Você está na página 1de 134

Lua Cheia Gama

Composto Moon 3

Rayce é enviado em uma missão de reconhecimento para descobrir


se os cães do inferno estão em Lansing. O que ele descobre no seu caminho é
o seu companheiro, Peyton que o seguiu para o meio do perigo.

Peyton amou Rayce a partir do momento em que ele o salvou. E sabe


que provavelmente não deveria estar seguindo Rayce, mas o instinto o leva a
proteger o homem que ele ama. Assim ele acaba o seguindo de forma
imprudente na cidade. Nem tudo é o que parece, e Peyton terá de encontrar
forças para sobreviver, não só por si mesmo, mas por seu companheiro e seus
amigos também.
Capítulo Um

Dois meses atrás

Peyton soltou um grito angustiado quando ele foi derrubado


impiedosamente pelo cão do inferno. Ele não sabia o que estava acontecendo
nem o que estava para cima ou para baixo, mas seu corpo inteiro sentiu o
impacto do chão duro, enquanto ele continuava a rolar sobre o terreno
rochoso.

Finalmente, o mundo parou, mas Peyton nem sequer teve tempo de


se recompor antes de seu braço ser dolorosamente mordido. O grito que ele
lançou para o céu noturno foi interrompido pelo peso doloroso de outro cão do
inferno saltando sobre o seu peito, todo o ar foi forçado a sair dele.

Lutar era inútil. Ele já podia se sentir enfraquecendo enquanto o cão


do inferno brincou com ele. Isso foi tudo. Pensamentos passaram diante de
Peyton, a perda de seus pais, oh deuses, seu irmão Colin ainda estava lá. Luta,
caramba!

Outra mordida e um grito que precisou toda a força de Peyton para


silenciar. Ele olhou quando o cão do inferno rosnou acima dele. Seu sangue
escorria do focinho horrível. Ele podia não ser capaz de lutar, mas Peyton olhou
a morte de frente e deu um grande foda-se com um movimento dos lábios.

Um uivo encheu o ar, e Peyton viu quando um lobo passou em cima


dele enquanto ele arrancou o cão do inferno para longe dele. O outro cão do
inferno decolou, entrando na batalha. Ele estava fraco demais para olhar, mas
os sons dos combates eram intensos ... brutais. O cheiro acobreado de sangue
agredia seu nariz. Se era da luta ou o seu próprio, ele nunca saberia.

Sons aquietaram, e com isso veio o conhecimento de que a luta


acabou. Seu irmão apareceu diante dele, e Peyton gemeu, — Colin. Ele queria
chorar de alívio que seu irmão não tinha sido levado.

— Eu estou aqui. Eu preciso colocar pressão sobre o seu braço. Vai


doer, Colin murmurou.

A dor em seu braço se intensificou, provocando gemidos. Um soluço


ficou preso na garganta. Peyton poderia sentir que estava perdendo a
consciência. Ele se segurou com tudo o que tinha.

— Me deixe dar uma olhada nele, uma voz profunda ressoou.

Peyton imediatamente sentiu todo o seu ser puxado em direção a


essa voz.

Palavras foram trocadas entre seu irmão e o homem, mas a mente de


Peyton estava perdendo a consciência. Ele estava prestes a fechar os olhos e
sucumbir à batalha quando olhos cor de violeta alarmados olharam para ele.
Peyton silenciosamente chorou quando ele olhou para o homem trabalhando
nele. O homem estava falando, mas tudo que Peyton podia fazer era sentir os
toques suaves sobre seu corpo. Ele estava machucado pra caralho, ruim, e o
simples toque deste homem acalmou o pânico dentro dele.

O homem que chegou, o estava acalmando. — Eu tenho você agora.


Ninguém vai te machucar novamente. Agora eu estou aqui.
Lágrimas escorreram pelo rosto de Peyton. Este homem o salvou. Seu
belo salvador. Fechando os olhos, Peyton sucumbiu à escuridão. Gemendo,
Peyton podia sentir a escuridão, e na sua esteira um sofrimento que nunca
tinha sentido antes. Seus olhos estalaram abertos, Peyton sentiu o pânico
quando ele não conseguiu inalar um pouco de ar. Dor, dor insuportável em
suas costelas o impediam de respirar. Ele estava sufocando. Pontinhos negros
embaralharam sua visão e ele tinha certeza que estava perdendo a consciência
quando um homem se inclinou sobre ele.

— Eu tenho você, aguente. Esse homem o ergueu gentilmente


alguns centímetros em um plano inclinado, dando-lhe a capacidade de inalar
um pouco de ar.

Foda-se! Ele estava machucado em todos os lugares.

O homem afastou a franja de seu rosto. — Esta posição vai te fazer


sentir melhor, ele murmurou suavemente.

Quem é esse cara? Olhando para aqueles olhos violeta, algo nele
parecia acalmar e ajudar sua respiração, tão necessária. O homem estava além
de bonito. Feições e uma mandíbula forte fizeram Peyton querer alcançar e
tocar a barba áspera. No entanto, aqueles olhos violetas pareciam cansados,
com olheiras abaixo deles.

— É isso, Peyton. Eu estou bem aqui.

— Quem? Peyton mal conseguiu falar uma única palavra. Ele queria
saber quem o estava segurando, acalmando.
O cara sorriu, linhas apareceram nos cantos dos seus olhos. Não de
idade, mas claramente de um homem que gostava de sorrir. Ele era mais velho
do que os 19 anos de Peyton, mas não por muito, ou pelo menos, ele não
parecia. Nem sempre se pode dizer a idade quando se tratava de shifters.

— Rayce. Eu sou um guarda no Composto Moon.

Espere. Pânico começou a sufocá-lo quando as memórias o


inundaram. Sua matilha, o ataque dos cães do inferno. — Colin, o grito
angustiado de Peyton encheu a sala, enquanto ele tentava sair da cama,
sentindo a agonia em cada membro.

Rayce correu para segurar seus braços e, por fim, Peyton estava
preso na cama, a visão turvou com lágrimas de pânico.

— Ele está bem. Colin está bem. Ele está em seu próprio quarto aqui.
Você foi ferido, e você está na ala médica. Rayce olhou para ele, com os olhos
cheios de preocupação.

— Ele está bem? Peyton murmurou, sem fôlego, o corpo gritando.

— Colin esta muito ansioso para te ver.

— Eu não posso perdê-lo. Ele é tudo que me resta, Peyton sufocou,


pensando em como ele perdeu seus pais nos cinco anos anteriores. Se ele não
estivesse em agonia ou completamente fora de seu elemento, ele nunca teria
revelado isso a um estranho.

Rayce se inclinou e o beijou na têmpora. — Você não vai perdê-lo, e


agora você tem a mim, ele murmurou.
O medo de Peyton rapidamente se transformou em completa fadiga.
Olhando mais uma vez para o homem bonito, ele dormiu novamente.

Durante duas semanas, Peyton sentiu como se um caminhão o


tivesse atropelado. Ele estava tão cansado depois da visita de Colin, tudo o que
ele queria fazer era dormir. — O que há de errado com você? Peyton
murmurou para si mesmo, fechando os olhos.

Rayce veio e sentou ao lado dele. — Você está cansado, você precisa
de muito descanso.

Peyton abriu os olhos devagar, olhando fixamente para o seu


salvador, seu protetor. Ele já estava apaixonado por Rayce, e não havia
absolutamente nada que ele pudesse fazer a respeito. Não importa o quão
duro ele tentou guardar seu coração cada vez que ele acordou, Rayce estava lá
e um outro pedaço do coração de Peyton pertencia ao homem. No entanto,
Peyton ia ficar seriamente irritado, se ele continuasse sendo sufocante.

— Rayce, estou ficando melhor, e você não pode impedir que o meu
irmão venha me ver. Você age como ele fosse me causar mais mal do que
bem. Peyton gemeu quando ele sentou. Foda-se, minhas costelas já eram para
estar melhor?

— Eu quero que você use toda a sua energia para curar, não
encontrando o namorado do seu irmão, Rayce correu para ele, ajudando a se
inclinar sobre um travesseiro.

— Sloan é importante para o meu irmão, por isso ele é importante


para mim. Peyton inclinou a cabeça para trás. Se ele só conseguisse dormir
assim.
Lábios macios tocaram os dele, e Peyton sorriu. O polegar de Rayce
roçou seu rosto antes de Rayce ir para trás para olhar para ele. — Eu só ...
Rayce murmurou, mas ele não terminou.

— Rayce, você não tem que me proteger do meu irmão ou Sloan.


Peyton pegou Rayce e puxou para um abraço carinhoso. Ele queria dizer muito
mais. Seus sentimentos já eram muito profundos por Rayce, estava atraído por
ele de uma forma que o amarrou completamente com o guarda.

Descobrir que ele perdeu seu bando também não ajudou. Peyton não
sabia se ele poderia lidar com isso, se ele fosse privado de Colin ou Rayce.
Pesadelos de perder Colin começaram após o ataque, e agora, Rayce começou
a aparecer nesses sonhos. E tudo que Peyton conseguia era umas poucas e
preciosas horas de sono todas as noites.

— Dorme comigo essa noite? Peyton deixou escapar sem pensar.

Rayce levantou uma sobrancelha, olhando com os olhos arregalados


para ele. Embora Rayce dormisse na ala médica com ele todas as noites, ele
não tinha se aventurado na cama de Peyton ainda. Por favor, por favor, eu
preciso de você.

Rayce soltou seu cinto de utilidades com os aguilhões, em seguida,


tirou os sapatos. A cama baixou quando Rayce puxou as cobertas e subiu em
um movimento fluido. Rayce o encarou e agarrou firme a sua mão, sabendo
claramente que ele ainda estava muito ferido, para algo mais.

Logo, Peyton pensava.


Deixando escapar um suspiro, Peyton fechou os olhos. Sentindo uma
mão forte tocando seu cabelo, ele estava quase dormindo quando Rayce
sussurrou — Quando você estiver se sentindo melhor, nós precisamos
conversar.

— Fale agora, Peyton resmungou.

— Você é importante para mim. Rayce beijou sua testa.

Oh que se sentia tão bem. Sua pele formigava no local que aqueles
lábios delicadamente tocaram.

— Somos companheiros, Peyton. Rayce inclinou e o beijou na testa


novamente.

Os dois estavam ainda meio sentados, meio deitados sobre os


travesseiros. Ele tinha certeza de que com Rayce ao seu lado, ele nunca ia
querer se mover a partir deste lugar. — Eu sei, Peyton sussurrou. Ele podia ser
jovem, mas sabia que ele estava apaixonado por Rayce. Foi amor à primeira
vista. A única coisa permanente em seu caminho além dos malditos
ferimentos.

— Há coisas que você precisa aprender, porque você ainda não teve a
sua primeira mudança. Você é tão jovem, o polegar de Rayce acariciou sua
bochecha antes de um beijo suave encontrar seus lábios.

— Eu sou velho o suficiente. Vou fazer vinte em poucos meses,


Peyton concluiu.

A risada suave de Rayce encheu o quarto silencioso. — Se você fizer


do seu jeito, vamos ser acasalados em um par de semanas.
— Ummm, eu vou fazer do meu jeito. Peyton bocejou. Curar era tão
cansativo, tão chato.

Rayce riu, beijando as costas da sua mão. — Eu aposto que você vai.
Se há uma coisa que eu sei, você é um ômega muito determinado.

Ele era. Ele queria Rayce com todo o seu coração, e ele planejava
ficar com ele. Com um suspiro de satisfação, Peyton adormeceu ao lado de seu
companheiro.

Capítulo Dois

Dias Atuais

Rayce estava chateado, irritado e queria morder qualquer um que se


atreveu a chegar perto dele no momento. Ele odiava deixar Peyton do jeito que
ele fez, e levou toda sua força de vontade não se virar e voltar para ele.

Nos últimos dois meses depois de encontrar seu companheiro, ele


estava morrendo porque ele não poderia estar com Peyton. Em primeiro lugar,
com todos os ferimentos do ataque que ele sofreu e depois descobrir que seu
irmão Colin poderia ter problemas a longo prazo. Descobriram que a mordida
de acasalamento antecipou a sua primeira mudança, isso havia congelado
Rayce até o núcleo. Não havia nenhuma maneira de que Rayce ia morder
Peyton para acasalar e acabar não tendo um futuro juntos. O risco era muito
grande.

Ele nunca iria colocar Peyton em perigo e as consequências eram


desconhecidas. Ele podia lidar com mais três anos, até Peyton passar por sua
primeira mudança. Ele poderia estar doente por três malditos anos. Inferno,
embora ao que é que parece, isso vai ser uma eternidade?

Esfregando o rosto, ele soltou um suspiro e olhou nos olhos de


Brendan. Tanta coisa havia mudado no mês passado, mas nenhuma tão grande
como aqueles olhos de cachorrinho. O ômega tinha acabado de acasalar com o
feral, Ripley. Ele tinha conseguido salvar seu companheiro, dando-lhe a
mordida de acasalamento, mas teve suas consequências. Enquanto ela salvou
Ripley e o trouxe quase que totalmente fora de seu estado selvagem, Brendan
tinha sido mordido por Ripley no acasalamento, e estava tendo algumas
mudanças por ingerir o sangue feral. Agora, aqueles olhos tinham algo
selvagem e indomável, que não estava lá antes.

Malach, um guarda no Composto Moon e seu melhor amigo, sentou


ao lado de Ripley, companheiro de Brendan. Rayce não tinha certeza se era
uma grande ideia, trazer o feral na missão, mas desde que ele era o único que
sabia quem era o cão do inferno que eles estavam procurando, era impossível
não levá-lo junto.

Lukas estava pilotando o helicóptero em que estavam até Lansing


onde iriam começar a sua pesquisa. Eles só estavam decolando quando
Brendan pegou seu celular e começou a enviar mensagens de texto. Claro,
shifters eram autorizados a usar telefones, mas no Composto, o serviço era
uma merda, a tal ponto que a maioria nunca usava, em vez disso esperavam
seus amigos e parentes vir visitar a ilha quando podiam.

Rayce continuou a olhar para Brendan, e o ômega feral começou a se


mexer em sua cadeira. Mas o que ...
— O que está acontecendo? Rayce gritou para ser ouvido sobre o som
das hélices.

— Ele está vindo. Brendan falou de volta.

Ok, Rayce estava perdido. — Quem?

— Peyton.

Os olhos de todos viraram para ele. A raiva explodiu em Rayce. —


Como diabos ele sabe para onde estamos indo?

— Eu disse a ele, e você devia deixa-lo vir. Ele estava deixando o


Composto e apenas iria vagar por ai tentando te encontrar. Ele teria ficado
completamente desprotegido. Com todas essas incursões de cães do inferno lá
em cima, ele estaria morto dentro de um dia, disse Brendan acusador.

— Bem, como diabos ele está agora? Desprotegido! Lukas, chame o


Composto Moon e diga para obter a localização do Peyton urgente! Rayce
estava fervendo quando ele olhou para Brendan. Como diabos Peyton
conseguiu sair? Verdadeiro pânico se enroscou no fundo de seu estômago.

— Ele não está no Complexo. Ele está com meu irmão Whitley.
Acabaram de sair. Brendan olhou para ele, aqueles malditos olhos de
cachorrinho o desafiando.

— Como é que ele saiu da ilha? Será que ele não precisou de
permissão? Rayce rosnou. De pensar em Peyton por aí ... sozinho.

— Ele está autorizado a sair. Ele pode viver lá agora, mas como um
pré-shifter ele pode sair. Ele provavelmente pegou um dos barcos no interior
do Composto e fez um passeio para o meu bando de lá, Brendan rosnou.
Malach balançou a cabeça — Alguém tinha que vê-lo sair e você sabe
Rayce que ele tem proteção. Eles não iriam deixá-lo fora do Composto sozinho,
com todo o perigo por perto.

Passou alguns minutos em silêncio, que fizeram o sangue de Rayce


ficar em ebulição, a espera de ouvir a resposta do Composto. Quanto mais
tempo demorou, mais chateado ele ficava.

— Ele estava vigiado, Rayce. Ancião Lewis o deixou sair, mas ele
estava acompanhado por Deacon, Lukas gritou de volta.

— Eles deixaram Deacon ... Rayce não poderia mesmo ir em frente.


Deacon era jovem, recém saído do próprio Composto. Ele era um guarda novo
que era tão malditamente inexperiente. Não se podia confiar nele para cuidar
da segurança de Peyton.

— Precisamos dar meia volta, Rayce gritou.

Malach não concordou — Nós não podemos fazer isso, mas podemos
pedir a Deacon para o trazer direto para nós no lugar que vamos ficar.

— Ele está muito perto do perigo. Ele deveria voltar para o Composto
Moon. Rayce flexionou suas mãos, quase incapaz de controlar seu
temperamento.

— Ele está em mais perigo andando por ai do que indo para Lansing.
O pegue lá, ele vai ficar em segurança, e em seguida, você pode fazer o seu
trabalho. Você não vai ficar preocupado com ele deixando o Composto
desprotegido novamente, é o que ele quer. Ele vai estar com você em todos os
momentos, Malach ordenou.
— Ancião Lewis deveria ter.... Rayce foi cortado por Malach.

— Brendan esta certo. Peyton não mudou e é um adulto. O


Composto é para facilitar durante a transição, não uma prisão. Não se esqueça
dessa distinção ... nunca. Os olhos de Malach estreitaram com raiva.

Isso acalmou Rayce. Malach estava certo. O Composto foi


desenvolvido para shifters que precisavam de ajuda para obter o controle de
sua mudança. Famílias confiavam no Composto Moon para cuidar de seus
entes queridos. Definitivamente, não era uma prisão, embora parecia
exatamente uma com todas as celas e estadia obrigatória até o shifter não ser
um perigo para si ou o bando em que viveu. No entanto, Peyton estava seguro
lá e com todos os ataques ...

Então ele pensou em todos os bandos que tentavam se defender do


lado de fora do Composto Moon. Tudo estava tão fodido recentemente. Eles
precisavam de mais proteção para os bandos que os cercavam ou iam
continuar a perder shifters em massa. Rayce esfregou sua testa, uma guerra
era travada dentro dele. Merda, ele ia ter um ataque de pânico antes mesmo
dele se encontrar com seu companheiro.

Malach bateu-lhe no ombro, levando Rayce a olhar para cima. — Se


ajuda, eu vou ter uma conversa com ele. Mantenha a cabeça no jogo, e eu vou
ter certeza que ele não vai fazer isso de novo até que ele esteja treinado.

Treinado? De jeito nenhum Rayce nunca iria deixar Peyton sair na


linha de frente. Foda-se! Tomando uma respiração profunda, finalmente Rayce
entendeu. É exatamente por isso que Peyton o tinha seguido. Ele não podia
lidar com Rayce na linha de frente. Assim como só o pensamento de Peyton
lutando o cobria de um suor frio.

Lukas aterrissou o helicóptero, e todos eles saíram. Um veículo


estava esperando para fazer o caminho até a casa onde eles ficariam
hospedados. A mente de Rayce andava em círculos todo o caminho até lá. Ele
estava tão preocupado com Peyton que não conseguia se concentrar em
qualquer outra coisa. Finalmente, chegaram a uma casa que estava bem no
meio de Lansing e perto do campus universitário. O lugar era antigo, um pouco
degradado. Estudantes universitários provavelmente tinham morado ali até que
o Composto alugou a propriedade apenas alguns dias antes, quando tinham
planejado essa missão de reconhecimento.

Eles entraram na pequena casa. O lugar estava bom, mas havia


sinais de que tinha visto uma festa ou duas em seu tempo. Rayce continuou a
andar com os outros verificando o interior e o perímetro.

Finalmente, Malach voltou para dentro — Eu preciso falar com você


na cozinha.

Rayce o seguiu. Podia sentir uma palestra vindo de uma milha de


distância. Malach se virou e olhou para ele, a expressão séria, mas cheio de
compaixão. Droga!

— Eu estou tirando você do serviço ativo quando voltarmos. Você


pode trabalhar no Composto Moon, mas você não vai sair mais em missões.
Malach encostou-se na ilha da cozinha, cruzando os braços.

— Eu posso fazer o meu maldito trabalho, Rayce respondeu. Ele havia


sido sólido nos últimos cinco anos ele tinha sido um guarda. Ele não podia
fazer isso. Havia guardas que tinham companheiros e trabalhavam no
Composto.

Malach sacudiu a cabeça, — Eu sei que, em circunstâncias normais,


eu posso contar com você para me proteger mais do que ninguém. Mas nós
não estamos sob circunstâncias normais. Você tem um companheiro, e você
está em uma situação em que fica distraído, isso é um problema. Como uma
equipe, nós precisamos focar ou alguém vai se machucar. Após este
reconhecimento, eu estou te tirando de todas missões.

Rayce estava prestes a discutir quando Malach levantou uma mão. —


O seu companheiro precisa de você para dar um tempo. Ele já passou por
muito e ele vai se machucar tentando protegê-lo.

A cabeça de Rayce remoeu. Ele não tinha certeza se ele queria gritar,
gritar ou exigir que ele fosse parte desta guerra. No entanto, antes que ele
pudesse, uma visão de Peyton ferido, quase morto na noite em que o
conheceu, veio claramente à sua mente. O jovem já tinha passado por muito.
Ele precisava de Rayce para ficar para trás e tomar conta dele. Ele podia não
ser capaz de acasalar, mas ele poderia estar com ele nesses próximos anos.
Rayce assentiu o seu consentimento.

— Se você me der licença ... A voz de Rayce parou enquanto se


dirigia para o quarto.

Ele procurou um desocupado e entrou, caindo de cara na cama. Três


anos ... ele poderia fazer isso.
Capítulo Três

Peyton não poderia acreditar. Na verdade, ele saiu da ilha. Ele não
tinha certeza do que esperar, mas apenas ficar no barco e viajar a caminho até
a península superior não era um deles.

Peyton tirou um telefone celular emprestado. Antes dele sair, ele


havia introduzido o número de Whitley que Brendan lhe deu para poder ligar
assim que fosse possível, quando estivesse em uma área que tinha serviço. Ele
discou, e no segundo toque, alguém atendeu.

— Olá? A voz parecia hesitante e insegura.

Limpando a garganta, Peyton respondeu — Oi, meu nome é Peyton.


Sou amigo de seu irmão no Composto Moon.

— Ah, finalmente! Ele não me chama faz uma eternidade. Ele


mencionou você na última chamada. Como você está? Por que ele não ligou?
Eu estava prestes a ir até lá e descobrir o que diabos está acontecendo. Quero
dizer, ele sempre me chama nos telefones fixos lá em cima. Como ele está?
Foi-se o homem hesitante.

Peyton realmente podia sentir o entusiasmo de Whitley através do


telefone. Deuses, Whitley era um falador.

— Ele está bem, a mente de Peyton correu. Não era a sua história
para contar. Balançando a cabeça, ele mudou de assunto. — Estou ligando
porque eu vou me encontrar com ele e um grupo de guardas em Lansing. Ele
disse que você estaria disposto a me dar uma carona.
— Então, eu iria conseguir vê-lo ? — Sussurros podiam ser ouvidos
do lado de Whitley no telefone.

Será que ele já mudou? — Sim. Olha, há algo que eu preciso te dizer.
Peyton não queria que Whitley entrasse nesta cego.

— Encontro você no restaurante A Doca. Eu estarei lá em 45 minutos.


Então Whitley desligou na cara dele. Peyton nem chegou a dizer a situação em
que eles estavam entrando.

Peyton vasculhou a área, se certificando que ninguém suspeito estava


perto dele. Ele estava prestes a se dirigir para o restaurante, quando ele o viu.
Ali, encostado na lateral de um prédio estava Deacon, a porra de um guarda
do Composto Moon. Ele deveria saber que seria seguido, tinha sido muito fácil
partir.

Peyton nem sequer se preocupou em tentar se esconder de Deacon,


ele caminhou até o jovem guarda. Olhos verde esmeralda de Deacon se
arregalaram de surpresa, antes dele sorrir para Peyton. Ele não podia ter mais
de vinte e cinco ou vinte e seis anos. Deacon era extremamente bonito, com
cabelo castanho curto, magro e com lábios sensuais, e ele sabia disso. Havia
muitos moradores no Composto que procuravam a atenção de Deacon, mas ele
parecia ou indiferente ou era apenas um bom guarda e fazia o seu trabalho
não mexendo com os moradores. Peyton tinha certeza de que era o último.

Peyton ergueu seu dedo. — Vamos lá, a nossa carona estará aqui em
breve.

Deacon riu. — Nem mesmo ficou chateado que eu te segui? Deacon


seguiu em frente para o restaurante.
— Nem um pouco. Eu deveria ter esperado por isso. Peyton
suspirou.

Ele abriu a porta para e um sino tocou por cima dele. O lugar era
bastante movimentado nesta época do ano com um monte de seres humanos.
Obrigado deuses, Deacon estava vestido com calça jeans e uma camiseta
como ele, ou eles teriam chamado atenção indesejada.

Peyton sentou no banco no bar, e Deacon ocupou o lugar ao lado


dele.

A garçonete veio e colocou guardanapos e talheres em frente a eles.

— Vocês precisam de menus, ou já sabem o que gostariam? A


garçonete sorriu para os dois.

— Vou querer ovos, é mais fácil, torradas de trigo e presunto por


favor. Ah, e um café, Peyton tremia quando ele colocou o guardanapo no colo.
Por alguma estranha razão, estar fora do Composto Moon de repente estava
fazendo com que ele entrasse em pânico. Ele olhou por cima do ombro para se
certificar de que um cão do inferno não estava à espera de saltar sobre ele.

— Eu vou querer um pouco de aveia por favor, Deacon murmurou


para a garçonete, deixando Peyton fora de seus nervos.

Peyton olhou para o guarda. Aveia?

A garçonete partiu e Deacon enfiou a mão no bolso. — Você fica aqui


por um minuto enquanto eu verifico minhas mensagens?
Peyton assentiu enquanto Deacon caminhou até o corredor de trás do
restaurante, ainda mantendo um olho em Peyton. Como se ele fosse correr de
Deacon.

Peyton assistiu Deacon segurar o telefone ao ouvido, franzindo a


testa ao ouvir alguém ou alguma mensagem. Aconteceu alguma coisa com
Rayce?

Deacon desligou antes de andar de volta e sentar no banco. — Parece


que temos uma festa de boas vindas à nossa espera. Eles nos deram um
endereço em que devemos encontrá-los.

Merda. — Rayce esta chateado não é?

Deacon deu de ombros. — Eu recebi uma mensagem de Malach. Ele


não parecia chateado, apenas disse que queria você em um local seguro. Eu
não tenho certeza sobre Rayce. Aposto que ele não está muito feliz que o seu
companheiro está se colocando em perigo, mesmo que seja uma missão de
reconhecimento. O que teria acontecido se você ... Deacon olhou por cima do
ombro antes de sussurrar — ... encontrasse com um deles?

Peyton não tinha pensado nisso. Ele só tinha pensado em perder


Rayce. Tinha medo de tudo, mas seu senso comum estava desligado, desde os
ataques.

Olhando para suas mãos, Peyton balançou a cabeça. — Eu não estava


pensando em mim.
Deacon cutucou. — Você precisa começar. Há duas pessoas em um
acasalamento, e eles precisam tomar conta um do outro e de si mesmo. Nunca
esqueça de si mesmo, ok?

Sua comida chegou, mas Peyton tinha perdido todo apetite. Ele
poderia voltar e deixar Rayce fazer o seu trabalho, mas apenas esse
pensamento, trouxe um pressentimento horrível que o acertou novamente. Ele
quase caiu do banco quando o pânico o atingiu. Ele só sabia que ... caramba,
ele sabia que algo estava errado sobre tudo isso. Ele simplesmente não podia
descobrir precisamente o que?

— Ei Peyton, olhe para mim. Deacon o virou no banco.

A respiração de Peyton era irregular e fora de controle.

— O que está acontecendo? A voz de Deacon estava alarmada.

— Pânico, Peyton respondeu asperamente. Ele não queria fazer isso


aqui, não em público para que todos possam ver. Saindo de seu assento, ele
praticamente correu para o banheiro no corredor. Depois de empurrar a porta
aberta, ele foi direto para a pia e se inclinou sobre o balcão enquanto suas
mãos tremiam incontrolavelmente para ligar a torneira de água fria.
Inclinando-se, ele jogou água sobre seu rosto, tentando acalmar sua
respiração.

Ele olhou para o seu reflexo. Água escorria do queixo, e inferno, ele
parecia horrível, como se não tivesse dormido em dias. Ele não tinha, mas ele
não queria parecer dessa forma. Pela primeira vez em semanas, Peyton olhou
para suas feições. Seus olhos azuis, que costumavam mostrar tanta diversão,
olhavam assombrados, mais velhos. Foda-se, ele tinha mudado muito nos
últimos dois meses.

A porta atrás dele abriu e Deacon entrou Ele imediatamente foi até as
toalhas de papel, sem dizer uma palavra. Deacon pegou duas e entregou a ele.

Enxugando o rosto, Peyton se recostou contra a parede e fechou os


olhos.

— Melhor?

— Sim, Peyton resmungou.

— Você quer falar sobre isso? Deacon encostou no balcão.

— Eu tenho tido ... Peyton balançou a cabeça. Ele não queria que o
jovem guarda soubesse o quanto os últimos dois meses o tinham afetado.
Peyton assistiu Deacon pegar mais toalhas de papel e ir até a pia para molhar.

O guarda caminhou em direção a ele e colocou as toalhas frias no


pescoço. — Não há nenhuma vergonha em como você está reagindo. Minha
família foi atacada por cães do inferno no mês passado. Nosso bando
sobreviveu, mas houve perdas. Tenho pesadelos, também, sobre os rostos com
quem eu cresci, mas nunca vou ver de novo.

Peyton olhou para os olhos verdes sombrios. Por que essa guerra
tocou tantos nos últimos meses, quando antes era tão malditamente tranquila?

Deacon foi para trás e limpou a garganta. — Vamos, sua comida está
esfriando.
Peyton olhou em choque, enquanto observava Deacon na porta.
Houve uma ligeira carranca, preocupação talvez por Peyton? Os dois saíram
juntos, e Deacon bateu em seu ombro enquanto ele o guiou de volta para o
banco.

Sentando, Peyton pegou sua comida em seguida, tomou um gole do


café.

Seus nervos tinham finalmente acalmaram, até que o sino tocou por
cima da porta 40 minutos mais tarde e um rapaz entrou, Olhos negros
procuraram pelo lugar por um momento antes que eles parassem em Peyton.

O jovem sorriu diabolicamente antes de fazer o seu caminho para


eles. — Peyton?

Peyton assentiu. — Whitley.

— Sim, eu tentei vir rápido, porque eu sabia que você estava com um
pouco de pressa. Ei, eu tenho o meu caminhão lá fora na parte de trás, se você
quiser sair agora. Whitley virou e franziu a testa para Deacon. — Quem é
você?

Deacon riu. — Deacon. Eu sou o seu segurança.

— Umm. A sobrancelha de Whitley subiu, mas ele não disse mais


nada, o que fez Deacon rir um pouco mais. — Então, eu vou conseguir ver meu
irmão?

— Sim. Eu não tenho certeza de que é uma boa ideia. Eu não deveria
ter te chamado aqui. Você ainda não tem todos os detalhes e é perigoso.
— Eu ainda estou dentro Eu quero ver o meu irmão, disse Whitley
com uma firmeza que impediu Peyton de discutir.

Peyton sabia onde ele estava indo. Com os cães do inferno mais
ativos, as famílias estavam desesperadas para ver uns aos outros. Todos
queriam saber se eles estavam saudáveis e inteiros. Ele tinha que saber o que
Whitley iria pensar quando ele descobrisse que seu irmão tinha consumido
sangue feral.

Whitley estava no bar e acenou para garçonete, pedindo um café


para viagem. Ele puxou o telefone e enviou mensagens de texto. Uma risada
suave escapou dele.

— O quê? Perguntou Peyton.

— Apenas mensagens de texto do meu irmão. Ele sabe que estamos


chegando e disse para ter cuidado. Whitley balançou a cabeça quando ele
colocou o telefone de volta no bolso.

Um minuto depois, Peyton estava seguindo o homem menor para o


caminhão perto da parte traseira do restaurante. Eles subiram e estavam na
estrada em um momento para a longa viagem pela frente. Peyton se perdeu
em seus pensamentos enquanto eles dirigiam. Ele mal ouviu uma palavra do
que Deacon e Whitley disseram no banco da frente, enquanto olhava pela
janela de trás.

Agora que ele estava no seu caminho, seus nervos cobraram seu
preço sobre ele. Será que Rayce ficou puto? Claro, ele estava.
Oito horas na estrada, Deacon estava de volta ao telefone enquanto
passava as instruções para Whitley. Os nervos de Peyton estavam abalados,
mas com isso também veio uma firme resolução. Ele sabia que precisava estar
lá, ele só não tinha certeza ainda do seu propósito.

Eles entraram em uma garagem de estilo antigo, numa casa fora do


campus. Peyton saiu e viu Rayce já de pé na varanda, de braços cruzados.

Brendan voou ao redor de Rayce e correu para seu irmão, eram só


risos quando os dois irmãos se abraçaram no jardim da frente.

Peyton soltou um suspiro, antes dele se aproximar lentamente Rayce.

Quanto mais se aproximava, mais Peyton percebeu o aperto nos


ombros de Rayce, sua mandíbula tensa e seus olhos, aqueles olhos de
ametista, estavam olhando para ele com tanta desaprovação que se Peyton
não tivesse sido teimoso como o inferno, ele teria virado de volta para o
caminhão e fugido logo em seguida dali.

Em vez disso, Peyton foi direto para Rayce, sem tirar os olhos de
cima dele enquanto se aproximava. Subindo os degraus, ele ficou a
centímetros de distância, olhando para seu companheiro.

— Para dentro, Rayce rosnou antes dele se virar e entrar na casa.

Peyton soltou um suspiro e o seguiu. Ninguém nunca disse que o


acasalamento era fácil.
Capítulo Quatro

Rayce contou até dez e depois vinte. Ele tentou parecer louco, mas
quando ele se aventurou ao seu quarto com Peyton no seu encalço, tudo o que
podia sentir era um maldito alívio. Eles entraram e Rayce fechou a porta atrás
deles. Peyton se apoiou contra a porta de madeira, olhando para ele. Aqueles
olhos azuis pálidos, iam ser sua ruína. Peyton deve ter ficado nervoso, porque
seu cabelo loiro escuro estava uma bagunça. Estendendo a mão, ele agarrou
Peyton e o trouxe para um abraço. Inspirando, o cheiro maravilhoso de aroma
limpo e fresco que era exclusivamente de Peyton. A tensão que ele estava
sentindo durante toda a manhã se dissipou.

— Eu pensei que você ia ficar puto comigo, Peyton resmungou.

— Eu estou tão louco. Rayce tremeu. — Mas tão aliviado que você
chegou aqui em segurança. Eu vou mastigar seu traseiro em um minuto. Rayce
beijou a testa de Peyton.

— Ray, Peyton sussurrou, apertando mais forte.

— Você não pode estar me seguindo em missões como esta. Este é o


meu trabalho. Rayce se afastou segurando os ombros de Peyton, olhando
diretamente em seus olhos.

— Eu sei. Peyton mordeu seu macio lábio inferior.


— Então, por que você veio? Perguntou Rayce, puxando Peyton para
que eles pudessem sentar na cama.

— Eu só ... Peyton começou quando ele sentou e, em seguida,


balançou a cabeça.

— Você tem que falar comigo, Peyton. Temos que começar a fazer
isso funcionar, para que não volte a acontecer uma coisa como essa. Rayce
sentou atrás de Peyton, colocando as pernas em ambos os lados para que ele
pudesse abraçar Peyton por trás.

— Eu continuo tendo esses pesadelos e sentimentos. Peyton agarrou


a mão de Rayce e começou a esfregar suas palmas ásperas. Isso não devia se
sentir tão bom, mas fez.

— É compreensível. Você já passou por muita coisa nesses últimos


meses. Você ainda está falando com o conselheiro no Composto? Rayce
estendeu a mão e começou a esfregar o ombro de Peyton. Um gemido saiu do
ômega.

— Isso é diferente. Você está em perigo.

— Esta é apenas uma missão de reconhecimento. Nós não vamos


nos envolver em qualquer luta. Nós apenas observamos e depois, vamos voltar
e deixar isso para outra equipe lidar.

Peyton já estava balançando a cabeça. — Eu não consigo me livrar


desse sentimento.

Rayce virou Peyton, olhando para ele. — Depois desta missão, Malach
está me dando uma folga. Ele sabe que precisa de tempo para deixá-lo curar.
— Estou curado, Peyton protestou.

— Você não esta, Rayce concluiu.

Sentaram em silêncio por um longo tempo antes de Peyton sussurrar


— Você vai me acasalar, então?

— Não. Rayce era firme sobre este assunto. Ele não iria mudar de
ideia.

— Mas você me ama.

— É porque eu te amo que eu não vou correr o risco. Vivemos um


longo tempo, Peyton. Eu posso lidar com um par de anos, apenas segurando
você para que eu tenha você saudável e inteiro no longo prazo. Rayce olhou
para Peyton, pedindo para concordar com ele, o apoiar nessa decisão para a
ambos.

Peyton suspirou. — Eu vou ser paciente, se você parar de me beijar


como se eu fosse seu irmão.

Rayce riu. — Quando foi que eu fiz isso?

— Na testa. Foi o suficiente quando eu estava machucado, mas eu


quero mais. Rayce estava prestes a interromper quando Peyton levantou uma
mão. — Eu não estou dizendo que eu preciso de tudo, mas eu quero um beijo,
caramba e um bom.

— Eu não tenho muito controle, Rayce murmurou.

— Então, confie em seu companheiro ômega para te segurar de volta


quando for o momento. Peyton levantou uma sobrancelha em desafio.
— Isso significa que o ômega quer este acasalamento? Rayce sorriu
para Peyton. Isso o fez sentir bem. As brincadeiras. Com toda a merda que
eles tinham enfrentado desde que se conheceram, isso era maravilhoso.

— Sim, este ômega. A pessoa que você ama, e se é isso que você
sente, eu vou ter certeza de fazermos isso juntos. Agora me beija, Peyton
exigiu.

Rayce virou e empurrou Peyton na cama, antes dele subir em cima


dele. Então Rayce se inclinou e beijou apenas o inferno fora de Peyton. Quando
ele enfiou a língua na boca de Peyton, ele sabia que precisava confiar em seu
companheiro, e não havia momento melhor do que agora.

Nesse momento todo o corpo de Rayce veio a vida enquanto ele


cobriu com seu corpo Peyton na cama. Mesmo através das roupas, Rayce
conseguia distinguir os músculos magros e elegantes abaixo dele, o fazendo
gemer na boca de Peyton.

Ele queria que isso continuasse, ele queria que durasse para sempre,
mas muito em breve, ele estava se puxando de volta. As bochechas de Peyton
coraram na excitação e seus olhos estavam dilatados com paixão.

— Está vendo? Podemos nos divertir no próximo par de anos, e não


nos deixar levar. Peyton sorriu suavemente para ele.

Rayce se inclinou para mais um pequeno beijo. — Você está certo. Se


acabar sendo muito difícil, nós vamos conversar.

— Isso é tudo que eu peço. Somos iguais neste relacionamento e


tomamos as decisões em conjunto. Peyton puxou para outro beijo, e não
poderia existir nada melhor, que beijar seu companheiro. Havia inocência e
inexperiência, mas muito entusiasmo. Além disso, Rayce podia sentir ... ele
podia sentir o amor nestes beijos. Peyton o amava, e Rayce retornava esse
amor e derramou tudo em seu beijo, tudo que ele não estava pronto para dizer
com palavras.

Uma batida na porta os interrompeu. — Ei, eu odeio incomodar os


dois, mas nós precisamos conversar. A voz de Malach entrou pela porta.

Rayce gemeu quando ele se levantou, puxando Peyton com ele. —


Vamos ver o que o homem precisa e depois podemos voltar aqui e ter algum
tempo sozinhos.

Agarrando a mão de Peyton, os dois se dirigiram para fora no


corredor. Todos estavam reunidos na sala de estar e Rayce encontrou um lugar
no chão para sentar. Ele abriu as pernas e colocou Peyton entre elas. Alguns
dos outros lhes deram uma sobrancelha levantada, mas foda-se, Rayce não
poderia se importar menos com o que os outros pensavam.

Malach estava apoiado junto a lareira. — Então é isso que vai


acontecer. Rayce, Lukas, Ripley e eu estamos indo para o bar esta noite e ver
se encontramos o cão do inferno. Se confirmamos a sua presença estaremos
de volta no Composto por esta noite. Nosso trabalho será feito e os aplicadores
vão entrar e tomar conta da situação.

— E se a gente não o encontrar? Ripley revirou os ombros contra o


sofá. Foi um gesto comum a um feral, como se fosse para sempre
desconfortável em sua própria pele.
— Nós vamos ter que continuar indo para o bar até o encontrar. Se
não fizermos contato em duas semanas, então vamos voltar e informar Ancião
Lewis da situação. Malach cruzou os braços, totalmente focado na missão.

Rayce conhecia aquele olhar. Malach sabia que eles estavam indo
para detectar esse cara nas próximas duas semanas e ele já estava se
preparando para isso.

— Quando partimos? Perguntou Rayce.

— Quero que estar lá no happy hour. Ripley disse que era depois do
trabalho, quando ele tinha visto esse cara. Isso nos da cerca de trinta minutos
para ficar pronto. Roupas civis, senhores. Vamos, Malach ordenou.

Todos eles se levantaram e Rayce puxou Peyton com ele para o


quarto mais uma vez. Rayce retirou seu uniforme preto e imediatamente
pegou em sua mochila um jeans e um suéter. Ele viu quando Peyton foi sentar
na cama, mordendo o lábio.

— O quê? Perguntou Rayce, fechando o zíper e abotoando seu jeans.

— É só que ... Peyton franziu a testa, abaixando a cabeça.

Rayce se ajoelhou na frente de Peyton. — Fale comigo.

Peyton olhou para ele com preocupação. — Eu tenho um mau


pressentimento sobre isso.

— Você está preocupado em me perder. Rayce sabia que Peyton tinha


apenas duas pessoas que eram importantes na sua vida. Ele e seu irmão
Colin. Todos os outros tinham sido tirados.
— É mais do que isso.

Rayce se levantou e terminou de se vestir. Ele foi até sua mochila e


tirou um telefone via satélite de reposição. — Se nós não voltarmos esta noite,
eu quero que você chame o Composto Moon e os informe, para que eles
saibam que não retornamos. Não venha nos procurar no bar. Você me
entende?

Rayce praticamente lutava para resistir a vontade de ficar aqui e


confortar Peyton. Ele estava sufocando por ir contra a necessidade de seu
companheiro, para o manter em segurança. Ele tinha que fazer o seu trabalho,
no entanto. Ambos precisavam se acostumar com isso, ou eles seriam escravos
de seu próprio acasalamento.

— Eu prometo. Se você não estiver de volta a meia-noite, eu estou


chamando. Peyton agarrou o telefone via satélite, como se fosse uma tábua de
salvação. Talvez fosse.

Rayce puxou Peyton para perto e o beijou uma última vez antes de
partir. Saiu, sentindo o olhar de Peyton sobre ele enquanto caminhava para
fora do quarto. Ele agarrou sua mão, porra, determinado a fazer o seu trabalho
e voltar para Peyton o mais rápido possível.

Malach, Ripley e Lukas estavam esperando por ele na porta da frente.


Malach abriu a porta. — Pronto?

Rayce concordou e levou o grupo para fora.

Eles entraram no veículo e foram embora. Malach dirigia enquanto


Ripley sentou no lado do passageiro, dando indicações para o bar. Ele devia
estar centrado, observando onde diabos eles estavam indo, mas sua mente
estava de volta com Peyton. Agarrando seu cabelo, ele puxou os malditos fios.

Malach o olhou no espelho retrovisor. — Eu preciso dar a volta?

Rayce realmente tinha pensado nisso. — Não, mas hoje à noite, eu


não estou conseguindo ficar calmo, se alguma coisa chegar a acontecer aqui.
Eu sou uma fraqueza.

Ripley se virou no banco da frente. Rayce lembrou como o feral era


poderoso. — É melhor você tirar sua cabeça fora da sua bunda. Estamos
contando com você, meu companheiro está contando com você. Inferno, o seu
também. Pense nisso e vai ser todo o foco que você precisa.

Para alguém que foi jogado neste mundo, Ripley tinha sua mente
muito mais clara do que qualquer outra pessoa no carro. Ripley soube as
palavras certas a dizer para trazer de volta a mente de Rayce na missão.

O caminho foi curto, de apenas cinco minutos. O lugar era ao lado de


uma estrada e havia um cara do lado de fora da porta verificando a
identificação. Todos eles saíram do veículo juntos.

— Isso é normal? Rayce cutucou Ripley.

— Esse é o mesmo cara que eu vi cada maldita vez que eu vinha


aqui. Não posso acreditar que ele ainda está trabalhando aqui. Ripley estalou o
pescoço. — Estamos prontos?

Malach olhou para o segurança também. — Está todo mundo


armado? Ele sussurrou.

— Apenas facas e punhais, Rayce murmurou.


Lukas assentiu. — O mesmo aqui.

Malach olhou para a porta novamente. — Fiquem prontos para


qualquer coisa. Ele se virou e levou o grupo até o bar.

O homem na porta era humano, mas para Rayce, ele parecia o


inferno de um vigarista. Ripley balançou a cabeça e entregou o seu ID.
Obrigado deuses, Malach tinha pensado em obter uma para ele quando eles
planejaram a missão de reconhecimento na semana passada e que tinham as
conexões para obter uma identificação.

— Ripley, faz algum tempo. O segurança entregou a identificação de


volta a Ripley.

— Sim, estive ocupado, disse Ripley sem problemas. Rayce ficou


impressionado. O cara não fez nem uma pausa.

O segurança verificou todas as suas licenças e em seguida, eles


foram para o bar. A iluminação era uma merda, e as vozes podiam ser ouvidos
até mesmo no corredor. Eles caminharam como um grupo e entraram na sala.

Malach parou em seu caminho, e Rayce imediatamente parou e


examinou a área.

Puta merda. Oh merda. Foda.

A sala ficou em silêncio enquanto todos os olhos se voltaram e


focaram neles. Todos sem alma, negros. A sala inteira era de cães do inferno.
Toda a sala do caralho.

Um grande cão do inferno levantou e se aproximou, com um sorriso


cansado no rosto. — Demorou um maldito tempo até vocês chegarem aqui.
Nós até deixamos a sua bunda feral a dez milhas do Composto e ainda assim,
levaram todo esse tempo. Eu não achei que você estaria com eles da maneira
como você estava espumando pela boca na última vez que o vi, mas eu não
posso esperar para brincar com você de novo.

Rayce estava pronto para tirar suas lâminas quando sentiu que eles
estavam cercados. Eles não conseguiriam sair dessa vivo. Clareza e calma
preencheu Rayce. Ele não quis ir sem uma luta. Soltando as lâminas em suas
mãos, ele olhou para o maior filho da puta na frente dele. Ele ouviu Ripley
rosnar e um crack no pescoço. Ele lutou ao lado de Malach e Lukas vezes
suficientes para saber que a sua volta estava coberta. Que seus amigos
estavam tão preparados e prontos.

Ninguém fez nenhum sinal, Rayce não poderia mesmo dizer quem fez
o primeiro movimento, mas antes que ele percebesse, ele foi rapidamente para
a agonia da luta, afundando a lâmina no primeiro cão do inferno antes de se
envolver com outro. Ripley rugiu ao lado dele e foi totalmente porra louca por
uma dupla que foi para ele. Seria seu último erro.

Rayce evitou um cão do inferno antes de jogar sua adaga para o


próximo. Havia muitos, toda a sala estava vindo para ele. Rayce chutou e
socou com tudo o que tinha. Ele manteve a cabeça fria, embora ele sabia que
eles estavam perdendo a batalha.

Ele balançou a um cão do inferno e sentiu o impacto do seu lado


quando ele foi levado para o chão. Os chutes e golpes foram impiedoso quando
eles o cercaram. Um rugido encheu o ar quando levou um filho da puta para
baixo! Vindo de um dos cães do inferno.
Malach? Onde estava Malach? Lukas!

Se sentindo quebrado, Rayce não tinha ideia se ele desmaiou ou o


quê, mas a luta cessou. Um cão do inferno estava sobre ele, inclinando a
cabeça e olhando para ele como se estivesse o medindo para o seu caixão.

Rayce mostrou os dentes sangrentos.

— O capuz. O cão do inferno estendeu a mão e um saco parecendo


de nylon preto foi entregue. — Segure-o. O filho da puta se inclinou para
baixo, colocando o capuz sobre a sua cabeça.

Desorientado Rayce gritou e chutou com energia renovada. Mãos o


seguraram duramente enquanto o prendiam. Alguém estava prendendo seus
tornozelos e mãos. Ele sentiu o cão do inferno ao lado dele.

— Eu estou indo para desfrutar de você, porra.

Rayce não conseguia obter o controle da sua respiração. O cão do


inferno na frente dele inalou longo e lento.

— Ahh, tem mais. Svenn, Renulf encontrem os outros, rastreando o


cheiro. Ordenou a horda.

Raiva consumiu Rayce enquanto ele uivava sob o capuz, rosnando


para o cão do inferno que ousou dar essa ordem. Ele sentiu um punho
acertando o seu rosto através do capuz. O cheiro de sangue saturou o interior,
e Rayce praticamente engasgou com o cheiro. Deuses, eles estavam indo para
Peyton.

Peyton!
Capítulo Cinco

Peyton engasgou, asfixiado. Ele não conseguia respirar ... não podia.

Brendan veio correndo até ele, — Peyton, o que há de errado?

Whitley e Deacon sentaram ao seu lado quando ele começou a


arranhar seu rosto. Ele não podia ...

— Pare! Whitley agarrou firme seus pulsos. — Respira, Peyton, somos


nós.

Peyton estava em pânico, os olhos procurando o que diabos estava


acontecendo, mas sabia. Pelos deuses, ele sabia o que algo estava
acontecendo. Tomando uma respiração trêmula e depois outra, ele correu para
a cozinha, onde ele colocou o telefone via satélite.

— O que você está fazendo? Deacon veio correndo atrás dele.

— Precisamos de ajuda, Peyton gritou, discando para o Composto


Moon.

No segundo chamado, alguém atendeu. — Olá.

Era a voz de Elder Thorfinn, o mais velho Alfa no Complexo.

— Ajuda, Peyton pediu rouco.

Peyton tentou dizer a ele e o telefone foi arrancado de suas mãos por
Deacon. — Aqui é Deacon. Acho que temos um alarme falso.
Peyton rangeu os dentes. — Não é ... não é um alarme falso. Eu sei
que algo está errado. Rayce ... algo aconteceu com ele.

Deacon olhou para ele por um momento, balançando a cabeça e


ouviu Elder Thorfinn do outro lado da linha.

— Vamos chamar de volta em duas horas se não tivermos


comunicação. Deacon assentiu mais uma vez antes dele terminar a chamada.

Peyton tentou agarrar o telefone. — Me devolve, ele gritou com voz


rouca.

— Você não chama o Composto e diz que você tem um mau


pressentimento. Eles querem confirmação. Peyton, você precisa se acalmar.
Espera um par de horas e seu companheiro vai estar andando por aquelas
portas. Você vai ver.

Peyton estava tremendo da cabeça aos pés. Ele podia sentir o cheiro
de sangue, o sangue de seu companheiro. Ele sacudiu a cabeça. — Você ...

— O quê? Deacon se aproximou como se Peyton tivesse perdido sua


fodida mente. Agora, ele não tinha tanta certeza.

Engolindo o nó na sua garganta, ele sussurrou — Eu sinto cheiro de


sangue.

Brendan e Whitley estavam de pé na porta, observando calmamente.


Peyton não tinha ideia de quanto tempo eles tinham estado lá. Brendan
caminhou até ele. — Eu não sinto cheiro de sangue, Peyton. Você tem certeza?
— Eu ... eu ... eu não sei. Peyton começou a duvidar de seus
instintos. Estou tendo outro ataque de pânico, ou isso realmente está
acontecendo?

Brendan agarrou seu pulso levemente. — Venha sentar no sofá, e


podemos tentar entender isso por um momento.

Peyton se afastou e recuou, batendo a bunda no balcão. Ele cruzou os


braços ao redor da cintura, tentando se manter calmo. E não estava
funcionando.

Então, ele teve uma visão de Rayce de pé acima dele na clareira no


primeiro momento em que eles tinham se conhecido. Aqueles olhos violeta que
o hipnotizaram. Seu companheiro precisava dele agora. Se ninguém estava
indo agir ... Peyton decolou para o quarto de Rayce. Se ninguém ia fazer nada,
pelos deuses, ele faria.

Decidido, Peyton foi direto até a mochila de Rayce e abriu o zíper da


bolsa com força. Algumas mudas de roupa estavam dentro, mas no topo
estava o que ele procurava, os aguilhões. Ele pegou quatro deles e foi embora.

Deacon estava em pé no corredor. — Que diabos você vai fazer com


isso? Deacon manteve o ritmo junto com ele quando fez o seu caminho até a
porta da frente.

— Eu vou pegar ele, Peyton rosnou.

Deacon dava voltas em torno dele. — Peyton. Pare. Pense. Se Rayce


está com problemas, você precisa de ajuda. Isso não é algo que você pode
segurar por si mesmo. Pare de se afastar de mim, caramba!
Peyton parou em seu caminho ao escutar a ordem. Ele estava
tentando se afastar. Peyton suplicou — Ajude-me, então.

Deacon visivelmente engoliu. — Eu vou. Estou te mantendo seguro.

Peyton estava prestes a protestar quando a porta da frente se abriu.


Deacon rugiu e decolou com Peyton no seu encalço em direção à porta da
frente. Cães do Inferno estavam inundando através da porta, uma meia dúzia
ou mais. Brendan e Whitley atacaram, os parando por um momento, mas os
cães infernais eram rápidos, levando os dois para baixo diante dos olhos de
Peyton. Deacon pegou dois aguilhões e foi atrás dos cães do inferno, enquanto
Peyton o seguiu levando um. Ele derrubou um com o aguilhão e foi atrás de
outro quando se viu cercado. Ele movimentou o aguilhão ao redor, mas ele era
muito lento comparado ao cão do inferno ao lado dele que pegou seu pulso. A
pressão, ohh deuses, a pressão ele tinha que soltar o aguilhão.

— Foda! Peyton gritou quando caiu de joelhos.

Os outros já estavam vencidos. Deacon estava no chão, lutando ao


ser amarrado, um corte feio em sua testa. Pela expressão atordoada, Peyton
sabia Deacon tinha levado um golpe muito sério. Brendan estava rosnando e
Whitley estava choramingando quando eles foram erguidos já amarrados.

Um dos cães do inferno estava em um telefone, chamando os


veículos e Peyton sabia que eles estavam fodidos. Isso não seria uma morte
rápida, não, eles estavam tão ferrados. Em um momento uma van parou, e
todos foram arrastados para fora para ela e jogados impiedosamente na parte
de trás. Peyton rezou para que alguém os visse, mas as ruas estavam
totalmente em silêncio, exceto para os sons dos protestos seus e de seus
amigos. Ninguém, nem mesmo um ser humano para pedir ajuda.

Peyton conseguiu sentar quando o veículo entrou em movimento. —


Deacon. Um golpe rápido no rosto dele o fez voar para a lateral da van.
Sangue quente escorria de seus lábios enquanto ele tentava se orientar.

— Sem falar, um dos cães rosnou para ele.

Peyton não cometeria esse erro novamente. Sua cabeça parecia que
estava prestes a explodir.

A van parou e Whitley rolou, incapaz de se segurar com as mãos.


Peyton olhou para ele quando estavam face a face. Whitley acabou mijando as
calças apavorado, visivelmente tremendo com olhos arregalados e assustados.
Peyton desejou que ele pudesse dizer algumas palavras de conforto ao seu
amigo ômega, mas as palavras lhe faltaram. Por um lado, ele próprio temia a
sua fúria e depois ele nunca tinha ouvido falar de alguém que foi tomado por
um cão do inferno. O seu único propósito era destruí-los, e não levá-los. O que
eles vão fazer com eles?

As portas traseiras se abriram e eles foram arrancados. Peyton


rapidamente esquadrinhou a área, percebendo que eles estavam em algum
terreno industrial, provavelmente, um dos muitos que cercava Lansing. Não
houve marcos, apenas hectares de terra que tinham um enorme edifício de pé
no meio. A neve começou a cair e ele sabia que ninguém nunca ia ser capaz de
encontrá-los.

Eles foram arrastados para dentro do prédio, que era enorme, espaço
amplo, em seguida, levados para baixo por degraus de cimento para uma área
subterrânea por baixo do edifício. O lugar cheirava ar viciado, sangue e coisas
que viraram o estômago de Peyton. Ele foi empurrado para uma cela de aço
tão rápido que ele não pode reagir, e foi aí que viu Rayce. Um grito angustia
escapou de seus lábios, o que lhe rendeu um soco.

— Não toque nele! Rayce gritou, mas parou abruptamente quando


um dos cães usou o aguilhão e o cutucou. Rayce caiu, e Peyton foi jogado em
cima dele. Ele ficou lá até que ele ouviu os sons da porta da cela batendo
acima deles.

Peyton ergueu a cabeça e percebeu que todos que tinham sido


capturados estavam em uma cela juntos. Ela não era tão grande também. Não
havia cama ou cobertores, apenas um chão de cimento e um enferrujado,
banheiro sujo, no canto.

Todo mundo estava coberto de hematomas em vários lugares, Malach


parecendo o pior com um corte profundo acima da sua testa e um olho
fechado, completamente inchado. Peyton escorregou e Rayce o puxou para
cima, abraçando.

— Rayce. Ele mal conseguia obter uma palavra para dizer.

Rayce o puxou de volta. — Deixa eu olhar para seu lábio. Rayce fez
uma careta enquanto tocou com seu dedo ao longo da boca de Peyton. Peyton
observou quando os dedos de Rayce saíram com sangue.

— Eu estou bem, Peyton sussurrou.

Ripley respirou antes de dizer — Precisamos descobrir como sair


dessa gaiola.
Lukas assentiu. — Nós não podemos tocar nas barras. Elas são
eletrificadas.

Com certeza, quando as palavras passaram dos lábios de Lukas,


Peyton ouviu o zumbido de eletricidade em torno deles.

A mandíbula de Malach flexionou em irritação e Peyton observou


enquanto Brendan foi para Ripley, o segurando e puxando Whitley com ele.

— Você acha que pode levá-los se eles abrirem a porta, perguntou


Deacon.

— Eu acho que nós vamos ter que tentar, Rayce murmurou. — Nós
não podemos ficar aqui. Não sabemos o que vai acontecer.

A respiração de Peyton engasgou. Sim, ele estava chocado que eles


ainda estavam vivos. Mas todos na cela sabiam o que estava em seu futuro
próximo.

Soaram passos, descendo as escadas e um grupo de cães do inferno


se moveu em direção a eles. Peyton rastejou para mais perto de Rayce quando
os demônios se aproximaram. Havia seis deles, todos ostentando várias
cicatrizes ao longo de seu rosto, pescoço e braços. Estes cães infernais
provavelmente estavam nos ataques que aconteceram no norte. Estavam
todos olhando para a cela com aquele olhar vazio aterrorizante, sem alma,
exceto um. Aquele que estava na parte de trás do grupo que levava um óculos
escuro de dois tons profundamente escuros, e cicatrizes irritadas que
apareciam em volta dos óculos e que deviam ser piores ainda embaixo deles.
Sem um sinal, eles levantaram as armas e dispararam para dentro da
cela. Peyton amaldiçoou quando todos os lobos ficaram olhando para os
dardos. Peyton puxou o dardo da perna de Rayce.

— Foda-se, Rayce amaldiçoava, mas seus olhos começaram a perder


o foco.

— Rayce, olhe para mim. Peyton estava apavorado. O que diabos


estava naquela dardo?

Ripley caiu no chão. — Foda-se, eu estou tonto.

Peyton estava com mais medo ainda, eles perderam totalmente o fato
de que os cães infernais entraram na cela e estavam lá assistindo. Alarmado,
Peyton olhou para eles, sem expressão observando a cena se desenrolar. O
grupo desses demônios tinha virado o estômago de Peyton.

O líder, um que olhava para Peyton com maldade, sorriu cruelmente


enquanto ele puxou Rayce fora de seus braços.

— Não, não! Peyton se moveu de joelhos enquanto ele tentava se


agarrar em Rayce. A porta da cela bateu em seu rosto.

Peyton balançou as barras. — Rayce! Rayce, ele gritou quando Rayce


foi arrastado a uma curta distância dele para outra sala.

Um grito angustiado, deixou seus lábios.

Whitley correu até ele. — Você precisa soltar as barras antes de


ligarem a energia elétrica.
Whitley o puxou de volta, apesar de seus protestos, ambos
desajeitadamente caindo no meio da cela. Peyton mal podia ouvir o barulho da
eletricidade acima da sua respiração. Seu peito arfava quando Whitley passou
os braços ao redor dele por trás.

Em seguida, os sons de um chicote poderiam facilmente ser ouvidos,


seguido por grunhidos de Rayce.

Peyton começou a tremer todo, choramingando, — Rayce.

Os sons ficaram mais altos e em seguida, Rayce começou a gritar.

Peyton perdeu o controle. — Rayce! Peyton gritou, lágrimas


escorrendo em seu rosto.

Ele tentou se afastar de Whitley, mas o ômega tinha um bom domínio


sobre ele. Malach caminhou vacilante, mas foi capaz de o segurar também.

— Cubra seus ouvidos, Malach gritou.

Whitley tapou os seus ouvidos, mas ele ainda podia ouvir o seu
companheiro sendo torturado. Cada um dos seus gritos, Peyton sentiu o
chicote em sua própria alma quando ele se sentou nos braços de seu amigo,
chorando. — Oh deuses, oh deuses, ele gritou.

Peyton sufocou um soluço. Ele era incapaz de fazer qualquer coisa,


além de sentar lá e suportar, ouvir seu companheiro ser torturado.
Capítulo Seis

Rayce gemeu quando o cão do inferno, com os óculos de sol o


desatou. Ele caiu no chão, incapaz de se segurar.

Seja qual for a droga que tinham atirado nele não fazia nada para
aliviar o fogo sobre as suas costas do açoitamento que acabara de receber.

— Daegal, o leve de volta para a cela, o fodido mestre do chicote


ordenou.

Rayce só poderia assumir que este era o seu líder. O cara estava
dando instruções para todo o resto.

Daegal, o cão do inferno com as cicatrizes e óculos de sol o arrastou


de volta parando antes para abrir a cela e o atirar dentro. Seus amigos
estavam deitados no chão em torno de Peyton.

Ele foi colocado na cela, em seguida, ouviu o som da porta bater


fechada.

Peyton gritou, rastejando para ele.

Rayce estava tão mal que ele se encolheu quando Peyton o tocou.
Um soluço escapou dos lábios de Peyton e Rayce desejou que ele pudesse
fazer algo para o consolar, mas se ele sequer se movesse uma polegada, ele
temia que iria desmaiar de dor.
As mãos de Peyton tremeram e oscilaram acima dele. — Eu não sei
onde te tocar. O que posso fazer para ajudar? A voz de Peyton soou trêmula.

— Só ... a garganta de Rayce estava dolorosamente crua e seca. —


Deita ao meu lado.

A respiração de Peyton firmou. — Ok, ok, disse Peyton quando ele se


posicionou no cimento ao lado Rayce. Ele timidamente estendeu a mão e
agarrou firme seu dedo mindinho.

Rayce observou enquanto lágrimas se juntavam nos olhos de Peyton,


então escaparam lentamente e escorreram para o chão abaixo. Porra ele
odiava ver Peyton chorar.

Um por um, todos os Alfas foram puxados para fora da cela e


chicoteados como Rayce. Cada vez que as portas se abriram, eles foram
atingidos com um dardo. Os sons, deuses, Peyton tinha de ficar ouvindo. Os
gritos de seus amigos o atingia tão ruim que Rayce não podia controlar seu
corpo, encolhendo quando todos os sons de dor chegavam a eles, a dor nas
costas insuportável cada vez que ele se moveu.

Rayce não tinha certeza de quanto tempo tinha se passado, mas


depois de horas de tortura, os cães os deixaram. Gemidos e suspiros encheram
a cela.

Rayce tentou sentar e ajudar a Malach e Lukas, mas Whitley estava lá


cuidando deles, Brendan arrancou sua camisa e fez um travesseiro para Ripley.
Sentado Peyton o vigiava, tentando acalmá-lo. — Eu não quero tocar
em você, onde você está ferido, mas você não está firme. Peyton agarrou um
de seus braços.

Com o estômago virando, Rayce não tinha certeza se isso era uma
boa ideia, mas ele não poderia ficar lá toda a noite e esperar a próxima rodada
para vir amanhã. Ele tinha que se levantar e se mexer, não importa quão
dolorosa se sentiam suas costas.

— Rayce, eu acho que você deve deitar de volta. Peyton olhou para
ele com preocupação.

— Não, respondeu asperamente Rayce. — Precisamos descobrir como


dar o fora daqui.

Malach gemeu, se sacudindo enquanto sentava. Deuses, se suas


costas pareciam tão ruim assim. Talhos profundos estavam espalhados por
toda a pele de Malach, com sangue fluindo deles a cada movimento.

— Ele está certo, Malach gemeu quando se levantou e oscilou antes


de Whitley correr e o pegar. — Obrigado, ele murmurou.

Whitley assentiu, mantendo seu domínio sobre o cotovelo de Malach.

— Eu só ... Malach se inclinou e respirou fundo antes de se voltar


para cima. — É preciso olhar para esse lugar. Veja se há um ponto fraco.

Olhando para Peyton, Rayce sussurrou — Me ajude. Ele odiava ser


fraco e precisar de ajuda, mas não havia nenhuma maneira que ele ia ficar em
seus próprios pés sozinho.
Peyton o agarrou nos cotovelos e levantou. Tomando respirações
profundas, Rayce só ficou lá por um minuto até que a sala parou de girar.

Lukas resmungou — Essa droga é foda, mas a imobilidade durou


apenas alguns minutos. Apenas o suficiente para agarrar alguém e obter as
portas fechadas. Eu não sei o que é, mas eu estou tonto como o inferno e
sentindo como se eu fui de farra por uma semana.

Malach assentiu. — Sim, minha coordenação falhou por alguns


minutos. Deve queimar através do nosso sistema rápido, porque foda, se eu
não senti aquele chicote. Eu tenho uma dor de cabeça, mas as drogas parecem
ter desaparecido rapidamente. Malach tropeçou e Whitley o pegou.

— Eu tenho você, cara. Whitley segurou.

Malach olhou para Whitley. — Obrigado.

Rayce se arrastou mais de perto das barras sem tocar. — Dois


guardas no final do corredor.

Malach surgiu ao lado dele e Peyton. — Sem janelas e sem outra


saída?

— Eu não vejo nenhuma. Eu não vejo qualquer câmera também. Os


joelhos de Rayce começaram a dobrar, mas com grande esforço, ele os trancou
para que ele pudesse ficar na vertical. Peyton segurou com firmeza. Olhando
para aqueles olhos azuis penetrantes, ele tinha total confiança de que Peyton
não iria deixar ele cair.

Malach passou a mão sobre o rosto. — Eu preciso pensar. Foda-se, eu


consigo sair.
As horas passavam. Rayce viu quando todos se sentaram,
observando, esperando. Clareza demorou a vir, mas ela chegou. Eles haviam
procurado no teto por alguma fraqueza, no piso. Eles tinham dissecado toda a
cela mínima, mas eles vieram com um monte de nada.

Em seguida, houve o fato de que nenhum alimento ou água estava


sendo trazido para eles e o estômago de Rayce rosnou e torceu em
desconforto. Ele sabia com certeza que a comida não vinha. Era uma forma
simples e satisfatória de foder com eles.

Peyton continuou a segurar sua mão. Deuses, se eu conseguisse


Peyton fora daqui. Depois de um tempo, o silêncio levou mais de uma cabeça a
inclinar. Pálpebras começaram a cair em breve, a maioria deles estava fora,
exceto Rayce e Malach. Peyton, ainda segurando a mão de Rayce, estava
deitado ao seu lado na superfície dura.

— A única maneira que podemos sair daqui é quando eles abrem as


portas, Malach sussurrou para ele.

— Isso não seria um problema se não usassem a droga em nós. Eu


me pergunto por que eles não drogaram Peyton e Whitley? Rayce estendeu a
mão e afagou o cabelo loiro escuro de Peyton. Peyton resmungou, antes de
cair no sono. Brendan e Ripley olharam, despertando pela conversa enquanto
Ripley guardava Brendan.

Lukas e Deacon acordaram, e continuaram tentando encontrar uma


maneira de escapar. Rayce queria dizer que o lugar estava trancado e não
havia uma maneira de sair dessa jaula.
— Eu acho que eles não os consideram como uma ameaça, ou tem
algo a ver com eles não serem capazes de mudar ainda. Eles seriam capazes
de dizer pelo cheiro. Peyton e Whitley cheiram a humano. Nós não. Malach se
levantou e espreguiçou, assobiando.

— Você tem uma chamada de checagem com o Composto Moon?


Rayce sabia que sua melhor chance de sobrevivência era com ajuda externa.

A mandíbula de Malach flexionou antes de responder — Não.

— Nós chamamos, Deacon gemeu.

Os olhos de Malach se arregalaram. — Como?

— Peyton. Eu pensei que era um de seus ataques de pânico. Ele


chamou o Composto em pânico, respondeu Deacon.

Brendan sentou antes de falar — Eles disseram que se você não


tivesse comunicação em duas horas, era para chamar. Eu ouvi quando
estávamos vindo para a cozinha. O Composto só vai pensar que Malach e os
outros entraram em contato. Pelo menos, é assim que você transmitiu a
mensagem para Peyton. A única chance que temos é se por acaso eles nos
chamarem e ninguém atender.

Deacon rolou para o estômago. —Porra, você está certo. Eu deveria


ter ouvido ele. Eu deveria ter ...

Malach se aproximou e sentou ao lado do jovem guarda. — Você não


pode culpar a si mesmo. Eu teria feito a mesma coisa.

Peyton virou, olhando para Rayce, obviamente acordado com a


conversa.
— Como você soube? Perguntou Rayce.

Peyton se sentou e olhou para ele. — Eu não conseguia respirar, eu


podia sentir o cheiro de sangue. Eu só sabia você estava em apuros.

— Você podia sentir o cheiro de sangue? Rayce olhou para Brendan,


que estava balançando a cabeça.

— Nós não sentimos, disse Brendan simplesmente.

As palavras afundaram na sala. Rayce olhou fixamente para Peyton.


Será que ele ...

Antes que ele tivesse tempo para deixar o pensamento afundar,


passos foram ouvidos descendo as escadas. Rayce ficou trêmulo. — Para trás
de mim, Peyton.

— Mas você é ... Peyton começou.

— Agora. Rayce cortou, quando um bando de cães infernais fizeram o


seu caminho para a cela.

Armas foram levantadas e ele estava preparado desta vez,


esquivando do primeiro dardo. Todos eles estavam correndo ao redor da sala
pequena e estavam se movendo sem sentido. Depois de alguns momentos,
todos os shifters foram atingidos em vários lugares.

Os efeitos foram quase imediatos, com os braços e as pernas se


tornando pesados. Raciocínio foi escorregando e tão duro quanto Rayce tentou
segurar seus pensamentos, pareciam deslizar por ele como água entre os
dedos.
Os cães entraram e ele esperava ser arrastado de novo, mas eles
pegaram Peyton. Rayce tentou se arrastar e caiu no chão quando Peyton
gritou, sendo arrastado.

Rayce tentou rastejar até a porta, mas foi socado em seu rosto.

Não havia nenhum som por algum tempo, apenas o pequeno


murmúrio de vozes. Malach chegou até ele com Whitley. — Você precisa vir
com a gente.

Whitley o segurou e arrastou. Prenderam ele, Ripley e Brendan


tropeçando para agarrar as pernas de Rayce.

— O que vocês estão fazendo? A voz de Rayce era arrastada. A droga


estava nele, mas ele poderia chegar a seus malditos pés.

— Nós não queremos que você agarre as barras com eletricidade


através delas, Whitley afirmou com um rosto sombrio.

— Eu só ... Rayce começou, mas foi interrompido quando um grito


horrível se ouviu pelo corredor.

O corpo de Rayce reagiu por instinto, tentando chegar ao seu


companheiro. Ele começou a lutar como os caras o segurando para baixo.

— Seu maldito me deixar ir. Rayce venenosamente encarou Malach.

— E você vai fazer o quê? Eletrocutar si mesmo. Eu não penso assim,


porra.

Malach envolveu todo o seu corpo em torno dele por trás. Ele foi
cercado quando ele xingou e gritou. Mesmo com as drogas já trabalhando fora
de seu sistema, Rayce não poderia lutar por muito tempo e ele só tinha que
sentar lá e ouvir os gritos de seu companheiro e gritar e gritar.

Nunca Rayce chorou em sua vida, mesmo quando ele viu Peyton pela
primeira vez e sabia que era seu companheiro que tinha sido atacado por cães
infernais. Ouvindo os gritos quebrados de seu companheiro sendo torturado
quando não havia absolutamente nada, deuses, que ele pudesse fazer sobre
isso ele rasgou em pedaços. E uma vez que ele começou, ele não conseguia
parar. Soluços profundos saiam dele quando ouviu Peyton gritando para eles
pararem. Implorando, implorando que ele não sabia de nada.

Malach esfregou seu peito. — Nós temos você, e quando Peyton


estiver de volta, nós vamos ajudar a cuidar dele.

De repente, os gritos de Peyton pararam, e Rayce temia o pior. — Oh


deuses. Ele balançou se sentindo malditamente mal e o resto ficou lá, o
segurando em um silêncio tenso.

Um momento depois, o cão do inferno Daegal veio carregando um


Peyton inconsciente de volta. Rayce estava pronto para arrancar sua maldita
garganta para fora, mas o cara manteve-se estável, olhando para o grupo,
esperando. Mais cães vieram, e eles atiraram no grupo novamente.

Rayce teve que assistir inutilmente quando Peyton foi trazido de volta
e colocado sobre o chão de cimento em frente ao grupo. Suas mãos estavam
encharcadas de sangue. A porta da cela fechada e Rayce tentou rastejar e
falhou nas primeiras vezes para chegar a Peyton. Depois do que pareceu uma
eternidade, Rayce finalmente chegou a seu companheiro, tonto pra caralho.
Gentilmente, ele pegou uma das mãos de Peyton e gritou de horror.
Lá se foram as unhas. Eles tinham arrancado suas unhas fora. Não admira que
o seu companheiro tinha desmaiado. Rayce se remexeu até que ele foi capaz
de segurar seu companheiro.

Malach veio ao seu lado, inspecionando as mãos de Peyton. —


Precisamos tentar manter o mais limpo possível.

Rayce arrancou sua camisa. A parte de trás foi despedaçada, mas a


frente era mais limpo do que o ambiente que eles estavam vivendo presos,
Rayce arrancou as mangas antes de envolver em torno da mão de Peyton.
Quando Rayce trabalhou em sua segunda mão, Peyton acordou chorando.

Rayce se inclinou para que Peyton o visse. — Eu estou aqui. Eu tenho


você. Malach e eu estamos cuidando de suas mãos.

Peyton sentou silenciosamente chorando quando Malach terminou a


bandagem. Rayce se inclinou e roçou os lábios sobre os de Peyton. Ele não
sabia o que fazer e só queria confortá-lo, sentir que ele estava vivo.

— Eu estou aqui, Rayce repetiu porque as palavras estavam falhando.

Peyton continuou a olhar para ele, em silêncio enquanto as lágrimas


caiam dos olhos e Rayce continuou a embalá-lo em seus braços, rezando para
Deus o criador, para ele os ajudar a sair deste inferno.
Capítulo Sete

Peyton não tinha certeza de quantos dias eles haviam sido mantidos
em cativeiro, mas tinha que ser muitos. Ele havia sido espancado, chicoteado,
não havia um centímetro de seu corpo que não estivesse machucado. Cães do
inferno tinham chegado de vez em quando a atirar água gelada para banhá-
los, oferecendo uma nova forma de inferno, pois tremiam por horas depois.

Peyton olhou para suas mãos embrulhadas quando ele ouvia


entorpecido Deacon gritando do outro quarto. Ao longo de seu tempo lá, seu
cérebro lidou com isso se fechando durante as horas em que seus amigos
gritavam. Era isso ou perder a porra da sua mente. Rayce estava sentado atrás
dele em situação muito pior do que ele.

O estômago de Peyton já não protestava, pois eles estavam a muitos


dias sem comida ou água. Todos eles tão fracos que já não tinham de atirar os
dardos mais, embora ainda faziam algumas vezes. Os filhos da puta. A
quantidade de peso que tinham perdido tudo era perceptível.

Oh, os Alfas tinham tentado muitas vezes chegar a porta e não


conseguiram. Todos eles pagaram caro por isso. Brendan e Peyton levaram o
pior, a tal ponto que seus companheiros se recusaram a tentar novamente.

Em seguida, houve os tempos que Ripley e Brendan foram levados de


volta. Eles haviam cometido o erro de tentar manter Ripley longe das barras,
eles não fizeram novamente. Mesmo agora, tanto Brendan como Ripley ainda
sofriam de tremores devido aos choques elétricos, enquanto eles
enlouqueceram ouvindo seu companheiro ser torturado. Seus olhos eram
selvagens e Peyton temia que todo o progresso que os dois tinham feito fosse
apenas uma memória distante enterrado sob os sons dos gritos de seu
companheiro. Eles estavam pendurados por um fio, mas apenas porque eles
tinham um ao outro. Se alguém se perder ...

Deacon foi trazido de volta e caiu para dentro da cela antes que os
cães do inferno saíssem. Todo mundo se arrastou até Deacon, tentando ajudá-
lo da melhor forma possível.

Seu nariz estava quebrado e sangrando, enquanto ele murmurou —


Eu não sei. Eu não sei.

Whitley chegou e afastou o cabelo de Deacon do rosto. — Você está


com a gente de novo, Deacon.

— Eu não sei, Deacon sussurrou.

Peyton sabia a pergunta que Deacon estava tentando responder. Por


alguma razão, os cães do inferno estavam tentando obter acesso ao Composto
Moon, encontrar uma maneira de entrar. Os guardas martelaram a todos com
esta questão e as horas que passaram na sala ao fundo do corredor eram
infinitas, mas nem um único deles falou nada. Peyton, que estava vivendo lá
há dois meses não sabia absolutamente nada, mas foi torturado com as
mesmas perguntas de qualquer maneira como foi o pobre Whitley. Suas unhas
haviam sido removidas, assim como do resto deles e ele não tinha qualquer
informação. A culpa pesava sobre ele de envolver o ômega nessa. Brendan
acalmou continuamente seu irmão, mesmo que a situação fosse terrível.
Sons de passos descendo as escadas tiveram Peyton encolhendo nos
braços de Rayce. Peyton viu quando Daegal caminhou na direção deles,
carregando alguma coisa. Este cão do inferno não tinha colocado o dedo sobre
ele e, tanto quanto sabia, em ninguém mais, mas ele era o único que sempre
os trouxe de volta para a cela.

Daegal estava diante deles por um momento antes de olhar para a


porta. Ele empurrou os botões na parede antes da eletricidade ser cortada nas
barras, em seguida, enfiou a mão no saco. Ele tirou um garrafão de cinco litros
de água e vários pãezinhos.

Peyton olhou em silêncio enquanto Daegal se agachou e os empurrou


através das grades. — Depressa. Eu preciso levar isso de volta, agora se
apressem. — Daegal apontou para o garrafão.

Ninguém disse uma palavra enquanto eles corriam para o pão e


comeram vorazmente. Já haviam sido mordidos, como se fossem restos que
Daegal roubou, mas Peyton não poderia se importar menos. No primeiro
bocado ele sufocou, enquanto tentava obter tanto na boca quanto possível.

O jarro foi passado para ele e estava prestes a virar para baixo
quando Rayce o deteve. — Devagar ou você vai ficar doente.

Peyton assentiu antes de tomar vários pequenos goles, a vontade de


engolir quase irresistível, mas sabia que seu companheiro estava certo.
Whitley ajudou Deacon a obter alguns goles e segurou o pão de Deacon,
quebrando pedaços pequenos e o alimentando com eles. O garrafão foi
passado várias vezes antes que Daegal acenou de volta. Malach caminhou até
uma pilha de pedaços sangrentos de roupas, molhando com o resto da água
antes dele entregar o garrafão através das barras para Daegal.

Todos se sentaram em silêncio, lentamente, mastigando o seu pão.


Eles poderiam ter tido mais água e comida, mas mesmo Peyton sabia que a
pequena quantidade de comida era tudo que seu estômago poderia lidar agora.
Malach começou a limpar todas as suas feridas com os panos molhados.

— Queria saber o que ele está fazendo, Lukas murmurou entre


mordidas.

— Eu não sei, disse Malach quando ele mordeu o pão, olhando para
onde Daegal desapareceu durante a limpeza de uma mancha em Deacon. —
Gostaria de saber como ele conseguiu as marcas ao redor dos olhos? Será que
os cães do inferno fizeram isso com ele, ou ele estava em um dos ataques na
península superior ultimamente e se machucou?

Peyton tinha estado em dois desses ataques e tudo tinha acontecido


tão rápido que ele não reconheceu ninguém.

Malach esfregou a testa. — Eu honestamente não sei se vi mesmo o


cão do inferno que está puxando todas as cordas. O cara que você conheceu,
Ripley, não mostrou a sua cara. Aquele cara no comando do espancamento é
apenas a força, não a mente, por trás da operação.

Ripley estava compartilhando o pão com Brendan. — Eu acho que o


cara que eu conheci pode ser seu líder. Foda, eu não consigo nem lembrar o
nome do cara, apesar de tudo. Ainda mais inacreditável é que eu não me
lembro deles me pegarem.
Através das muitas noites de cativeiro, eles tentaram reunir o que
tinha acontecido. Tudo o que sabiam era que, sem saber, Ripley tinha sido uma
isca e colocado em uma situação onde o Composto Moon iria investigar o
passado de Ripley e trazer alguém para investigar aqui para saber mais sobre
ele. Os cães do inferno estavam esperando há meses que os guardas do
Composto Moon chegassem para investigar. Eles queriam o Composto, mas
com que propósito?

— O que vocês acham que eles querem? Peyton se encostou em


Rayce, sentindo a única fonte de calor em sua cela. As roupas que usava
quando chegaram estavam todas sujas, rasgadas e utilizadas para curativos
improvisados quando alguém voltou em má forma.

Todo mundo balançou a cabeça, ninguém tinha a menor ideia. Isso


não os estava consolando, no mínimo. Peyton sabia que era só uma questão de
tempo antes deles se cansarem e eles seriam mortos.

O estômago torceu, Peyton gemeu.

Rayce esfregou sua barriga delicadamente. — Eu acho que você


bebeu e comeu muito rápido.

O fato de que Peyton não tinha mudado foi se tornando mais e mais
aparente. Ele e Whitley estavam extremamente fracos, a tortura tomando um
preço deles mais do que do resto. Havia uma ligeira vantagem para a cura
quando você era um shifter. O fato de que Peyton ainda ostentava as lesões de
sua primeira sessão de tortura e o resto não foi uma prova da vantagem que
uma mudança poderia trazer.
Embora os shifters estivessem no limite das lesões, faziam um
grande esforço para mudar para o seu lobo. Mesmo Malach precisava de tempo
para que ele pudesse mudar quando descansava à noite. Peyton nem sabia
que um shifter não poderia mudar quando eles estavam sendo torturados. Isso
exigia muita concentração. Inferno, Peyton deveria saber, não era por isso que
todo mundo tinha que ir para o Composto ... para aprender.

Muitas vezes, Lukas tinha resmungado que, se pudesse mudar para


seu lobo naquela porra de quarto, ele iria rasgar a garganta de todos os
malditos fora. No entanto, até os lobos tinham seus limites. A mudança foi
ficando mais difícil.

De fato, à noite, quando ele ficava muito frio, era quando todos
tentaram ao máximo mudar para manter Peyton, Whitley, Brendan e Ripley
quentes. Descansando a cabeça no pelo macio do lobo de Rayce era a única
coisa que o consolava durante esses dias escuros.

Malach terminou seu pão. — Precisamos descansar e manter a nossa


força ao máximo. Sem contar o que enfrentamos amanhã.

Peyton assistiu Malach trocar, então Lukas. Os outros seguiram e


Peyton sentiu Rayce mudar atrás dele, a pele macia quase calmante contra as
marcas de chicote em suas costas. Whitley choramingou quando ele deitou a
cabeça sobre Lukas e Malach se enrolou em torno dele. Brendan e Ripley, em
forma humana, uma vez que não tinham controle de seu lobo selvagem,
estavam ao lado de Rayce, enrolando em torno de si e Peyton. Ele podia sentir
seus músculos relaxar apenas o suficiente para cair em um sono
desconfortável.
Nunca sabendo o tempo nesta merda de lugar, ele acordou inquieto
quando escutou passos descendo. Encolhendo-se, sabendo que um deles
estava prestes a ser arrancado da sala, ele viu quando dois cães infernais
arrastaram alguém, oh meus deuses ...

— Avery, Peyton sussurrou.

Rayce sentou. — Quem?

— Avery. Ele fazia parte do meu bando, o que era ... — Peyton não
consegui terminar. Avery foi atirado para a cela, Ripley e Brendan o pegaram.
O pequeno ômega estava horrivelmente mal nutrido com os olhos vidrados,
cicatrizes e marcas de agulha estragavam seus braços.

Malach mudou de volta para a forma humana e se aproximou,


apertou os lábios, colocando o ômega em seu colo. — Ajude-me a levá-lo o
mais confortável possível. O que você sabe sobre ele, Peyton?

— Ele tem a minha idade, vinte. A última vez que o vi foi na noite ...
Peyton olhou por cima do ombro para Rayce, — ... quando você veio. Ele é um
ômega pequeno, mas não tão pequeno. Eu acho que ... — Peyton não consegui
terminar.

Lukas deu um rosnado vicioso. — Ele está aqui desde então. Ele está
aqui há mais de dois meses.

Avery tinha convulsões nos braços de Malach e todo mundo entrou


em ação. Eles o mantiveram preso para evitar que ele se machucasse. Avery
estava em tão mau estado que Peyton não tinha certeza de que ele iria
sobreviver à noite. Peyton tremia como uma folha, enquanto eles tentaram o
seu melhor para cuidar de Avery. A apreensão durou o que tinha que ser uma
meia hora antes do ômega cair nos braços de Malach.

Eles nem sequer ouviram Daegal na porta da cela, ele estava de pé,
observando. Um pequeno copo foi empurrado através das barras e quatro
pedaços de pão.

Malach encarou Daegal ameaçadoramente. — O que você fez com


ele?

Daegal rosnou — Dê a comida lentamente e a água.

De pé, Lukas agarrou as barras e Daegal se manteve firme. As barras


não podiam estar ligadas, mas elas eram grossas e o cão do inferno era
enorme. — Nós não podemos ajudar sem saber o que aconteceu.

Daegal se virou para sair, mas parou. — Vocês não podem ajudar.
Como você acha que eles aperfeiçoaram a droga que incapacita vocês? Leve o
copo. Daegal saiu.

Horrorizada, Peyton se arrastou para mais perto de Avery. Eles


haviam crescido juntos, foram amigos. Quando ele tinha perdido seus pais,
Avery foi um dos que estendeu a mão. Ele era doce e gentil.

Peyton agarrou forte uma das mãos de Avery. — Avery, você pode
me ouvir?

Avery gemia desligado, mas abriu os olhos. Eles estavam sem foco e
dilatados.

— É isso mesmo, sou eu Peyton.


Avery movimentou a boca em silêncio seus olhos caídos.

Sentando Avery Malach fez um gesto para Lukas. — Me dá a água e o


pão. Vou precisar de você para parti-lo, enquanto eu o faço beber.

Peyton pairou e logo Malach teve pena dele, dando-lhe o trabalho de


segurar o copo enquanto ele alimentava Avery com pequenos pedaços de pão.

Rayce se aproximou e segurou sua mão trêmula, certificando-se que


a água não derramasse. Peyton olhou para Rayce. Quanto mais fodido isso
pode ficar?

Capítulo Oito

Quanto mais o tempo passava, mais nervoso Rayce ficava. A


esperança de que alguém ia ser capaz de encontrá-los diminuía cada vez mais,
e ele sabia que tinha estado aqui há tempo suficiente para que a lua cheia
fosse na próxima semana.

As agressões continuaram e ele olhou para seus dedos quebrados. Se


ele jamais escapasse desse buraco, eles poderiam ficar permanentemente
danificados já que não havia maneira de os alinhar. Malach tentou e conseguiu
com alguns, mas sem talas ...

Olhando por cima de seu companheiro que estava segurando Avery,


Rayce temia que Peyton não conseguisse suportar muito mais tempo. Ele tinha
perdido uma quantidade significativa de peso. Mesmo com Daegal trazendo
comida e água a cada dois dias desde a primeira vez, não era comida
suficiente para sustentar ou mantê-los vivos.
Rayce mancava enquanto andava, tentando chegar a algo que
poderia tirá-los de lá. O Composto Moon tinha que estar procurando por eles
agora. Eles deveriam ter voltado e quando não retornaram, eles tinham que
estar procurando na área. O problema era que, com o tempo, não havia
nenhuma maneira de que poderiam encontrar esse local.

Um estalo alto encheu o ar, levando Rayce a pular e olhar para o


corredor. Deacon estava lá dentro. O grito que viajou pelo corredor vibrou
através de seu corpo inteiro. Malach e Lukas correram ao lado dele.

— Que diabos foi isso? Rayce bufou. Seu peito arfava em pânico
quando ele olhou para Peyton que estava segurando Avery com os olhos
arregalados.

Os gritos ficaram mais altos quando eles trouxeram de volta Deacon.


Os cães ao seu redor estavam rindo, o primeiro sinal de qualquer reação que
ele tinha visto desde que eles foram capturados. Malach e Lukas rosnaram e
foram correndo para a porta. Rayce recuou, sabendo que a merda dos dardos
em seu sistema não ia ajudar Deacon.

Impiedosamente jogaram Deacon que continuou seus gritos quando


Rayce correu para ele, — Foda-se, ele gritou.

Uma enferrujada e suja armadilha de urso estava envolvida em torno


do tornozelo de Deacon.

— Tira isso! Tira isso! Deacon gritava, atingido por isso.

Sangue escorria em torno dos dentes da armadilha. Ripley, eu preciso


de ajuda! Rayce gritou.
Levou o esforço de ambos, estavam fracos de tudo o que tinham
passado, para conseguir abrir a armadilha. Whitley e Peyton deslizaram a
armadilha e deixaram a perna livre da armadilha que estalou quando Rayce e
Ripley a deixaram. Lançando para o canto, Rayce avaliou os danos para a
perna.

Foda-se, a perna de Deacon estava quebrada, o osso fraturado saindo


da pele. Malach e Lukas se arrastaram, uma corrente de maldições suculentas
saindo de ambos.

Malach sentou ao lado dele antes de olhar para ele. — Vá buscar o


que nos resta dos trapos.

Rayce fez uma careta. — Eles não estão limpos.

Malach respirou antes, ele então sussurrou, — É tudo o que temos.

Oh, isso era ruim. Rayce levantou e pegou os trapos que estavam
secos, mas ainda cobertos de sangue. Ele estava tão chateado e frustrado,
caralho, levou tudo nele se virar e começar a juntar sua merda, para que ele
pudesse ser útil para Deacon e não um obstáculo.

Rayce sentou e soltou um suspiro quando Malach balançou a cabeça.


— Eu não acho que eu posso alinhar isso. Eu não acho que ...

O fato de que o seu líder até esse momento estava quebrando


assustou Rayce.

Deacon estava suando profusamente. — Malach, ele murmurou.

Rayce assistiu Malach olhar para Deacon.


— Está tudo bem. Está tudo bem, disse Deacon a Malach.

Rayce teve que abaixar a cabeça para que ninguém visse suas
malditas lágrimas. Se eles não tivessem ajuda logo, Deacon não ia conseguir.

Eles estavam desesperados. Peyton sentou, os braços enrolados em


torno de suas pernas enquanto Malach e Rayce cuidavam de Deacon. Como
previsto, a infecção provocou em Deacon uma febre horrível. O espancamento
diário já tinha acontecido, Lukas e Whitley estavam no canto descansando da
melhor forma que podiam das chicotadas, Brendan se agitando sobre seu
irmão e contando uma história de ninar de memória.

Passos soaram e Daegal apareceu na frente deles com o seu jarro de


água e pão. Peyton não sabia por que este cão do inferno os estava ajudando e
agora, ele não se importava, ele estava desesperado.

De pé, Peyton caminhou até ele. — Daegal, você precisa nos tirar
daqui.
Daegal olhou para a escada antes de olhar de volta para ele. — Eu
não posso.

— Você pode vir conosco. Peyton não tinha certeza por que este cão
do inferno foi ajudá-los, mas ele sabia que não podia deixar Daegal se ele os
ajudasse a escapar.

Daegal desligou a eletricidade para as barras antes de ele se inclinar


para dentro — Eu não posso. Estamos em todos os lugares. Eles facilmente o
rastreiam e matam. Você não vai chegar a um quilômetro daqui. Tudo que
posso fazer é dar tempo até que vocês ... — Daegal olhou para as escadas.

Até que alguém pudesse resgatá-los. Inferno, que foi uma aposta e
um tiro no escuro. — Então você pode nos pegar algo para limpar Deacon.

Daegal balançou a cabeça. — Eles vão sentir o cheiro de remédios.

Peyton agarrou as barras, implorando. — Então, apenas alguns panos


limpos e sabão. A água limpa. Peyton respirou fundo, enquanto as lágrimas
brotaram em seus olhos. — Por favor.

Eles olharam um para o outro por muito tempo. Peyton desejou que
ele pudesse ver os olhos do cão do inferno apenas para que ele pudesse
entender o que ele estava pensando, mas as cicatrizes ... Todo mundo
especulava o que estava por baixo dessas lentes e o que tinham feito para ele.

Finalmente, Daegal assentiu e entregou o jarro e o pão. —Eu vou


estar de volta em uma hora com o que você precisa. Já vou. Daegal virou e
rapidamente subiu as escadas.
Virando-se, Peyton quase correu para dentro de Rayce. — Quanto
tempo você ficou ai? Peyton olhou para cima.

— O tempo todo. Eu quero gritar com você, mas a última coisa que
eu aprendi nessa vida, é para tratá-lo como meu igual. Eu fiz um péssimo
trabalho sobre isso. Rayce se agarrou a ele e o abraçou.

Peyton deu de ombros. — Nós não estamos exatamente em pé de


igualdade e não tomei as melhores decisões.

— Você tomou a decisão de um companheiro que sabia que seu


companheiro estava andando para o perigo. Eu ainda não sei como você sabia,
mas você fez. Quando ninguém ouviu, você fez o que tinha que fazer. Talvez
aqueles ao seu redor é que precisam ouvi-lo um pouco mais. Eu incluído.
Rayce o puxou para trás e olhou para ele. Rayce se inclinou para baixo e
colocou um beijo suave em seus lábios — Eu te amo, Peyton, ele murmurou
contra seus lábios.

— Eu também te amo, Rayce. Peyton devolveu gentilmente o beijo.


Seus corpos não poderiam fazer nada mais, mas era um conforto.

Afastando-se, Peyton ergueu o jarro e o pão. Vamos fazer com que


todos fiquem alimentados.

Eles comeram em silêncio, esperando para ver se Daegal viria


cumprindo sua promessa. Malach ajudou a alimentar Deacon, o guarda estava
tremendo de febre. Lukas mudou e tentou dar a Deacon tanto calor quanto
possível.
Uma hora depois, Daegal voltou com uma garrafa térmica e uma
toalha com uma barra de sabão, Daegal entregou-lhes através das barras para
Peyton. — É o melhor que eu posso fazer.

Peyton pegou o material. — Obrigado, Daegal. Existe ... Peyton


apertou os lábios. Claro, Daegal não iria se aproximar do Composto. Eles iriam
matar o cão do inferno a primeira vista. Eles nunca sequer acreditariam no
demônio.

Peyton voltou e Malach começou a limpar a ferida. Deacon vaiou em


agonia. A sujeira visível foi removida, mas Peyton sabia a verdadeira ameaça
era invisível, as bactérias que Peyton sabia estavam na purulenta ferida.
Mesmo Deacon sendo um shifter não era imune a uma infecção grave.

Uma vez que eles fizeram o melhor que podiam, Peyton devolveu os
materiais para Daegal antes dele correr para fora de lá.

— Ele está arriscando muito ao nos ajudar, Malach murmurou. — Eu


me pergunto qual é o seu motivo.

Peyton tinha suas teorias, mas não podia ter certeza. Seja qual for o
seu propósito, Daegal é diferente do resto e pelas cicatrizes no rosto, parece
que ele tinha pago por isso.

Indo para Rayce, ele sentou ao lado de seu companheiro, logo


sentindo um beijo para a parte de trás de sua cabeça. Ele gastou muita
energia na última hora e a fadiga o estava derrubando. Ele só precisava fechar
os olhos por um momento.
Gritos acordaram Peyton. Ele tentou se orientar para o que estava
acontecendo quando sentiu seu corpo ser empurrado. Ele estava sendo
arrastado para fora da cela pelo corredor. Ele sabia que era inútil lutar, mas o
instinto ainda estava entranhado nele e não tinha sido batido fora dele ...
ainda.

Ele estava prestes a morder um dos bastardos quando viu Rayce


sendo arrastado atrás dele por mais dois cães do inferno. — Não! Peyton
gritou.

Rayce foi de boa vontade, quase arrastando os cães do inferno com


ele. A respiração de Peyton falhou. Rayce só estava tentando chegar até ele.

Eles foram puxados para dentro do quarto onde foram amarrados por
uma corda no teto, de frente um para o outro. Peyton sufocou um soluço. Ele
não podia ver isso.

Eles começaram a chicotear Rayce asperamente, e Peyton gritou —


Pare, por favor, pare.

Peyton implorou e suplicou, mas continuaram batendo. Rayce,


deuses, Rayce tentou seu melhor para não gritar, mas depois da décima
batida, os gemidos começaram, então os gritos. Peyton sentia como se todo o
seu corpo e mente estivessem quebrando.

— Rayce, ele choramingou.

Um cão do inferno entrou na sala, levantando uma mão e tudo


cessou. Peyton olhou quando o cara sentou casualmente em uma cadeira
contra a parede. O cão do inferno se desfez lentamente da gravata. Ele estava
impecavelmente vestido, como se tivesse acabado de passar o dia no
escritório. Terno de grife. Ele cruzou a perna antes de acender um charuto e
soprou uma nuvem de fumaça. O estômago de Peyton rolou.

— Eu quero o acesso ao Composto Moon. O cão do inferno girou o


charuto casualmente, olhando para ele.

Peyton não conhecia nenhum outro acesso que não fosse através da
entrada dos guardas.

— Qualquer entrada alternativa vai servir. O cão do inferno olhou para


seu charuto quando Peyton começou a tremer incontrolavelmente.

— Eu não sei, Peyton sussurrou.

— Piedade. E você, guarda? O cão do inferno trouxe o charuto aos


lábios e se levantou.

— Não tenho nenhuma porra de ideia, Rayce trincou fora.

— A fraqueza do Composto Moon?

Rayce rosnou, — Não há nenhuma fraqueza.

O cão do inferno se inclinou para frente e agarrou com força o cabelo


suado de Rayce. — Há sempre uma fraqueza. O cão do inferno acenou e
Peyton gritou quando sentiu uma dor incandescente nas costas. Ele estava
preparado para isso.

Peyton cerrou os dentes, tentando não gritar mais, mas enquanto a


carne rasgava uma e outra vez, mais os sons de Rayce gritando para ele, a dor
se tornou mais do que podia suportar. Algo quebrou nele como sempre
acontecia nesta sala. Não importa o quão duro ele tentou ficar em silêncio, ele
gritou e implorou.

Rayce estava gritando — Ele não sabe de nada! Pare! Peyton!

Ele ainda estava gritando, mesmo quando a surra acabou. Peyton


sentiu o sangue em escorrendo como lava quente na cintura de suas calças
rasgadas. Ele estava ofegante, suor escorrendo pela testa.

— Peyton. Peyton. Olhe para mim. A voz rouca de Rayce penetrou o


zumbido através de seus próprios ouvidos.

A cabeça de Peyton rolou enquanto tentava firmar para que ele


pudesse se concentrar na porra voz de Rayce. Finalmente, seus olhos se
conectaram, e Rayce sussurrou — Fique comigo.

A corda segurando Peyton liberou seus pulsos e ele caiu em uma


pilha no chão. Rayce foi lançado e caiu, os dois agora face a face no chão.
Rayce foi para alcançá-lo, mas foi puxado para cima e levado embora. Peyton
gritou quando ele estava sendo arrastado. Minhas costas, oh deuses minhas
costas. Foi completamente desfiado do chicote. Eles o levaram de volta para a
cela. Ele foi jogado em cima de Rayce, sentindo o liquido úmido e pegajoso do
sangue de Rayce em seu peito e estômago e Rayce gritou de dor. Com grande
esforço, ele saiu tão rápido como ele poderia para cair no cimento áspero em
suas costas. Peyton silenciosamente gritou em agonia.

Mãos o agarraram e rolaram em seu estômago. Ele soltou gemidos


enquanto a dor quase o consumiu.
— Peyton, você pode nos ouvir? Peyton? Lukas disse em um tom
suave.

Com dificuldade, Peyton respirou. — Eu preciso de ... a garganta de


Peyton estava dolorida. Ele mal podia dizer a última palavra. — Rayce.

— Rayce, cara, eu odeio fazer isso para você, mas eu estou indo te
mover um pouco mais perto dele, Lukas murmurou.

— Faça isso, Lukas. Eu preciso ficar com ele, Rayce bufou.

Peyton ouviu o gemido e ele choramingou que Rayce estava com


tanta dor em seguida, Rayce estava deitado ao lado dele. Ele sentiu uma mão
desajeitadamente alcançar a sua e segurou com a pouco força que lhe restava.
Ele segurou a mão de Rayce como uma tábua de salvação.

Os lábios de Rayce tremeram antes dele sussurrar — Eu sinto muito.


Eu falhei com você.

— Você não falhou. Nós vamos sair dessa. Eu te amo.

Rayce moveu a boca, mas não disse nada. Peyton viu a dúvida nos
olhos de Rayce antes de fechá-los. A dor era tão intensa que Peyton
abençoadamente seguiu na escuridão.
Capítulo Nove

Os próximos dois dias tinham sido estranhamente silenciosos.


Ninguém veio para baixo. As surras cessaram e Rayce começou a temer que
eles poderiam ter sido deixado lá para morrer de fome. Ripley estava andando
em irritação com Brendan agarrando em todo ele. Foda-se, eles tinham estado
lá quase quatro semanas.

Deacon estava gravemente doente. Não só ele tinha febre, mas


também a própria ferida estava escorrendo pus e começando a cheirar mal.
Eles estavam desesperados. Inferno, todos eles estavam em péssima forma.
Todos eles estavam doentes e morrendo de fome.

Daegal apareceu na parte inferior da escada, e Rayce se levantou


enquanto Daegal se aproximou. Malach estava bem ao lado dele.

Daegal desligou a eletricidade das barras antes de entregar um par


de jarros de água, pão e foda, ele podia sentir o cheiro de carne no saco que
Daegal estava carregando. Rayce assistiu quando Daegal ia sair, ele voltou
então se afastou, antes de finalmente voltar. Mas que diabos?

— A lua cheia é em dois dias. Eles estão planejando alguma coisa.

Daegal se virou para sair de novo. Não escapou a Rayce que Daegal
não disse nós.

Malach gritou — Espere, o quê?


Daegal olhou para o chão, rangendo os dentes. — Você precisa estar
no seu mais forte. Os pré- shifters ... eu não acho que eles estão indo para
sobreviver. Daegal olhou para cima e de volta para Peyton. Rayce queria
protestar, inferno, arrancar aqueles óculos de sol para que ele pudesse ver
como o cão do inferno estava olhando para seu companheiro. — Eu sinto
muito, Daegal falou a Peyton antes dele subir as escadas correndo.

Todos eles se moveram para abrir a bolsa e olharam para baixo para
o que tinha que ser um par de quilos de carne e vários pães. Passaram a carne
ao redor, desfrutando apenas parcialmente a refeição, perdidos em seus
pensamentos do que Daegal disse a eles.

Malach foi o primeiro a falar. — Eu acho que nós precisamos tentar


mudar Whitley, Avery e Peyton.

Todos olharam para Malach em silêncio.

— Se Daegal pensa que não vão aguentar isso, eu acho que nós
precisamos mudá-los.

Rayce não conseguia nem pronunciar uma palavra, mas Lukas com
certeza. — Nós não estamos certos sequer que vai funcionar. Avery ainda está
tendo convulsões, está completamente fora de si. Whitley e Peyton estão
desnutridos e feridos. Devemos arriscar com base nas palavras de um cão do
inferno?

Lukas expressou o que Rayce estava pensando. — Ele é um cão do


inferno que esta arriscando sua própria vida para nos trazer comida e água.

— Ele sente, disse Peyton suavemente.


— O quê? Perguntou Malach.

Peyton mordiscou um pedaço de carne. — Ele tem uma alma, as


emoções, mas ele não sabe como usá-las. São estranhas para ele.

Rayce olhou Peyton curiosidade. — Como você sabe disso?

Encolhendo, Peyton respondeu — Eu posso apenas dizer. Eu sempre


tive um ... sexto sentido sobre essas coisas. Eu sempre sabia quando Colin
estava preocupado ou chateado ou até mesmo você. Peyton olhou para ele. —
Eu posso sempre sentir o que você sente. Eu nunca entendi por que você me
empurrou quando você descobriu sobre os resultados do exame de sangue
quando eu sabia que me amava.

— Gama, Malach balançou a cabeça. — Raro e não há muitos de


vocês. Eu conheci alguns.

Peyton balançou a cabeça. — Eu sempre fui visto como um ômega.


Este sentido nem sempre foi tão forte, mas depois de cada ataque, ele ...
aumentou. Peyton franziu o cenho.

Malach assentiu. — Vai ficar mais forte quanto mais próximo da sua
mudança. A maioria dos Gamas não são encontrados até que eles estão em
seus vinte anos, porque eles são confundidos com um Alfa ou Ômega. Seus
dons surgem mais tarde, talvez de encontrar Rayce? Eu não sei.

Rayce estendeu a mão e agarrou Peyton, o trazendo para mais perto


e segurando.

De pé, Malach continuou. — Eu acho que nós precisamos dar uma


chance e mordê-los.
O coração de Rayce afundou. Isso era algo especial entre os
companheiros. Não algo para ser forçado, enquanto ambos estavam
desesperados. Arrependimento o tomou, de que ele não tivesse feito isso na
primeira chance que teve no Composto Moon quando Peyton estava curado.

Peyton virou em seus braços. — Hey. Peyton estendeu a mão e


gentilmente tocou seu rosto inchado.

— Eu só ... Rayce levantou e puxou Peyton longe dos outros, tanto


quanto podia na cela apertada.

Rayce estava ali, abraçando Peyton, lábios tão perto do ouvido de


Peyton como era possível. — Eu só queria que fosse especial, não neste buraco
de merda. Rayce apoiou a cabeça no ombro de Peyton.

— Então, não pensaremos sobre isso. Desligue do mundo ao redor. É


só você e eu aqui. Nós sabemos que nós somos companheiros, nós amamos
um ao outro, e eles nunca podem tirar isso de nós, os dedos de Peyton
passavam através de seu cabelo, e Rayce gemeu.

Rayce o puxou para trás e olhou nos olhos azuis de Peyton, antes
dele se inclinar e o beijar. Empurrando a língua, Peyton aceitou e aprofundou o
beijo. Eles não poderia nem mesmo se abraçar, suas costas ainda estavam
doloridas do açoitamento, provavelmente infectadas.

Rayce se moveu, beijando, lambendo e chupando no lóbulo de Peyton


em seguida, fez o seu caminho para o pescoço. — Você tem certeza disso?
Rayce sussurrou contra a pele de Peyton.

Peyton agarrou a parte de trás de sua cabeça. — Eu tenho certeza.


Rayce mordeu suavemente. Deuses, não havia muita gordura, Peyton
tinha perdido muito peso e Rayce temia que ele fosse machucá-lo. Ele sentiu
uma leve picada no seu próprio ombro e teve vontade de chorar que foi assim
que eles acasalaram. Em uma cela suja do caralho, por desespero. Ele tinha
esperança de que ele poderia fazer especial para Peyton, tomar seu tempo,
fazendo amor com ele ... Puxando para trás, Rayce lambeu os lábios. Peyton
olhou para ele, os lábios vermelhos, com o seu sangue, ele assistiu Peyton os
lamber até ficarem limpos.

Agora, eles tinham que esperar. Se iria até mesmo funcionar em um


tempo tão curto e com todos eles fracos e machucados? Foi um jogo de
adivinhação. Eles realmente estavam jogando com a vida de Peyton, e o
pensamento aterrorizou Rayce.

Olhando para cima, viu quando Malach mordeu Whitley e Lukas ao


Avery. Virando-se, ele inclinou a cabeça para beijar Peyton, o segurando com
toda ternura que podia.

— Isso vai funcionar. Eu sei, Peyton murmurou em seu peito.

— Espero que você tenha razão. Rayce descansou a bochecha no topo


da cabeça de Peyton. Seu companheiro estava certo até agora, ele só tinha
que estar certo quando a vida de Peyton estava na linha.

À medida que o tempo se aproximava para a lua cheia , duas coisas


se tornaram muito claras para Rayce. Uma delas, é que ninguém podia sequer
chegar perto de Brendan sem Ripley querer rasgá-lo em pedaços, e dois,
Peyton foi o único a mostrar sinais de uma mudança. Avery e Whitley não
estavam doentes como Peyton se tornou apenas algumas horas depois de
Rayce o morder.

Deacon estava em péssimo estado, sua ferida tinha um cheiro


terrível, sinais de septicemia. Ele não tinha muito mais tempo e tudo o que
podiam fazer era sentar lá e vê-lo morrer. Eles estavam mais desesperados,
tentando chegar até o interruptor, tentando chegar até o teto, que era um
bloco maldito de pedra. Não havia como sair dessa porra de buraco.

Malach sentou ao lado dele e Peyton. — Eu não sei o que eles


planejaram, então eu não tenho ideia de como chegar a uma solução para o
que estamos prestes a enfrentar.

Rayce fez uma careta. — Seja o que for, é melhor descobrir isso,
porque aqueles dois não estão mudando, Rayce sacudiu a cabeça em direção a
Whitley e Avery, que ainda estava pior depois de ter mais uma convulsão no
início do dia.

— Lukas e eu não somos seus companheiros. É o vínculo de


companheiro que puxa o lobo mais cedo. Eu sabia que estava apostando ao
morde-los, mas eu tinha esperança.

Rayce esfregou os braços de Peyton, enquanto segurava seu


companheiro. Peyton silenciosamente acenou com a cabeça como se perdido
em seus pensamentos antes que ele falou. — Eu não sei. Vai levar tempo para
me deslocar, e mesmo assim, vou ser capaz de controlar meu lobo?

— Seu irmão fez com seu companheiro. Rayce pode ajudar. Malach
entregou-lhes o que restava do pão. Eles ainda não tinham visto um cão do
inferno desde que Daegal os visitou com o aviso.
Peyton assentiu. — Se ele estiver comigo. Quem sabe o que eles têm
planejado?

Foda-se! Se soubéssemos. A proteína tinha ajudado, mas não estava


perto o suficiente para os sustentar. Rayce assistiu Ripley arranhando os
braços, agarrando seu cabelo. O feral estava começando a se perder a cada
minuto que passava.

— Acho que estamos perto, Lukas se aproximou e murmurou


enquanto tinha um olho em Ripley.

Lá em cima, vários conjuntos de pegadas bateram forte no teto.


Vozes e ruídos começaram a chegar até eles. O ruído cresceu em volume.

Rayce segurou Peyton apertado quando sua respiração se tornou


irregular. Ele tinha que se acalmar, porra. Se ele não estivesse no seu melhor,
Rayce seria inútil para Peyton.

Não demorou muito para o ruído se tornar ensurdecedor, mesmo a


partir do nível de baixo. Poeira caiu sobre eles quando o prédio inteiro vibrou
dos cães acima.

Ripley rosnou para o teto.

Rayce não podia nem ouvir os cães do inferno, devido ao barulho, ele
só os viu quando eles se aproximaram das grades, desligando a eletricidade.
Eles atiraram em Ripley e Brendan antes de disparar contra o resto deles.
Rayce caiu para o lado e Peyton virou, se ajoelhando em cima dele e olhando
para ele com horror antes dele ser arrastado. Rayce sentiu que o arrastavam e
que todos eles estavam sendo levados ao andar superior. Sua cabeça pendia
da droga e ele estava com medo de que ele não poderia proteger Peyton ou o
resto, quando se aproximaram do barulho estrondoso.

Cantos e gritos eram dolorosos para os ouvidos de Rayce quando eles


foram arrastados para a área aberta onde os cães os jogaram em uma gaiola
enorme e os deixaram caídos no chão antes de os prender dentro

Peyton deslizou mais perto, o rosto acinzentado doente e suado. —


Rayce. Peyton o puxou para uma posição sentada e ele finalmente conseguiu
uma visão considerável do lugar. Havia centenas de cães do inferno em
suportes improvisados que rodeavam a enorme gaiola, e uma caixa estava
sendo passada ao redor como se estivessem apostando em um entretenimento
hoje à noite. Oh merda ... eles eram.

Fios desciam da viga e Rayce apostaria sua vida que essas barras
estavam tão eletrificadas quanto tinham sido lá em baixo.

Rayce se virou para ver Malach passar para as mãos e os joelhos,


tentando se livrar da droga. Peyton ajudou Rayce a ficar de pé, colocando o
braço sobre o ombro de Peyton.

O cão do inferno impecavelmente vestido, que veio a suas sessões de


tortura entrou e silenciou a sala imediatamente. Rayce viu como eles abriram
espaço para o bastardo, frente e no centro da gaiola. O cão do inferno enfiou a
mão no paletó e tirou um grosso maço de dinheiro.

O filho da puta sorriu para eles, antes que ele entregou o dinheiro
para o cão do inferno ao lado dele, — Vinte mil nos ferais.

O local entrou em erupção com um rugido.


Capítulo Dez

Aquilo não podia estar acontecendo. Isso não poderia ser ...

Peyton nem sequer se sentia como se estivesse em seu corpo


enquanto seu olhar vagava sobre seus amigos. O barulho era apenas um
zumbido nos ouvidos quando viu Ripley e Brendan se abraçando. Ripley estava
visivelmente tremendo quando ele apertou — Fodam-se! Saliva voando de sua
boca quando ele amaldiçoou os cães do inferno.

Brendan estava repetindo — Oh deuses. Oh deuses. Eles querem nós


para matá-los. E, eu não posso. O meu irmão. Vamos machucar uns aos
outros!

Ripley agarrou o rosto de Brendan e eles olhavam um para o outro,


os olhos arregalados em pânico.

Peyton podia sentir o terror, angústia e desespero rolando fora deles.

Virando-se, ele viu Malach instruindo Lukas e Rayce. — Nós vamos


usar as barras para derrubá-los. Um choque rápido pode derrubá-los por um
tempo. Peyton, Peyton!

Peyton não conseguia sair de sua névoa, enquanto olhava para baixo,
para Deacon, que estava sendo arrastado para o lado por Whitley. Whitley
ficou na frente de Avery e Deacon, um guarda humano contra ferais. Foda-se
eles estavam colocando irmão contra irmão.
Peyton estava abalado enquanto olhou para Rayce. — Peyton! Você
está com a gente? Rayce acariciava seu cabelo para trás. — Nós precisamos de
você para ajudar Whitley, dar-lhe tempo para mudar.

Peyton apenas continuou a olhar, um tumulto de emoções que


rolaram sobre ele e depois ele caiu. Dor Branco- quente começou a partir o
interior antes de explodir para a superfície.

— Ahhh foda! Peyton está começando! Rayce pegou com o estômago


apreendidos.

— Ajude. Faça da melhor forma possível, Malach ordenou.

Rayce o colocou para baixo. — Espere, Peyton, apenas respire. Eu


tenho você.

Peyton segurou nos ombros de Rayce, seus dedos cavando na carne.


— Os ajude.

— Eu estou, por ficar com o meu companheiro através da sua


mudança, por isso é quatro contra dois. Agora, eu preciso de você para
bloquear essa merda e se concentrar em meus olhos e seu lobo. Rayce se
inclinou sobre ele e Peyton ficou olhando para aqueles olhos violeta.

Ofegante, gritando, Peyton sentiu como todo o seu corpo estava se


transformando de dentro para fora. Ossos quebraram e ele gritou. Podia ouvir
um uivo por perto e Rayce quebrou o contato visual, se voltando para ver o
que estava acontecendo. Peyton não tinha força, oh foda, quebrou as pernas e
mudou em seguida, seus braços.
— Eu estou aqui, Peyton. Você pode fazer. Isso mesmo, amor, você
tem isso. Apenas se concentre em mim. Eu te amo, Rayce olhou para ele
enquanto ele repetiu várias vezes para ele, apesar de todo o inferno que foi se
soltando em torno deles.

Dor cresceu e parecia que sua carne estava sendo queimada. A dor
começou a diminuir e Rayce que estava acima dele em um instante e se lançou
para longe. Peyton rolou e instavelmente ficou de quatro.

Malach e Lukas eram uma bela cor de chocolate, enquanto Rayce era
preto e eles estavam lutando ferozmente com o que tinha de ser Ripley. Ripley
era enorme, fora de controle, espumando pela boca, enquanto ele estava
acima de Brendan, que deve ter tido um contato com as barras. Não havia
sinais de sangue no Brendan, mas Peyton não tinha tempo para examiná-lo
exatamente.

Ele tinha que avaliar a situação, descobrir como eles poderiam


colocar Ripley para baixo sem realmente matá-lo. Deslocando o olhar
rapidamente, Peyton viu que Whitley estava em pé na frente de Avery e
Deacon, punhos cerrados. Coragem incomparável. Ele também estava
falando ... a Brendan, mesmo sem estar consciente Brendan, Whitley estava
falando com ele.

— Brendan, é seu irmão, Whit. Vamos lá, se lembra de mim e seu


companheiro. Lembre-se. Concentre-se. É o seu irmão Whit. A voz de Whitley
cresceu rouca de gritar por causa do barulho.

Peyton pensou que era inteligente, tentando fazer com que Brendan o
visse como família e não uma ameaça. Deuses, ele orou para funcionar, que
Brendan seria um pouco lúcido, para que pudessem se concentrar no problema
maior.

Ripley era outro assunto quando ele foi para Malach com um rosnado.
Rayce evitou e bateu o feral nas barras da gaiola e o feral caiu, sacudindo a
grande cabeça peluda antes de rosnar ameaçadoramente. Foda-se, o fez mais
assustador.

Peyton foi para o flanco de Ripley e deu uma mordida na sua bunda.
Ele gritou e pulou para fora do caminho quando Rayce bateu Ripley nas barras
novamente. Lukas pulou e empurrou mais uma vez Ripley para as barras e o
feral finalmente caiu.

Malach mudou, nu sobre eles. — Apenas continue tentando derrubá-


los para fora. Faça o que tiver que ser. Se começar a perder ... Malach fez uma
careta antes de ele olhar para Rayce e Lukas e mudar para lobo. — Você sabe
o que fazer.

Os cães do inferno estavam vaiando quando os ferais permaneceram


fora do ar, então Ripley começou a vir. Malach mudou. Mas não escapou a
Peyton que o guarda tomou um tempo mais longo do que deveria. Fraco e
ferido ... quanto tempo antes que nenhum deles fosse capaz de mudar mesmo
com a lua cheia?

Ripley investiu contra Lukas, obtendo uma porção de seu flanco com
os dentes, então Rayce e Peyton estavam por todo Ripley. Ripley saltou longe e
rosnou, e Malach deu a volta e bateu a bunda de Ripley nas barras novamente.
O feral desmaiou novamente em seguida, veio a Brendan.
Brendan foi definitivamente mais calculista do que Ripley. Seus olhos
selvagens tentando encontrar uma fraqueza.

Whitley deu um passo adiante. — Brendan, é seu irmão Whit. Você


me conhece! Whitley implorou.

Os olhos de Brendan piscaram com compreensão e Peyton esperava,


mas depois, antes que ele pudesse respirar de alívio, Brendan investiu contra
seu próprio irmão.

Peyton decolou e foi todo em Brendan, mas parte do estrago já


estava feito. Whitley tinha uma profunda mordida no seu lado, gemendo ele
correu de volta para os outros, arrastando uma linha de carmesim. Os cães
aplaudiram e riram. Peyton rosnou para eles antes de voltar sua atenção sobre
Brendan que estava sobre seu companheiro, rosnando. Foi um pequeno alívio
que pelo menos Brendan não fosse atrás de seu companheiro.

Rayce, Peyton e Malach atacaram como um e Brendan estava para


baixo mais uma vez.

E assim o tempo passou, para sempre, horas. Peyton estava tão


dolorido e em tal agonia, ele mal conseguia ficar em suas patas. Rayce era
feroz e protetor dele, e eles finalmente tiveram que ir em turnos para
descansar. Todos foram gravemente feridos agora. Todos eles ostentando
feridas e mordidas profundas, mesmo Avery e Whitley. Brendan tinha feridas
deles e de Ripley. Peyton não era tão severamente ferido quanto os guardas,
mas ele estava apenas rezando para o criador, que a primeira luz do dia viria,
com um brilho por aquelas portas industriais de merda.
Finalmente, quando o primeiro raio de luz caiu pelas frestas das
janelas, Ripley e Brendan mudaram.

Peyton gritou quando seu lado humano assumiu e ele caiu nu no chão
abaixo. Ninguém se mexia. Todo mundo ficou em silêncio, até os cães do
inferno.

— Quem não sangrar até a morte por esta noite, matem. Aqueles que
têm trabalho, vão. Renulf, envie uma horda para patrulhar a cidade. O líder
dos cães do inferno se levantou e saiu.

Os outros cães seguiram em seu rastro e Peyton nem sequer tinha


energia para levantar a cabeça quando a porta bateu e eles estavam sozinhos.

Não houve gemidos o que assustou o inferno fora de Peyton. Eu sou o


único que restou vivo? Peyton gritou quando com tudo o que tinha, ele se
levantou ficando de quatro. Na manhã após um primeiro turno geralmente
pousavam sua bunda no médico por três dias. Como seu corpo tinha passado
através de mais do que um primeiro turno, ele provavelmente não deveria
sequer estar vivo.

Ele se arrastou até onde Rayce estava, a carne nua de seu


companheiro estava coberta de mordidas profundas e sangrentas. Ele tinha
lutado ferozmente durante horas. Os lábios de Peyton tremeram quando ele se
aproximou, vendo que Rayce estava respirando superficialmente.

— Rayce? Peyton deitou ao lado de seu companheiro. Rayce? Peyton


soluçou.

O tempo passou e ninguém se moveu. A esperança parecia diminuir.


Os sons de uma porta se abrindo teve Peyton fazendo caretas quando
levantou a cabeça.

Daegal veio tropeçando sem camisa, com as mãos cobertas de


sangue. Ele caiu de joelhos uma vez antes de se endireitar e fazer seu caminho
para a gaiola, desligando a eletricidade. Mãos sangrentas trabalharam no
bloqueio e a coisa desengatou.

Se apoiando nas barras, Daegal entrou a cabeça se movendo para os


lados, procurando.

Peyton chamou, voz fraca e trêmula — Daegal.

Vindo, Daegal puxou Peyton para ficar de pé, fazendo uma careta. —
Precisamos nos mover.

Daegal começou a arrastar Peyton para fora do prédio industrial e


Peyton protestou — Os outros. Meu companheiro.

— Está muito ferido para fazer a caminhada para a cidade. Daegal


rosnou antes de continuar — Se nos apressarmos em obter ajuda, podemos
salvá-los.

— Meu companheiro, Peyton começou. Ele não podia deixar Rayce


para trás.

Interrompendo, Daegal falou baixinho — Preciso de você para correr


e pedir ajuda.

As palavras afundaram e Peyton teve sua bunda em movimento,


dando um último olhar por cima do ombro em Rayce deitado na gaiola. Será
que ele nunca o veria novamente? Foda-se, sim, ele o faria. Ele estava
determinado a obter ajuda para o seu companheiro, não importa o quanto seu
corpo estava quebrado.

A dor aguda subindo por sua perna enquanto caminhava quase o fez
entrar em colapso.

Daegal parou na lateral do prédio, tirando um par de abrigos, sapatos


e luvas. — Você vai precisar para cobrir seus ferimentos o melhor que puder.
Daegal se inclinou contra a construção, soltando um suspiro.

Como Daegal se machucou?

— Eles vão sentir o cheiro do meu sangue. Peyton estremeceu e


quase vomitou quando ele colocou as luvas, a sensação de seus dedos
machucados contra o algodão era apenas uma das muitas coisas que ele mal
conseguia segurar agora.

— Eles não irão, e se esses filhos da puta tivessem prestado atenção


ontem à noite, em vez de apostar, você não estaria aqui agora. Eles teriam te
matado. Daegal virou para olhar para ele com seus óculos de sol.

— O que você está falando? Peyton estava puxando a camisa sobre a


cabeça , gritando de dor.

Daegal olhou em seu rosto. — Quieto! Eles não vão encontrá-lo


porque você não tem cheiro. Nem humano ou lobo. Quando você mudou, você
desapareceu. Eu não posso nem sentir o cheiro do sangue que você está
encharcado.

— Não tenho cheiro? Peyton engasgou quando ele se inclinou contra a


construção buscando apoio.
Entregando-lhe umas botas, Daegal balançou a cabeça. — Não tem
cheiro. É isso o que aconteceu após a sua primeira mudança?

Daegal está me perguntando? Ele não tinha a menor ideia. — Por que
você esta nos ajudando?

Foi a questão que todos se perguntaram.

Agarrando-o, Daegal arrancou os óculos escuros. Cicatrizes em todo o


rosto, como se alguém tivesse tentado arrancar os olhos dele fora. Peyton
esperava ver sérios danos aos olhos, mas o que ele ficou cara a cara foi com
brilhantes olhos verdes na cor da espuma do mar.

Daegal rosnou em seu rosto, — Ele fez isso para mim. Ele me
infectou ... Daegal rosnou profundamente.

Peyton olhou e ocorreu-lhe o entendimento enfim. Eles pensaram que


Daegal foi ferido por um dos cães. Não foi isso.

Peyton estava chateado além da razão, e atirou de volta no rosto de


Daegal. — Você que o mordeu, Peyton rosnou.

Daegal o empurrou e Peyton caiu no chão. O cão do inferno estava


agarrando a cabeça e seu peito estava nu e foi quando Peyton percebeu a
cicatriz profunda que o peito do cão do inferno tinha, quando ele tentou cavar
seu próprio coração para fora.

Chocado, Peyton olhou para ele. Daegal foi quem mordeu Oren, a
razão pela qual Peyton podia sentir as emoções do cão do inferno era porque
ele tinha de alguma forma levado um pedaço da alma de Oren. Daegal tinha
uma alma. É por isso que Oren estava doente. Ele foi estilhaçada. Peyton não
achava isso, ele sabia disso.

— Você sabe o que é gostar de ... sensações? Daegal cuspiu. — Você


conhece as coisas que eu fiz antes? O que eu tenho ? Eu não quero isso dentro
de mim. Daegal cavou seu peito, os ferimentos reabriram.

Peyton ficou lá enquanto Daegal começou a se perder. — Precisamos


nos mexer, se nós estamos indo para salvá-los. Peyton estava em agonia, cada
centímetro.

Daegal parou e suspirou. — Eu quero ele.

Peyton não estava mesmo indo para negociar. — Precisamos nos


mover.

— Se eu ajudar, quero santuário no Composto Moon. Peito de Daegal


arfava enquanto pegava outra camisa, colocando sobre o peito danificado.

— Eu não tenho poder para decidir.

— Então ache quem tenha, o chame dizendo-lhe que eu sei os planos


dos cães do inferno. Eu vou dar informações para que eu possa tê-lo.

— Oren. Peyton se afastou do edifício. — E você não pode


simplesmente tê-lo. Isso não funciona dessa maneira.

— Oren? Daegal olhou com aqueles olhos verdes pálidos.


Assustadores.

— O nome do seu companheiro é Oren, disse Peyton em frustração.

— Vamos andar. Nós não temos muito tempo. Daegal decolou.


O corpo de Peyton gritou quando ele o seguiu, os pensamentos de
salvar Rayce dando-lhe força.

Capítulo Onze

A caminhada foi árdua e Peyton não tinha certeza de onde eles


estavam indo. — Para onde vamos?

— Para um lugar em que você pode chamar por socorro. Daegal


estava tendo tantos problemas quanto ele.

— O prédio onde fomos presos não tem um telefone? Você não tem
um celular? Peyton engasgou.

Parando e se curvando, Daegal respirava pesadamente antes de


balançar a cabeça. — Não tem cobertura no edifício industrial no caso de
alguém escapar. Os telefones celulares não são permitidos para alimentadores
de fundo como eu.

Peyton mal podia ficar de pé. Ele olhou para a camisa de Daegal,
notando sangue escorrendo completamente. — Você está ferido.

Daegal olhou para ele. — Havia dois guardas que precisavam ser
afastados para obter você livre. Precisamos nos manter em movimento.

Peyton correu após Daegal, mordendo o lábio quando as batidas


reverberaram através de seu corpo. Eles só fizeram um outro quarto de milha
antes dele entrar em colapso, o lado do rosto fazendo um pouso forçado na
grama. — Levante-se, levante-se, ele murmurou para si mesmo, rezando ao
Criados que seu corpo não desistisse dele agora. Ele estava tão perto, por
Rayce e os outros. Ele só tinha que conseguir manter seus malditos pés em
movimento.

Um gemido escapou dele lamentável, Daegal ajudou a se levantar. Ele


levantou, balançando e trancou sua mandíbula com determinação. —
Vamos ... Ele suspirou. — Movendo.

A partir de uma caminhada, ele gradualmente ganhou força e logo,


ele podia ver um edifício na distância.

— Precisamos ter cuidado, Daegal falou de volta.

Eles fizeram seu caminho passando por lares cheios de seres


humanos.

Daegal parou, descansando com as mãos sobre os joelhos. — Há um


monte de cães infernais na cidade. Eles são donos de suas casas, tem
empregos e alguns trabalham no campus.

— Onde? Peyton sabia que se ele sentou, ele não estava se movendo
mais.

Franzindo a testa, Daegal respondeu — Eu não sei.

— Onde estamos? Peyton bufou.

— Ao lado do Campus Universitário. Daegal gemeu.

— Precisamos sair para campo aberto. Em frente dos seres humanos,


nos misturar.

— Má ideia. Daegal balançou a cabeça.


— Só por acaso. Eu vou precisar roubar um telefone ou encontrar um
edifício para poder chamar.

— Nós estamos no campus. Sabe quantos seres humanos existem? —


Argumentou Daegal.

— Eu sei como misturar, seu idiota. Você é fácil de detectar. Peyton


estava terminando com essa conversa e caminhamos para o prédio mais
próximo da universidade, que tinha escrito Medicina em frente.

Havia vários estudantes universitários na frente brincando com um


frisbe, rindo. Peyton pesquisou, se aproximou e viu várias mochilas sozinhas
no chão, perto dos jogadores. Ele nem sequer desacelerou quando ele pegou a
mais próxima e caminhou em torno do prédio.

Olhando para ter certeza que ele não foi seguido, ele trêmulo
vasculhou a bolsa até ... Peyton quase chorou de alívio quando encontrou um
telefone.

Daegal dobrava a esquina, jogando uma jaqueta para ele. — Eles


estão aqui. Você precisa se mover.

Daegal decolou em outra direção e Peyton ficou em pânico por um


momento antes da calma determinação fluir sobre ele. E pegou o casaco e
colocou, puxando o capuz para cobrir seu cabelo e rosto sujos. Ele subiu a
mochila por cima do ombro antes de sair em campo aberto.

Abaixando a cabeça, olhou para seu entorno sob a proteção do seu


capuz enquanto discava o número que ele tinha memorizado antes de toda
essa porra de pesadelo começar.
Depois de tocar duas vezes, alguém pegou. — Olá.

Um cão do inferno veio até perto dele e pegou um estudante que


tinha acabado de passar se movendo na direção oposta. — Eu preciso de
Ancião Lewis, Peyton sussurrou. Ele temia que um cão do inferno nas
proximidades fosse reconhecer sua voz e agarrá-lo, e ele estava tão perto de
conseguir ajuda.

— Um momento, o homem respondeu, por telefone, a linha clicou


duas vezes antes de ouvir a voz que parecia tão perto que o fez pular.

— Lewis.

— Senhor, Peyton sussurrou enquanto outro cão do inferno passou.


Ele iria para a parte central do campus. Será que ele poderia se esconder no
meio dos seres humanos? Seria seguro? Seria arriscar os outros? Ele tinha que
arriscar.

— Peyton, é você?

— Sim. Sua respiração engatou um pouco enquanto outro cão do


inferno se sentou em um banco que ele estava passando. Ele rapidamente
olhou por cima e viu que Daegal estava andando paralelo a ele uma centena de
metros de distância.

— Você está seguro?

— Não. A voz de Peyton se manteve firme quando sentiu uma


presença atrás dele, mas depois desapareceu.

— Estamos rastreando você e já tem uma equipe em Lansing. Você


tem alguma ideia de onde você está?
Deuses, eles estavam na cidade. Eles tinham que estar perto. — No
Campus, foi tudo que Peyton disse, quando viu três cães quentes na cauda de
Daegal.

Peyton ouviu o Ancião Lewis gritando ordens, dizendo para chamar a


equipe que estav nas proximidades, obrigado Criador. — Mantenha-se na linha
para que possamos segui-lo.

Eles não o tinham visto, não o cheiravam. Como, quando ele estava à
distância de um braço deles, ele não tinha ideia. Mas nenhum deles podia ver
seu rosto e não tinham seu cheiro, em seguida, usava o perfume de um
estudante universitário ... eles não olharam sequer para ele. Daegal tinha
razão. Ele poderia realmente ser capaz de sair de lá e permanecer vivo,
mesmo cercado por eles.

Então Peyton rapidamente olhou para ver um total de cinco dos


bastardos na cauda de Daegal. O cão do inferno estava tentando atraí-los
longe de Peyton mesmo que tivessem andando direto por ele. Daegal não tinha
sido capaz de fazer muita coisa em seu cativeiro, mas Peyton percebeu que
Daegal não estava em muito alta posição entre os cães do inferno. Eles
rosnavam atrás dele, estavam prontos para matar Daegal. Peyton podia sentir
profundamente.

Ele cruzou a área comum e fez o seu caminho em direção a Daegal,


tomando uma decisão. — Eu preciso de santuário para alguém.

— Quem? A voz de Ancião Lewis foi entrando e saindo enquanto ele


gritava para as pessoas do outro lado.
— O cão do inferno que está tentando salvar a minha bunda, Peyton
murmurou. — O quão perto?

— Eles vão estar lá em breve. Um cão do inferno? Ancião Lewis


pareceu chocado. Se Peyton não tivesse visto aqueles olhos, ele teria
acreditado impossível.

— Sim. Peyton embolsou o telefone sem desligar. Não havia nenhuma


maneira que eles fossem para a luta, mas ele também não queria Daegal
morto no processo.

Peyton chegou a Daegal e agarrou seu braço. — Nós estamos


andando na rua. Peyton puxou até que ele viu um casal de cães se
aproximando. Se virando, eles viram mais alguns e mudaram de direção.

— Eles estão tentando nos levar de volta para o armazém, Daegal


rosnou ao lado dele.

— Eu sei. Deixa. Nossa ajuda esta vindo. Peyton orou que fosse em
breve e que ele não estivesse cometendo um erro. Ele também sabia que
entrar no campus era apenas para obter um telefone e comprar -lhes algum
tempo. Os cães do inferno, por toda a sua contenção, tinham seus limites. Eles
haviam bloqueado as suas metas e os seres humanos iriam se machucar.
Peyton não queria isso em sua consciência, não importa quanto tempo ele
sobreviveu.

Dolorosamente, eles fizeram o seu caminho após o último prédio do


campus, uma sensação de pavor agarrou Peyton.
— Precisamos correr. Daegal olhou para ele, o medo aparecendo em
seu rosto.

— Eu não posso, Peyton sussurrou enquanto a Terra girava. Seu


corpo foi rodando. Ele tinha esgotado toda a sua energia buscando ajuda e
agora, por causa de toda a tortura e da mudança, a adrenalina estava
acabando. Ele tinha feito o seu melhor para Rayce e os outros. Peyton caiu
como uma pedra, os olhos fechando. Ele não queria desistir, mas simplesmente
não havia mais para dar.

Daegal o pegou e começou a correr com ele, os sons de rosnados e


grunhidos atrás deles. — Você não está indo para desmaiar em mim agora,
Daegal rosnou.

A corrida foi dolorosa para Peyton, batendo na sua carne,


machucada.

Daegal veio a uma parada abrupta no campo aberto quando eles


foram cercados. Ele colocou Peyton no chão, de pé sobre ele. Peyton cavou
fundo para uma reserva de força. Com o pouquinho que tinha, ele cambaleou
aos seus pés. Se ele estava indo ao encontro do seu fim, ele estava indo para
fazê-lo em seus pés.

Ele ficou balançando em frente ao cão do inferno diante dele e olhou


por cima do ombro do filho da puta quando Elder Thorfinn jogou um punhal
nas costas do imbecil. O inferno começou quando os shifters chegaram,
lutando contra os cães do inferno.

Elder Thorfinn veio e agarrou Peyton. — Onde estão os outros?


O mundo girou, e foi Daegal que surgiu e apontou. — No edifício
industrial por lá.

— Contenham ele, Elder Thorfinn gritou quando ele deixou um rastro


selvagem e sangrento para chegar aos outros.

Daegal se ajoelhou com as mãos na cabeça. Inteligente, Peyton


pensou enquanto os shifters o cercaram e o amarraram antes de o transportar
em um Hummer.

Alguém agarrou Peyton e o levantou, os sons de luta ainda em torno


dele enquanto o guarda correu em direção a um outro Hummer.

Ele foi colocado dentro do veículo, longe da luta e o guarda tirou dois
aguilhões, pronto para se defender de quem veio para eles.

Não demorou muito. Não, quando a equipe de shifters era bem maior
que os cães do inferno. Mas Peyton sabia que este era apenas um pequeno
número em comparação com o que tinha visto na noite passada. Poderiam
chegar mais a qualquer momento.

Agarrando o guarda surpreso pela perna da calça, ele relatou —


Precisamos fazer com que todos saiam fora. Há mais deles ... muito mais .

O guarda assentiu antes de falar em um comunicador .

Peyton começou a entrar e sair da consciência. Só havia uma coisa


que o mantinha acordado. Ele queria ver Rayce, e ele tinha um visual perfeito
da porta do edifício industrial, rezando que ele veria o seu companheiro em
breve.
À espera era mais dolorosa do que seus ferimentos. A luta terminou e
mais shifters correram para dentro do prédio. Peyton estremeceu de terror cru.
Será que ele não chegou a tempo? Será que alguns dos cães voltaram e
mataram os outros?

Os sons de dois helicópteros podiam ser ouvidos à distância e Peyton


olhou para o céu, os olhos sensíveis de passar o tempo todo na cela. Os
observou pousar e uma equipe médica saiu, correndo com macas.

O tempo parou se arrastando, alguém veio até ele e tentou acomoda-


lo em uma maca, ficando pronto para carregar em um dos veículos. — Não,
Peyton protestou. — Só mais um minuto.

O médico franziu a testa. — Precisamos levá-lo para o ajudar.

— Eu preciso ... Peyton engoliu, tentando piscar longe as manchas


em sua visão. — Para ver o meu companheiro.

O médico soltou uma maldição suculenta e ordenou alguém para


entrar no edifício e ver sobre os outros. Alguns momentos mais tarde, ele viu
as macas sendo levadas para fora com cada um de seus amigos sobre elas.
Peyton procurou aquele cabelo preto familiar e na quarta delas, viu Rayce
sendo carregado em um dos helicópteros.

Um guarda correu. — Eles vão levá-los imediatamente para o


Composto Ele está estabilizado, mas não temos espaço para todos vocês.
Vamos encontrar mais médicos ao longo do caminho.

Estabilizado, isso era tudo que Peyton precisava ouvir antes de cair
na escuridão.
Capítulo Doze

Gritos podiam ser ouvidos e Rayce gemeu, tentando não acordar. Se


ele dormisse para sempre, já não teria que enfrentar esse inferno. Ele tinha
acordado por um breve momento na gaiola para ver que Peyton tinha ido
embora. Longe ... tirado. Ele não poderia sobreviver sem seu companheiro.

Os gritos se tornaram mais claros ... mais nítidos. — Dalton,


precisamos da sua ajuda para a estatística!

Mas o que ... então ele sentiu isso, ele estava sendo transferido,
transportado. Olhos turvos, ele tentou abrir os olhos.

— É isso aí Rayce, você está em casa agora. Nós vamos levá-lo fixo
para cima. Lachlan vacilou dentro e fora da sua visão.

Lachlan, um dos médicos do Compostos Moon? Deuses, como é que


eles o pegaram de volta?

Abrindo a boca, Rayce tentou perguntar, mas sua voz se foi.

Lachlan bateu no seu peito. — Não se esforce tentando falar. Apenas


se preocupe em ficar melhor.

Ruídos podiam ser ouvidos enquanto entravam no Composto. Rayce


observou o teto passando num piscar de olhos quando eles fizeram o seu
caminho pelo corredor em direção a ala médica. A cacofonia de gritos e ordens
perfurou seus ouvidos, mas tudo o que ele queria fazer era chorar. Seu Peyton.
Colin pairava sobre ele, caminhando ao lado da maca, a expressão
preocupada. — Rayce vai ficar bem? Meu irmão? Colin perguntou a Lachlan.

— Rayce está estável. Seu irmão está vindo, ele esta menos grave do
que os outros. A equipe três e quatro vão chegar com ele em breve.

Corpo tremendo, toda a experiência tomou conta de Rayce. Peyton


estava bem e estava voltando para casa.

Colin olhou para ele chocado e preocupado. — Você ouviu isso,


Rayce? Peyton vai voltar para casa.

Foda sim, ele ouviu.

Eles virou para o médico e Rayce poderia apenas acenar. A equipe


estava em cima dele. Lachlan se aproximou. — Nós apenas lhe demos algo
para ajudá-lo a descansar e para a dor.

As coisas tornaram-se turva e ele ficou com sono. Ele tinha acabado
de fechar os olhos por um momento e esperaria seu companheiro a chegar.

A próxima vez que Rayce voltou a si, estava tudo em silêncio, exceto
para o clamor de bips e blips da ala médica. Houve vários rumores, e Rayce
virou a cabeça, procurando.

Brendan e Ripley estavam algumas camas para baixo, IVs em seus


braços, parecendo surrados para o inferno. Marcas de mordida crivavam seus
corpos a partir da luta. Malach estava em frente a eles, braço e perna
engessada. Próximo a ele estava Avery, enrolado na cama, parecendo tão
malditamente pequeno com o seu próprio IV. Whitley estava ao lado de Avery
praticamente na mesma posição, exceto que a camisa foi removida o seu lado
estava enfaixado.

Knox estava em pé sobre a cama, os braços cruzados, balançando em


seus calcanhares. A mão de Knox pairava sobre os lençois antes dele a puxar
para trás e cobrir a boca.

Virando a cabeça para o outro lado, sua respiração parou. Lá,


dormindo na cama ao lado dele com círculos escuros sob seus olhos, estavaa
Peyton. Rayce apenas olhou, parando em cada centímetro de Peyton. Vários
curativos cobriam os braços e o pescoço. Houve um IV inserido no topo da sua
mão, e ele estava tremendo.

Gemendo, Rayce sentou. Foda-se, ele estava tão fraco como um


filhote recém-nascido. Levou grande esforço para se erguer e virar, deixando
suas pernas cair para o lado. Bufando um suspiro, ele agarrou e tirou vários
fios. Algumas máquinas reclamaram com ele, mas ele levantou oscilando

— Oh merda! Lachlan veio correndo. — Rayce, você tem que voltar


para a cama.

— Eu vou. Rayce apontou para a cama de Peyton. — Lá.

— É muito pequena, Lachlan protestou.

— Indo não importa o quê. Rayce ficou de pé, segurando-se ao IV


como uma tábua de salvação. Suas pernas eram como gelatina.

Lachlan agarrou um braço, o colocando sobre o ombro. — Burro


teimoso.
Eles rastejaram poucos metros, em seguida, Lachlan o sentou
delicadamente do lado da cama de Peyton. Ele gemeu. Lentamente, Lachlan o
baixou ao lado de Peyton, cobrindo os dois e colocando os trilhos de segurança
para que não caiam. Rayce estendeu a mão e tocou o rosto de Peyton,
acariciando com o polegar.

Engolindo em seco, Rayce olhou para Lachlan. — Eu não vi o Deacon


ou Lukas ... não é?

— Lukas está se recuperando de uma cirurgia. Ele teve uma fratura


exposta no braço que tivemos que operar. Lachlan olhou para baixo antes dele
olhar diretamente para Rayce.

Oh deuses.

— E o Deacon não está fora de perigo ainda. Nós tivemos que operar
e remover a parte inferior da sua perna. Ele tem septicemia grave, septicemia.
Todos vocês têm infecções. Vocês todos estão em potássio e antibiótico por via
intravenosa, mas ele foi o pior. Saberemos em um dia se tivermos que voltar e
remover a extremidade superior, mas estamos muito confiantes de que tiramos
todo o tecido morto. Lachlan balançou a cabeça.

Rayce fechou os olhos, rezando para o Criador poupar Deacon. Ele


era tão jovem.

— Agora. Não se preocupe com nada, só em curar, Rayce. Você tem


um caminho a percorrer. Vou colocá-lo em um pouco de caldo, se você
suportar. Teremos que começar a alimentar vocês lentamente. Lachlan deu um
tapinha no ombro dele e Rayce assentiu, virando para olhar para Peyton.
No silêncio, Rayce continuou observando Peyton.

Cílios loiros vibraram e Peyton abriu os olhos, virando a cabeça mais


para ele.

— Oi, Peyton raspou fora.

— Oi. Rayce continuou a acariciar Peyton, tocando em seu cabelo.


Deuses, estavam a salvo e vivos. Ele estava tocando seu companheiro,
absorvendo o calor um do outro. Rayce tinha perdido a esperança, quando ele
não conseguiu encontrar uma maneira de salvar Peyton.

Peyton gemeu e rolou para o lado dele, mais perto de Rayce. — Como
você está?

— Eu estou bem. A voz de Rayce engatado com emoção.

— Bom? Não minta, Rayce, disse Peyton, um pouco mais forte.

— Meu corpo se sente como o inferno, mas eu tenho você em meus


braços. Isso é tudo o que importa agora. Que nos arrastamos para fora
daquele buraco de merda e sobrevivemos. Como é que saímos? Eu acordei e
não vi você. Eu pensei ... Rayce franziu o cenho. Ele não ia dizer isso.

— Daegal veio e me pegou. Corremos para um telefone e liguei para


o Composto. Eu não sabia se ia te ver de novo. O rosto de Peyton tremeu.

— Ei, você saiu e obteve ajuda. Você nos salvou Rayce o acalmou.

— Eu não quero perder você. Peyton se inclinou para o toque de


Rayce.
Rayce o alcançou, o corpo protestando e deu um beijo suave em
Peyton, tranquilizando. — Nós saímos, isso é tudo que importa.

Peyton balançou a cabeça, os olhos caídos. — Estou muito cansado.

— Então vamos tirar um cochilo. Rayce fechou os olhos.

— Você não está me deixando, não é?

— Não, eu vou ficar aqui.

— Bom, Peyton sussurrou.

Rayce esperou até ouvir a respiração de Peyton ficar longa e lenta,


antes dele dormir.

As próximas duas semanas foram dolorosamente lentas na ala


médica, mas a cada dia, Rayce sentia sua força voltar. As feridas tinham
crostas e algumas crostas já tinha caído, deixando cicatrizes desagradáveis
para trás. Todos eles tinham, por dentro e por fora. Rayce temia que as
internas eram muito piores do que as marcas da superfície. Levaria tempo para
eles superarem isso, se alguma vez isso acontecer.

Como Peyton e Rayce, Brendan e Ripley se recusaram a dormir


separados. Rayce notou que os dois conjuntos de companheiros tornaram-se
ferozmente protetores um do outro. Mais do que o normal, mesmo quando
recém- acasalados. Rayce tinha que se controlar cada vez que Peyton foi
tocado e Peyton rosnou para uma das enfermeiras, quando ela tirou sangue de
Rayce ontem. Ripley teve de contido mais do que uma vez quando Brendan foi
avaliado. O feral não dizia nada, mas o rugido profundo que permeou dele
podia ser sentido em toda a ala médica.
Em seguida, houve Colin. O irmão de Peyton vinha visitar todos os
dias, assim como ele deveria. Isso não impediu Rayce de agarrar a mão de
Colin quando ele foi tocar em seu companheiro. Colin tinha ficado chocado até
que ele olhou para Peyton, que estava encostado em Rayce. Eles não queriam
que ninguém os tocasse, a não ser os seus companheiros. Talvez um dia, mas
com a dor ainda fresca não seria tão cedo.

Rayce encolhia com o pensamento de ninguém, exceto Peyton


mesmo estando perto dele.

Sentando Rayce saiu da cama para ficar ao lado de Peyton. Ambos


estavam de saco cheio. Rayce estava tão pronto para voltar aos seus
aposentos e ficar apenas com Peyton.

Lachlan saiu de seu escritório. — Você foi liberado para ir.

Peyton soltou um suspiro de alívio, como fez Rayce.

— E quanto aos outros ? Rayce gesticulou para todos os outros.

— Brendan e Ripley provavelmente saem amanhã. Malach, o mesmo.


Seus moldes em uma semana serão removidos. Seus ossos curam
rapidamente. Lukas, que rosnou para eles ao tentar cavar sob seu molde, já há
alguns dias saiu. Whitley em breve, mas não temos certeza se ele vai para
casa para seu bando ou vai ficar aqui.

Olhando por cima, Rayce encarou Whitley, que estava deitado com as
costas de frente para ele. Knox se sentou em uma cadeira ao lado Whitley. Os
dois estavam conversando em voz baixa, com Knox segurando sua mão.
— E quanto a Deacon e Avery, perguntou Rayce, preocupado. Virando
ele teve uma visão de Avery. O ômega ainda não tinha dito uma palavra, muito
traumatizado com o que ele passou. Ele foi desintoxicado das drogas, mas ele
teria efeitos colaterais a longo prazo. Cass se sentou ao lado dele, escovando
os fios claros do seu rosto, o rosto do ômega gravado em preocupação. Rayce
achou estranho para o Alfa de coração de pedra estar lá e não com seu amigo
Alfa Duke, mas ele não tinha deixado Avery.

— Avery terá que passar um pouco mais de tempo aqui. Precisamos


ficar de olho nele. Ele esta mais desnutrido, e as drogas têm feito estragos. Vai
levar algum tempo antes de sabermos o quanto. Lachlan começou com Peyton
verificando sua pressão arterial e frequência cardíaca.

Rayce virou, ele não poderia mesmo ficar olhando para o médico
tocar Peyton.

Lachlan continuou, nem mesmo reconhecendo o desconforto de


Rayce. — Deacon ainda esta crítico, mas estável. Ele vai ficar aqui por um
longo tempo. Ancião Lewis está falando sobre trazer um especialista para
ajudar de outro Composto, no sul.

O médico deu um passo atrás e Rayce respirou fundo. Ia levar tempo.

— Agora você, Rayce. Lachlan caminhou até ele e tomou seus sinais
vitais enquanto Peyton passeou ao lado dele. Poucos minutos depois, Lachlan
disse — Vocês dois estão bons para ir, mas não deixe de voltar todos os dias.

Balançando a cabeça, Rayce agarrou a mão de Peyton e saiu de lá.


— Em uma corrida? Disse Peyton ao lado dele enquanto caminhavam
pelo corredor.

— Eu quero ir para o meu quarto, estar no meu próprio quarto e


tomar um banho quente com as minhas coisas, de preferência com você.
Rayce olhou por cima e Peyton sorriu para ele. Ele estava fraco, mas era um
começo.

Eles se aproximaram de aposentos e Rayce abriu a porta e entrou,


Ele parou no limiar, dando uma olhada ao redor. Tudo era exatamente o
mesmo que ele havia deixado, limpo e arrumado, mas para todo o desejo que
ele tinha de voltar lá, ele se sentia como um objeto estranho em sua própria
moradia.

Peyton apertou a mão dele, Rayce olhou para aqueles sérios olhos
azuis. — Nós levamos isso uma hora de cada vez, ok?

— Como ... Rayce começou e depois parou. Ele ia ter que se


acostumar com Peyton ser um gama e sentir a mudança de suas emoções. —
Você está certo, uma hora de cada vez.

— Você queria tomar um banho? Peyton não esperou por uma


resposta, apenas se afastou para o banheiro adjacente.

Rayce ficou lá, ouvindo os sons do chuveiro e finalmente, foi se


mover para fechar a porta e se juntar ao seu companheiro. Ele entrou no
banheiro apenas para ver um Peyton nu no chuveiro.

Se despiu tão rapidamente quanto o seu corpo gasto iria deixar, ele
fez o seu caminho para o chuveiro, um spray de água quente batendo sua
carne. Ele gemeu, apreciando a água derreter longe a tensão dos seus
músculos.

Rayce inclinou a cabeça para trás e encharcou seu cabelo, fechando


os olhos, gemendo. Abrindo os olhos, ele olhou para Peyton. — Aqui, ele disse
e manobrou Peyton sob a água, correndo os dedos pelo cabelo loiro escuro de
Peyton.

Gemendo, Peyton murmurou — Por que este banho se sente melhor


do que os da ala médica.

— Porque estamos em casa.

Peyton balançou a cabeça, fechando os olhos.

Rayce tomou esse momento para dar uma olhada em seu


companheiro. As cicatrizes ainda estavam irritadas e cobriam a maior parte do
peito de Peyton e nas costas. Elas espelhavam as de Rayce, que ele sabia que
iriam desaparecer com o tempo, mas nunca iriam inteiramente embora, assim
como a dor emocional que tinha sofrido. Tudo acabou, mas os eventos, que
eles sobreviveram, teriam sempre a sua marca em cima deles. Rayce olhou
mais para baixo para ver, pernas magras pálidas. Peyton estava inteiro, ele iria
se recuperar. Rayce se inclinou para seu companheiro, abraçando sob o spray,
agradecendo aos deuses que estavam aqui neste momento.

— Rayce? Peyton lambeu um caminho molhado ao longo de seu


pescoço.
Calor aqueceu sua virilha e, pela primeira vez desde que tudo
aconteceu, ele sentiu desejo. Seu pênis preencheu e pendurou grosso entre
suas pernas e sentiu a resposta do pau de Peyton.

Peyton gemeu antes que ele estendeu a mão e o puxou para um


beijo.

Gemendo, Rayce devolveu o beijo, saboreando o doce gosto de seu


companheiro. Enfiando a língua na sua boca, Rayce gemeu quando Peyton
devolveu o beijo com entusiasmo. Ele estava em casa, ele podia esquecer tudo
enquanto ele estava lá nos braços de seu companheiro, mesmo que apenas por
um tempo.

Eles podem não estar se sentindo bem o suficiente para fazer muita
coisa, mas reafirmou que eles estavam vivos e juntos.

Peyton se abaixou e pegou o pau de Rayce, o fazendo sibilar de


prazer. Por muito tempo, tudo o que sentiam era a dor e agora que ele
realmente sentiu a mão de seu companheiro envolvido em torno de seu pênis,
ele não sabia se ele poderia sobreviver ao intenso prazer. Descendo, ele
agarrou o pau de Peyton, amando a sensação do longo eixo na mão.

Peyton choramingou em seus braços antes que ele empurrou em suas


mãos. — Eu preciso de você, disse Peyton contra seus lábios.

Descendo com a outra mão, ele puxou Peyton impossivelmente mais


perto para que ele pudesse trazê-los juntos. Ele pegou a mão de Peyton longe
de seu pênis antes dele envolver sua mão ao redor de ambos os paus juntos.
Peyton gritou enquanto se moviam juntos no punho fechado.
— Eu vou ... Peyton bufou.

— Faça isso ... ahh foda, Rayce gritou enquanto seu pênis entrou em
erupção. Peyton gritou e ele sentiu o toque quente do esperma atingir seu
estômago e a mão.

Rayce se inclinou para Peyton, lentamente ordenhando seu prazer,


certificando-se que até a última gota jorrou. Fadiga o afetou bastante
enquanto ele olhava para baixo para ver os olhos de Peyton cair.

— Vamos. Vamos secar e ir para a cama.

— Eu quero fazer amor com você. Peyton olhou para ele, sonolento.

— Vamos, Peyton, quando nos sentimos melhor. Agora, eu não


poderia mesmo levá-lo corretamente, sem dor. Eu não consigo nem segurar
você por medo dos ferimentos em suas costas. Rayce inclinou-se e deu um
beijo suave em seu rosto.

— Eu sei. Eu apenas queria que você soubesse.

— Eu já sei e vamos fazer amor. Eu quero tanto quanto você. Quando


ficarmos melhor, vai ser especial. Rayce rosnou. Ele não podia ajudar. Ele
sentiu como se algo lhe foi tirado quando ele teve que acasalar com Peyton
nessa porra de cela suja. A mordida do companheiro era tão íntima como fazer
amor e os cães do inferno haviam roubado isso deles. Rayce iria ter certeza
que quando eles fizeram amor pela primeira vez, seria certo, seus ferimentos
teriam ido e não iria ser apressado.

— Nós vamos ter um pouco de diversão, certo? Peyton piscou para


ele.
Sorrindo, Rayce abraçou Peyton novamente. Peyton poderia ter ido ao
inferno e sair do outro lado, mas ele ainda sabia o que ele queria. E quando
Peyton queria algo, nada ia entrar em seu caminho. Deuses, como Rayce
amava por isso.

— Nós vamos ter muita diversão. Vamos sair antes de murchar.

Peyton riu atrás dele, pois eles estavam finalmente em casa .

Capítulo Treze

Olhando para fora das janelas do refeitório, Peyton estava perdido em


seus próprios pesadelos. Rayce o tinha deixado para ir a uma reunião e todos
os outros estavam em sala de aula. Enquanto ele tinha passado as duas
últimas semanas com Rayce em sua casa, Peyton teve um tempo difícil quando
ele estava andando no Composto. Esta foi a primeira vez que ele estava
sozinho.

Rayce tinha perguntado se ele estaria bem, Peyton insistiu que ele
iria apenas comer um pouco de aveia e esperar por ele. Puxando seu olhar
para longe da janela, ele olhou para sua mão tremendo, a aveia instável na
colher. Com um suspiro, ele deixou cair a colher com um barulho alto na tigela
antes de cobrir o rosto.

— Você sabe, você vai ter dias bons e maus.

Peyton saltou um quilômetro de altura, mesmo que fosse o som da


voz de seu irmão.
Colin veio e sentou em frente a ele.

— Eu não ouvi.

Colin estendeu a mão e pegou a mão dele. As unhas de Peyton


tinham crescido um pouco, mas elas pareciam terrivelmente feias ao lado de
seu irmão.

— Você tem que se dar tempo para curar, Peyton, e seu companheiro
também. Colin olhou para ele com preocupação.

— Alguns dias, eu acho que estou bem e na maioria dos dias ...
Peyton balançou a cabeça. — Eu não quero nem sair do lugar de Rayce.

— Tudo bem. Lembre-se há um monte de pessoas aqui que te amam,


Peyton. Eu amo você e se você precisar de alguma coisa, eu vou estar lá. Está
tudo bem.

A raiva borbulhou dentro de Peyton. — Eu não quero que isso seja


considerado normal. Eu não quero que este incidente me transforme em
alguém diferente de quem eu fui, tenho esse medo sufocante. Eu odeio a
maneira que eu me sinto, os pesadelos.

Colin apertou a mão dele. — Então, não deixe que aconteça. Peyton,
você sempre foi o mais forte de nós dois. Eu sempre olhei para você e você é
mais jovem. Eu estive lá quando você falou com Ancião Lewis sobre o que
aconteceu. Você precisa ser paciente com você mesmo. Isso não acontece
durante a noite.

Peyton não tinha pensado em nada além de sua prisão. O que viria
depois. — Você sabe, quando eu saí, eu pensei que tinha esse propósito de ir,
de impedir tudo o que estava para acontecer a Rayce. Eu tinha esses horríveis
ataques de pânico apenas me dirigindo para estar ao meu companheiro. Eu
não impedi porra nenhuma.

Limpando a garganta, Colin olhou para ele, os olhos sombrios azuis


apenas um tom mais escuro do que o seu. — Talvez você não deveria detê-lo.
Talvez esse caminho já foi cimentado. Você já pensou que talvez o seu
propósito era apenas estar lá para tirá-los vivos? Você salvou a todos. Todos
eles estariam mortos se você não estivesse lá. Ouvi Ancião Lewis discutir sobre
você ser um Gama. Estou sentado em frente a você agora e tudo o que eu
posso sentir é o cheiro de Rayce. Você tem um dom, faça deste o catalisador
para desencadear o inferno sobre aqueles que muito te machucaram.

— Você quer que eu me junte a guerra? Sempre que eu mencionei


isso quando éramos mais jovens, você me disse que não. Não havia nem
mesmo uma grande ameaça na época, e agora ... Peyton pensou em todas
esses cães do inferno em Lansing, todos aqui. Eles não estavam falando de
tomar um ou dois para baixo mais, eles iam ter que derrubar uma horda
inteira.

Colin continuou. — As coisas mudam, eu estava errado em tentar te


afastar de uma direção que você queria ir, estava destinado a ir.

Realização bateu duro em Peyton. — Você vai começar a treinar, não


é?

— Sloan e eu estamos indo juntos. Eu não posso ficar parado e ver


mais. Algo grande está prestes a acontecer. Eles vão precisar de todos que
puderem.
— Eles não vão deixá-lo até que você tenha o controle de sua
mudança. Peyton quis apontar isso.

— Eu acho que eles estão começando a fazer exceção para os


moradores aqui, especialmente tendo em conta as circunstâncias. A maioria da
nossa sala já exigiu começar o treinamento. Eles nos deram tudo de
apuramento. Quando eu for liberado, eu vou estar preparado e assim como o
Sloan. Considerá-lo adicionado eletivas, enquanto estamos aqui. Colin se
aproximou e se inclinou para abraçá-lo.

— Eu não quero perder você, Peyton murmurou.

Colin suspirou. — Eu não posso garantir que vou viver para sempre,
mas vou dizer- lhe uma coisa. Eu vou lutar para viver, para você e para o meu
companheiro, e que é onde estamos, Peyton. Cães di inferno vieram à tona e
eles não são apenas desonestos. Eles têm empregos, eles estão integrados na
sociedade humana. Tudo o que sabemos é que eles querem o composto, mas
por que eles estão aqui?

Peyton balançou a cabeça. Ele não sabia, os idiotas não lhes disseram
merda nenhuma durante seu cativeiro. Mas ... — Daegal sabe.

Colin levantou e cerrou os dentes. — Enquanto eu sou grato que ele


ajudou a salvar todos vocês. Oren é ... a saúde dele apenas se mantém.

— Eles compartilham uma alma, Peyton murmurou.

Colin assentiu. — Eu acredito nisso.

Era estranho como ninguém o questionou sobre isso. Peyton assumiu


que tinha a ver com ser um Gama, mas ele realmente queria encontrar um
gama e conversar. Pena que eram tão poucos. Tanto quanto ele sabia, não
havia sequer um no Composto, mas houve um que esteve aqui a alguns anos
atrás. Talvez devia falar com Rayce sobre ele.

Um barulho soou na porta, Peyton virou para ver o homem mesmo.

Colin sorriu para o companheiro de Peyton. — Rayce.

Rayce assentiu antes de puxar Peyton. — Colin.

Peyton foi envolvido nos braços quentes de Rayce. — Desculpe ter


demorado tanto. Rayce olhou para baixo, franzindo a testa para sua comida
intocada. — Por que você não comeu?

— Tendo um dia ruim.

Rayce beijou. — Você precisa comer, você vai mudar amanhã.

Rayce sentou ao lado dele, e Colin começou a andar para trás. — Eu


estou indo para pegar alguns sanduíches, alguém quer?

Rayce levantou o dedo. — Eu vou. Você pode trazer aveia fresca?


Esta parece solidificada.

Colin riu e se afastou.

— Ok, agora fala comigo. O que está acontecendo? Rayce esfregou o


polegar sobre o antebraço de Peyton.

Peyton deu de ombros. — Basta ter um dia difícil, mas eu conversei


com o meu irmão e eu me sinto muito melhor. Eu quero falar com você sobre
algo. Colin disse que eles estão começando o treinamento aqui?
Balançando a cabeça, Rayce puxou a cadeira de Peyton mais perto. —
Acabamos de ter uma reunião sobre isso. Eles vão começar a adicionar as
classes e trazer especialistas. Com a forma como as coisas estão, é preciso ter
muitos treinados. O Composto Moon feminino também vai começar um
programa liderado por sua fêmea Alfa Janus. Estaremos nos unindo com eles
às vezes.

— Você sabe o Gama, que passou por aqui? Peyton esfaqueou a


aveia. Realmente parecia terrível frio.

— Sim, eu sei Keegan. Ele esta acasalado a um executor, Bo. Eles


trabalham em conjunto. Quer que eu faça uma chamada para ele e marque
uma reunião?

Peyton pensou nisso. Ele teria muito tempo para curar, mas,
enquanto isso, ele queria aprender tudo o que podia para evitar que algo assim
aconteça com ele e seu companheiro novamente. Eles aprenderiam a se
defender, impiedosamente. Os cães do inferno iriam temê-los a partir de
agora. Determinação incondicional teve Peyton olhando para seu companheiro.

— Sim e ele pode trazer Bo. Se eles podem ser uma equipe, nós
também podemos. Isso nunca vai acontecer com a gente de novo. Eu juro.

Rayce agarrou sua mão e apertou, seus olhos violeta tinham tanta
determinação como os de Peyton. — Eu me comprometo. A equipe.

No dia seguinte, Peyton estava sentado na beira de sua cama,


movimentando suas pernas. Ele foi esmagado com a lua cheia chegando
naquela noite, seu corpo era um fio desencapado. Rayce deveria ficar de
guarda e vigiá-lo esta noite.
Pobre Brendan e Ripley estavam em isolamento, o mês em cativeiro
tomando seu pedágio. E como os guardas ainda não estavam cem por cento,
ninguém queria correr nenhum risco. Eles passariam o dia juntos atrás das
grades, em seguida, a noite, eles seriam separados até de manhã. Ninguém
queria separá-los, mas foi como todos temiam, mesmo na gaiola, no mês
passado, eles foram um atrás de outro. Se os guardas não estavam ali para
impedir, eles teriam rasgado um ao outro, um companheiro poderia ter sido
perdido.

A porta se abriu e Rayce entrou — Está na hora. Rayce segurou a


porta, Peyton se levantou e caminhou para fora, à espera de Rayce o seguir.
Eles caminharam pelo corredor até a área das celas, onde havia uma a espera
para Peyton.

Respirando fundo, Peyton entrou na sala, sentindo-se um pouco


claustrofóbico. Foda-se, ele odiava celas. Rayce entrou atrás dele e começou a
puxar a camisa dele. — O que você está fazendo, Rayce?

— Eu vou estar aqui com vocês esta noite.

— Mas você tem que ...

Rayce balançou a cabeça e cortou. — Eu vou estar com o meu


companheiro hoje à noite e ajudá-lo através de seu turno.

Os lábios de Peyton apertaram. — Eu vou ficar bem. Você vai estar do


outro lado com Malach.

— Burro teimoso devia tomar a noite de folga, ele ainda esta um


pouco mole. Não, eu estou bem onde eu quero estar ... onde eu preciso estar.
Olhando para o seu companheiro, Peyton percebeu que Rayce
precisava disso. O primeiro turno de Peyton foi um pesadelo horrível e
enquanto esta noite não poderia apagá-la, eles estariam aqui juntos, fazendo
lentamente seu caminho.

— Está tudo bem, então? Peyton queria ter certeza.

— Sim. Rayce tirou as roupas e Peyton. Em seguida, eles foram se


acomodaram sobre o colchão no chão, abraçando-se. Rayce acariciou sua
cabeça, pois seus corpos estavam moldados em torno um do outro.

— Como foi o seu primeiro turno? Peyton murmurou.

Rayce riu na sala silenciosa. — Eu era terrível, quase tão ruim quanto
Sloan. Eu era um bastardo no dia da mudança, eu odiava qualquer um nas
minhas costas. Então eu comecei a ter sessões sozinho com Elder Giles e ele
me ajudou a acalmar. Coitado se aposentou como eu estava saindo. Eu posso
ter tido uma certa culpa nisso.

Peyton sentou sobre os cotovelos e se virou para seu companheiro. —


Você está falando sério?

— Ah, sim, por que você acha que eu queria para patrulhar essa ala?
Fiquei com Sloan cinco anos. Rayce estendeu a mão e acariciou o cabelo de
Peyton fora seu rosto.

— Será que Sloan sabia disso?

— Eu disse a ele no início. Eu não tenho certeza se ele se lembra


disso. Rayce encolheu os ombros. — Ele tem o seu irmão agora. Colin parece
ser aquele que o estabilizou.
— Companheiros tendem a fazer isso, Peyton sussurrou.

— Sim, eles fazem. Nós vamos passar por isso, você sabe. Rayce
continuou acariciando seu cabelo.

— O meu turno? Peyton franziu a testa em confusão.

— Tudo. Eu vou estar lá para você quando você tem seus altos e
baixos, assim como você vai estar lá para mim. Falei com Ancião Lewis. Bo e
Keegan estão vindo para o Composto, eu vou saber o que eu tenho que fazer
para ser o melhor trunfo lá fora, enquanto nós lutamos. Eu te amo. Rayce o
puxou, beijando com força e paixão.

Peyton puxou para trás, assim que ele ouviu as portas trancando para
a noite. — Eu te amo.

Rayce alisava o seu cabelo para trás. — Você está pronto para o seu
turno?

— Eu estou pronto.

Capítulo Quatorze

Eles passaram três dias descansando no quarto de Rayce. Todos os


dias, Peyton ficou mais forte e ganhou mais peso. A mudança tinha sido
melhor do que o esperado. Rayce estava tão orgulhoso de que Peyton estava
muito além de onde ele devia estar em seu controle.

À noite, eles se agarravam um ao outro, especialmente quando os


pesadelos eram piores. Rayce poderia sempre dizer quando Peyton estava no
meio de um, seu corpo quente iria apertar como uma corda de arco e o suor
cobria seu corpo. Todas as noites, a situação foi tratada de forma diferente. Às
vezes, um simples toque poderia enviar seus demônios longe, outras vezes,
levavam horas conversando sobre nada só para afastar o terror.

Sim, mais de uma vez, Rayce precisou de Peyton. O pior sonho


repetitivo era com os dois presos naquele quarto novamente, observando
Peyton; só que desta vez, ele morria bem diante de seus olhos. Ao acordar,
Rayce teve de moldar -se ao seu companheiro, apenas sentindo seu batimento
cardíaco, a respiração para reafirmar que Peyton estava lá com ele, vivo.

Peyton se agitou, gemendo em seu sono, antes dele se virar, abrindo


os olhos. — Ei, o que há de errado?

— Nada, eu só estava olhando para você. Como você está se


sentindo?

Peyton esticou os braços sobre a cabeça, o lençol mal cobrindo os


quadris. Rayce olhou para seu companheiro com a parte de cima de seu corpo
revelado. Um calor tomou conta dele, e , sem pensar, Rayce estendeu a mão,
deslizando os dedos ao longo do corpo de seu companheiro.

— Isso é bom. Eu me sinto bem. Peyton gemeu.

Peyton rolou em cima dele, se inclinando, beijando-o com uma


intensidade que balançou seu núcleo.

Deuses, cada vez que se beijavam, Rayce os sentia mais


entrelaçados. Carne quente se espalhou por seu peito, esfregando
sensualmente. Pau de Rayce endureceu e doía.
Um gemido escapou de Peyton antes que ele esfregou seu pênis
contra Rayce, já vazando em seus estômagos. Finalmente, eles estavam indo
ficar juntos e nada iria impedi-los.

Rayce interrompeu o beijo. — Eu preciso de você para chegar na


mesa de cabeceira.

Um breve olhar de choque passou pelo rosto de Peyton, antes que ele
se arrastou e abriu a mesa de cabeceira para pegar o lubrificante. Rayce
aproveitou a oportunidade para roçar a mão ao longo da bunda de Peyton. A
antecipação de encher seu companheiro e, finalmente, estar com ele, teve
Rayce segurando por um fio. Depois de todo esse tempo, todos os obstáculos e
dor que eles tinham enfrentado, eles finalmente ficariam juntos. Apenas o
pensamento de que eles quase não chegaram aqui pegava duro, então Peyton
estava acima dele novamente, o rosto brilhando de amor por ele.

Estendendo a mão, Rayce acariciou o cabelo de Peyton. — Eu te amo


tanto.

Peyton sorriu para ele antes dele abaixar a cabeça. — Eu te amo,


meu companheiro.

O beijo firmou ele enquanto rolava em cima de Peyton, assumindo.


Eles haviam trocado algumas carícias antes da mudança, mas Rayce nunca
teve a liberdade como fez agora com todas as crostas e contusões curadas. As
pontas de seus dedos deslizaram sobre a pele suave em seguida, uma linha de
cicatrizes de chicote. Peyton estava esfregando suas costas, e ele sabia que
seu companheiro estava sentindo a mesma coisa. Eles sempre teriam as
cicatrizes, mas sobreviveram.
Gemendo, Rayce aprofundou o beijo, tentando lavar o passado
distante e focar no presente. Ele lambeu um caminho para baixo do pescoço de
Peyton, degustando e chupando, a antecipação para quando ele iria mordê-lo.
Seus caninos já estavam crescendo e ele ainda não tinha começado.

Mais abaixo, ele mordiscou e chupou ao longo do estômago liso que


estava agora, depois de um mês de nutrição, começando a mostrar sinais de
definição mais uma vez. Rayce continuou em movimento, almejando um gosto
de Peyton ele finalmente chegou ao pau de Peyton. Sem perder um momento,
ele pegou a haste longa e fina em sua boca.

— Porra, Peyton gritou e sacudiu a cabeça no travesseiro.

Sabor explodiu em sua boca, e Rayce gemeu. Ele podia não ser capaz
de cheirar o seu companheiro, mas ele podia sentir o gosto dele e foi
instantaneamente viciante. Rayce encontrou a cabeça enquanto lambia e
trabalhou o pau todo o caminho até a raiz. Usando suas mãos, ele massageou
as bolas de Peyton e pela sensação de seu cabelo sendo puxado, Peyton estava
gostando da dupla atenção.

— Eu não vou durar muito mais tempo, Peyton bufou.

Rayce rosnou profundo — Eu vou provar você em primeiro lugar e em


seguida, te encher. Inclinando-se, ele voltou, desejando a carga de esperma
para encher sua boca. Ele queria levar o seu tempo com Peyton , fazer amor
com ele, mas o acasalamento e seu lobo estavam assumindo. Ele tinha ouvido
tudo isso antes. Ele praticamente queria se banhar e ter Peyton encharcado de
seu cheiro. A necessidade foi crescendo.
— Ahh deuses, Peyton arqueou e um pouco de esperma atingiu a
parte de trás da garganta de Rayce. Gemendo, Rayce continuou chupando até
a última gota de Peyton, desfrutando o sabor.

Lentamente, Rayce levantou a cabeça e se sentiu mais lobo do que o


homem, era como se ele quisesse perseguir Peyton, e o fazer seu
companheiro. Sentando, Rayce pegou o lubrificante, abrindo e despejando uma
grande quantidade em sua mão. Descendo, ele começou a circundar a entrada
de Peyton, o relaxando.

— Mais rápido, Peyton ordenava.

— Esta é nossa primeira vez. Rayce começou a empurrar um dedo.


Embora seu pênis pendurado grosso e pesado entre suas coxas, ele tomaria a
porra do tempo, mesmo que isso o matou.

Peyton abriu as pernas mais amplas, dando um melhor acesso e


Rayce começou a trabalhar dois dedos, em forma de tesoura. — Como você
está sentindo?

Peyton vaiou, Rayce viu quando o pênis de seu companheiro se


contorceu e começou a voltar à vida.

— Bom? Rayce perguntou.

— Oh, sim. Continue indo.

Rayce respirou fundo e trabalhou em um terceiro dedo. Olhando para


baixo, ele viu seu dedo dentro e fora de Peyton. Ele teve que apertar seu pênis
para se impedir de gozar.
Finalmente, quando ele sentiu que Peyton foi totalmente esticado, ele
puxou os dedos para fora. Ele agarrou o lubrificante novo e cobriu o pênis com
ele enquanto observava Peyton envolver seus longos dedos em torno de seu
próprio eixo.

Rayce gemeu quando alinhou seu pau e começou a empurrar dentro.


Ele fechou os olhos, porque se ele viu a mão de Peyton continuar trabalhando
nesse pau, ele estava indo para vir.

Lentamente, sem tentar causar qualquer dor a Peyton, ele trabalhou


seu pênis com movimentos lentos. O calor apertado em torno de seu eixo o
havia estremecido com arrepios aparecendo em sua carne.

Abrindo os olhos, ele olhou nos olhos azuis de Peyton. — Eu estou


bem. Agora se mova, Peyton ordenou.

E foda, tudo estava acabado. Controle de Rayce quebrou, enquanto


empurrava os centímetros finais até o fundo. Ele puxou e empurrou para trás
dentro seu movimentos eram irregulares e selvagens, a cada vez que ele
tentou chegar ao controle, ele escorregou por entre os dedos.

Peyton estava tão apaixonado por baixo dele. Ele puxou os joelhos
para trás e Rayce entrou mais profundo. Peyton gritou em êxtase.

Rayce trabalhou seus quadris mais e mais até que ele encontrou esse
ponto em Peyton que ele sabia que iria enviar o seu companheiro para o ar.

A espera, olhando para o seu belo pescoço era demais, o seu instinto
de morder o dominou enquanto ele ofegava, inclinando sobre seu
companheiro. Sem pausa, ele mordeu o ombro de Peyton e sem amplitude
mesmo um momento entre eles, sentiu a mordida na sua própria carne.

O gosto de Peyton teve suas bolas apertando. A sensação de sucção


do seu companheiro em seu pescoço foi o que o enviou sobre a borda.

Choramingando no pescoço de Peyton, ele veio e não conseguia


parar. Ele continuou bombeando dentro e fora, o clímax que nunca terminava.
Peyton lançou seu pescoço, gritando quando o calor espirrou entre eles.

Os dois estavam deitados, ofegando por um momento ainda


conectados. Rayce não conseguia parar de beijar a marca de mordida de
Peyton. Ele queria que isso durasse a noite toda, foda-se, para sempre, mas
ele sabia que seu companheiro estaria dolorido. Assobiando, ele tirou seu pau
e cambaleou até o banheiro para pegar algo para limpar os dois. Ele notou a
marca de mordida em seu pescoço no espelho e sorriu para ela.

Virando Rayce voltou para o quarto para ver que Peyton já tinha
apagado. Ele gentilmente limpou o estômago e entre suas coxas antes de
cuidar de si mesmo. Jogando o pano no chão, ele voltou para a cama,
colocando Peyton na frente dele. Rayce entrelaçou as pernas, sentindo a fadiga
escorrer sobre ele. Beijando o pescoço de Peyton, ele fechou os olhos e se
deixou dormir com ele.
Na manhã seguinte, Peyton acordou primeiro e tomou banho
enquanto Rayce se virou e ficou dormindo sobre a cama. Ele estava
deliciosamente dolorido em todos os lugares e só precisava de um momento
para mergulhar neste calor. Estando sob o spray, ele decidiu que esse foi um
bom dia e por que não? Ele havia finalmente acasalado a Rayce.

Ele estava quase pronto quando Rayce entrou no chuveiro, dando um


beijo na marca de mordida. Peyton inclinou a cabeça, desejando mais, Rayce
sugou por um momento antes dele se afastar.

— Ancião Lewis quer que a gente se encontrar com ele em seu


escritório em meia hora. Rayce pegou o shampoo e começou a lavar os
cabelos.

Bem, caramba, não haveria a segunda rodada nesta manhã.

Eles lavaram rapidamente, saíram, secaram e vestiram. Peyton se


perguntou o que diabos o ancião queria. Ele já tinha tido um balanço de tudo o
que sabiam quando estavam em cativeiro.

Eles saíram da sala e foram para o escritório do mais velho. Rayce


bateu.

— Entre, disse Ancião Lewis através das portas grossas.


Rayce entrou pela primeira vez em seguida, Peyton. O olhar de
Peyton percorria o interior. Ancião Lewis estava sentado em sua mesa, mas ele
não estava sozinho.

Dois homens sentaram em frente ao Ancião Lewis.

— Venha, sentem. Eu gostaria de apresentá-los a Keegan e Bo.


Ancião Lewis fez um gesto para os dois homens.

— Uau, isso foi rápido. Rayce se aproximou e dos dois homens. O alto
era claramente um Alfa, mas algo estava errado com ele.

Peyton inclinou a cabeça enquanto observava Rayce apertar sua mão.

Riso chamou a atenção de Peyton para o homem menor, que foi


construído como um nadador e era da sua altura. — Isso incomoda você,
porque você não pode sentir o cheiro dele e não têm ideia do que ele está
sentindo.

Os olhos de Peyton se arregalaram.

O homem estendeu a mão e apertou a mão de Peyton. — Nós


acabamos de sair de uma atribuição quando Ancião Lewis nos chamou. Eu sou
Keegan, e é um prazer conhecê-lo. Uau, outro Gama.

Peyton apertou a mão de Bo, então os quatro sentaram.

A sala ficou em silêncio por um momento antes de Ancião Lewis sorrir


para ele. — Eu os trouxe aqui porque Rayce me disse que queria falar com
outro Gama.
— Sim, senhor. A mente de Peyton não conseguia produzir nada.
Merda.

Keegan se inclinou para frente. — Eu vou começar se isso ajuda.


Acredito que você já notou algo diferente sobre Bo. Quanto mais sangue seu
companheiro tira de você, mais ele perde o cheiro, até que ele se torna um
escudo. Com o tempo, você vai ser capaz de proteger Rayce e suas emoções.

— Assim, você pode trabalhar como uma equipe na guerra? Peyton


ficou aliviado. Ele queria lutar, mas tinha que estar lado a lado com seu
companheiro.

— Absolutamente. Vocês se tornam a força um do outro. O gama tem


uma maneira de manobrar e sair de situações melhor do que ninguém, sem
ser visto, enquanto o seu companheiro pode vigiar a situação, e bem, quando
a merda atinge o ventilador, ele está lá. Keegan olhou por cima do ombro para
Bo e sorriu.

— Há quanto tempo vocês acasalaram? Rayce questionou.

Bo interrompeu. — Um ano. Meu perfume começou a desaparecer por


volta do segundo ou terceiro mês. Funcionou bem, porque somos realmente
necessário disfarçados. Não podemos matar todos esses filhos da puta com
apenas cassetetes elétricos e facas.

A testa de Rayce franziu. — O quê? Isso é tudo que nós temos para
matá-los. Não é como se nós podemos matá-los com uma arma. As balas não
fazem merda para eles e chamam muita atenção em áreas civis.
— Bem, isso é onde aplicadores fazem o serviço. Nós temos as armas
para cuidar das grandes hordas de cães que estão circulando aqui. Keegan
sorriu, mas foi todos os dentes, não para eles, mas para a situação.

— Então, por que não dar aos guardas para proteger os nossos
bandos aqui. Quero dizer, nós perdemos tantas vidas. Peyton argumentou.
Minha família, cacete!

Ancião Lewis inclinou para frente. — A arma é bastante nova e a


munição é difícil de encontrar.

A sobrancelha de Peyton levantou questionando.

Keegan encostou na cadeira, sorrindo. — Sim, isso é onde nós Gamas


entramos dentro, literalmente tem que ir para o inferno e de volta para obter o
material sem ser detectado.

— Eu não tenho habilidade para o que você está pedindo. Peyton


balançou a cabeça. Ele estava pensando em ser, um executor.

— Temos permissão para iniciar seu treinamento agora, aqui com


Rayce. Existem habilidades que você vai desenvolver com o tempo que só vai
ficar mais reforçada por seu companheiro. Vocês dois vão ter um impacto
enorme. Você queria ajudar. Você ainda quer, sabendo os riscos? Keegan
olhava, esperando.

Peyton pensou em seus pais perdidos, os ataques aos bandos, sua


prisão, e o inferno, sim, ele queria ser uma parte disso. Ele estava
completamente cheio com essa merda, agora era hora dele causar danos.

— Sim, ele grunhiu, a voz baixa e profunda.


Rayce agarrou sua mão, acenando com a cabeça, o rosto era pura
determinação. — Estamos juntos nessa.

— Bem, vamos começar hoje.

Epílogo

Usando a parede para ajudar, Oren fez seu caminho para a ala de
contenção. Como o Composto estava em uma ilha, não havia uma masmorra
ou nível inferior. Passou os guardas. A palavra se espalhou e nem um único se
surpreendeu ao vê-lo se arrastando para o prisioneiro. Claro, ele ganhou
algumas sobrancelhas levantadas, mas nenhuma mostrou choque que ele
estava lá.

Seu corpo estava quebrado, doente. Uma porta para a ala estava em
seu caminho, Oren olhou para o guarda, implorando com os olhos.

O guarda abriu a porta, enquanto um outro o ajudou pelo corredor.

Oren hesitou por apenas um momento. Ele queria enfrentar o imbecil


que o destruiu, quebrou, o mudou.

Ele chegou a cela e olhou para o cão do inferno, Daegal, em frente a


ele, uma onda quente passou sobre seu corpo. Deuses, ele tinha sentido frio
desde o dia em que ele tinha sido mordido por este filho da puta.

Daegal sacudiu a cabeça e olhou para ele com seus olhos da cor da
espuma do mar, verdes, sombras em movimento dentro deles. Eles eram
penetrantes, causando um arrepio sobre o seu corpo. O cão do inferno se
aproximou com uma graça letal e agarrou as barras.

Oren começou a se aproximar quando um guarda agarrou seu braço.


— Não é uma boa ideia. Ele não é estável. Daegal é lúcido e então ... não.

Concordando, Oren agarrou a mão do guarda, liberando seu braço, —


Está tudo bem.

Lentamente, Oren fez o seu caminho até Daegal, em vez de agarrar


as barras, ele colocou as mãos sobre as mãos de Daegal. No mesmo instante,
a dor em seu corpo parecia declinar, caindo como uma segunda pele. A dor
em seu peito diminuiu e Oren respirou fundo.

Os olhos de Daegal eram claros quando ele olhou para Oren antes
dele rosnar, — Eu te odeio.

Olhando Daegal, Oren o encarou, raiva fervendo. — Eu odeio ... ...


você. Ele apertou antes de empurrar as mãos para trás. Olhando com desprezo
absoluto pela última vez, Oren virou e foi embora. Sua alma se sentia bem por
um tempo, mas ele sabia que teria que voltar de novo e de novo. Ele estava
algemado ao cão do inferno, sua alma envolta em barras. Oren nunca seria
livre.

FIM

Você também pode gostar