1) O documento fornece instruções para responder um questionário sobre ética e migração internacional, incluindo prazo, número de palavras e formato de envio.
2) A primeira pergunta pede para explicar como o cuidado, a benevolência e a generosidade se relacionam com a migração internacional de acordo com a autora.
3) A segunda pergunta pede para diferenciar o caso dos refugiados do caso da migração internacional e como a autora relaciona o cuidado, a benevolência e a generosidade aos casos de refúgio
Descrição original:
Título original
Maria Eduarda Bernardes Ferreira – Questionário 9 – Ética
1) O documento fornece instruções para responder um questionário sobre ética e migração internacional, incluindo prazo, número de palavras e formato de envio.
2) A primeira pergunta pede para explicar como o cuidado, a benevolência e a generosidade se relacionam com a migração internacional de acordo com a autora.
3) A segunda pergunta pede para diferenciar o caso dos refugiados do caso da migração internacional e como a autora relaciona o cuidado, a benevolência e a generosidade aos casos de refúgio
1) O documento fornece instruções para responder um questionário sobre ética e migração internacional, incluindo prazo, número de palavras e formato de envio.
2) A primeira pergunta pede para explicar como o cuidado, a benevolência e a generosidade se relacionam com a migração internacional de acordo com a autora.
3) A segunda pergunta pede para diferenciar o caso dos refugiados do caso da migração internacional e como a autora relaciona o cuidado, a benevolência e a generosidade aos casos de refúgio
1. Prazo para entregar o questionário: março 14, 2022 – 14h
2. Cada resposta deve ter entre 100 e 150 palavras. 3. Formato word ou pdf. O nome do arquivo deve ser o seguinte: (ou seja, no momento de guardar, substituir “Coloque seu nome” com o seu nome, o restante deixar igual). 4. Enviar para o e-mail: sebrudas@gmail.com O sujeito da mensagem deve ser a seguinte: “Seu nome” – Questionário 9 - Ética 5. Haverá penalidade de 0.5 para quem não observe pontos 2, 3 e 4. (não serão considerados questionários fora do prazo). Pergunta 1. Para a autora, Raissa Ventura, as noções de cuidado, benevolência, e generosidade são de grande importância para entender a migração internacional. Explicar como é que cada um desses conceitos se relaciona com a migração internacional. Enquanto uma demanda de justiça reivindica um dever não satisfeito, uma demanda por humanidade reivindica benevolência, generosidade, cuidado, misericórdia e assim por diante. Nesse sentido, a humanidade como princípio nos impulsiona a não causar sofrimento a outros e, quando o sofrimento existe, a aliviá-lo. As obrigações de humanidade podem ser definidas, portanto, como o carro-chefe de uma família de princípios que tem como foco o que acontece com as pessoas e outras criaturas sencientes. A preocupação central recai, portanto, sobre o bem-estar, a felicidade, a autorrealização e a satisfação das necessidades básicas das pessoas. Esse tipo de princípio cria obrigações na medida em que está fundado em objetivos que não são moralmente opcionais, ainda que não tenha o caráter compulsório do direito, nem seja passível de positivação legal. Em resumo, a autora defende que não há qualquer espaço para pensar os termos de uma distribuição justa de pertencimento político como parte de uma concepção de justiça distributiva. Políticas de admissão não podem ser defendidas pelos mesmos critérios da justiça social válidos para regular a estrutura básica de uma sociedade política. Trata-se de um assunto que deveria ser tratado apenas no campo da benevolência e da generosidade dos Estados receptores. 2. A autora afirma que o caso das pessoas que solicitam refúgio é distinto do caso da migração internacional. Qual é a diferencia? Como é que a autora relaciona o cuidado, a benevolência, e a generosidade com os casos de refúgio? Refugiados são pessoas para quem Estados têm obrigações mais estritas do que aquelas que poderia ter para com imigrantes em geral, quando uma pessoa solicita refúgio cria um direito de proteção cuja obrigação recai sobre o país a quem o pedido é solicitado. O que não significa que refugiados são titulares de um direito de entrada automático no Estado em que solicitam entrada, o que se pode dizer, é que Estados têm o dever de cuidado; um dever que inclui não os enviar de volta a um país perigoso, de acordo com a prescrição do princípio de non-refoulement. A autora ainda traz uma analogia sobre um recém-nascido deixado na porta de uma casa para exemplificar esse raciocínio. É dever dos moradores resgatarem a criança até que ela possa receber auxílio, entretanto, não é obrigação dos residentes incluírem aquele bebê para sempre em sua família. O único dever presente nessa situação é a da família em receber a criança com cuidado, benevolência e generosidade no período em que ela se encontrar com eles, mesmo que seja um período breve.
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