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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA

CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO


Professor José Lima de Menezes

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I

PARA ESTUDAR VIGÊNCIA E APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

1) O artigo nº YY da Lei nº xxxx/zz , do estado BETA, dispõe:


Para efeito da retenção do ICMS das operações subsequentes, inclusive quando o
remetente estiver situado em outra unidade da Federação, a base de cálculo, para
fins de substituição tributária, corresponderá ao preço cobrado na operação
própria, mais IPI, Mais frete, seguros e despesas complementares, acrescido da
margem de valor adicionado prevista no anexo 01 desta lei.
Para que tal dispositivo obrigue contribuinte localizado no estado GAMA, o que é necessário?

2) Uma portaria do Secretário da Fazenda do estado TAL foi publicada em 10.08.2016. Não contém, no
seu texto, cláusula dispositiva sobre o início de vigência.
Pergunta-se: nesse caso, quando entra em vigor a mencionada portaria?

3) Contribuinte do ICMS impugnou lançamento do imposto, pelo qual se exigia dele o pagamento de
vultosa quantia, acrescida de multa e acréscimos moratórios. Em 20.04.2017, foi publicado o teor da
decisão do Conselho Estadual de Fazenda mantendo a exigência posta no lançamento.
Pergunta-se: Pode a Fazenda Pública considerar o contribuinte inadimplente, negando-lhe
certidão negativa em 21.04.2017? Por que?

4) Pode uma portaria do Ministro da Fazenda fixar, em seu texto, início de vigência para 30 dias após a
publicação?

5) Quais as consequências jurídicas da definição de novas hipóteses de incidência?

6) O estado da Bahia concedeu isenção do ICMS nas saídas do produto X da Companhia Inovadora, pelo
prazo de dez anos, contados do primeiro dia do ano de 2005.
Pode o estado da Bahia revogar a mencionada isenção a partir de 01.01.2010?

7) Lei estadual publicada em 20.07.2016 revoga isenção do ICMS sobre a mercadoria XPTU, concedida
por prazo indeterminado. A mencionada lei não contém no seu texto, cláusula dispositiva sobre o início
de vigência.
Em trabalho de fiscalização, o auditor Apressadinho fez incidir a alíquota do imposto sobre o valor das
vendas da mercadoria XPTU, realizadas pela Companhia Atenta, no período compreendido entre 01.08 a
31.12.2016, e promove lançamento de ofício, para exigir o respectivo pagamento.
Pede-se: Faça a impugnação do lançamento.

8) Em 20 de abril de 2017, a Importadora Feirense de Miudezas pagou U$ 20.000 por um carregamento


de mercadorias industrializadas, provenientes da Coréia do Sul. Em 25 de abril de 2017, as mercadorias
chegaram ao porto de Salvador. Em 27 de abril de 2017, Importadora foi notificada, pela repartição
competente, para comparecer à alfândega e promover o desembaraço aduaneiro da mercadoria. A
Importadora só compareceu à alfândega em 08 de maio de 2017. Em 25 de abril de 2017, a alíquota do
IPI, para a mercadoria em questão, era de 10%. Em 01.05.2017, entrou em vigor uma lei que altera a
alíquota para 15%.
Pergunta-se: Que alíquota deverá ser aplicada para a cobrança do IPI no caso em tela?
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CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
Professor José Lima de Menezes
9) A lei nº 1234, de 10.01.16, fixa em 30% a alíquota do ICMS sobre perfumes. A lei nº 1235, de
15.04.17, com vigência imediata, dispôs:
Art. 1º. A expressão perfumes, contida no artigo 1º da lei nº 1234, de 10.01.16,
alcança somente as essências concentradas, ficando excluídos do conceito os
desodorantes e aguas de alfazema.
No período de janeiro a março de 2017, a Companhia Feirense de Dubiedades calculou e pagou o ICMS
de suas vendas de desodorantes utilizando a alíquota anterior, de 30%.
Pergunta-se: Cabe pedido de restituição da quantia paga a maior?

10) A lei nº 1234, de 10.01.16, fixa em 30% a alíquota do ICMS sobre perfumes. A lei nº 1235, de
15.04.17, com vigência imediata, dispôs:
Art. 1º. A expressão perfumes, contida no artigo 1º da lei nº 1234, de 10.01.16,
alcança também os desodorantes e aguas de alfazema.
No período de janeiro a março de 2017, a Companhia Feirense de Certezas calculou e pagou o ICMS de
suas vendas de desodorantes utilizando a alíquota anterior, de 20%.
Pergunta-se: É cabível a cobrança da diferença paga a menor?
Em caso positivo, incidirão multa e acréscimos moratórios?

11) Durante os meses de Janeiro a dezembro do ano de 2014, a Companhia Feirense de Trambiques
Vendeu mercadorias diversas, no valor de R$ 1.000.000,00 (hum milhão de reais) e não pagou o ICMS.
Na época, a lei previa, para esses casos, multa de 150% (cento e cinquenta por cento) do valor do
imposto.
Em 2015, entrou em vigor dispositivo de lei reduzindo, de 150 para 75% a multa para esses casos.
Em 20 de abril de 2017, o auditor fiscalista, em procedimento de fiscalização, detectou a infração
cometida pela Companhia Feirense de Trambiques em 2014, e promoveu lançamento de ofício, para
exigir o imposto que não houvera sido pago, a saber:
A Companhia, no período de janeiro a dezembro de 2014, promoveu vendas de mercadorias sem o
pagamento do ICMS. Isto posto, é o presente para exigir o crédito tributário, a saber:

Valor das vendas sem o pagamento do imposto...............................................R$ 1.000.000,00.


Alíquota aplicável............................................................................................. 17%
Imposto devido..................................................................................................R$ 170.000,00.
Multa (150%).....................................................................................................R$ 255.000,00.
Total do crédito tributário reclamado.................................................................R$ 425.000,00.
Pede-se: Promover a impugnação do lançamento.

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