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Serviços Jurídicos
Prof.ª Patrícia Esteves de Mendonça
Indaial – 2020
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2020
Elaboração:
Prof.ª Patrícia Esteves de Mendonça
M539g
ISBN 978-65-5663-068-7
CDD 340
Impresso por:
Apresentação
Todos nós, ao longo da vida, precisaremos dos mais diversos
serviços jurídicos, como, por exemplo, emissão de certidões de nascimento,
casamento, contratos de trabalho, registro de imóveis etc. Assim, todos
esses documentos e peculiaridades ligadas ao mundo jurídico, necessitam
de profissionais que tenham conhecimentos técnicos sobre o conteúdo e
procedimentos relativo às questões legais.
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há novi-
dades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagra-
mação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui
para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 175
UNIDADE 1 —
O PROFISSIONAL DE SERVIÇOS
JURÍDICOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
CHAMADA
1
2
TÓPICO 1 —
UNIDADE 1
SERVIÇOS JURÍDICOS
1 INTRODUÇÃO
2 HISTÓRICO DA PROFISSÃO
A profissão de Tecnólogo em Serviços Jurídicos é recente no nosso país e
poucas são as instituições que oferecem esse curso de graduação. Foi originalmente
criado pelo Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (CEETEPS):
3
UNIDADE 1 — O PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
4
TÓPICO 1 — SERVIÇOS JURÍDICOS
5
UNIDADE 1 — O PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
6
TÓPICO 1 — SERVIÇOS JURÍDICOS
O Estatuto da OAB é claro no seu art. 1º, senão vejamos. “São atividades
privativas de advocacia: a postulação a órgão do Poder Judiciário e aos juizados
especiais; as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas” (BRASIL, 1994,
art. 1º). Nenhuma dessas atividades é contemplada no curso de gestão de serviços
jurídicos. Na graduação de serviços jurídicos existem disciplinas relacionadas ao
direito, assim como nos cursos de administração e contabilidade, mas não habilita
tais profissionais a exercerem a advocacia.
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UNIDADE 1 — O PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
8
TÓPICO 1 — SERVIÇOS JURÍDICOS
E
IMPORTANT
Por vezes, os efeitos desse fenômeno abrem horizontes para algumas empresas,
porém também fazem com que outras evaporem em meio à acirrada competição que se
instaurou no mercado.
9
UNIDADE 1 — O PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
Esse parece ser, a nosso ver, o grande convite feito aos advogados para que
iniciem um processo de reflexão sobre seu negócio, atualizem seu talento administrativo,
e percebam como podem vir a se tornar mais eficientes no combate ao ambiente instável
e turbulento predominante na economia atual, caso façam uso dos conceitos empresariais
em suas atividades administrativas.
A gestão racional é, por certo, o meio mais eficaz para combater a crise instaurada,
a alta competição, e os reflexos da globalização, bem como para fazer com que o
escritório jurídico ajuste-se aos novos contornos da atividade econômica e à diversidade
de problemas que invocam soluções com maior nível de especialização técnica. Através
da gestão planejada estrategicamente tornar-se-á possível a busca pelo desenvolvimento
futuro do negócio como um todo, a melhora da performance administrativa, a otimização
dos recursos e do relacionamento com os clientes.
FONTE: <https://administradores.com.br/artigos/a-gestao-moderna-de-servicos-juridicos>.
Acesso em: 3 jul. 2020.
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RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
11
AUTOATIVIDADE
a) Com relação ao curso Técnico de Serviços Jurídicos, o qual veio para atender
uma alta demanda do Tribunal de Justiça de São Paulo, percebeu-se uma
necessidade de qualificação dos serventuários que atuam no Poder Judiciário.
( ) Certo.
( ) Errado.
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TÓPICO 2 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
2.1 ANALISTA
O Analista Judiciário é um cargo afeto ao Poder Judiciário, que poderá ser
ocupado pelo tecnólogo de serviços jurídicos. Este cargo é fundamental e existe
em todos os tribunais, em todas as esferas. O acesso a esse cargo é através de
concurso público, conforme determinação do artigo 37, inciso II, da Constituição.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros
que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos
estrangeiros, na forma da lei;
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação
prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo
13
UNIDADE 1 — O PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
NOTA
O Analista Judiciário da área administrativa, cargo que pode ser ocupado pelo
tecnólogo de serviços jurídicos, exerce atividades de execução qualificada sob orientação
e supervisão, envolvimento funções de contabilidade, finanças e auditoria públicas; contar,
em todos os feitos, antes da sentença ou de qualquer despacho definitivo, mediante
ordem do Juiz, os emolumentos e as custas; proceder à contagem do principal e dos
juros nas ações referentes a dívidas em quantias certas e nos cálculos aritméticos que se
fizerem necessários relativamente a direitos e obrigações; fazer o cálculo para pagamento
de impostos; elaborar cálculos em geral, bem como proceder à contagem de custas e
preparo de recursos; elaborar e efetuar laudos de avaliação; expedir certidões de atos e
documentos de sua exclusiva competência; executar outras tarefas de natureza e grau de
complexidade correlatos.
FONTE: <https://www.migalhas.com.br/mercado-de-trabalho/noticia/268486/entenda-o-
-que-um-analista-judiciario-faz>. Acesso em: 6 jul. 2020.
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TÓPICO 2 — ATRIBUIÇÕES DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
15
UNIDADE 1 — O PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
2.2 TÉCNICO
O técnico judiciário é o servidor público, responsável por diversas
atividades de suporte técnico e administrativo realizadas nos órgãos em que
estão lotados. O técnico executa atividades de apoio em nível intermediário
conforme sua área de atuação. Entre elas estão a elaboração relatórios e certidões,
redação e digitação de documentos, atividades relativas aos recursos humanos,
atendimento ao público e materiais financeiros e orçamentários.
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TÓPICO 2 — ATRIBUIÇÕES DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
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UNIDADE 1 — O PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
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TÓPICO 2 — ATRIBUIÇÕES DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
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UNIDADE 1 — O PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
Assim, a parte “deve ser por eles indenizado, desde, porém, que não
tenha havido um motivo justo para a recusa. Se a recusa se deu por motivo
justificado, ainda que tenha causado prejuízo, não haverá responsabilidade pelo
ressarcimento” (LEVENHAGEN, 1995, p. 162).
20
TÓPICO 2 — ATRIBUIÇÕES DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
21
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
22
AUTOATIVIDADE
23
24
TÓPICO 3 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
Existe um conjunto de normas morais que devem ser exercidas por todos
os profissionais, em qualquer atividade que desempenhe, é o que se dá o nome
de ética profissional. Ética é um conceito filosófico que classifica o que é certo
ou errado dentro da sociedade, garantindo uma convivência harmônica entre as
pessoas.
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UNIDADE 1 — O PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
Portanto, os clientes têm noções sobre assuntos diversos mesmo sendo leigos, o
que torna necessário não só mais a atualização diária do profissional para os conhecimentos
científicos, como também, a obrigatoriedade de se ter postura e conhecimento da área da
administração para atender este tipo de demanda, pois, torna cada vez mais exigente a
prestação de serviço e, por consequência, a cobrança por resultados.
26
TÓPICO 3 — QUALIDADE E ÉTICA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
O conceito de serviço é:
qualquer ato ou desempenho que uma parte possa oferecer a
outra, desde que seja essencialmente intangível e que não resulte
em propriedade de alguma coisa. Nos escritórios de advocacia, os
principais serviços são: serviços de preposição, serviços de cobrança,
consultoria jurídica e serviços gerais (ações de todas as áreas do
Direito) (KOTLER, 1998, p.78).
27
UNIDADE 1 — O PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
28
TÓPICO 3 — QUALIDADE E ÉTICA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Confecção de memoriais
Consultoria preventiva
Constituição de empresas
Elaboração de Plano de Cargos e
Salários
Elaboração de Plano de Participação
nos Lucros Elaboração, revisão e
análise de contratos
Estruturação de negócios de atividade
empresarial
Negociação coletiva com sindicato
em dissídio coletivo e na esfera
administrativa
Obtenção de regime especial de
tributação e parcelamento
Participações de reuniões
Planejamento tributário
Planejamento familiar e sucessório
Respostas às consultas
Realização de sustentação oral
Representação do cliente perante
magistrados Realização de palestras
Realização de congressos
Realização de treinamento para os
advogados contratados e clientes
Revisão da política interna da empresa
Reorganização societária: Fusões,
incorporações, cisão e dissolução de
sociedade
Aviamento de documentos
Adiantamento de pagamento de
custas processuais
Acesso ao andamento do processo
pelo site do escritório
Serviços Assessoria para obtenção de visto
suplementares permanente
Confecção de cálculos em geral
Disponibilização de internet wifi
Fornecimento de informações jurídicas
através de twitter, site e e-mail
Realização de protocolos
FONTE: Adaptado de Revista Análise Advocacia 500 (2013)
30
TÓPICO 3 — QUALIDADE E ÉTICA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
infraestrutura interposição do
cumprimento
moderna; remédio jurídico simpatia
do prazo; atenção,
Apresentação excelente adequado; educação
celeridade; feedback
de defesa localização; responsabilidade respeito
qualificação prontidão
ambiente profissional; aparência
profissional
aconchegante credibilidade
infraestrutura interposição do
cumprimento
moderna; remédio jurídico simpatia
do prazo; atenção,
Apresentar excelente adequado; educação
celeridade; feedback
recurso localização; responsabilidade respeito
ACESSÓRIO
qualificação prontidão
ambiente profissional; aparência
profissional
aconchegante credibilidade
infraestrutura interposição do
cumprimento
moderna; remédio jurídico simpatia
do prazo; atenção,
Resposta às excelente adequado; educação
celeridade; feedback
consultas localização; responsabilidade respeito
qualificação prontidão
ambiente profissional; aparência
profissional
aconchegante credibilidade
cumprimento responsabilidade
do prazo; atenção, profissional; simpatia
Comparecer
celeridade; feedback credibilidade, cordialidade
à audiência
qualificação prontidão equilíbrio respeito
profissional emocional
cumprimento responsabilidade
do prazo; atenção, profissional; simpatia
Sustentação
celeridade; feedback credibilidade, cordialidade
oral
qualificação prontidão equilíbrio respeito
profissional emocional
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UNIDADE 1 — O PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
infraestrutura
cumprimento
moderna; poder de síntese, simpatia
do prazo; atenção,
Confecção de excelente responsabilidade educação
celeridade; feedback
memoriais localização; profissional, respeito
qualificação prontidão
ambiente credibilidade aparência
profissional
aconchegante
infraestrutura
moderna; pontualidade, poder de síntese, simpatia
atenção,
Participação excelente celeridade, responsabilidade educação
feedback
de reuniões localização; qualificação profissional, respeito
prontidão
ambiente profissional credibilidade aparência
aconchegante
infraestrutura
Elaboração, moderna; pontualidade, poder de síntese, simpatia
atenção,
revisão e excelente celeridade, responsabilidade educação
feedback
análise de localização; qualificação profissional, respeito
prontidão
contratos ambiente profissional credibilidade aparência
aconchegante
infraestrutura
moderna; pontualidade, poder de síntese, simpatia
atenção,
Negociação excelente celeridade, responsabilidade educação
feedback
coletiva localização; qualificação profissional, respeito
prontidão
ambiente profissional credibilidade aparência
aconchegante
infraestrutura
moderna; pontualidade, poder de síntese, simpatia
Aviamento atenção,
excelente celeridade, responsabilidade educação
de feedback
localização; qualificação profissional, respeito
documentos prontidão
ambiente profissional credibilidade aparência
aconchegante
FONTE: Adaptado de Revista Análise Advocacia 500 (2013)
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TÓPICO 3 — QUALIDADE E ÉTICA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
3 ÉTICA PROFISSIONAL
A atividade jurídica no Brasil tem influência direta do Direito Português.
Mas, a prestação jurisdicional é bem mais antiga, como defesa de interesses
individuais e coletivos remonta à época anterior ao calendário cristão, perpassando
pelo Código de Manu e pelo Antigo Testamento, há quem sustenta ser a Grécia
Antiga a sua origem.
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UNIDADE 1 — O PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
DICAS
A criação dos cursos jurídicos foi uma consequência da cultura brasileira, decorrente
da independência do Brasil, que influenciou a vida política e social. Primeiro, através da
Assembleia Constituinte de 1823, e retomada em 1826, que culminou com a lei editada em
11 agosto, a qual criou os cursos jurídicos no nosso país.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que por intermédio
do Decreto 19.408, de 18/11/1938, expressamente em seu artigo
17, dispunha “criada a Ordem dos Advogados Brasileiros, órgão
de disciplina e seleção da classe dos advogados”, se regeria pelos
estatutos que fossem votados pelo Instituto da Ordem dos Advogados
Brasileiros, com a colaboração dos Institutos dos Estados, e aprovados
pelo Governo (MACEDO, 2009, p. 1).
Cumpre ressaltar que lei é voltada à Instituição OAB como um todo, não
apenas ao advogado no exercício da profissão, mas também aos bacharéis, que são
formados, mas não inscritos nos quadros da OAB e ao tecnólogo de serviços jurídicos
que deve agir com ética exigida aos profissionais prestadores de serviços jurídicos.
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TÓPICO 3 — QUALIDADE E ÉTICA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
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UNIDADE 1 — O PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
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TÓPICO 3 — QUALIDADE E ÉTICA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
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UNIDADE 1 — O PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
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TÓPICO 3 — QUALIDADE E ÉTICA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
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UNIDADE 1 — O PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
III - gestante, lactante, adotante ou que der à luz, preferência na ordem das
sustentações orais e das audiências a serem realizadas a cada dia, mediante
comprovação de sua condição; (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
IV - adotante ou que der à luz, suspensão de prazos processuais quando for
a única patrona da causa, desde que haja notificação por escrito ao cliente.
(Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
§ 1º Os direitos previstos à advogada gestante ou lactante aplicam-se enquanto
perdurar, respectivamente, o estado gravídico ou o período de amamentação.
(Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
§ 2º Os direitos assegurados nos incisos II e III deste artigo à advogada adotante
ou que der à luz serão concedidos pelo prazo previsto no art. 392 do Decreto-
Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943 (Consolidação das Leis do Trabalho).
(Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
§ 3º O direito assegurado no inciso IV deste artigo à advogada adotante ou que
der à luz.
FONTE: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%20
8.906%2C%20DE%204%20DE%20JULHO%20DE%201994.&text=Disp%C3%B5e%20sobre%20
o%20Estatuto%20da,Advogados%20do%20Brasil%20(OAB).&text=II%20%2D%20as%20ativida-
des%20de%20consultoria%2C%20assessoria%20e%20dire%C3%A7%C3%A3o%20jur%C3%ADdi-
cas.&text=%C2%A7%203%C2%BA%20No%20exerc%C3%ADcio%20da,Art.>. Acesso em: 3 jul. 2020.
40
TÓPICO 3 — QUALIDADE E ÉTICA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
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UNIDADE 1 — O PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
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TÓPICO 3 — QUALIDADE E ÉTICA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
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UNIDADE 1 — O PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
LEITURA COMPLEMENTAR
O mundo jurídico sempre foi algo interessante para quem estuda direito,
apaixonante e sobretudo, dono de um apelo importante: quem estuda direito se
tornará doutor e certamente será bem sucedido.
Mas por que então tantos advogados tem dificuldade de profissionalizar seus
escritórios ou gerir melhor os negócios dentro de departamentos jurídicos, uma vez
que a quantidade de habitantes, sobretudo em uma fase de acesso a bens de consumo
e mudanças de comportamento empresarial oferecem ótimas oportunidades de
consultoria jurídica, quer seja para empresas como para consumidores?
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TÓPICO 3 — QUALIDADE E ÉTICA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
FONTE: <https://www.kinsel.com.br/2016/02/a-importancia-e-a-necessidade-da-gestao-de-ser-
vicos-juridicos/>. Acesso em: 3 jul. 2020.
45
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
46
AUTOATIVIDADE
47
48
UNIDADE 2 —
A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE
SERVIÇOS JURÍDICOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
CHAMADA
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TÓPICO 1 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
51
UNIDADE 2 — A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
2 O PODER JUDICIÁRIO
Antes de se falar especificamente nos cartórios judiciais, precisamos
examinar conceitos de Teoria Geral do Processo, para que fique claro a estrutura
do Poder Judiciário Brasileiro. Começamos com o conceito de Jurisdição, que é
uma das atividades do Estado no exercício das suas funções.
2.1 JURISDIÇÃO
Entendendo-se, portanto, que a Jurisdição é uma função típica do Estado,
através da qual é aplicada a vontade concreta da Lei, de maneira imparcial,
em substituição à vontade das partes, com a finalidade de obter uma justa
composição da lide e buscando alcançar a paz social. “É uma das funções do
Estado, mediante a qual este se substitui aos titulares dos interesses em conflito
para, imparcialmente, buscar a pacificação do conflito que os envolve, com
justiça” (CINTRA; GRINOVER; DINAMARCO, 2006, p. 145)
DICAS
52
TÓPICO 1 — ESTRUTURA JUDICIÁRIA E OS CARTÓRIOS JUDICIAIS
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UNIDADE 2 — A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
FONTE: SILVA, T. C. Teoria geral do processso. Indaial: UNIASSELVI, 2019. p. 24-26. Disponível
em: https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/materiais/livro/livro.php?codi-
go=37638. Acesso em: 20 jul. 2020.
54
TÓPICO 1 — ESTRUTURA JUDICIÁRIA E OS CARTÓRIOS JUDICIAIS
55
UNIDADE 2 — A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
FONTE: A autora
O Superior Tribunal de Justiça (STJ), que tem previsão nos arts. 104
e 105 da Constituição Federal (CF), é responsável pela defesa das leis federais
infraconstitucionais e por unificar a interpretação legislativa, na hipótese de
divergência de entendimentos pelos Tribunais de Justiça e os Tribunais Regionais
Federais. É considerado o “guardião da lei federal”.
56
TÓPICO 1 — ESTRUTURA JUDICIÁRIA E OS CARTÓRIOS JUDICIAIS
Cada um dos Estados da Federação tem o seu próprio TJ, que terá sua
composição e organização estabelecida através de seus Códigos de Organização
Judiciária. Portanto, conclui-se que cada TJ terá seu próprio meio de composição
e organização cartorária.
57
UNIDADE 2 — A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
FIGURA 4 - TSE
59
UNIDADE 2 — A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
60
TÓPICO 1 — ESTRUTURA JUDICIÁRIA E OS CARTÓRIOS JUDICIAIS
61
UNIDADE 2 — A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
Eliane Blaskesi
INTRODUÇÃO
Identificar a competência de cada serventia notarial e registral nem
sempre é simples, para a maioria das pessoas. A lei determina que cada um
desses ofícios tem competência exclusiva para lavratura e registro de atos
jurídicos, com exclusão de uns pelos outros.
62
TÓPICO 1 — ESTRUTURA JUDICIÁRIA E OS CARTÓRIOS JUDICIAIS
63
UNIDADE 2 — A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
2 TABELIONATO
64
TÓPICO 1 — ESTRUTURA JUDICIÁRIA E OS CARTÓRIOS JUDICIAIS
Como lei especial que é, trata, no artigo 3º, de definir a atuação destes
oficiais, ao dizer que “notário, ou tabelião, e oficial de registro, ou registrador,
são profissionais do direito, dotados de fé pública, a quem é delegado o
exercício da atividade notarial e de registro” e, no artigo 5º, deixa claro que os
titulares dos serviços notariais são os tabeliães de notas.
O artigo 7º, por sua vez, traz a competência exclusiva, isto é, atos que só
podem ser praticados por estes profissionais:
65
UNIDADE 2 — A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
66
TÓPICO 1 — ESTRUTURA JUDICIÁRIA E OS CARTÓRIOS JUDICIAIS
O fato da declaratória ser feita por escritura pública trazer mais segurança
às partes, visto que, em razão da fé pública do tabelião, embora não tenha ele
o dever de averiguar a veracidade da declaração, a identidade do declarante
e a data da declaração são certificadas pelo profissional, além do original do
documento ficar arquivado no tabelionato, o que possibilita que sejam extraídas
cópias fiéis do mesmo, em forma de certidão, em caso de extravio.
67
UNIDADE 2 — A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
68
TÓPICO 1 — ESTRUTURA JUDICIÁRIA E OS CARTÓRIOS JUDICIAIS
3 REGISTROS PÚBLICOS
Os registros contemplados na Lei Federal 6.015 de 1973[7] trata do
Registro Civil das Pessoas Naturais, Registro Civil das Pessoas Jurídicas e
Especiais, Registro de Títulos e Documentos e Registro de Imóveis, definindo a
competência exclusiva e a especialidade de cada serventia registral.
69
UNIDADE 2 — A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
70
TÓPICO 1 — ESTRUTURA JUDICIÁRIA E OS CARTÓRIOS JUDICIAIS
71
UNIDADE 2 — A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
Com efeito, o artigo 127 da Lei 6.015/73, determina que, neste ofício
registral será feita a transcrição: dos instrumentos particulares, para a prova
das obrigações convencionais de qualquer valor; do penhor comum sobre
coisas móveis; da caução de títulos de crédito pessoal e da dívida pública
federal, estadual ou municipal, ou de Bolsa ao portador; do contrato de penhor
de animais, não compreendido nas disposições do art. 10 da Lei nº 492, de 30-
8-1934; do contrato de parceria agrícola ou pecuária; do mandado judicial de
renovação do contrato de arrendamento para sua vigência, quer entre as partes
contratantes, quer em face de terceiros (art. 19, § 2º do Decreto nº 24.150, de 20-
4-1934); facultativo, de quaisquer documentos, para sua conservação.
Para oponibilidade contra terceiros, a artigo 129 dispõe que estão sujeitos
a registro: os contratos de locação de prédios, sem prejuízo do disposto do artigo
167, I, nº 3; os documentos decorrentes de depósitos, ou de cauções feitos em
garantia de cumprimento de obrigações contratuais, ainda que em separado dos
respectivos instrumentos; as cartas de fiança em geral, feitas por instrumento
particular, seja qual for a natureza do compromisso por elas abonado; os
contratos de locação de serviços não atribuídos a outras repartições; os contratos
de compra e venda em prestações, com reserva de domínio ou não, qualquer
que seja a forma de que se revistam, os de alienação ou de promessas de venda
referentes a bens móveis e os de alienação fiduciária; todos os documentos
de procedência estrangeira, acompanhados das respectivas traduções, para
72
TÓPICO 1 — ESTRUTURA JUDICIÁRIA E OS CARTÓRIOS JUDICIAIS
O artigo 167 desta lei diz que, além da matrícula serão feitos os seguintes
registros: da instituição de bem de família; das hipotecas legais, judiciais e
convencionais; dos contratos de locação de prédios, nos quais tenha sido
consignada cláusula de vigência no caso de alienação da coisa locada; do penhor de
máquinas e de aparelhos utilizados na indústria, instalados e em funcionamento,
com os respectivos pertences ou sem eles; das penhoras, arrestos e sequestros
de imóveis; das servidões em geral; do usufruto e do uso sobre imóveis e da
habitação, quando não resultarem do direito de família; das rendas constituídas
sobre imóveis ou a eles vinculadas por disposição de última vontade; dos
contratos de compromisso de compra e venda de cessão deste e de promessa de
cessão, com ou sem cláusula de arrependimento, que tenham por objeto imóveis
não loteados e cujo preço tenha sido pago no ato de sua celebração, ou deva
sê-lo a prazo, de uma só vez ou em prestações; da enfiteuse; da anticrese; das
73
UNIDADE 2 — A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
75
UNIDADE 2 — A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
CONCLUSÃO
Diante do que foi visto, os serviços notariais e registrais mostram-se
instrumento importante e imprescindível para a segurança jurídica, trazendo aos
seus usuários a certeza de que os atos ali praticados alcançarão o objetivo intentado.
Além dos imóveis, outros direitos e atos poderão ser objeto de registro
imobiliário, conforme determinação do legislador e estão previstos na lei especial.
77
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
78
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Errado
b) ( ) Certo
a) ( ) Inércia
b) ( ) Diametricidade
c) ( ) Eleição direta
d) ( ) Dualidade
a) ( ) Justiça Federal
b) ( ) Justiça Estadual
c) ( ) Juizado Especial Federal
d) ( ) Juizado Especial Criminal
79
4 (CESPE, 2018, STJ) De acordo com norma presente no art. 286, inciso II do
Código de Processo Civil (CPC), que trata da prevenção do juízo, devem
ser distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza “quando,
tendo sido extinto o processo sem resolução de mérito, for reiterado
o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam
parcialmente alterados os réus da demanda". Essa regra objetiva dar
efetividade ao princípio:
FONTE: <https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/78990168-3f>.
Acesso em: 20 jul. 2020.
a) ( ) Do contraditório
b) ( ) Da inércia
c) ( ) Da unidade
d) ( ) Do Juiz natural
e) ( ) Da duração razoável do processo
80
TÓPICO 2 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
São regidos por leis, sempre obedecendo a hierarquia das normas. Assim,
em primeiro plano está a Constituição Federal e a emenda constitucional, seguida
da Lei complementar, ordinária, delegada, medida provisória, decreto legislativo
e resolução. Em sequência surgem os atos infralegais, como decretos; portarias;
códigos de normas, os quais têm a função de regulamentar a lei que lhes é superior.
81
UNIDADE 2 — A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
O artigo primeiro da Lei nº 8.935/94, a Lei dos Notários dispõe que “serviços
notariais e de registro são os de organização técnica e administrativa destinados
a garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos”
(BRASIL, 1994b, art. 1°). Conceituando, assim o que são tais ofícios públicos.
2 TABELIONATO DE NOTAS
O Tabelionato de Notas é o ofício mais antigo, porém, não possui legislação
específica. regulado pela atual Lei dos Notários e Registradores (Lei 8.935/94),
pelo Código Civil e pelas normas das Corregedorias Estaduais de Justiça, cujas
trazem regras específicas dos procedimentos de cada serventia.
82
TÓPICO 2 — ATENDIMENTO NOS CARTÓRIOS E EXTRAJUDICIAIS E SUAS ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS.
Não estamos diante de uma função muito fácil de ser exercida. Afinal é
regida por diversas normas, sendo que algumas são contraditórias. Esse serviço,
ainda, envolve a responsabilidade patrimonial relacionada, visto que, qualquer
ato praticado de forma equivocada pode vir a repercutir negativamente sobre os
bens dos usuários destes serviços.
Isso significa, dizer que se o ato praticado pelo oficial de registro causar dano
a um usuário do serviço, o prestador de serviço responderá pelo dano, mesmo que
não tenha agido com culpa. Basta que fique comprovado que o dano sofrido tenha
nexo de causalidade com o condutado agente, surgindo o dever de indenizar.
83
UNIDADE 2 — A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
Os atos que podem ser praticados apenas por esses profissionais, dizem-
se de competência exclusiva e estão disciplinados no art. 7º da mesma lei:
Art. 7º Aos tabeliães de notas compete com exclusividade:
I - lavrar escrituras e procurações, públicas;
II - lavrar testamentos públicos e aprovar os cerrados;
III - lavrar atas notariais;
IV - reconhecer firmas;
V - autenticar cópias (BRASIL, 1994b, art. 7°).
Vale lembrar que, muitos documentos que são analisados pelo tabelião,
tendo sua assinatura reconhecida ou autenticada a fotocópia, por exemplo, e
que não ficam arquivados ou com cópias no tabelionato, sendo imediatamente
entregues às partes. Entretanto, existem documentos, chamados instrumentos ou
escrituras públicas, que são lavrados nos livros do tabelionato e cujo original fica
na serventia, sendo entregue às partes o traslado ou uma certidão.
84
TÓPICO 2 — ATENDIMENTO NOS CARTÓRIOS E EXTRAJUDICIAIS E SUAS ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS.
Como dito anteriormente, um dos atos mais comuns praticados pelo tabelião
de notas é o reconhecimento de firma, que é o reconhecimento de uma assinatura.
O reconhecimento de firma pode-se dar por autenticidade ou semelhança.
Outro ato muito comum a ser praticado nos cartórios de Ofício de Notas
é a autenticação de documentos, que consiste em comparar o documento original
com a fotocópia apresentada e dizer, o tabelião, que a cópia confere com o original.
Sendo fundamental a apresentação do documento original, juntamente com a
cópia, para que a comparação possa ser feita de maneira correta.
85
UNIDADE 2 — A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
Cumpre esclarecer que o artigo 425 do Código Civil estabelece que “É lícito às
partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas neste Código”.
Desta forma, podem ser celebrados contratos e podem ser feitas declaratório que não
estejam previstas em lei, desde que não contrariem a legislação vigente.
Assim, muitos optam por celebrar contratos atípicos, bem como atos
declaratórios, mediante escritura pública, como forma de trazer maior segurança
aos contratantes. Pois, em razão da fé pública do tabelião, embora não tenha ele o
dever de averiguar a veracidade da declaração, a identidade do declarante e a data
da declaração são certificadas pelo profissional. Vale lembrar que o original do
documento ficar arquivado no tabelionato, o que possibilita que sejam extraídas
cópias fiéis dele, em forma de certidão, em caso de extravio.
86
TÓPICO 2 — ATENDIMENTO NOS CARTÓRIOS E EXTRAJUDICIAIS E SUAS ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS.
3 TABELIONATO DE PROTESTO
O Tabelionato de Protestos tem como atribuição principal dar publicidade
a estância do inadimplemento de uma obrigação.
Inadimplemento da obrigação é a falta da prestação devida. Conforme
a sua natureza (de dar, de fazer, de não fazer), o devedor está adstrito
à entrega de uma coisa, certo ou incerta, à prestação de um fato, a
uma abstenção. Qualquer que seja esta prestação, o credor tem direito
ao seu cumprimento, tal como constitui seu objeto, o que envolve o
poder do credor, a que o devedor se submete, pela própria força do
iuris vinculum. Quando se impossibilita a prestação, duas hipóteses
podem ocorrer: ou a impossibilidade é inimputável ao sujeito passivo,
e resulta pura e simplesmente a extinção da obrigação sem outras
consequências; ou o devedor é responsável pelo não cumprimento, e
então cabe ao credor exercer sobre o patrimônio do devedor o poder
de suprir a ausência da prestação, direta ou indiretamente. Dentro
de um plano de exposição sistemática, diz-se que a impossibilidade
pode ser subjetiva, se se refere às circunstâncias pessoais ligadas
ao devedor ou ao credor; ou objetiva, se atinge a prestação em si
mesma, e se subdivide, à sua vez, em impossibilidade objetiva
natural, quando afeta a prestação um acontecimento de ordem física,
e impossibilidade objetiva jurídica, quando se antepõe à prestação
um obstáculo originário do próprio ordenamento.1 É claro que, neste
passo, excogitamos da impossibilidade superveniente ou subsequente
É esta, e somente ela, que se conta no ângulo de visada, quando se
doutrina do não cumprimento do obrigado. A outra, a impossibilidade
originária, diz respeito à própria formação do vínculo, conduz à
ineficácia do negócio jurídico por falta de objeto, e já mereceu a nossa
atenção no nº 109, supra, vol. I Embora as duas ideias se aproximem,
devem distinguir-se, dentro de puro rigor técnico, o inadimplemento e
a impossibilidade da prestação, ligando-se o primeiro à noção de uma
falta cometida pelo devedor, e a segunda à ausência de participação
sua na inexecução do obrigado (PEREIRA, 2018, p. 298).
87
UNIDADE 2 — A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
88
TÓPICO 1 — ESTRUTURA JUDICIÁRIA E OS CARTÓRIOS JUDICIAIS
4 REGISTROS PÚBLICOS
Os Cartório de Registros Públicos dividem-se em: Registro Civil das
Pessoas Naturais, Registro Civil das Pessoas Jurídicas e Especiais, Registro de
Títulos e Documentos e Registro de Imóveis, cuja competência exclusiva está
definida na Lei nº 6.015, de 1973. Cada uma das serventias registrais tem atribuição
própria que será estudado em seguida.
89
UNIDADE 2 — A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
90
TÓPICO 1 — ESTRUTURA JUDICIÁRIA E OS CARTÓRIOS JUDICIAIS
91
UNIDADE 2 — A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
Assim, se o registro a ser feito for de uma sociedade empresária, o registro deverá
ser feito perante as juntas comerciais dos estados e são reguladas pela Lei Federal 8.934
de 1994.Já no Registro Civil das Pessoas Jurídicas serão registrados os contratos, os atos
constitutivos, o estatuto ou compromissos das sociedades civis, religiosas, pias, morais,
científicas ou literárias, bem como o das fundações e das associações de utilidade
pública; as sociedades civis que revestirem as formas estabelecidas nas leis comerciais,
salvo as anônimas, os atos constitutivos e os estatutos dos partidos políticos.
92
TÓPICO 1 — ESTRUTURA JUDICIÁRIA E OS CARTÓRIOS JUDICIAIS
93
UNIDADE 2 — A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
94
TÓPICO 1 — ESTRUTURA JUDICIÁRIA E OS CARTÓRIOS JUDICIAIS
95
UNIDADE 2 — A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
BRASIL. Lei 6.015, de 31 de dezembro de 1973. Dispõe sobre os registros públicos, e dá ou-
tras providências. Brasília: Diário Oficial [da] União, 1973. Disponível em: http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/leis/L6015compilada.htm. Acesso em: 20 jul. 2020.
96
TÓPICO 1 — ESTRUTURA JUDICIÁRIA E OS CARTÓRIOS JUDICIAIS
a) Matrícula: disciplinada pela LRP em seus arts. 227 a 235, a matrícula é o registro
inaugural do imóvel, consistindo na especificação do estado de um imóvel,
tanto em seus aspectos físicos (localização, dimensões etc.) quando jurídicos
(proprietário, forma de aquisição etc.).
97
UNIDADE 2 — A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
98
TÓPICO 1 — ESTRUTURA JUDICIÁRIA E OS CARTÓRIOS JUDICIAIS
99
UNIDADE 2 — A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
Mas você sabe quais os tipos de cartório e quais documentos que cada
um processa? Confira abaixo:
Regido pelos artigos 114 a 126 da Lei 6.015/1973 e art. 5º, V, da Lei
8.935/1994. Nessa Serventia, serão inscritos os atos constitutivos das sociedades
simples, associações, fundações e dos partidos políticos. Anote-se que este
Ofício recepciona desde o ato constitutivo até o da extinção das entidades
supracitadas. Também serão feitas as matrículas de jornais, periódicos, oficinas
impressoras, agências de notícias e empresas de radiodifusão. No entanto,
apenas as entidades que possuem objeto lícito, que poderão ser registradas
nesse Ofício, e consequentemente, adquirir personalidade jurídica.
Regulado pelos artigos 127 a 166 da Lei 6.015/1973 e art. 5º, V, da Lei
8.935/1994. O Registro de Títulos e Documentos, no âmbito de suas atribuições
é o serviço de organização técnica e administrativa que tem por finalidade
assegurar a autenticidade, segurança, publicidade e eficácia dos atos e negócios
jurídicos, constituindo ou declarando direitos e obrigações, para prova de
sua existência e data, além disso, da conservação perpétua de seu conteúdo e
efeitos erga omnes.
100
TÓPICO 1 — ESTRUTURA JUDICIÁRIA E OS CARTÓRIOS JUDICIAIS
Registro de Imóveis
Previsto nos artigos 167 a 288 da Lei 6.015/1973 e art. 5º, IV, da Lei
8.935/1994. Ademais, ao Ofício de Imóveis cumpre, na forma da lei, garantir
autenticidade, publicidade, segurança, disponibilidade e eficácia dos atos
jurídicos constitutivos, declaratórios, translativos ou extintivos de direitos
reais sobre imóveis.
Tabelionato de notas
Tabelionato de Protestos
FONTE: <https://noticias.cers.com.br/noticia/cartorios-especialidades-e-atribuicoes-das-ser-
ventias-extrajudiciais/>. Acesso em: 20 jul. 2020.
101
RESUMO DO TÓPICO 2
102
AUTOATIVIDADE
103
a) ( ) Escrituras públicas, da mesma data e apresentadas no mesmo dia, que
determinem, taxativamente, a hora da sua lavratura, deve prevalecer,
para efeito de prioridade, a que foi lavrada em primeiro lugar.
b) ( ) Protocolizado o título, proceder-se-á ao registro, dentro do prazo
máximo de 5 (cinco) dias, salvo nos casos previstos nos artigos seguintes.
c) ( ) Apresentado título de segunda hipoteca, com referência expressa à
existência de outra anterior, o oficial, depois de prenotá-lo, aguardará
durante 30 (trinta) dias que os interessados na primeira promovam a
inscrição e, após esse prazo, se não for apresentado o título anterior,
a segunda hipoteca será inscrita, mas não terá preferência sobre a
primeira, ainda que se registre posteriormente.
d) ( )Podem ser registrados, no mesmo dia, títulos pelos quais se constituam
direitos reais contraditórios sobre o mesmo imóvel, prevalecendo a
ordem de prioridade na apresentação.
e) ( ) Prevalecerão, para efeito de prioridade de registro, quando apresentados
no mesmo dia, os títulos prenotados no protocolo sob número de
ordem mais baixo, devendo-se realizar o registro imediato do primeiro
apresentado.
4 (IESES, 2019, TJ-SC) Protesto é o ato formal e solene pelo qual se prova a
inadimplência e o descumprimento de obrigação originada em títulos e outros
documentos de dívida. Sobre o assunto, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: <https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/57e3bba9-8c>.
Acesso em: 20 jul. 2020.
104
TÓPICO 3 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
Dessa forma, as partes são efetivamente juízes das suas próprias relações.
Os interessados passam a examinar seus direitos e deveres contando com o
auxílio de um profissional capacitado chegam a um consenso, efetivando de fato
o pleiteado com celeridade e chegando a um acordo satisfatório.
2 ARBITRAGEM
A arbitragem que já estava presente no nosso ordenamento jurídico no
Código Civil de 1916, sem muita utilização. Foi regulamentada pela Lei nº 9.307, de
23 de setembro de 1996, tornando mais efetiva, ao indicar que seria desnecessário
a homologação judicial para as sentenças arbitrais, dispõe o artigo 18 da Lei
9.307/1996 “O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica
sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário” (BRASIL, 1996, art. 18).
A arbitragem pode ser definida, assim, como o meio privado,
jurisdicional e alternativo de solução de conflitos decorrentes de
direitos patrimoniais e disponíveis por sentença arbitral, definida
como título executivo judicial e prolatada pelo árbitro, juiz de fato
e de direito, normalmente especialista na matéria controvertida.
(SCAVONE JÚNIOR, 2020, p. 2)
106
TÓPICO 3 — DA SEGURANÇA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE DEMAIS ÓRGÃOS DE ACESSO À JUSTIÇA
Vale lembrar que as partes também podem optar por equidade, mesmo
que exista lei disciplinando a matéria. A única ressalva é que a decisão arbitral não
contrarie as normas vigentes. A solução arbitral pode, ainda, ser fundamentada
nos princípios gerais do direito e nos usos e costumes, à critério dos interessados.
107
UNIDADE 2 — A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
108
TÓPICO 3 — DA SEGURANÇA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE DEMAIS ÓRGÃOS DE ACESSO À JUSTIÇA
3 CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO
Os métodos alternativos de solução de conflitos são utilizados desde
os primórdios do direito. Foram utilizados na Grécia antiga e em Roma. Assim
como o direito, tais meios evoluíram e com a solidificação da função pacificadora
do Estado a cada dia mais, se consolidam para a promoção de paz social.
A mediação é um instituto bastante antigo: sua existência remonta
aos idos de 3000 a.C. na Grécia, bem como no Egito, Kheta, Assíria e
Babilônia, nos casos entre as Cidades-Estados. Os romanos formaram
uma cultura jurídica que influi, ainda hoje, em nossa legislação. Na
antiga Roma, o arcaico Diritto Fecciali, isto é, direito proveniente da fé,
em seu aspecto religioso, era a manifestação de uma justiça incipiente,
onde a mediação aparece na resolução dos conflitos existentes. O
direito romano já previa o procedimento in iure e o inijudicio, que
significavam, na presença do juiz, o primeiro, e do mediador ou
árbitro, o segundo. No antigo ordenamento ático e, posteriormente,
no ordenamento romano republicano, a mediação não era reconhecida
como instituto de direito, mas sim, como regra de mera cortesia
(CACHAPUZ, 2003, p. 24).
109
UNIDADE 2 — A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
3.1 DA CONCILIAÇÃO
A Conciliação é o método de autocomposição da lide, no qual o conciliador
sugere meios pelos quais as partes cheguem à solução do conflito. Mas, o conciliador
não poderá impor a adoção de determinada postura, pela parte, para solução da
demanda, como faz o juiz de direito, nos meios de heterocomposição. Será utilizada
quando não houver vínculo social prolongado anterior entre as partes.
A conciliação pode ser extraprocessual ou endoprocessual. Em ambos
os casos, visa a induzir as próprias pessoas em conflito a ditar a solução
para a sua pendência. O conciliador procura obter uma transação entre
as partes, ou a submissão de um à pretensão do outro, ou a desistência
da pretensão (CINTRA; GRINOVER; DINAMARCO, 2006, p. 34).
110
TÓPICO 3 — DA SEGURANÇA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE DEMAIS ÓRGÃOS DE ACESSO À JUSTIÇA
3.2 DA MEDIAÇÃO
A mediação é o método de autocomposição da lide utilizado quando
houver vínculo social anterior prolongado entre as partes. O mediador atua com
a função precípua de reestabelecer o diálogo entre as partes.
A mediação assemelha-se à conciliação: os interessados utilizam a
intermediação de um terceiro, particular, para chegarem à pacificação
de seu conflito. Distingue-se dela somente porque a conciliação busca
sobretudo o acordo entre as partes, enquanto a mediação objetiva
trabalhar o conflito, surgindo o acordo como mera consequência
(CINTRA; GRINOVER; DINAMARCO, 2006, p. 34).
A solução, portanto, não é trazida pelo mediador. Desta forma, não será
exigido tanto conhecimento técnico jurídico, como é exigido do conciliador.
Entretanto, os assuntos abordados em uma mediação são muito mais delicados
e, principalmente, em mediações que envolvam direito de família, exigem uma
sensibilidade muito maior para que o diálogo entre os envolvidos ocorra de
maneira proveitosa.
111
UNIDADE 2 — A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
Vale ressaltar que o artigo 167 do Código de Processo Civil dispõe sobre
o cadastro dos mediadores, conciliadores e câmaras privadas de mediação e
conciliação.
Art. 167. Os conciliadores, os mediadores e as câmaras privadas de
conciliação e mediação serão inscritos em cadastro nacional e em
cadastro de tribunal de justiça ou de tribunal regional federal, que
manterá registro de profissionais habilitados, com indicação de sua
área profissional.
§ 1º Preenchendo o requisito da capacitação mínima, por meio de curso
realizado por entidade credenciada, conforme parâmetro curricular
definido pelo Conselho Nacional de Justiça em conjunto com o
Ministério da Justiça, o conciliador ou o mediador, com o respectivo
certificado, poderá requerer sua inscrição no cadastro nacional e no
cadastro de tribunal de justiça ou de tribunal regional federal.
§ 2º Efetivado o registro, que poderá ser precedido de concurso
público, o tribunal remeterá ao diretor do foro da comarca, seção ou
112
TÓPICO 3 — DA SEGURANÇA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE DEMAIS ÓRGÃOS DE ACESSO À JUSTIÇA
Por outro lado, se a câmara privada não estiver cadastrada no tribunal, não
terá esse percentual de atendimento gratuito fixado. O que, a princípio, parece que
afasta o interesse no cadastramento, mas há de se lembrar que o registro da câmara
privada no Tribunal, pode representar maior confiabilidade na prestação do serviço.
113
UNIDADE 2 — A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
114
TÓPICO 3 — DA SEGURANÇA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE DEMAIS ÓRGÃOS DE ACESSO À JUSTIÇA
LEITURA COMPLEMENTAR
115
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
116
AUTOATIVIDADE
118
UNIDADE 3 —
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
119
120
TÓPICO 1 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
Certamente, aquele que procura uma solução jurídica para uma lide,
deseja a contratação de um profissional que inspire confiança de que o resultado
pretendido seja alcançado. Desta forma, o profissional de serviços jurídicos
deverá demonstrar organização, objetividade e profissionalismo.
121
UNIDADE 3 — ATENDIMENTO PELO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
3 O ATENDIMENTO AO CLIENTE
O primeiro passo ao atender um cliente, envolve a apresentação. Muitos
escritórios de advocacia, suprimem essa parte, pois acreditam que o cliente que
os procura já tem ideia dos profissionais que ali atuam e conhecem previamente
seu trabalho, mediante alguma indicação.
122
TÓPICO 1 — TÉCNICAS DE ATENDIMENTO AO CLIENTE
O bom atendimento deve ser visto como parte da rotina normal de uma
organização prestadora de serviços jurídicos. Seria um meio de manutenção e
captação de clientes que se sentem mais seguros quando percebem o tratamento
individualizado que estão recebendo através de um bom atendimento.
123
UNIDADE 3 — ATENDIMENTO PELO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
124
TÓPICO 1 — TÉCNICAS DE ATENDIMENTO AO CLIENTE
A proposta de honorários deve ser enviada por e-mail, com uma certa
formalidade. No dia seguinte ao da consulta. Demonstrando ao cliente uma
maior formalidade na proposta contratual além de demonstrar cuidado, também
transmitir com mais realidade a complexidade em se resolver um problema jurídico.
4 O CADASTRO DO CLIENTE
O segundo passo que deve ser considerado é o cadastro do cliente, na
maioria das vezes por meio de software específico, ou, ainda hoje, manualmente,
por organizações que não aderiram as novas tecnologias. Arquivando as
informações dos clientes, fazendo com que o cliente se sinta ligado aquela
determinada organização.
DICAS
125
UNIDADE 3 — ATENDIMENTO PELO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
126
TÓPICO 1 — TÉCNICAS DE ATENDIMENTO AO CLIENTE
Além disso, a utilização de inteligência artificial, através dos chatbots, que nada
mais são do que robôs programados para conversar com os clientes, podem solucionar
as dúvidas mais básicas dos clientes. Levando a transparência das organizações como
forma de conquistar a confiança e credibilidade dos usuários de serviços jurídicos.
DICAS
Para saber mais sobre chatbots, leia a matéria Chatbot: o que é, como
funcionam e 5 dicas práticas, disponível em: https://www.globalbot.com.br/chatbot.
127
UNIDADE 3 — ATENDIMENTO PELO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
Nos EUA, mesmo com as permissões que lá existem – bem maiores que o
Brasil – temos muitos estudos e material interessante que pode ser aplicado aqui.
Somente a indicação pode ser uma boa forma de captação, mas se for a
única a marca não prospera e cresce adequadamente. Tem que investir em redes
sociais, em relacionamento em grupos e pessoas que não conhece também.
128
TÓPICO 1 — TÉCNICAS DE ATENDIMENTO AO CLIENTE
Até pode colocar como eles sugerem, mas tome cuidado para não
parecer um pavão no material. O importante é o conteúdo.
Mito 6: “Interagir com pessoas que não são clientes é uma perda de tempo”.
Mito 7: “Tenho de ter cuidado para não me repetir quando falo com possíveis
clientes”.
129
UNIDADE 3 — ATENDIMENTO PELO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
Mito 8: “As pessoas entendem o que eu falo, porque elas já estão familiarizadas
com a terminologia jurídica”.
Mito 9: “Os métodos de marketing não funcionam tão bem como antigamente”.
Mito 10: “Quanto mais complexa for minha mensagem, mais interessados os
clientes ficarão em meus serviços”.
Justamente pelo contrário, quão mais simples ela for, mais o cliente
se interessa e acredita. Vivemos uma era em que ler é para poucos, a maioria
quer contratar pelo pouco que vê e sabe. Se o pouco for complexo, não irá
contratar mesmo!
Mito 11: “As imagens em uma comunicação de marketing não são tão
importantes quanto o texto”.
130
TÓPICO 1 — TÉCNICAS DE ATENDIMENTO AO CLIENTE
Mito 12: “As pessoas não se importam se eu demoro para retornar suas ligações,
porque sabem que estou ocupado”.
Não pode ser uma conclusão mais errada. O atraso em retornar chamadas
é a queixa número um dos clientes em relação a advogados. Isso pode fazer com
que todo o esforço de marketing escorra pelo ralo. Cria a impressão de que o
advogado não está interessado em novos clientes. Por isso, o mais provável é que
o cliente pegue o telefone e chame o próximo nome em sua lista. Ao contrário, o
pronto retorno cria uma impressão positiva, altamente favorável do advogado.
Novos clientes não têm a menor noção de sua capacidade profissional. Só lhes
resta medir suas atitudes.
Mito 13: “Os artigos que publicamos deveriam ser suficientes para
conquistarmos novos clientes”.
131
UNIDADE 3 — ATENDIMENTO PELO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
Mito 16: “Basta baixar meus honorários se eu quiser conquistar muitos clientes”.
Não é uma boa ideia. Honorários mais altos podem ser, na mente do
cliente, uma indicação do “valor” do advogado, de sua competência, de seu
sucesso etc. Baixar seus honorários podem minar sua credibilidade e a imagem
que os clientes fazem de seu trabalho. Você vai atrair clientes que valorizam
o dinheiro, mas não valorizam seu trabalho. Você terá dificuldades para
sobreviver, porque o número de clientes que conseguir com essa estratégia
pode não compensar seus custos. Em termos de marketing e de finanças,
melhor que baixar os honorários é aumentá-los.
Quer que os clientes te procurem por preço ou pelo que você vale?
Não é verdade. Se você pensa que possíveis clientes sabem que serviços
oferece, será difícil concorrer com os colegas que deixam isso bem claro. Isso
acontece. Por isso, alguns advogados entregam aos clientes e possíveis clientes
uma lista detalhada dos serviços que presta.
132
TÓPICO 1 — TÉCNICAS DE ATENDIMENTO AO CLIENTE
Mito 18: “Para atrair novos clientes, eu devo promover meus serviços”.
FONTE: ROCHA, G. Mitos do marketing jurídico, 13 fev. 2017. Disponível em: https://gustavo-
rochacom.com.br/2017/02/13/mitos-do-marketing-juridico/ .Acesso em: 8 jul. 2020.
133
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
134
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Intuitivo.
b) ( ) Reativo.
c) ( ) Responsável.
d) ( ) Básico.
e) ( ) Proativo.
2 (FGV, 2014) O mínimo que o cliente espera que a empresa ofereça é o bom
atendimento. A relação entre o que o cliente recebeu de fato (percepção) e
que ele esperava receber (expectativa) é denominada:
FONTE: <https://www.aprovaconcursos.com.br/questoes-de-concurso/questao/350034>.
Acesso em: 8 jul. 2020.
a) ( ) Técnica de atendimento.
b) ( ) Percepção do cliente.
c) ( ) Expectativa do cliente.
d) ( ) Satisfação do cliente.
e) ( ) Importância do cliente.
135
136
TÓPICO 2 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
137
UNIDADE 3 — ATENDIMENTO PELO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
138
TÓPICO 2 — DA SEGURANÇA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
DICAS
139
UNIDADE 3 — ATENDIMENTO PELO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
140
TÓPICO 2 — DA SEGURANÇA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
141
UNIDADE 3 — ATENDIMENTO PELO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
Carlos Roberto Gonçalves (2014, p. 90) destaca que “o aludido diploma cogita
do contrato de prestação de serviço apenas enquanto civil no seu objeto e na disciplina,
executado sem habitualidade, com autonomia técnica e sem subordinação”.
143
UNIDADE 3 — ATENDIMENTO PELO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
excesso. Flávio Tartuce (2018b, p. 701) não concorda com esse entendimento e
defende que “o artigo 598 é norma de ordem pública e não pode ser contrariado
por convenção entre as partes”.
144
TÓPICO 2 — DA SEGURANÇA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
Comecemos pelo artigo 608 do Código Civil que dispõe: “Aquele que
aliciar pessoas obrigadas em contrato escrito a prestar serviço a outrem pagará a
este a importância que ao prestador de serviço, pelo ajuste desfeito, houvesse de
caber durante dois anos” (BRASIL, 2002).
Percebe-se que esse artigo tem como finalidade evitar e punir, prefixando
o valor das perdas e danos, a concorrência desleal. Essa prática também é punida
no artigo 207 do Código Penal e caracteriza no artigo 195, IV da Lei 9.279/98 (Lei
da Propriedade Industrial) crime de concorrência desleal.
146
TÓPICO 2 — DA SEGURANÇA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
3 O CONTRATO DE MANDATO
Conforme o artigo 653 do Código Civil, “opera-se o mandato quando
alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome, praticar atos ou administrar
interesses” (BRASIL, 2002).
147
UNIDADE 3 — ATENDIMENTO PELO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
Espécies de representantes:
148
TÓPICO 2 — DA SEGURANÇA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
Alguns atos jurídicos personalíssimos não podem ser praticados por meio
de representante. É o caso do testamento, a realização de concurso público, o
serviço militar, o mandato eletivo, o exercício do poder familiar etc.
149
UNIDADE 3 — ATENDIMENTO PELO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
3.6 O SUBSTABELECIMENTO
O substabelecimento é a cessão da posição contratual de mandatário. Por
meio do substabelecimento, o mandatário (substabelecente) transfere a outra
pessoa (substabelecido ou submandatário) os seus poderes de representante
convencional do mandante. O substabelecimento substitui o mandatário,
temporária ou definitivamente.
150
TÓPICO 2 — DA SEGURANÇA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
• O mandato tácito apenas se admite nos casos em que a lei não exige mandato
expresso. A aceitação do encargo, neste caso, ocorre por atos que a presumem.
É o que acontece quando ocorre começo de execução. São exemplos de
mandato tácito:
a) artigo 1.643, I e II do Código Civil: autorização dos cônjuges,
independentemente da autorização do outro, a “comprar, ainda a crédito,
as coisas necessárias à economia doméstica” e a “obter, por empréstimo, as
quantias que a aquisição dessas coisas possa exigir” (BRASIL, 2002);
b) artigo 1.324 do Código Civil: presume representante comum o condômino
que administrar sem oposição dos outros;
c) art. 1652, II do Código Civil: responsabiliza o cônjuge que estiver na posse
dos bens particulares do outro “como procurador, se tiver mandato expresso
ou tácito para os administrar” (BRASIL, 2002).
• O mandato verbal só pode ocorrer nos casos em que a lei não exige o mandato
escrito e pode ser comprovado por testemunhas ou outros meios de prova
admitidos em direito.
• O mandato escrito é o mais comum e pode ser outorgado por meio particular
ou instrumento público.
151
UNIDADE 3 — ATENDIMENTO PELO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
A ratificação pode ser expressa ou tácita. Esta última é a que resulta de ato
inequívoco que demonstre a vontade do mandante cumprir o negócio realizado em
seu nome pelo mandatário. Exemplo: o locador recebe aluguéis de imóvel alugado
por mandatário com excesso de poderes, o que ratifica o contrato de locação.
152
TÓPICO 2 — DA SEGURANÇA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
O mandatário que não age com diligência habitual atua com culpa. A
culpa se presume quando não há um bom desempenho do mandato, cabendo
ao mandante comprovar esse fato em juízo. Em relação à responsabilidade do
mandatário no que diz respeito aos atos praticados pelo substabelecido, o Código
Civil elenca quatro situações, a saber:
153
UNIDADE 3 — ATENDIMENTO PELO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
NTE
INTERESSA
Elementos do Contrato
Marcelo Santos Baia
O contrato é um tipo de negócio jurídico que pode ser do tipo bilateral ou plurilateral, em
que as partes envolvidas registram as suas vontades de forma harmônica e estabelecem
os meios para que estas sejam por fim alcançadas, as cláusulas ou artigos que devem ser
redigidos tendo como fundamentação a legislação local.
Por meio do contrato o interesse das partes, que pode ser bilateral ou mesmo plurilateral,
é regulamentada através dos artigos e cláusulas acordadas entre as partes e, após de
devidamente assinado, o contrato deve então ser cumprido em sua totalidade, caso
contrário, a parte que por ventura vier de alguma forma causar dano pode sofrer alguns
tipos de sanções.
Para que um contrato seja realizado é preciso que seja percebido que o documento
foi redigido tendo alguns princípios, como a boa-fé de todos os sujeitos envolvidos no
negócio jurídico, caso contrário pode se identificar no teor do contrato vícios ou mesmo
erros que o invalide.
Além disso, é preciso que o contrato tenha em seu teor, expresso de forma clara, as vontades
de ambas as partes, sendo deste modo a vontade um componente imprescindível para que
um contrato seja considerado como válido. A vontade, mencionada, deve ser expressa de
forma livre, ou seja, sem qualquer tipo de coação.
Este artigo tem por objetivo apresentar o conceito de partes integrantes dos contratos,
como a vontade, a ausência de vontade, os vícios da vontade, assim como a manifestação
de vontade e a divergência entre vontade e a declaração. Por fim abordará como ocorre a
formação do contrato.
Para isso optou-se como metodologia de pesquisa a revisão de literatura obtiva em livros,
dissertações e artigos científicos publicados gratuitamente on-line e disponibilizados em
língua portuguesa.
[...]
Acadêmico, para a leitura completa deste artigo, acesse o link a seguir: https://cutt.ly/
haXcX5S.
FONTE: <https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-civil/elementos-do-contrato/>.
Acesso em: 8 jul. 2020.
154
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
155
AUTOATIVIDADE
2 (FGV, 2020, TJ-RS) Vitor foi contratado para representar o senhor Gervásio
na realização de determinados atos jurídicos que lhe reverteriam benefício
patrimonial. No curso da atuação, entretanto, Vitor toma ciência de que
Gervásio veio a falecer. Diante disso, o mandato:
FONTE: <https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/916a397b-56>.
Acesso em: 8 jul. 2020.
156
a) ( ) Pedroza terá direito a receber a contraprestação financeira pela prestação
de serviço já realizada, de forma equiparada a um advogado, desde
que seja comprovado que as atividades foram cumpridas de maneira
escorreita e que ele desconhecia a necessidade de especial habilitação
para exercer serviços de advocacia.
b) ( ) Pedroza terá direito a receber a contraprestação financeira pela
prestação de serviço já realizada, de forma equiparada a um advogado,
desde que seja comprovado que as atividades foram cumpridas de
maneira escorreita, sendo irrelevante, no que se refere ao direito à
contraprestação, o fato de ele desconhecer a necessidade de especial
habilitação para exercer serviços de advocacia.
c) ( ) Pedroza terá direito a receber uma compensação financeira pela
prestação de serviço já realizada, mas não de forma equiparada a um
advogado, se comprovar que as atividades foram cumpridas de maneira
escorreita e que desconhecia a necessidade de especial habilitação para
exercer serviços de advocacia.
d) ( ) Pedroza terá direito a receber uma compensação financeira pela
prestação de serviço já realizada, mas não de forma equiparada a um
advogado, se comprovar que as atividades foram cumpridas de maneira
escorreita, sendo irrelevante, para fins de direito à compensação, o fato
de ele desconhecer a necessidade de especial habilitação para exercer
serviços de advocacia.
e) ( ) Pedroza não terá direito a receber contraprestação ou compensação
financeira pela prestação do serviço de advocacia, independentemente
de as atividades terem sido cumpridas de maneira escorreita e de ele ter
conhecimento da necessidade de especial habilitação para o exercício de
serviços de advocacia.
157
158
TÓPICO 3 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
2 OS PROCESSOS ELETRÔNICOS
O processo judicial eletrônico é uma realidade no Brasil desde 2011. A
cada dia que passa é mais ampliada a sua utilização e quase todo o território
nacional e nos diversos tribunais. O Poder Judiciário, foi diretamente atingido, na
esperança de que o meio eletrônico possa fornecer instrumentos que agilizem a
tramitação dos inúmeros processos que existem em todo o País.
159
UNIDADE 3 — ATENDIMENTO PELO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
160
TÓPICO 3 — A INFORMATIZAÇÃO E O PRESTADOR DE SERVIÇOS JURÍDICOS
3 A ASSINATURA DIGITAL
A assinatura digital é um mecanismo utilizado como meio de verificar a
autenticidade dos documentos apostos no processo eletrônicos ou utilizado via
internet para prática de algum ato da vida civil.
Uma assinatura digital é um mecanismo de autenticação que permite
ao criador de uma mensagem anexar um código que atue como
assinatura. A assinatura é formada tomando o hash da mensagem e
criptografando-a com a chave privada do criador. A assinatura garante
a origem e a integridade da mensagem (STALLINGS, 2008, p. 272).
161
UNIDADE 3 — ATENDIMENTO PELO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
• ela precisa ter um padrão de bits que dependa da mensagem que será assinada;
• precisa usar alguma informação exclusiva do emissor, para impedir tanto a
falsificação quanto a retratação;
• deve ser relativamente fácil produzi-la;
• deve ser relativamente fácil reconhecê-la e verificá-la;
• deve ser computacionalmente inviável falsificá-la, seja construindo uma
nova mensagem para uma assinatura digital existente, seja construindo uma
assinatura digital fraudulenta para determinada mensagem;
• deve ser prático armazenar uma cópia da assinatura digital.
162
TÓPICO 3 — A INFORMATIZAÇÃO E O PRESTADOR DE SERVIÇOS JURÍDICOS
4 A CRIPTOGRAFIA
A criptografia é uma maneira de tornar uma mensagem obscura,
incompreensível, normalmente através de um código. Tornando-se legível,
apenas se o destinatário possuir um código específico para desvendá-la.
FIGURA 3 – CRIPTOGRAFIA
163
UNIDADE 3 — ATENDIMENTO PELO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
Divide-se em:
Criptografia Simétrica Ou Convencional - o emissor e o receptor
da mensagem cifrada (codificada, oculta) usam a mesma chave
(mesmo código) para decifrar a informação. A criptografia simétrica
transforma o texto claro em texto cifrado, usando uma chave secreta e
um algoritmo de criptografia. Usando dessa mesma chave, o receptor
da mensagem decifra o texto – recupera o texto claro a partir do texto
codificado (STALLINGS, 2008, p. 17).
Criptografia Assimétrica Ou Pública - é o meio utilizado nas
assinaturas digitais. Nessa modalidade a cifragem (codificação)
e a decifragem (ato de tornar inteligível o texto obscuro) são
realizadas usando diferentes chaves – uma pública e outra privada.
A criptografia assimétrica transforma o texto claro em texto cifrado
usando uma das duas chaves e um algoritmo de criptografia. A partir
do uso da outra chave associada e um algoritmo de decriptografia, o
texto claro é recuperado. Ela é a forma mais usada para assegurar a
confidencialidade e autenticação (STALLINGS, 2008, p. 181).
5 CERTIFICAÇÃO DIGITAL
A certificação digital, a tecnologia responsável pela segurança das
informações na internet. É através dela que se consegue a assinatura eletrônica
por criptografia assimétrica exigida pelo Poder Judiciário para vaidade dos
documentos eletrônicos.
É a atividade de reconhecimento em meio eletrônico que se caracteriza
pelo estabelecimento de uma relação única, exclusiva e intransferível
entre uma chave de criptografia e uma pessoa física, jurídica, máquina
ou aplicação. Esse reconhecimento é inserido em um Certificado
Digital, por uma Autoridade Certificadora (NOGUEIRA, 2009, p. 39).
164
TÓPICO 3 — A INFORMATIZAÇÃO E O PRESTADOR DE SERVIÇOS JURÍDICOS
165
UNIDADE 3 — ATENDIMENTO PELO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
Percebemos, assim, que mesmo com diversos dispositivos legais sobre o tema,
ainda existiam lacunas que precisavam ser preenchidas. E como consequência dessa
necessidade veio a LGPD. A Lei nº 13.709/18 tem como principais objetivos garantir
a privacidade e a proteção de dados pessoais; estabelecer regras claras sobre coleta,
armazenamento, tratamento e compartilhamento de dados pessoais para empresas.
166
TÓPICO 3 — A INFORMATIZAÇÃO E O PRESTADOR DE SERVIÇOS JURÍDICOS
167
UNIDADE 3 — ATENDIMENTO PELO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
168
TÓPICO 3 — A INFORMATIZAÇÃO E O PRESTADOR DE SERVIÇOS JURÍDICOS
LEITURA COMPLEMENTAR
Tiago Fachini
1 Autenticação:
O ato de autenticar significa estabelecer ou confirmar algo. Em um meio
eletrônico, como um sistema de e-mail, por exemplo, a digitação de um nome de
usuário e senha é necessária para acessar as mensagens do proprietário daquela
conta. No âmbito do processo PJe, a autenticação ou identificação do usuário se
dá através do uso do Certificado Digital, um documento virtual de uso pessoal
que comprova a identidade do usuário.
Essa identificação torna o sistema mais seguro, qualquer ente for acessá-
lo precisará do certificado. Para obtê-lo, o primeiro passo é acessar o site do ITI,
o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, que contém as informações
sobre como se obtêm um Certificado Digital.
2 Privacidade
No mundo virtual, com o sucesso das redes sociais, tem sido difícil
controlar a exposição de informações de caráter privado. Mas sempre existem
meios de buscar tal proteção. A meta é assegurar informações sigilosas e sensíveis.
Se, em um processo tradicional, dados pessoais ou que possam transcorrer em
algum tipo de risco para as partes envolvidas devem ser protegidas, no Processo
Judicial Eletrônico, essa preocupação deve ser a mesma.
3 Autorização
Em um processo judicial eletrônico que corre em segredo de justiça, o acesso
aos dados do processo, das partes e de seus representantes é limitado, podendo
serem considerados sigilosos documentos da ação e/ou sua movimentação.
169
UNIDADE 3 — ATENDIMENTO PELO PROFISSIONAL DE SERVIÇOS JURÍDICOS
Caso tenha ocorrido essa alteração, que possa ser identificada através dos
meios técnicos disponíveis. Assim, qualquer possibilidade de rasura, falsificação,
montagem de documento eletrônico, pode ser descoberta sem danos ao processo
ou às partes.
5 Não-repúdio
O não-repúdio é um dos princípios básicos da segurança da informação.
Busca garantir que não há como negar que uma pessoa criou determinada
informação ou executou alguma ação. A assinatura de um documento, por
exemplo, dá essa garantia. No âmbito de um processo eletrônico, vale a assinatura
digital, que consiste no uso de uma tecnologia de criptografia assimétrica.
FONTE: <https://tiagofachini.jusbrasil.com.br/artigos/150133123/cinco-requisitos-basicos-para-que-
-um-processo-eletronico-seja-confiavel>. Acesso em: 8 jul. 2020.
170
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
171
• As empresas precisam, então, se adaptarem aos critérios de segurança
determinados na LGPD.
• A adequação à LGPD começa pela revisão dos instrumentos contratuais.
CHAMADA
172
AUTOATIVIDADE
173
174
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