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Composto Moon 3
Quem é esse cara? Olhando para aqueles olhos violeta, algo nele
parecia acalmar e ajudar sua respiração, tão necessária. O homem estava além
de bonito. Feições e uma mandíbula forte fizeram Peyton querer alcançar e
tocar a barba áspera. No entanto, aqueles olhos violetas pareciam cansados,
com olheiras abaixo deles.
— Quem? Peyton mal conseguiu falar uma única palavra. Ele queria
saber quem o estava segurando, acalmando.
O cara sorriu, linhas apareceram nos cantos dos seus olhos. Não de
idade, mas claramente de um homem que gostava de sorrir. Ele era mais velho
do que os 19 anos de Peyton, mas não por muito, ou pelo menos, ele não
parecia. Nem sempre se pode dizer a idade quando se tratava de shifters.
Rayce correu para segurar seus braços e, por fim, Peyton estava
preso na cama, a visão turvou com lágrimas de pânico.
— Ele está bem. Colin está bem. Ele está em seu próprio quarto aqui.
Você foi ferido, e você está na ala médica. Rayce olhou para ele, com os olhos
cheios de preocupação.
Rayce veio e sentou ao lado dele. — Você está cansado, você precisa
de muito descanso.
— Rayce, estou ficando melhor, e você não pode impedir que o meu
irmão venha me ver. Você age como ele fosse me causar mais mal do que
bem. Peyton gemeu quando ele sentou. Foda-se, minhas costelas já eram para
estar melhor?
— Eu quero que você use toda a sua energia para curar, não
encontrando o namorado do seu irmão, Rayce correu para ele, ajudando a se
inclinar sobre um travesseiro.
Descobrir que ele perdeu seu bando também não ajudou. Peyton não
sabia se ele poderia lidar com isso, se ele fosse privado de Colin ou Rayce.
Pesadelos de perder Colin começaram após o ataque, e agora, Rayce começou
a aparecer nesses sonhos. E tudo que Peyton conseguia era umas poucas e
preciosas horas de sono todas as noites.
Oh que se sentia tão bem. Sua pele formigava no local que aqueles
lábios delicadamente tocaram.
— Há coisas que você precisa aprender, porque você ainda não teve a
sua primeira mudança. Você é tão jovem, o polegar de Rayce acariciou sua
bochecha antes de um beijo suave encontrar seus lábios.
Rayce riu, beijando as costas da sua mão. — Eu aposto que você vai.
Se há uma coisa que eu sei, você é um ômega muito determinado.
Ele era. Ele queria Rayce com todo o seu coração, e ele planejava
ficar com ele. Com um suspiro de satisfação, Peyton adormeceu ao lado de seu
companheiro.
Capítulo Dois
Dias Atuais
— Peyton.
— Ele não está no Complexo. Ele está com meu irmão Whitley.
Acabaram de sair. Brendan olhou para ele, aqueles malditos olhos de
cachorrinho o desafiando.
— Como é que ele saiu da ilha? Será que ele não precisou de
permissão? Rayce rosnou. De pensar em Peyton por aí ... sozinho.
— Ele está autorizado a sair. Ele pode viver lá agora, mas como um
pré-shifter ele pode sair. Ele provavelmente pegou um dos barcos no interior
do Composto e fez um passeio para o meu bando de lá, Brendan rosnou.
Malach balançou a cabeça — Alguém tinha que vê-lo sair e você sabe
Rayce que ele tem proteção. Eles não iriam deixá-lo fora do Composto sozinho,
com todo o perigo por perto.
— Ele estava vigiado, Rayce. Ancião Lewis o deixou sair, mas ele
estava acompanhado por Deacon, Lukas gritou de volta.
Malach não concordou — Nós não podemos fazer isso, mas podemos
pedir a Deacon para o trazer direto para nós no lugar que vamos ficar.
— Ele está muito perto do perigo. Ele deveria voltar para o Composto
Moon. Rayce flexionou suas mãos, quase incapaz de controlar seu
temperamento.
— Ele está em mais perigo andando por ai do que indo para Lansing.
O pegue lá, ele vai ficar em segurança, e em seguida, você pode fazer o seu
trabalho. Você não vai ficar preocupado com ele deixando o Composto
desprotegido novamente, é o que ele quer. Ele vai estar com você em todos os
momentos, Malach ordenou.
— Ancião Lewis deveria ter.... Rayce foi cortado por Malach.
A cabeça de Rayce remoeu. Ele não tinha certeza se ele queria gritar,
gritar ou exigir que ele fosse parte desta guerra. No entanto, antes que ele
pudesse, uma visão de Peyton ferido, quase morto na noite em que o
conheceu, veio claramente à sua mente. O jovem já tinha passado por muito.
Ele precisava de Rayce para ficar para trás e tomar conta dele. Ele podia não
ser capaz de acasalar, mas ele poderia estar com ele nesses próximos anos.
Rayce assentiu o seu consentimento.
Peyton não poderia acreditar. Na verdade, ele saiu da ilha. Ele não
tinha certeza do que esperar, mas apenas ficar no barco e viajar a caminho até
a península superior não era um deles.
— Ele está bem, a mente de Peyton correu. Não era a sua história
para contar. Balançando a cabeça, ele mudou de assunto. — Estou ligando
porque eu vou me encontrar com ele e um grupo de guardas em Lansing. Ele
disse que você estaria disposto a me dar uma carona.
— Então, eu iria conseguir vê-lo ? — Sussurros podiam ser ouvidos
do lado de Whitley no telefone.
Será que ele já mudou? — Sim. Olha, há algo que eu preciso te dizer.
Peyton não queria que Whitley entrasse nesta cego.
Peyton ergueu seu dedo. — Vamos lá, a nossa carona estará aqui em
breve.
Ele abriu a porta para e um sino tocou por cima dele. O lugar era
bastante movimentado nesta época do ano com um monte de seres humanos.
Obrigado deuses, Deacon estava vestido com calça jeans e uma camiseta
como ele, ou eles teriam chamado atenção indesejada.
Sua comida chegou, mas Peyton tinha perdido todo apetite. Ele
poderia voltar e deixar Rayce fazer o seu trabalho, mas apenas esse
pensamento, trouxe um pressentimento horrível que o acertou novamente. Ele
quase caiu do banco quando o pânico o atingiu. Ele só sabia que ... caramba,
ele sabia que algo estava errado sobre tudo isso. Ele simplesmente não podia
descobrir precisamente o que?
Ele olhou para o seu reflexo. Água escorria do queixo, e inferno, ele
parecia horrível, como se não tivesse dormido em dias. Ele não tinha, mas ele
não queria parecer dessa forma. Pela primeira vez em semanas, Peyton olhou
para suas feições. Seus olhos azuis, que costumavam mostrar tanta diversão,
olhavam assombrados, mais velhos. Foda-se, ele tinha mudado muito nos
últimos dois meses.
A porta atrás dele abriu e Deacon entrou Ele imediatamente foi até as
toalhas de papel, sem dizer uma palavra. Deacon pegou duas e entregou a ele.
— Melhor?
— Eu tenho tido ... Peyton balançou a cabeça. Ele não queria que o
jovem guarda soubesse o quanto os últimos dois meses o tinham afetado.
Peyton assistiu Deacon pegar mais toalhas de papel e ir até a pia para molhar.
Peyton olhou para os olhos verdes sombrios. Por que essa guerra
tocou tantos nos últimos meses, quando antes era tão malditamente tranquila?
Deacon foi para trás e limpou a garganta. — Vamos, sua comida está
esfriando.
Peyton olhou em choque, enquanto observava Deacon na porta.
Houve uma ligeira carranca, preocupação talvez por Peyton? Os dois saíram
juntos, e Deacon bateu em seu ombro enquanto ele o guiou de volta para o
banco.
Seus nervos tinham finalmente acalmaram, até que o sino tocou por
cima da porta 40 minutos mais tarde e um rapaz entrou, Olhos negros
procuraram pelo lugar por um momento antes que eles parassem em Peyton.
— Sim, eu tentei vir rápido, porque eu sabia que você estava com um
pouco de pressa. Ei, eu tenho o meu caminhão lá fora na parte de trás, se você
quiser sair agora. Whitley virou e franziu a testa para Deacon. — Quem é
você?
— Sim. Eu não tenho certeza de que é uma boa ideia. Eu não deveria
ter te chamado aqui. Você ainda não tem todos os detalhes e é perigoso.
— Eu ainda estou dentro Eu quero ver o meu irmão, disse Whitley
com uma firmeza que impediu Peyton de discutir.
Peyton sabia onde ele estava indo. Com os cães do inferno mais
ativos, as famílias estavam desesperadas para ver uns aos outros. Todos
queriam saber se eles estavam saudáveis e inteiros. Ele tinha que saber o que
Whitley iria pensar quando ele descobrisse que seu irmão tinha consumido
sangue feral.
Agora que ele estava no seu caminho, seus nervos cobraram seu
preço sobre ele. Será que Rayce ficou puto? Claro, ele estava.
Oito horas na estrada, Deacon estava de volta ao telefone enquanto
passava as instruções para Whitley. Os nervos de Peyton estavam abalados,
mas com isso também veio uma firme resolução. Ele sabia que precisava estar
lá, ele só não tinha certeza ainda do seu propósito.
Em vez disso, Peyton foi direto para Rayce, sem tirar os olhos de
cima dele enquanto se aproximava. Subindo os degraus, ele ficou a
centímetros de distância, olhando para seu companheiro.
Rayce contou até dez e depois vinte. Ele tentou parecer louco, mas
quando ele se aventurou ao seu quarto com Peyton no seu encalço, tudo o que
podia sentir era um maldito alívio. Eles entraram e Rayce fechou a porta atrás
deles. Peyton se apoiou contra a porta de madeira, olhando para ele. Aqueles
olhos azuis pálidos, iam ser sua ruína. Peyton deve ter ficado nervoso, porque
seu cabelo loiro escuro estava uma bagunça. Estendendo a mão, ele agarrou
Peyton e o trouxe para um abraço. Inspirando, o cheiro maravilhoso de aroma
limpo e fresco que era exclusivamente de Peyton. A tensão que ele estava
sentindo durante toda a manhã se dissipou.
— Eu estou tão louco. Rayce tremeu. — Mas tão aliviado que você
chegou aqui em segurança. Eu vou mastigar seu traseiro em um minuto. Rayce
beijou a testa de Peyton.
— Você tem que falar comigo, Peyton. Temos que começar a fazer
isso funcionar, para que não volte a acontecer uma coisa como essa. Rayce
sentou atrás de Peyton, colocando as pernas em ambos os lados para que ele
pudesse abraçar Peyton por trás.
Rayce virou Peyton, olhando para ele. — Depois desta missão, Malach
está me dando uma folga. Ele sabe que precisa de tempo para deixá-lo curar.
— Estou curado, Peyton protestou.
— Não. Rayce era firme sobre este assunto. Ele não iria mudar de
ideia.
— Sim, este ômega. A pessoa que você ama, e se é isso que você
sente, eu vou ter certeza de fazermos isso juntos. Agora me beija, Peyton
exigiu.
Ele queria que isso continuasse, ele queria que durasse para sempre,
mas muito em breve, ele estava se puxando de volta. As bochechas de Peyton
coraram na excitação e seus olhos estavam dilatados com paixão.
Rayce conhecia aquele olhar. Malach sabia que eles estavam indo
para detectar esse cara nas próximas duas semanas e ele já estava se
preparando para isso.
— Quero que estar lá no happy hour. Ripley disse que era depois do
trabalho, quando ele tinha visto esse cara. Isso nos da cerca de trinta minutos
para ficar pronto. Roupas civis, senhores. Vamos, Malach ordenou.
Rayce puxou Peyton para perto e o beijou uma última vez antes de
partir. Saiu, sentindo o olhar de Peyton sobre ele enquanto caminhava para
fora do quarto. Ele agarrou sua mão, porra, determinado a fazer o seu trabalho
e voltar para Peyton o mais rápido possível.
Para alguém que foi jogado neste mundo, Ripley tinha sua mente
muito mais clara do que qualquer outra pessoa no carro. Ripley soube as
palavras certas a dizer para trazer de volta a mente de Rayce na missão.
Rayce estava pronto para tirar suas lâminas quando sentiu que eles
estavam cercados. Eles não conseguiriam sair dessa vivo. Clareza e calma
preencheu Rayce. Ele não quis ir sem uma luta. Soltando as lâminas em suas
mãos, ele olhou para o maior filho da puta na frente dele. Ele ouviu Ripley
rosnar e um crack no pescoço. Ele lutou ao lado de Malach e Lukas vezes
suficientes para saber que a sua volta estava coberta. Que seus amigos
estavam tão preparados e prontos.
Ninguém fez nenhum sinal, Rayce não poderia mesmo dizer quem fez
o primeiro movimento, mas antes que ele percebesse, ele foi rapidamente para
a agonia da luta, afundando a lâmina no primeiro cão do inferno antes de se
envolver com outro. Ripley rugiu ao lado dele e foi totalmente porra louca por
uma dupla que foi para ele. Seria seu último erro.
Peyton!
Capítulo Cinco
Peyton engasgou, asfixiado. Ele não conseguia respirar ... não podia.
Peyton tentou dizer a ele e o telefone foi arrancado de suas mãos por
Deacon. — Aqui é Deacon. Acho que temos um alarme falso.
Peyton rangeu os dentes. — Não é ... não é um alarme falso. Eu sei
que algo está errado. Rayce ... algo aconteceu com ele.
Peyton estava tremendo da cabeça aos pés. Ele podia sentir o cheiro
de sangue, o sangue de seu companheiro. Ele sacudiu a cabeça. — Você ...
Peyton não cometeria esse erro novamente. Sua cabeça parecia que
estava prestes a explodir.
Eles foram arrastados para dentro do prédio, que era enorme, espaço
amplo, em seguida, levados para baixo por degraus de cimento para uma área
subterrânea por baixo do edifício. O lugar cheirava ar viciado, sangue e coisas
que viraram o estômago de Peyton. Ele foi empurrado para uma cela de aço
tão rápido que ele não pode reagir, e foi aí que viu Rayce. Um grito angustia
escapou de seus lábios, o que lhe rendeu um soco.
Rayce o puxou de volta. — Deixa eu olhar para seu lábio. Rayce fez
uma careta enquanto tocou com seu dedo ao longo da boca de Peyton. Peyton
observou quando os dedos de Rayce saíram com sangue.
— Eu acho que nós vamos ter que tentar, Rayce murmurou. — Nós
não podemos ficar aqui. Não sabemos o que vai acontecer.
Peyton estava com mais medo ainda, eles perderam totalmente o fato
de que os cães infernais entraram na cela e estavam lá assistindo. Alarmado,
Peyton olhou para eles, sem expressão observando a cena se desenrolar. O
grupo desses demônios tinha virado o estômago de Peyton.
Whitley tapou os seus ouvidos, mas ele ainda podia ouvir o seu
companheiro sendo torturado. Cada um dos seus gritos, Peyton sentiu o
chicote em sua própria alma quando ele se sentou nos braços de seu amigo,
chorando. — Oh deuses, oh deuses, ele gritou.
Seja qual for a droga que tinham atirado nele não fazia nada para
aliviar o fogo sobre as suas costas do açoitamento que acabara de receber.
Rayce só poderia assumir que este era o seu líder. O cara estava
dando instruções para todo o resto.
Rayce estava tão mal que ele se encolheu quando Peyton o tocou.
Um soluço escapou dos lábios de Peyton e Rayce desejou que ele pudesse
fazer algo para o consolar, mas se ele sequer se movesse uma polegada, ele
temia que iria desmaiar de dor.
As mãos de Peyton tremeram e oscilaram acima dele. — Eu não sei
onde te tocar. O que posso fazer para ajudar? A voz de Peyton soou trêmula.
Com o estômago virando, Rayce não tinha certeza se isso era uma
boa ideia, mas ele não poderia ficar lá toda a noite e esperar a próxima rodada
para vir amanhã. Ele tinha que se levantar e se mexer, não importa quão
dolorosa se sentiam suas costas.
— Rayce, eu acho que você deve deitar de volta. Peyton olhou para
ele com preocupação.
Rayce tentou rastejar até a porta, mas foi socado em seu rosto.
Malach envolveu todo o seu corpo em torno dele por trás. Ele foi
cercado quando ele xingou e gritou. Mesmo com as drogas já trabalhando fora
de seu sistema, Rayce não poderia lutar por muito tempo e ele só tinha que
sentar lá e ouvir os gritos de seu companheiro e gritar e gritar.
Nunca Rayce chorou em sua vida, mesmo quando ele viu Peyton pela
primeira vez e sabia que era seu companheiro que tinha sido atacado por cães
infernais. Ouvindo os gritos quebrados de seu companheiro sendo torturado
quando não havia absolutamente nada, deuses, que ele pudesse fazer sobre
isso ele rasgou em pedaços. E uma vez que ele começou, ele não conseguia
parar. Soluços profundos saiam dele quando ouviu Peyton gritando para eles
pararem. Implorando, implorando que ele não sabia de nada.
Rayce teve que assistir inutilmente quando Peyton foi trazido de volta
e colocado sobre o chão de cimento em frente ao grupo. Suas mãos estavam
encharcadas de sangue. A porta da cela fechada e Rayce tentou rastejar e
falhou nas primeiras vezes para chegar a Peyton. Depois do que pareceu uma
eternidade, Rayce finalmente chegou a seu companheiro, tonto pra caralho.
Gentilmente, ele pegou uma das mãos de Peyton e gritou de horror.
Lá se foram as unhas. Eles tinham arrancado suas unhas fora. Não admira que
o seu companheiro tinha desmaiado. Rayce se remexeu até que ele foi capaz
de segurar seu companheiro.
Peyton não tinha certeza de quantos dias eles haviam sido mantidos
em cativeiro, mas tinha que ser muitos. Ele havia sido espancado, chicoteado,
não havia um centímetro de seu corpo que não estivesse machucado. Cães do
inferno tinham chegado de vez em quando a atirar água gelada para banhá-
los, oferecendo uma nova forma de inferno, pois tremiam por horas depois.
Deacon foi trazido de volta e caiu para dentro da cela antes que os
cães do inferno saíssem. Todo mundo se arrastou até Deacon, tentando ajudá-
lo da melhor forma possível.
O jarro foi passado para ele e estava prestes a virar para baixo
quando Rayce o deteve. — Devagar ou você vai ficar doente.
— Eu não sei, disse Malach quando ele mordeu o pão, olhando para
onde Daegal desapareceu durante a limpeza de uma mancha em Deacon. —
Gostaria de saber como ele conseguiu as marcas ao redor dos olhos? Será que
os cães do inferno fizeram isso com ele, ou ele estava em um dos ataques na
península superior ultimamente e se machucou?
O fato de que Peyton não tinha mudado foi se tornando mais e mais
aparente. Ele e Whitley estavam extremamente fracos, a tortura tomando um
preço deles mais do que do resto. Havia uma ligeira vantagem para a cura
quando você era um shifter. O fato de que Peyton ainda ostentava as lesões de
sua primeira sessão de tortura e o resto não foi uma prova da vantagem que
uma mudança poderia trazer.
Embora os shifters estivessem no limite das lesões, faziam um
grande esforço para mudar para o seu lobo. Mesmo Malach precisava de tempo
para que ele pudesse mudar quando descansava à noite. Peyton nem sabia
que um shifter não poderia mudar quando eles estavam sendo torturados. Isso
exigia muita concentração. Inferno, Peyton deveria saber, não era por isso que
todo mundo tinha que ir para o Composto ... para aprender.
De fato, à noite, quando ele ficava muito frio, era quando todos
tentaram ao máximo mudar para manter Peyton, Whitley, Brendan e Ripley
quentes. Descansando a cabeça no pelo macio do lobo de Rayce era a única
coisa que o consolava durante esses dias escuros.
— Avery. Ele fazia parte do meu bando, o que era ... — Peyton não
consegui terminar. Avery foi atirado para a cela, Ripley e Brendan o pegaram.
O pequeno ômega estava horrivelmente mal nutrido com os olhos vidrados,
cicatrizes e marcas de agulha estragavam seus braços.
— Ele tem a minha idade, vinte. A última vez que o vi foi na noite ...
Peyton olhou por cima do ombro para Rayce, — ... quando você veio. Ele é um
ômega pequeno, mas não tão pequeno. Eu acho que ... — Peyton não consegui
terminar.
Lukas deu um rosnado vicioso. — Ele está aqui desde então. Ele está
aqui há mais de dois meses.
Eles nem sequer ouviram Daegal na porta da cela, ele estava de pé,
observando. Um pequeno copo foi empurrado através das barras e quatro
pedaços de pão.
Daegal se virou para sair, mas parou. — Vocês não podem ajudar.
Como você acha que eles aperfeiçoaram a droga que incapacita vocês? Leve o
copo. Daegal saiu.
Peyton agarrou forte uma das mãos de Avery. — Avery, você pode
me ouvir?
Avery gemia desligado, mas abriu os olhos. Eles estavam sem foco e
dilatados.
Capítulo Oito
— Que diabos foi isso? Rayce bufou. Seu peito arfava em pânico
quando ele olhou para Peyton que estava segurando Avery com os olhos
arregalados.
Oh, isso era ruim. Rayce levantou e pegou os trapos que estavam
secos, mas ainda cobertos de sangue. Ele estava tão chateado e frustrado,
caralho, levou tudo nele se virar e começar a juntar sua merda, para que ele
pudesse ser útil para Deacon e não um obstáculo.
Rayce teve que abaixar a cabeça para que ninguém visse suas
malditas lágrimas. Se eles não tivessem ajuda logo, Deacon não ia conseguir.
De pé, Peyton caminhou até ele. — Daegal, você precisa nos tirar
daqui.
Daegal olhou para a escada antes de olhar de volta para ele. — Eu
não posso.
— Você pode vir conosco. Peyton não tinha certeza por que este cão
do inferno foi ajudá-los, mas ele sabia que não podia deixar Daegal se ele os
ajudasse a escapar.
Até que alguém pudesse resgatá-los. Inferno, que foi uma aposta e
um tiro no escuro. — Então você pode nos pegar algo para limpar Deacon.
Eles olharam um para o outro por muito tempo. Peyton desejou que
ele pudesse ver os olhos do cão do inferno apenas para que ele pudesse
entender o que ele estava pensando, mas as cicatrizes ... Todo mundo
especulava o que estava por baixo dessas lentes e o que tinham feito para ele.
— O tempo todo. Eu quero gritar com você, mas a última coisa que
eu aprendi nessa vida, é para tratá-lo como meu igual. Eu fiz um péssimo
trabalho sobre isso. Rayce se agarrou a ele e o abraçou.
Uma vez que eles fizeram o melhor que podiam, Peyton devolveu os
materiais para Daegal antes dele correr para fora de lá.
Peyton tinha suas teorias, mas não podia ter certeza. Seja qual for o
seu propósito, Daegal é diferente do resto e pelas cicatrizes no rosto, parece
que ele tinha pago por isso.
Eles foram puxados para dentro do quarto onde foram amarrados por
uma corda no teto, de frente um para o outro. Peyton sufocou um soluço. Ele
não podia ver isso.
Peyton não conhecia nenhum outro acesso que não fosse através da
entrada dos guardas.
— Rayce, cara, eu odeio fazer isso para você, mas eu estou indo te
mover um pouco mais perto dele, Lukas murmurou.
Rayce moveu a boca, mas não disse nada. Peyton viu a dúvida nos
olhos de Rayce antes de fechá-los. A dor era tão intensa que Peyton
abençoadamente seguiu na escuridão.
Capítulo Nove
Daegal se virou para sair de novo. Não escapou a Rayce que Daegal
não disse nós.
Todos eles se moveram para abrir a bolsa e olharam para baixo para
o que tinha que ser um par de quilos de carne e vários pães. Passaram a carne
ao redor, desfrutando apenas parcialmente a refeição, perdidos em seus
pensamentos do que Daegal disse a eles.
— Se Daegal pensa que não vão aguentar isso, eu acho que nós
precisamos mudá-los.
Rayce não conseguia nem pronunciar uma palavra, mas Lukas com
certeza. — Nós não estamos certos sequer que vai funcionar. Avery ainda está
tendo convulsões, está completamente fora de si. Whitley e Peyton estão
desnutridos e feridos. Devemos arriscar com base nas palavras de um cão do
inferno?
Malach assentiu. — Vai ficar mais forte quanto mais próximo da sua
mudança. A maioria dos Gamas não são encontrados até que eles estão em
seus vinte anos, porque eles são confundidos com um Alfa ou Ômega. Seus
dons surgem mais tarde, talvez de encontrar Rayce? Eu não sei.
Rayce o puxou para trás e olhou nos olhos azuis de Peyton, antes
dele se inclinar e o beijar. Empurrando a língua, Peyton aceitou e aprofundou o
beijo. Eles não poderia nem mesmo se abraçar, suas costas ainda estavam
doloridas do açoitamento, provavelmente infectadas.
Rayce fez uma careta. — Seja o que for, é melhor descobrir isso,
porque aqueles dois não estão mudando, Rayce sacudiu a cabeça em direção a
Whitley e Avery, que ainda estava pior depois de ter mais uma convulsão no
início do dia.
— Seu irmão fez com seu companheiro. Rayce pode ajudar. Malach
entregou-lhes o que restava do pão. Eles ainda não tinham visto um cão do
inferno desde que Daegal os visitou com o aviso.
Peyton assentiu. — Se ele estiver comigo. Quem sabe o que eles têm
planejado?
Rayce não podia nem ouvir os cães do inferno, devido ao barulho, ele
só os viu quando eles se aproximaram das grades, desligando a eletricidade.
Eles atiraram em Ripley e Brendan antes de disparar contra o resto deles.
Rayce caiu para o lado e Peyton virou, se ajoelhando em cima dele e olhando
para ele com horror antes dele ser arrastado. Rayce sentiu que o arrastavam e
que todos eles estavam sendo levados ao andar superior. Sua cabeça pendia
da droga e ele estava com medo de que ele não poderia proteger Peyton ou o
resto, quando se aproximaram do barulho estrondoso.
Fios desciam da viga e Rayce apostaria sua vida que essas barras
estavam tão eletrificadas quanto tinham sido lá em baixo.
O filho da puta sorriu para eles, antes que ele entregou o dinheiro
para o cão do inferno ao lado dele, — Vinte mil nos ferais.
Aquilo não podia estar acontecendo. Isso não poderia ser ...
Peyton não conseguia sair de sua névoa, enquanto olhava para baixo,
para Deacon, que estava sendo arrastado para o lado por Whitley. Whitley
ficou na frente de Avery e Deacon, um guarda humano contra ferais. Foda-se
eles estavam colocando irmão contra irmão.
Peyton estava abalado enquanto olhou para Rayce. — Peyton! Você
está com a gente? Rayce acariciava seu cabelo para trás. — Nós precisamos de
você para ajudar Whitley, dar-lhe tempo para mudar.
Dor cresceu e parecia que sua carne estava sendo queimada. A dor
começou a diminuir e Rayce que estava acima dele em um instante e se lançou
para longe. Peyton rolou e instavelmente ficou de quatro.
Malach e Lukas eram uma bela cor de chocolate, enquanto Rayce era
preto e eles estavam lutando ferozmente com o que tinha de ser Ripley. Ripley
era enorme, fora de controle, espumando pela boca, enquanto ele estava
acima de Brendan, que deve ter tido um contato com as barras. Não havia
sinais de sangue no Brendan, mas Peyton não tinha tempo para examiná-lo
exatamente.
Peyton pensou que era inteligente, tentando fazer com que Brendan o
visse como família e não uma ameaça. Deuses, ele orou para funcionar, que
Brendan seria um pouco lúcido, para que pudessem se concentrar no problema
maior.
Ripley era outro assunto quando ele foi para Malach com um rosnado.
Rayce evitou e bateu o feral nas barras da gaiola e o feral caiu, sacudindo a
grande cabeça peluda antes de rosnar ameaçadoramente. Foda-se, o fez mais
assustador.
Peyton foi para o flanco de Ripley e deu uma mordida na sua bunda.
Ele gritou e pulou para fora do caminho quando Rayce bateu Ripley nas barras
novamente. Lukas pulou e empurrou mais uma vez Ripley para as barras e o
feral finalmente caiu.
Ripley investiu contra Lukas, obtendo uma porção de seu flanco com
os dentes, então Rayce e Peyton estavam por todo Ripley. Ripley saltou longe e
rosnou, e Malach deu a volta e bateu a bunda de Ripley nas barras novamente.
O feral desmaiou novamente em seguida, veio a Brendan.
Brendan foi definitivamente mais calculista do que Ripley. Seus olhos
selvagens tentando encontrar uma fraqueza.
Peyton gritou quando seu lado humano assumiu e ele caiu nu no chão
abaixo. Ninguém se mexia. Todo mundo ficou em silêncio, até os cães do
inferno.
— Quem não sangrar até a morte por esta noite, matem. Aqueles que
têm trabalho, vão. Renulf, envie uma horda para patrulhar a cidade. O líder
dos cães do inferno se levantou e saiu.
Vindo, Daegal puxou Peyton para ficar de pé, fazendo uma careta. —
Precisamos nos mover.
A dor aguda subindo por sua perna enquanto caminhava quase o fez
entrar em colapso.
Daegal está me perguntando? Ele não tinha a menor ideia. — Por que
você esta nos ajudando?
Daegal rosnou em seu rosto, — Ele fez isso para mim. Ele me
infectou ... Daegal rosnou profundamente.
Chocado, Peyton olhou para ele. Daegal foi quem mordeu Oren, a
razão pela qual Peyton podia sentir as emoções do cão do inferno era porque
ele tinha de alguma forma levado um pedaço da alma de Oren. Daegal tinha
uma alma. É por isso que Oren estava doente. Ele foi estilhaçada. Peyton não
achava isso, ele sabia disso.
Capítulo Onze
— O prédio onde fomos presos não tem um telefone? Você não tem
um celular? Peyton engasgou.
Peyton mal podia ficar de pé. Ele olhou para a camisa de Daegal,
notando sangue escorrendo completamente. — Você está ferido.
Daegal olhou para ele. — Havia dois guardas que precisavam ser
afastados para obter você livre. Precisamos nos manter em movimento.
— Onde? Peyton sabia que se ele sentou, ele não estava se movendo
mais.
Olhando para ter certeza que ele não foi seguido, ele trêmulo
vasculhou a bolsa até ... Peyton quase chorou de alívio quando encontrou um
telefone.
— Lewis.
— Peyton, é você?
Eles não o tinham visto, não o cheiravam. Como, quando ele estava à
distância de um braço deles, ele não tinha ideia. Mas nenhum deles podia ver
seu rosto e não tinham seu cheiro, em seguida, usava o perfume de um
estudante universitário ... eles não olharam sequer para ele. Daegal tinha
razão. Ele poderia realmente ser capaz de sair de lá e permanecer vivo,
mesmo cercado por eles.
— Eu sei. Deixa. Nossa ajuda esta vindo. Peyton orou que fosse em
breve e que ele não estivesse cometendo um erro. Ele também sabia que
entrar no campus era apenas para obter um telefone e comprar -lhes algum
tempo. Os cães do inferno, por toda a sua contenção, tinham seus limites. Eles
haviam bloqueado as suas metas e os seres humanos iriam se machucar.
Peyton não queria isso em sua consciência, não importa quanto tempo ele
sobreviveu.
Ele foi colocado dentro do veículo, longe da luta e o guarda tirou dois
aguilhões, pronto para se defender de quem veio para eles.
Não demorou muito. Não, quando a equipe de shifters era bem maior
que os cães do inferno. Mas Peyton sabia que este era apenas um pequeno
número em comparação com o que tinha visto na noite passada. Poderiam
chegar mais a qualquer momento.
Estabilizado, isso era tudo que Peyton precisava ouvir antes de cair
na escuridão.
Capítulo Doze
Mas o que ... então ele sentiu isso, ele estava sendo transferido,
transportado. Olhos turvos, ele tentou abrir os olhos.
— É isso aí Rayce, você está em casa agora. Nós vamos levá-lo fixo
para cima. Lachlan vacilou dentro e fora da sua visão.
— Rayce está estável. Seu irmão está vindo, ele esta menos grave do
que os outros. A equipe três e quatro vão chegar com ele em breve.
As coisas tornaram-se turva e ele ficou com sono. Ele tinha acabado
de fechar os olhos por um momento e esperaria seu companheiro a chegar.
A próxima vez que Rayce voltou a si, estava tudo em silêncio, exceto
para o clamor de bips e blips da ala médica. Houve vários rumores, e Rayce
virou a cabeça, procurando.
Oh deuses.
— E o Deacon não está fora de perigo ainda. Nós tivemos que operar
e remover a parte inferior da sua perna. Ele tem septicemia grave, septicemia.
Todos vocês têm infecções. Vocês todos estão em potássio e antibiótico por via
intravenosa, mas ele foi o pior. Saberemos em um dia se tivermos que voltar e
remover a extremidade superior, mas estamos muito confiantes de que tiramos
todo o tecido morto. Lachlan balançou a cabeça.
Peyton gemeu e rolou para o lado dele, mais perto de Rayce. — Como
você está?
— Ei, você saiu e obteve ajuda. Você nos salvou Rayce o acalmou.
Olhando por cima, Rayce encarou Whitley, que estava deitado com as
costas de frente para ele. Knox se sentou em uma cadeira ao lado Whitley. Os
dois estavam conversando em voz baixa, com Knox segurando sua mão.
— E quanto a Deacon e Avery, perguntou Rayce, preocupado. Virando
ele teve uma visão de Avery. O ômega ainda não tinha dito uma palavra, muito
traumatizado com o que ele passou. Ele foi desintoxicado das drogas, mas ele
teria efeitos colaterais a longo prazo. Cass se sentou ao lado dele, escovando
os fios claros do seu rosto, o rosto do ômega gravado em preocupação. Rayce
achou estranho para o Alfa de coração de pedra estar lá e não com seu amigo
Alfa Duke, mas ele não tinha deixado Avery.
Rayce virou, ele não poderia mesmo ficar olhando para o médico
tocar Peyton.
— Agora você, Rayce. Lachlan caminhou até ele e tomou seus sinais
vitais enquanto Peyton passeou ao lado dele. Poucos minutos depois, Lachlan
disse — Vocês dois estão bons para ir, mas não deixe de voltar todos os dias.
Peyton apertou a mão dele, Rayce olhou para aqueles sérios olhos
azuis. — Nós levamos isso uma hora de cada vez, ok?
Se despiu tão rapidamente quanto o seu corpo gasto iria deixar, ele
fez o seu caminho para o chuveiro, um spray de água quente batendo sua
carne. Ele gemeu, apreciando a água derreter longe a tensão dos seus
músculos.
Eles podem não estar se sentindo bem o suficiente para fazer muita
coisa, mas reafirmou que eles estavam vivos e juntos.
— Faça isso ... ahh foda, Rayce gritou enquanto seu pênis entrou em
erupção. Peyton gritou e ele sentiu o toque quente do esperma atingir seu
estômago e a mão.
— Eu quero fazer amor com você. Peyton olhou para ele, sonolento.
Capítulo Treze
Rayce tinha perguntado se ele estaria bem, Peyton insistiu que ele
iria apenas comer um pouco de aveia e esperar por ele. Puxando seu olhar
para longe da janela, ele olhou para sua mão tremendo, a aveia instável na
colher. Com um suspiro, ele deixou cair a colher com um barulho alto na tigela
antes de cobrir o rosto.
— Eu não ouvi.
— Você tem que se dar tempo para curar, Peyton, e seu companheiro
também. Colin olhou para ele com preocupação.
— Alguns dias, eu acho que estou bem e na maioria dos dias ...
Peyton balançou a cabeça. — Eu não quero nem sair do lugar de Rayce.
Colin apertou a mão dele. — Então, não deixe que aconteça. Peyton,
você sempre foi o mais forte de nós dois. Eu sempre olhei para você e você é
mais jovem. Eu estive lá quando você falou com Ancião Lewis sobre o que
aconteceu. Você precisa ser paciente com você mesmo. Isso não acontece
durante a noite.
Peyton não tinha pensado em nada além de sua prisão. O que viria
depois. — Você sabe, quando eu saí, eu pensei que tinha esse propósito de ir,
de impedir tudo o que estava para acontecer a Rayce. Eu tinha esses horríveis
ataques de pânico apenas me dirigindo para estar ao meu companheiro. Eu
não impedi porra nenhuma.
Colin suspirou. — Eu não posso garantir que vou viver para sempre,
mas vou dizer- lhe uma coisa. Eu vou lutar para viver, para você e para o meu
companheiro, e que é onde estamos, Peyton. Cães di inferno vieram à tona e
eles não são apenas desonestos. Eles têm empregos, eles estão integrados na
sociedade humana. Tudo o que sabemos é que eles querem o composto, mas
por que eles estão aqui?
Peyton balançou a cabeça. Ele não sabia, os idiotas não lhes disseram
merda nenhuma durante seu cativeiro. Mas ... — Daegal sabe.
Peyton pensou nisso. Ele teria muito tempo para curar, mas,
enquanto isso, ele queria aprender tudo o que podia para evitar que algo assim
aconteça com ele e seu companheiro novamente. Eles aprenderiam a se
defender, impiedosamente. Os cães do inferno iriam temê-los a partir de
agora. Determinação incondicional teve Peyton olhando para seu companheiro.
— Sim e ele pode trazer Bo. Se eles podem ser uma equipe, nós
também podemos. Isso nunca vai acontecer com a gente de novo. Eu juro.
Rayce agarrou sua mão e apertou, seus olhos violeta tinham tanta
determinação como os de Peyton. — Eu me comprometo. A equipe.
Rayce riu na sala silenciosa. — Eu era terrível, quase tão ruim quanto
Sloan. Eu era um bastardo no dia da mudança, eu odiava qualquer um nas
minhas costas. Então eu comecei a ter sessões sozinho com Elder Giles e ele
me ajudou a acalmar. Coitado se aposentou como eu estava saindo. Eu posso
ter tido uma certa culpa nisso.
— Ah, sim, por que você acha que eu queria para patrulhar essa ala?
Fiquei com Sloan cinco anos. Rayce estendeu a mão e acariciou o cabelo de
Peyton fora seu rosto.
— Sim, eles fazem. Nós vamos passar por isso, você sabe. Rayce
continuou acariciando seu cabelo.
— Tudo. Eu vou estar lá para você quando você tem seus altos e
baixos, assim como você vai estar lá para mim. Falei com Ancião Lewis. Bo e
Keegan estão vindo para o Composto, eu vou saber o que eu tenho que fazer
para ser o melhor trunfo lá fora, enquanto nós lutamos. Eu te amo. Rayce o
puxou, beijando com força e paixão.
Peyton puxou para trás, assim que ele ouviu as portas trancando para
a noite. — Eu te amo.
Rayce alisava o seu cabelo para trás. — Você está pronto para o seu
turno?
— Eu estou pronto.
Capítulo Quatorze
Um breve olhar de choque passou pelo rosto de Peyton, antes que ele
se arrastou e abriu a mesa de cabeceira para pegar o lubrificante. Rayce
aproveitou a oportunidade para roçar a mão ao longo da bunda de Peyton. A
antecipação de encher seu companheiro e, finalmente, estar com ele, teve
Rayce segurando por um fio. Depois de todo esse tempo, todos os obstáculos e
dor que eles tinham enfrentado, eles finalmente ficariam juntos. Apenas o
pensamento de que eles quase não chegaram aqui pegava duro, então Peyton
estava acima dele novamente, o rosto brilhando de amor por ele.
Sabor explodiu em sua boca, e Rayce gemeu. Ele podia não ser capaz
de cheirar o seu companheiro, mas ele podia sentir o gosto dele e foi
instantaneamente viciante. Rayce encontrou a cabeça enquanto lambia e
trabalhou o pau todo o caminho até a raiz. Usando suas mãos, ele massageou
as bolas de Peyton e pela sensação de seu cabelo sendo puxado, Peyton estava
gostando da dupla atenção.
Peyton estava tão apaixonado por baixo dele. Ele puxou os joelhos
para trás e Rayce entrou mais profundo. Peyton gritou em êxtase.
Rayce trabalhou seus quadris mais e mais até que ele encontrou esse
ponto em Peyton que ele sabia que iria enviar o seu companheiro para o ar.
A espera, olhando para o seu belo pescoço era demais, o seu instinto
de morder o dominou enquanto ele ofegava, inclinando sobre seu
companheiro. Sem pausa, ele mordeu o ombro de Peyton e sem amplitude
mesmo um momento entre eles, sentiu a mordida na sua própria carne.
Virando Rayce voltou para o quarto para ver que Peyton já tinha
apagado. Ele gentilmente limpou o estômago e entre suas coxas antes de
cuidar de si mesmo. Jogando o pano no chão, ele voltou para a cama,
colocando Peyton na frente dele. Rayce entrelaçou as pernas, sentindo a fadiga
escorrer sobre ele. Beijando o pescoço de Peyton, ele fechou os olhos e se
deixou dormir com ele.
Na manhã seguinte, Peyton acordou primeiro e tomou banho
enquanto Rayce se virou e ficou dormindo sobre a cama. Ele estava
deliciosamente dolorido em todos os lugares e só precisava de um momento
para mergulhar neste calor. Estando sob o spray, ele decidiu que esse foi um
bom dia e por que não? Ele havia finalmente acasalado a Rayce.
— Uau, isso foi rápido. Rayce se aproximou e dos dois homens. O alto
era claramente um Alfa, mas algo estava errado com ele.
A testa de Rayce franziu. — O quê? Isso é tudo que nós temos para
matá-los. Não é como se nós podemos matá-los com uma arma. As balas não
fazem merda para eles e chamam muita atenção em áreas civis.
— Bem, isso é onde aplicadores fazem o serviço. Nós temos as armas
para cuidar das grandes hordas de cães que estão circulando aqui. Keegan
sorriu, mas foi todos os dentes, não para eles, mas para a situação.
— Então, por que não dar aos guardas para proteger os nossos
bandos aqui. Quero dizer, nós perdemos tantas vidas. Peyton argumentou.
Minha família, cacete!
Epílogo
Usando a parede para ajudar, Oren fez seu caminho para a ala de
contenção. Como o Composto estava em uma ilha, não havia uma masmorra
ou nível inferior. Passou os guardas. A palavra se espalhou e nem um único se
surpreendeu ao vê-lo se arrastando para o prisioneiro. Claro, ele ganhou
algumas sobrancelhas levantadas, mas nenhuma mostrou choque que ele
estava lá.
Seu corpo estava quebrado, doente. Uma porta para a ala estava em
seu caminho, Oren olhou para o guarda, implorando com os olhos.
Daegal sacudiu a cabeça e olhou para ele com seus olhos da cor da
espuma do mar, verdes, sombras em movimento dentro deles. Eles eram
penetrantes, causando um arrepio sobre o seu corpo. O cão do inferno se
aproximou com uma graça letal e agarrou as barras.
Os olhos de Daegal eram claros quando ele olhou para Oren antes
dele rosnar, — Eu te odeio.
FIM