentou-se cerca de 50mL de água em um béquer de 100mL e efetuou-se a
leitura da temperatura e anotou-se o resultado corretamente.
Adicionou-se água, com auxílio de um pissete, em um balão volumétrico de
100mL até a marca de aferição. Repetir o procedimento com uma proveta de
100mL. Acrescentou-se, com ajuda de um conta-gotas, 3 gotas a mais de água
destilada no balão volumétrico e 3 gotas a mais na proveta. Observou-se o
deslocamento do menisco
Manteve-se a janela de entrada de ar e o regulador de gás fechado e se
abriu a torneira do gás. Abriu-se lentamente o regulador de gás e se acendeu o
bico de Bunsen. Observou-se a combustão incompleta (chama amarela). Abriu-se
a janela de entrada de ar e observou-se a modificação sofrida pela chama,
observou-se as regiões da chama, adicionou-se a ponta de um palito de fósforo
na zona oxidante e observou-se sua rápida inflamação. Se fechou a torneira de
gás e o regulador de gás.
Transferiu-se para um béquer de 50mL cerca de 30mL de água. Colocou-
se a ponta da pipeta graduada de 5mL no interior do líquido e foi feita a sucção
com o pipetador. A ponta da pipeta deve ficar abaixo da superfície do líquido. A
sucção deve ser feita até o líquido ultrapassar o traço de referência da pipeta e
limpar as paredes exteriores com papel absorvente. Deixou-se escoar o líquido
lentamente até o traço de referência. Transferiu-se o volume total da pipeta para
um béquer de 50mL mantendo a mesma na posição vertical. A ponta da pipeta
deverá estar encostada na parede do béquer. Repetiu-se o procedimento, e com
a pipeta adicionou mais dez gotas do líquido no béquer. Repetiu-se os
procedimentos por mais uma vez.
RESULTADOS E DISCUSSÕES:

Atestou-se a massa de 46,49 ± 0,01g para o becker de 100mL e 26,94 ±


0,01g para o de 50mL.
Preencheu-se o proveta de 100mL em 85,0 ± 0,5mL e a de 10mL em 7,0 ±
0,1 mL.
Adicionou-se 50mL de água ao becker de 100mL e atestou-se a
temperatura da água em 24,0 ± 0,5°C.
Percebeu-se a maior sensibilidade do balão volumétrico em relação ao
becker, devido ao seu menor diâmetro.
Confirmou-se a utilidade de instrumentos como a pipeta para o
manuseamento de pequenos volumes de líquidos.
Perceberam-se três regiões da chama, descritas nas seguintes zonas:
● Zona oxidante - a chama apresenta uma coloração azul violeta,
quase invisível onde os gases são expostos ao ar e sofrem
combustão completa.
● Zona interna é a região que contém os gases que ainda não
sofreram combustão, formando a mistura comburente.
● Zona redutora é a parte luminosa da chama (amarela) caracterizada
por combustão incompleta, pela falta de oxigênio.

CONCLUSÕES:

Constatamos que instrumentos de laboratório adequados e seu manuseamento


correto são necessários para execução de experiências com mais eficácia.

REFERÊNCIAS:

Apostila do curso de Engenharia Elétrica.

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