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TEMA: OBSESSÃO

GRAUS DE OBSESSÃO:

Obsessão Simples - Presença constante e inoportuna de um Espírito que insiste em influenciar negativamente, pelo
pensamento, o indivíduo. Mais conhecida como influência espiritual, no início da obsessão simples a ação da entidade
desencarnada ocorre de forma episódica, inoportuna e desagradável, produzindo mal estar generalizado e
inquietações ao obsidiado. Com o passar do tempo, o obsessor age de forma persistente, envolvendo o encarnado em
seus fluidos negativos.

Fascinação- O indivíduo não acredita que esteja obsidiado. Pauta seu comportamento sem consciência do ridículo do
que fala e do que faz. A fascinação é bem mais grave que a obsessão simples. Na prática mediúnica caracteriza-se pela
falta de percepção do médium da real identidade e intenções do comunicante, assim como da qualidade das
mensagens recebidas. A fascinação tem consequências muito mais graves. É uma ilusão produzida pela ação direta do
Espírito sobre o pensamento do médium e que de certa forma paralisa a sua capacidade de julgar as comunicações. O
médium fascinado não acredita que esteja sendo enganando; o Espírito tem a arte de lhe inspirar confiança cega, que
o impede de ver o embuste e de compreender o absurdo do que escreve, ainda quando esse absurdo salte aos olhos
de todo mundo [...] O obsessor age sobre a mente do fascinado projetando imagens e pensamentos envolventes,
hipnotizantes, alimentadores de ideias fixas.

Subjugação- É o profundo domínio mental de um obsessor, que paralisa a vontade do obsidiado. Tem resultados
graves, pois a entidade assume os pensamentos do obsidiado, e passa a agir por ele através de intenso comando
mental, mas sem lhe retirar completamente a lucidez, o que se constitui num grande sofrimento moral e físico: A
subjugação é uma opressão que paralisa a vontade daquele que a sofre e o faz agir contra a sua vontade. Numa palavra,
o paciente fica sob um verdadeiro jugo. A subjugação pode ser moral ou corpórea. No primeiro caso, o subjugado é
constrangido a tomar decisões muitas vezes absurdas e comprometedoras que, por uma espécie de ilusão, ele julga
sensatas: é uma espécie de fascinação. No segundo caso, o Espírito atua sobre os órgãos materiais e provoca
movimentos involuntários [...]

LEIA O TEXTO E RESPONDA AS QUESTÕES PARA SEREM DISCUTIDAS NO GRUPO DE ESTUDO:

QUAIS OS GRAUS DE OBSESSÕES O TEXTO RETRATA?


QUAIS AS CAUSAS DESSAS OBSESSÕES?
QUEM SÃO OS OBSESSORES?
QUEM SÃO OS OBSEDIADOS?
ESTUDO DE CASO 1 – do Livro LIBERTAÇÃO, Autor Espiritual: André Luiz, Capítulos: 12, 13, 14
PERSONAGENS:
GREGÓRIO- Chefe da falange de Espíritos inferiores da qual Saldanha faz parte
GÚBIO- Instrutor Espiritual de André Luiz
MARGARIDA- Filha do Juiz, obsediada
SALDANHA- Desencarnado, Espirito obsessor de Margarida, pai de Jorge
JORGE- Encarnado, obsediado pelo Espírito da Mãe e da Esposa
LIA- Filha de Jorge, neta de Saldanha, trabalha de doméstica na casa do juiz e de Margarida

No dia seguinte, dirigiram-se à casa de Margarida. Lá chegando, André Luiz notou que a casa era tomada por entidades
inferiores, não havendo qualquer sinal de vibrações sutis e iluminadas.
“Indiscutivelmente, aquela construção residencial permanecia vigiada por carcereiros frios e impassíveis, a julgar pelas
sombras que os cercavam. (…)
Acompanhados por Saldanha foram até o quarto de Margarida, que se encontrava deitada, pálida e com expressão de
angústia no rosto.
André Luiz notou que dois desencarnados estavam junto de Margarida, inclinados, submetendo-a a terríveis
emanações magnéticas.
A obra dos perseguidores desencarnados era meticulosa, cruel. Margarida, pelo corpo perispirítico, jazia
absolutamente presa, não só aos truculentos perturbadores que a assediavam, mas também à vasta falange de
entidades inconscientes, que se caracterizavam pelo veículo mental, a se lhe apropriarem das forças, vampirizando-a
em processo intensivo.
Mas Gúbio manteve-se calmo, sereno e, mentalmente, estimulou Saldanha a iniciar diálogo para saber mais sobre o
quadro de obsessão.
Saldanha esclareceu que não foi encontrada qualquer resistência e que o esposo não era uma pessoa má, mas não
possuía nenhum hábito espiritual saudável, sendo presa fácil.
A História de Saldanha
Em determinado dia, Gúbio perguntou para Saldanha o que havia feito para ter tamanha confiança de Gregório.
Saldanha explicou que foi o enorme ódio que nutre pelo pai (da vida atual) de Margarida.
O pai de Margarida (na atual encarnação), juiz de direito, havia condenado o filho encarnado de Saldanha sem provas
contundentes, apenas para aliviar pressão popular (com isso, inocentou o verdadeiro culpado que possuía amizades
influentes).
Em razão da prisão injusta de seu filho chamado Jorge, sua nora, esposa de Jorge, suicidou-se.
Diante de quadro doloroso, a mãe de Jorge, esposa de Saldanha, veio a falecer de tristeza, não querendo mais viver.
As duas, falecidas, atormentadas e desequilibradas, passaram a imantar-se a Jorge.
Jorge, sob forte influência de sua esposa e sua mãe, ambas desencarnadas, enlouqueceu e foi transferido para um
hospital psiquiátrico.
A filha de Jorge, jovem e desamparada, em razão de forte influência de Saldanha que persegue o juiz em sua
consciência, foi recebida como doméstica na casa do juiz e de Margarida, passando a morar naquela residência. Mas
o filho do juiz, irmão de Margarida, diariamente assediava sexualmente a inocente moça.
Socorro Espiritual
Interrompendo a conversa de Saldanha e Gúbio, um médico (do plano físico) foi trazido para examinar Margarida.
O médico, sem conhecimentos na seara espiritual, nada pode fazer.
Porém, ele estava acompanhado de amigo espiritual que percebeu as intenções do grupo de André Luiz.
Este guia espiritual do médico, induziu-o a sugerir que procurassem uma casa espírita na busca por socorro, o que foi
feito e, assim, por sugestão verbal, no dia seguinte, Margarida e esposo foram ao encontro de um conhecido médium
que realizava consultas mediante pagamento.
Gúbio não gostou, por saber que aquele médium exercia suas faculdades com proveito lucrativo e não por caridade.
Chegaram na clínica do citado médium.
Saldanha rapidamente localizou quem era o guia espiritual do médium e iniciou negociação mercantil, prometendo
retribuição na colônia espiritual dominada por Gregório.
A clínica estava repleta de entidades espirituais inferiores, não havia nenhum espírito superior.
Logo na entrada, o médium cobrou do esposo de Margarida significativa importância como pagamento pelos serviços
prestados.
Após o acerto financeiro, o médium, desdobrado, passou a conversar com o guia espiritual, que já havia combinado
tudo com Saldanha:
Guia: — Volte, meu amigo — asseverava ao médium desdobrado —, e diga ao esposo de nossa irmã doente que o
caso orgânico é simples. Bastar-lhe-á o socorro médico.
Médium: — Não é uma obsidiada vulgar? — inquiriu o médium, algo hesitante.
Guia: — Não, não, isto não! Esclareça o problema. O enigma é de medicina comum. Sistema nervoso em frangalhos.
Esta senhora é candidata aos choques da casa de saúde. Nada mais.”
Assim o médium procedeu.
Margarida e o Esposo voltaram para casa desolados.

Importante Observação: em razão da conduta do médium, este “guia” é uma pessoa desencarnada se aproveitando
das emanações vitais do médium, às vezes fala algo que pode ajudar, mas o que importa para ele são as vantagens
que ele recebe. O médium, afastado da prática cristã, encontra-se apenas na companhia de espíritos inferiores. Os
espíritos superiores, quando não ouvidos, se retiram.

A História de Saldanha
De volta à casa de Margarida, certa hora da noite, Gúbio sentiu que Saldanha iria visitar seu filho (JORGE). Gúbio
solicitou permissão para ir junto. Saldanha, surpreendido, aceitou.
Chegando no quarto de Jorge, o encontraram deitado no chão frio, com os espíritos da esposa e mãe imantadas em
seu halo vital. As mentes dos três atuavam em perfeita sintonia.
Vejamos a narrativa de André Luiz:
“Irene (esposa de Jorge), a suicida, trazia a destra (Mão direita) jungida à garganta, apresentando o quadro perfeito
de quem vivia sob dolorosa aflição de envenenamento, ao passo que a genitora enlaçava o enfermo, de olhos parados
nele, exibindo ambas, sinais iniludíveis de atormentada introversão. Fluidos semelhantes a massa viscosa cobriam-
lhes todo o cérebro, desde a extremidade da medula espinhal até os lobos frontais, acentuando-se nas zonas motoras
e sensitivas.”
Saldanha explicou que não adiantava tirá-las de lá. Já havia tentando, mas rapidamente voltam. Afirmou que não havia
o que fazer.
Gúbio pediu permissão para tentar ajudar.
Saldanha aceitou.
Com a permissão, Gúbio iniciou uma operação magnética para retirar os laços vibracionais que ligavam as três pessoas.
Tal procedimento durou cerca de 30 minutos.
Após, Gúbio pediu permissão à Saldanha para orar.
Saldanha, debochando de Gúbio, aceitou.
Após linda prece, Saldanha recuou para canto escuro da cela e as vibrações emitidas e recebidas por Gubio fez com
que seu corpo espiritual voltasse a brilhar intensa luz, desfazendo-se do material escuro que havia se impregnado para
acessar a cidade nos abismos.
Após novos passes magnéticos, Gúbio determinou a Jorge que levantasse, uma vez que estava livre de qualquer
pensamento doentio. Ele, por impulso, acatou a sugestão e levantou-se, sentindo-se equilibrado mentalmente.
Em poucos minutos a mãe de Jorge, esposa de Saldanha, também acordou como de um pesadelo e aos poucos
começou a entender a situação, recebendo amparo de Gúbio.
Irene, esposa suicida de Jorge, permanecia com a mão na garganta, como a sentir-se sufocada. Com a ajuda de Gubio,
despertou, mas gritava e não conseguia falar normalmente. Tentou falar com Jorge, agradecendo a Deus por não ter
morrido envenenada. Mas Jorge não respondia.
Gubio esclareceu que estava morta e Irene passou a lamentar, não aceitando as palavras amigas.
Gubio pediu permissão a Saldanha para levá-las para alguma instituição espiritual próxima para receber o socorro
devido. O que foi prontamente aceito por Saldanha.

A Reunião

Retornando à casa de Margarida, Gúbio propõe uma reunião com o juiz, pai de Margarida, desdobrado (em sonho);
Saldanha, admirado por tudo que tinha visto, aceita prontamente.
Naquela mesma noite, no quarto do magistrado, por meio de passes magnéticos longitudinais, forçaram o
desdobramento do Juiz.
André Luiz e Elói levaram Jorge, também desdobrado (em sonho), para a reunião. Quando chegaram no quarto do
magistrado, ele já estava desdobrado, assim como a filha de Jorge, neta de Saldanha (que era empregada da casa do
Juiz, pai de Margarida).
O juiz, vendo Jorge, assustou e perguntou onde estavam. Iniciou-se o diálogo:
Juiz: — Apelam, porventura, em favor deste condenado?
Gúbio: — Sim (…). Não acreditas que esta vítima aparente de inconfessável erro judiciário já tenha esgotado o cálice
do martírio oculto?
Juiz: — O caso dele, porém, permanece liquidado.
Desenvolveu-se diálogo convencendo o juiz a rever o caso de Jorge porque era inocente. Além disso, foi dito ao
magistrado que deveria tratar a filha de Jorge, neto de Saldanha, como própria filha, evitando assédios do filho e
proporcionando-lhe boa educação.
Gúbio explicou que era dívida de outra reencarnação, cabendo ao magistrado quitá-la nessa vida.
Diante da ascendência moral de Gúbio, a revelar-se pelas emanações de luz e magnetismo, as explicações e os pedidos
foram aceitos pelo juiz.
O espírito do magistrado, mostrava o semblante extremamente transformado. Vimo-lo levantar-se, em lágrimas,
cambaleante. A força magnética do nosso Instrutor alcançara-lhe as fibras mais íntimas, porquanto os olhos dele
pareciam iluminados de súbita determinação.
Abeirou-se de Jorge, estendeu-lhe a destra (mão direita) em sinal de fraternidade, que o filho de Saldanha beijou
igualmente em pranto, e, em seguida, acercou-se da jovem, abriu-lhe os braços acolhedores e exclamou comovido:
— Serás minha filha, doravante, para sempre!… Indescritível contentamento marcou-nos o inolvidável minuto.
Cabendo a explicação do mentor de André Luiz:
Gúbio: — Amanhã te erguerás do leito sem a lembrança integral do nosso entendimento de agora, porque o cérebro
de carne é um instrumento delicado, incapaz de suportar a carga de duas vidas, mas ideias novas surgir-te-ão formosas
e claras, com respeito ao bem que necessitas praticar. A intuição, contudo, que é o disco milagroso da consciência,
funcionará livremente, retransmitindo-te as sugestões desta hora de luz e paz, qual canteiro de bênçãos ofertando-te
flores perfumosas e espontâneas. Chegado esse momento, não permitas que o cálculo te abafe o impulso das boas
obras. No coração hesitante, o raciocínio vulgar luta contra o sentimento renovador, turvando-lhe a corrente límpida,
com o receio de ingratidão ou com ruinosa obediência aos preconceitos estabelecidos.
Saldanha, tomado por intensa alegria, se dirigiu para Gúbio e disse: “Nunca pensei encontrar noite tão gloriosa como
esta” e abraçou o mentor de André Luiz.

De volta ao quarto de Margarida

Penetrando o quarto onde Margarida descansava, lá nos aguardavam os 2 hipnotizadores em função ativa.
Gúbio rogou a Saldanha que revesse agora os objetivos que o prendiam a Margarida e falou ao seu coração também
de pai amoroso.
-Saldanha, esta senhora doente é filha de meu coração desde outras eras. Sinto por ela o enternecimento com que
cuidaste, até agora, do teu Jorge, defendendo-o com as forças de que dispões. Eu sei que a luta te impôs amargos
espinhos ao teu coração, mas também guardo sentimentos de pai. Não te merecerei, porventura, simpatia e ajuda?
Somos irmãos no devotamento aos filhos, companheiros da mesma luta.
O obsessor de Margarida contemplou Gúbio com o olhar de um filho arrependido. Grossas lágrimas brotaram-lhe dos
olhos antes frios e impassíveis. Parecia inabilitado a responder, diante da emotividade que lhe dominava a garganta...
Após longo diálogo Saldanha detendo a custo o pranto que lhe manava espontâneo, o ex-perseguidor acentuou, com
expressão respeitosa:
- Poderoso Espírito e bom amigo, que me procuraste na condição do servo apagado para acordar-me as forças
enrijecidas no gelo da vingança, estou pronto a servir-te! Sou teu de ora em diante!
- Seremos de Jesus para sempre! Diz Gúbio.

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