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1. Resumo da oportunidade
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- Porém, vem sendo incluídos na base de
cálculo do ICMS (meio abusivo de
aumentar o imposto):
a) Tarifa de Uso do Sistema Elétrico de
Distribuição (TUSD);
b) Tarifa de Uso do Sistema Elétrico de
Transmissão (TUST);
c) PIS;
d) Cofins;
e) Demanda contratada (custo de
disponibilização);
f) Demanda de ultrapassagem (penalidade
por uso excessivo).
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- Súmula no 391 do STJ – O ICMS incide
sobre o valor da tarifa de energia elétrica
correspondente à demanda de potência
efetivamente utilizada (Repetitivo 986
STJ).
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Exemplos:
- exclui R$ 60/mês
- exclui R$ 720/ano (seu: R$ 216/ano)
- restitui R$ 3000,00 (seu: R$ 900)
- exclui R$ 840/mês
- exclui R$ 10k /ano (seu: R$ 3k/ano)
- restitui R$ 50.4k (seu: R$ 15,12k)
- PF ou PJ
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- No início por prospecção ativa a atuais
clientes, conhecidos, parentes (é preciso
apresentar para o cliente)
3. Estratégia de solução
- Últimos 5 anos
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***Tarefa: confirmar na internet quem é a
concessionária de energia no seu Estado
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- quanto mais demora pra entrar, maior
o valor que vai ser perdido e depois a
gente se arrepende
5. Derrubando as objeções
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1) Se ganhar, o valor é muito baixo:
Preliminares
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- Preliminar (se for o caso): Justiça gratuita
(art. 98 do CPC) e/ou tramitação prioritária
acima de 60 anos (art. 71 da Lei
10.741/2003)
Energia é mercadoria
- A energia elétrica sempre foi considerada
como mercadoria, sujeita, portanto, à
incidência do ICMS
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IRDR no TJ suspendendo os processo
- Incidente de resolução de demandas
repetitivas do seu TJ (IRDR)***
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- Jurisprudência pacífica no sentido de que
a BC do ICMS é somente o montante da
energia consumida 391 do STJ: "O ICMS
incide sobre o valor da tarifa de energia
elétrica correspondente à demanda de
potência efetivamente utilizada".
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meio) que a energia elétrica esteja ao
alcance do usuário.
Demais encargos
- Nos contratos de fornecimento de energia
celebrados entre consumidores e
concessionários, há previsão de
fornecimento mínimo de energia chamado
de "demanda contratada" ou "demanda
residual de potência". Assim, a demanda
contratada e a de ultrapassagem
representam uma energia que não circula
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pelo estabelecimento consumidor, somente
constando em contrato, no qual a
concessionária se obriga a disponibilizar
- A demanda de ultrapassagem ocorre
quando o consumo é maior do que a
demanda contratada e o estabelecimento
paga a quantidade de energia consumida
(parcela da fatura denominada de
CONSUMO) e, ainda, é penalizado com o
pagamento da ultrapassagem, que serve
como inibidor de sobrecarga de consumo
(quando tal ultrapassagem seja maior do
que a tolerável em contrato
- Assim, a demanda contratada e a de
ultrapassagem, representam uma energia
que não circula pelo estabelecimento
consumidor, somente constando em
contrato, no qual a concessionária se obriga
a disponibilizar continuamente até o ponto
de entrega.
Conclusão
- A base de cálculo do ICMS deve
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restringir-se à energia consumida, não
abrangendo as tarifas de uso pelo sistema
de transmissão e de distribuição de energia
elétrica, bem como aos encargos adicionais
destacados na fatura de energia.
- Resta evidente que a composição da tarifa
do autor tem, apenas e tão-somente, um
único componente que se presta a custear a
energia elétrica efetivamente fornecida, que
é a “TE” calculada pela ANEEL.
Tutela Antecipada
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Verossimilhança da alegação: violação a
normas constitucionais e da legislação de
ICMS (resumir os argumentos)
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e) julgamento procedente do pedido,
confirmando a tutela antecipada, para (se o
pedido for de repetição de indébito – limite
da RPV: condenar o réu a restituir os
valores pagos indevidamente pelo autor) (se
o pedido for de compensação – acima da
RPV: reconhecer ao autor o direito de
proceder à compensação, sem prévia
autorização administrativa, dos valores)
correspondentes aos últimos 5 anos de
inclusão da TUST, TUSD, PIS e Cofins e
demais encargos na base de cálculo do
ICMS, corrigidos monetariamente desde as
datas dos pagamentos, conforme tabela do
Tribunal de Justiça, e com juros de 1%
contados do trânsito em julgado, nos termos
do CTN;
f) a condenação do réu ao pagamento de
custas e honorários de sucumbência em
montante não inferior a 20% do valor da
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condenação, assim entendimento, o valor a
ser restituído devidamente atualizado;
Protesta provar o alegado pela produção de
todos os meios de prova admitidos, em
especial as provas documental e pericial.
Valor da causa: R$ 1000,00 (ou, se maior, o
valor pago indevidamente nos últimos 12
meses)
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