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O trigo e o café foram outros dois produtos que tiveram queda nos
estoques públicos. No caso do café, o volume armazenado baixou de 39
mil toneladas, em 2010, para apenas três toneladas em setembro de
2017 —e, desde agosto de 2017, o produto estocado está estagnado em
31 toneladas.
A baixa nos estoques soa como alerta para especialistas, que percebem
um movimento liberal dos últimos governos em relação aos preços.
Para o professor de economia da Universidade Federal do Paraná
(UFPR) José Guilherme Vieira, o produto armazenado pelo governo
poderia ser utilizado tanto para absorver a produção —e proteger o
produtor rural— quanto para segurar a disparada de preços, como a que
está ocorrendo agora com o arroz.
Tem gente que acha que isso é intervenção do governo, mas não
é. Quando a gente analisa pela estratégia alimentar, não é o
preço mínimo que importa.
José Guilherme Vieira, da UFPR
Para o pesquisador, os países devem ter, ao menos, seis meses de
estoques reguladores para não ficarem à mercê de intempéries,
oscilações cambiais ou queda na oferta de determinado produto no
mercado internacional.