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Marcus Cesar Ferreira - MCF

Figure iii - O que sobrou de Aryavarta


Nesta figura - iii, textos antigos indicam Aryavarta não como parte da
Índia, mas a Índia seria o que sobrou de Aryavarta há mais de mil anos
atrás.

As milícias da espiritualidade estavam em


grandes influências nestas regiões, com a missão de
minimizar as barbáries. Aproveitaram os estágios
evolutivos de espíritos mais avançados para reencar-
narem nas regiões de forte impacto comercial e mi-
litar. Resultou com este movimento territorial em
novas percepções sobre a arte, artesanato,

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religiosidade e até ciências. Influenciaram as socie-


dades em formação, sem perceberem os novos de-
senhos geográficos da Ásia inspirados pelo Alto. Os
Antigos povos de diversas etnias que migraram para
a planície central europeia, principalmente, os esla-
vos nos interesses comerciais e estratégicos, não
eram capazes de perceber os reais motivos das for-
ças espirituais que os faziam avançar no Continente
Oriental. Muito antes da organização da Rússia
de Quieve, povos indo-arianos viveram na área que
hoje é a Ucrânia, se agrupavam para “receberem”
através dos sacerdotes que os acompanhavam, as
histórias das lendas “da voz da cidade perdida” ou
dos “deuses da grande montanha” em rituais moti-
vacionais e secretos para todos os guerreiros.

No início do século X, nômades hunos, godos,


magiares e avaros atravessaram a região que se tor-
naria a atual Rússia após a influência das grandes
emigrações, sob fortes inspirações dos “Sociólogos
Siderais”. Os povos mais rudes buscavam nostálgicos

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um “paraíso perdido”, sedentos da glória e do poder.


Concomitantemente, os trabalhos da espiritualidade
– “Inteligências do Plano Superior”, movimentavam
estes grupos para futuros planejamentos reencarna-
tórios ao longo do tempo. Se formava, o fluxo de tra-
balhos astrais ocultos na vida humana nas comuni-
dades terráqueas, para o primeiro contato, com o
gérmen da espiritualidade contidos em seus próprios
espíritos em evolução no Planeta.

A sociedade planetária era impulsionada pra o


progresso – uma colossal programação secular dos
espíritos de Escol com o objetivo de combater os tre-
vosos, que poderiam dificultar à “descida” de vários
missionários na Terra. Os espíritos do bem, prepara-
vam o solo fértil para as sementes do Cristo. Este pe-
ríodo, representou a Contemporaneidade de
Ramaatís na alvorada de 988 d.C. Nesta mesma
época, o Leste Europeu transformava-se sob o im-
pacto de colossais emigrações sob o comando do lí-
der e príncipe Olegue - o Viking Varegue, antigo líder

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de grupos de vilas do astral inferior em região som-


bria. Olegue reencarnado, reuniu as terras eslavas do
Leste, expandindo-se para o Sul até capturar Quieve,
e fundaram o Estado medieval da Rússia com seus
mercenários envolvidos em atividades do comércio
e pirataria. Estes grupos adentravam pelos rios e vias
aquáticas da velha Gardarícia, compondo as sagas
nórdicas com as Guerras Russo-Bizantinas atraídos
pelas riquezas de Constantinopla, tomando-os para
si, os tratados comerciais exclusivistas nas principais
rotas.

Estes acontecimentos refletiram severamente


até o Oriente. Desde a rota comercial até os árabes,
do mar Báltico ao Mar Cáspio, da rota comercial do
Dniepre com os gregos do Mar Negro à Constantino-
pla, eram grupos inspirados pelos líderes do astral in-
ferior sob a vigília das falanges do Cristo. Aconteci-
mentos que possibilitaram o planejamento reencar-
natório de muitos sob os acertos e ordens dos
“Senhores do Karma”. Na crosta terrestre

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gigantescas tropas astrais comandavam a Europa da


Idade das Trevas, interessados pelo magnetismo e
excitação das regiões sedutoras e ricas dos califa-
dos árabes e do Império Bizantino. No mundo físico,
os homens traçavam os caminhos das pratas usadas
na forja, utilizada para aquecer os metais em amál-
gamas preciosas, e nas moedas do Oriente para o
Ocidente, sedentos do poder e sensações mais pri-
mitivas, desde o século X em diante...

A Rússia despertava, e adotaram o


cristianismo, com a oficialização do batismo de habi-
tantes de Quieve por São Vladimir.

Anos depois se introduziu o primeiro código da


lei chamado de "Russkaya Pravda". Desta iniciativa,
por necessidade de princípios da justiça no ambiente
em ebulição nas revoluções instintivas, se procedeu
um movimento velado, paralelo, em contraste com
os ateus, proclamado por almas mais sensíveis reen-
carnadas com o “toque” da espiritualidade e forte

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lembrança dos povos do Oriente Espiritual – “a


grande cidade Belovoyde” ou “cidade dos deuses do
Himalaia”, originados do budismo mongol e até dos
Vedas. Em toda a Ásia e Leste Europeu a psicosfera
sideral de Shamballa podia ser sentido pelos sensiti-
vos em várias épocas, estendendo-se de Chitkul no
Vale Sangla até a Rússia. Este movimento foi respon-
sável pela evolução dos povos do velho mundo, e in-
fluenciou novas artes, ciências, religiosidade, justiça
e a nova geopolítica.

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