Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
As regiões AZFa, AZFb e AZFc têm tamanhos e números de genes variados. Deleções
nessas regiões estão associadas à infertilidade masculina. A maioria das deleções é causada
por recombinação homóloga entre repetições diretas no cromossomo Y. RBMY e DAZ são
genes expressos exclusivamente nos testículos e são essenciais para a espermatogênese,
embora não sejam os únicos genes envolvidos.
Os genes DAZ têm cópias variáveis de um motivo de ligação ao RNA (RRM) e repetições
DAZ. Deleções ou duplicações parciais da região AZFc podem afetar a fertilidade masculina.
A família de genes DAZ, incluindo DAZL e BOULE, tem um papel importante na
gametogênese e é altamente conservada em diferentes espécies. As proteínas DAZ estão
envolvidas na regulação pós-transcricional da expressão de genes-alvo, principalmente na
tradução do mRNA. Além disso, essas proteínas têm funções nucleares que ainda não estão
completamente esclarecidas.
No entanto, a maioria das análises funcionais desses genes foi realizada em seus homólogos
autossômicos ou ligados ao cromossomo X, que têm sequências de aminoácidos
consideravelmente diferentes. Isso torna difícil extrapolar esses resultados para as situações
reais no organismo (in vivo), onde RBMY e DAZ provavelmente interagem com outras
proteínas específicas das células germinativas para desempenhar suas funções. Os alvos
específicos regulados por RBMY e DAZ ainda não foram totalmente identificados.
O livro parece ser uma obra abrangente que explora várias facetas da
espermatogênese e sua relevância para a biologia, genética e saúde
reprodutiva.
O texto discute a pesquisa relacionada aos papéis dos genes do
cromossomo Y do camundongo na espermatogênese. Alguns pontos-
chave abordados no texto incluem:
1. Existem genes que são expressos em espermátides, como indicado por estudos anteriores.
5. A falta de detecção de RBMY nas espermátides em alguns estudos levanta questões sobre a
expressão desse gene em espermátides e a possibilidade de variantes de splicing.
6. Além da deleção Yd1, outras deleções em uma região do cromossomo Y chamada NPYq
também afetam o desenvolvimento de espermatozoides, levando a alterações na forma da
cabeça do esperma e problemas de fertilização.
7. A repressão do gene Sry, responsável pela determinação sexual, pode ser devida à sua
proximidade com a heterocromatina centromérica no cromossomo Y.
O texto discute deleções que causam esterilidade em camundongos, com foco na região NPYq
do cromossomo Y. Aqui está um resumo dos principais pontos abordados:
5. As pesquisas tentaram identificar os genes na região NPYq que podem ser responsáveis
pelos defeitos espermiogênicos associados às deleções, mas essa busca não teve sucesso até o
momento.
6. Alguns genes na região NPYq, como Ssty1, Ssty2, Sly e Asty, são expressos nas espermátides,
mas sua função exata ainda não é compreendida. Tentativas de resgatar os fenótipos de
deleção com transgenes desses genes não tiveram sucesso.
7. A análise do transcriptoma testicular revelou que vários genes ligados ao X expressos nas
espermátides são regulados positivamente nas deleções de NPYq, o que pode estar
relacionado a um "conflito genômico" passado entre genes X e Y na determinação da
proporção sexual.
8. A primeira metáfase meiótica (MI) é crucial para a segregação adequada dos cromossomos
homólogos, e um ponto de verificação do fuso verifica se todos os cromossomos estão ligados
corretamente ao fuso antes da separação.
2. Em camundongos com a deleção XSxraYÿX (NPYqÿ), o quiasma ocorre entre dois X PARs,
resultando em uma ligação entre dois cromossomos X a pólos opostos. Essa configuração
mínima ainda permite a espermatogênese ativa, embora os espermatozoides sejam anormais.
7. Acredita-se que a dosagem expressa seja crítica para funções celulares essenciais, levando à
retenção de cópias funcionais de genes Yp, especialmente aqueles com padrões de expressão
específicos do testículo.
2. A falta de outros genes Y essenciais para a espermatogênese foi evidenciada pelo bloqueio
observado em machos transgênicos XO, Sry, que foi semelhante ao dos machos XSxrbO.
O texto menciona que o MSCI é altamente conservado em várias espécies, mas seu papel não
estava claro até recentemente. Vários modelos foram propostos, incluindo a ideia de que o
MSCI protege contra respostas de pontos de verificação nas regiões não sinapsadas dos
cromossomos sexuais e a hipótese de que ele previne a formação de quebras de fita dupla de
DNA nas regiões não sinapsadas.
Além disso, o texto sugere que o MSCI pode estar relacionado à inativação do cromossomo X
paterno pré-implantado em embriões XX pré-implantados, mas também aponta que o MSCI e
a inativação do cromossomo X impresso podem ser processos dissociados.
O texto discute ainda a importância das modificações pós-traducionais das histonas e o papel
da fosforilação da histona H2AX no MSCI.
2. Genes Sexuais: Destaca-se que a determinação do sexo muitas vezes envolve genes
específicos ligados ao sexo, como os genes SRY em humanos, que desempenham um papel
fundamental na diferenciação entre machos e fêmeas.
1. SRY e Determinação do Sexo: O texto menciona que o gene SRY é essencial na determinação
do sexo em mamíferos, incluindo humanos. Ele codifica um fator de transcrição de caixa de
grupo de alta mobilidade (HMG) que desempenha um papel crítico na diferenciação sexual.
2. Mutações no Gene SRY: São discutidas mutações no gene SRY, que podem levar a distúrbios
da diferenciação sexual, resultando em genitália ambígua ou outras anomalias. Alguns
pacientes com disgenesia gonadal XY podem desenvolver tumores, como gonadoblastomas e
disgerminomas.
3. Função da Proteína SRY: O texto destaca que a proteína SRY se liga a sequências específicas
de DNA e dobra o DNA após a ligação. Essas atividades são cruciais para a sua função na
determinação do sexo.
4. Interação com a Proteína KRAB-O: O texto menciona a interação da proteína SRY com uma
proteína chamada KRAB-O. Essa interação pode afetar a função do SRY durante a
determinação do sexo, embora os detalhes exatos da interação e suas implicações
permaneçam em estudo.
5. Regulação da Diferenciação Sexual: O texto sugere que o complexo SRY-KRAB-O pode estar
envolvido na regulação da diferenciação sexual, incluindo a ativação ou repressão de genes
específicos.
6. Desafios Futuros: O texto ressalta que muitos dos genes-alvo regulados pelo SRY ainda não
foram identificados, e estudos futuros devem buscar compreender melhor a rede de
interações genéticas envolvidas na determinação do sexo.
A família do gene TSPY é composta por genes localizados no cromossomo Y humano, e esses
genes têm sido associados a várias funções, incluindo o potencial de estar envolvido em casos
de gonadoblastoma, síndrome dos testículos disgenéticos e regulação do ciclo celular. O TSPY
é um gene específico do testículo e está presente em várias cópias no cromossomo Y. Sua
função normal é direcionar as células espermatogônias para entrar na meiose. O TSPY também
é expresso em gonadoblastomas, seminomas testiculares e tumores de células germinativas de
origem masculina, sugerindo um possível papel na oncogênese.
Estudos mostraram que o TSPY e o TSPX são expressos de maneira diferencial em tumores de
células germinativas testiculares, com o TSPY sendo encontrado nas células germinativas
tumorais e o TSPX sendo raro, exceto quando há infiltração de linfócitos.
Esses genes da família TSPY têm potencial significativo para compreender melhor a
oncogênese em tumores de células germinativas testiculares e sua relação com a regulação do
ciclo celular.
O texto discute a família de genes TSPY, que inclui proteínas com um domínio SET/NAP. Esses
genes são encontrados em diversos organismos, incluindo mamíferos, vermes, baiacu e
moscas da fruta. A subfamília de genes semelhantes a TSPY pertence a um COG (grupo
ortólogo de proteínas) chamado fator de replicação de DNA/inibidor de proteína fosfatase
SET/SPR-2.
Os genes TSPY e TSPX são encontrados no cromossomo X e têm exons e íntrons em sua
estrutura, enquanto outros genes semelhantes a TSPY estão localizados em vários autossomos.
Esses genes têm uma organização genética variável, com alguns tendo um único éxon,
possivelmente derivado de eventos de retrotransposição.
As proteínas codificadas por esses genes são altamente homólogas na parte carboxila, mas
suas porções N-terminais são únicas. TSPX/TSPY-L2 possui um domínio ácido adicional em sua
parte carboxila. O domínio SET/NAP é altamente conservado em todas essas proteínas.
O texto também sugere uma possível evolução desses genes durante a formação dos
cromossomos sexuais, com o TSPY perdendo partes de sua estrutura enquanto o TSPX
manteve a estrutura original. Mutações específicas no gene TSPY-L1 foram associadas a uma
síndrome que afeta os testículos em bebês.
As funções precisas dos genes TSPY e TSPY-like ainda não são completamente compreendidas,
mas eles parecem desempenhar papéis na regulação do ciclo celular e podem ter funções
opostas devido à presença ou ausência de certos domínios.
O texto menciona que, em ratos, o gene Tspy não é funcional devido à presença de códons de
parada em seu quadro de leitura aberto. No entanto, outros genes semelhantes a TSPY podem
potencialmente substituir sua função em camundongos adultos. O estudo investiga os padrões
de expressão desses genes em diferentes estágios de desenvolvimento, e observa-se que a
expressão de Tspy e Tspy-L5 parece aumentar com a idade, enquanto Tspy-L1 e Tspy-L3
diminuem.
Embora os padrões de expressão sejam descritos, as funções exatas desses genes ainda não
são totalmente compreendidas e precisam ser investigadas por meio de outros métodos
experimentais, como estudos de ligação a doenças e estudos de nocaute genético.
O locus AZFa compreende um intervalo genômico que foi identificado como sendo responsável
pela síndrome SCO. A deleção nessa região do cromossomo Y pode ocorrer devido a eventos
de recombinação entre sequências retrovirais endógenas homólogas HERV15yq1 e
HERV15yq2. Essa deleção tem um comprimento de aproximadamente 792 kb e está associada
a haplogrupos específicos do cromossomo Y.
A compreensão da estrutura e função do locus AZFa é fundamental para entender a
espermatogênese e as causas de certas formas de infertilidade masculina. Essas pesquisas
também ajudam a identificar possíveis alvos para tratamentos futuros de infertilidade
relacionada ao cromossomo Y.
O texto descreve várias informações sobre o locus AZFa e genes relacionados no cromossomo
Y humano. Algumas das principais informações incluem:
- A sugestão de que homens com cromossomo Y do haplogrupo D2* ou J* podem ter uma taxa
de recombinação intracromossômica aumentada para deleções de AZFa no cromossomo Y
dessas populações.
- A análise dos genes USP9Y, DBY e UTY e sua relação com a função do locus AZFa.
Em resumo, o texto fornece informações detalhadas sobre a estrutura e função do locus AZFa
e genes relacionados no cromossomo Y humano, bem como sua evolução e relevância para a
espermatogênese masculina.
3. Expressão e Função: Tanto RBMY quanto DAZ são expressos em células germinativas
masculinas, incluindo espermatogônias, espermatócitos e espermátides. Essas proteínas estão
envolvidas na regulação do processamento do RNA (RBMY no núcleo) e na tradução do mRNA
(DAZ no citoplasma). No entanto, eles não parecem ser essenciais para a espermatogênese, e
suas funções podem se sobrepor parcialmente às de outros genes relacionados.
Além disso, existem rearranjos genéticos na região AZFc do cromossomo Y, como deleções e
duplicações, que podem afetar a fertilidade masculina, mas os genes DAZ não são
estritamente essenciais para a produção de espermatozoides. A região AZFc é propensa a
rearranjos devido a repetições longas em seu DNA, o que pode levar a diferentes
configurações genéticas.
A família de genes DAZ, que inclui DAZ, DAZL e BOULE, é acreditada ter evoluído a partir de um
gene ancestral BOULE através de duplicações e translocações. BOULE é encontrado em
nematóides e insetos, enquanto DAZL e DAZ surgiram em vertebrados e primatas,
respectivamente. DAZL e BOULE têm funções conservadas na gametogênese, embora
compartilhem pouca semelhança fora de algumas regiões conservadas.
BOULE é expresso nos testículos de animais, exceto em C. elegans, onde é expresso nos
ovários. Em contraste, DAZL e DAZ são expressos mais cedo no desenvolvimento das células
germinativas. BOULE é expresso mais tarde durante a espermatogênese, enquanto DAZL e DAZ
são expressos mais cedo. Mutantes boule em Drosophila têm problemas na meiose, e a
ausência de DAZL em camundongos leva à esterilidade em ambos os sexos.
A família de genes Cdc25, que regula o ciclo celular, também pode estar envolvida nas funções
das proteínas DAZ, mas os detalhes exatos dessa interação ainda precisam ser esclarecidos.
Estudos sugerem que as proteínas DAZ estão envolvidas na regulação da tradução de
transcritos específicos durante a gametogênese, mas mais pesquisas são necessárias para
compreender completamente seus mecanismos e alvos específicos.
Os genes RBMY e DAZ estão bem estudados em termos de suas estruturas, padrões de
expressão e funções biológicas na espermatogênese. No entanto, a maioria das análises
funcionais foi realizada em seus homólogos autossômicos ou ligados ao X, que têm diferenças
significativas em suas sequências de aminoácidos. Além disso, as interações específicas com
outras proteínas celulares germinativas no contexto in vivo ainda não foram completamente
esclarecidas.
Este capítulo se concentra nos fatores neurotróficos, originalmente definidos como moléculas
parácrinas que promovem a sobrevivência, diferenciação e reparo de células neuronais, mas
que também são encontrados em órgãos fora do sistema nervoso. Os fatores neurotróficos
desempenham um papel importante no desenvolvimento e manutenção da linhagem
germinativa masculina após o nascimento, com ênfase no fator neurotrófico derivado da
linhagem de células gliais (GDNF).
A expressão desses fatores e receptores varia durante o desenvolvimento dos testículos, com
diferentes tipos de células, como células de Sertoli, espermatogônias e espermatócitos,
expressando diferentes fatores neurotróficos e receptores em momentos específicos. Isso
sugere que os fatores neurotróficos desempenham um papel regulatório complexo na
espermatogênese, influenciando a sobrevivência, proliferação e diferenciação das células
germinativas masculinas.
A IL-11, por outro lado, foi identificada como um fator produzido pelas células estromais da
medula óssea. Nos testículos, a IL-11 é produzida por células germinativas, especialmente
espermatogônias e espermátides redondas nos estágios VI-IX do período seminífero. A IL-11
possui atividades multifuncionais, incluindo regulação da função cartilaginosa e óssea.
Os camundongos que não possuem a subunidade LIF-Ra/gp190 têm uma alta taxa de
mortalidade logo após o nascimento. No entanto, os camundongos com mutações nulas para
citocinas neuropoiéticas têm fenótipos menos graves, com os defeitos mais marcantes
ocorrendo em camundongos deficientes em LIF. Esses mutantes têm uma redução no número
de células-tronco na medula óssea e no baço, apresentam respostas inflamatórias aumentadas
e têm dificuldades na regeneração dos neurônios sensoriais. Além disso, eles também podem
apresentar anormalidades uterinas.
A família GDNF (Fator Neurotrófico Derivado da Linha Celular Glial) é composta por quatro
fatores neurotróficos, incluindo o GDNF, a neurturina, a artemina e a persefina. Esses fatores
desempenham um papel importante na promoção da sobrevivência e diferenciação de várias
populações neuronais, incluindo neurônios dopaminérgicos e periféricos. Além disso, eles
também desempenham papéis em outros tecidos, como pele, rim, estômago, músculo
esquelético e testículos.
A ativação dos receptores para o GDNF envolve a tirosina quinase Ret e os co-receptores GFR-
1, GFR-2, GFR-3 e GFR-4. Essa ativação desencadeia uma cascata de eventos de sinalização
intracelular que inclui a fosforilação de resíduos de tirosina na Ret e a ativação de vias de
sinalização como a via Ras-MAP quinase e a via PI3K/Akt.
Camundongos deficientes em GDNF exibem anormalidades renais e neuronais, enquanto
camundongos com superexpressão de GDNF podem desenvolver tumores testiculares
semelhantes ao seminoma na idade adulta. A superexpressão de GDNF também pode
perturbar a espermatogênese, levando a túbulos seminíferos com células de Sertoli em
formato anormal.
Este trecho discute a cooperação do fator neurotrófico derivado da linha celular glial (GDNF)
com outras vias de sinalização e fatores de crescimento em células-tronco espermatogoniais.
Aqui estão os principais pontos:
1. GDNF e Sinalização Independente de Ret: Além de sua sinalização através do receptor Ret, o
GDNF também demonstrou sinalizar por meio de uma via independente de Ret, envolvendo
principalmente quinases Src e outros receptores como Met e NCAM.
2. Quinases da Família Src: Quatro quinases da família Src, incluindo Src, Yes, Lyn e Fyn, foram
implicadas na proliferação de células-tronco espermatogoniais em resposta ao GDNF. Src e Yes
parecem desempenhar um papel predominante na resposta imediata das células-tronco,
enquanto todas as quatro quinases estão envolvidas quando as células estão se diferenciando.
4. Via de Sinalização Notch: O GDNF também regula a via de sinalização Notch nas células-
tronco espermatogoniais. Ele regula positivamente a expressão de Numb, um antagonista do
NICD (domínio intracelular Notch), que influencia o destino das células-tronco
espermatogoniais.
Dickkopf-like 1 (Dkk1) é uma proteína encontrada apenas em mamíferos que atua como um
antagonista das vias de sinalização Wnt. O gene Dkk1 está intimamente relacionado ao fator
de transcrição Tead2 e é expresso nas fases iniciais do desenvolvimento do camundongo. Em
embriões pré-implantacionais, o Dkk1 é expresso seletivamente em células-tronco
trofoblásticas, mas é reprimido em células-tronco embrionárias, sugerindo que desempenha
um papel na linhagem placentária. Em mamíferos adultos, o Dkk1 é expresso principalmente
durante a formação das células germinativas masculinas e localiza-se eventualmente no
acrossoma do esperma maduro. Após a capacitação, parte da proteína Dkk1 migra para a
superfície do esperma, onde pode estar envolvida na fertilização. Portanto, o Dkk1
desempenha funções aparentemente não relacionadas na produção de espermatozoides e na
produção de células trofoblásticas. Em mamíferos, o Dkk1 atua como um antagonista da via de
sinalização Wnt, inibindo a transdução de sinal Wnt através dos receptores LRP e prevenindo a
estabilização da proteína β-catenina. Isso afeta diversos processos de desenvolvimento e pode
ter implicações na regulação de tumores e metástases em alguns casos.
Este texto discute a expressão e a regulação dos genes Dkkl1 e Tead2 em camundongos. Aqui
está um resumo das principais informações:
1. O mRNA de HsDkk4 não foi detectado em tecidos humanos, embora HsDkk4 esteja presente
em bibliotecas de ADNc de tecidos humanos.
2. Dkkl1 é uma proteína exclusiva para mamíferos e compartilha semelhanças com outras
proteínas da família Dickkopf.
4. A regulação da expressão desses genes parece estar relacionada à metilação do DNA, mas
essa regulação varia em diferentes tipos de células e tecidos.
5. Dkkl1 desempenha um papel importante na formação do acrossoma durante a
espermatogênese, sendo encontrado em espermatozoides maduros.
6. A regulação da expressão desses genes é complexa e não pode ser explicada apenas pela
presença de elementos isolantes.
2. Formação de RNA de fita dupla: As transcrições antisense podem formar duplexes de RNA
com os mRNAs de genes-alvo, afetando sua expressão em vários níveis, como transcrição,
processamento de mRNA, splicing, estabilidade, transporte e tradução.
3. Regulação da expressão gênica em diferentes tecidos: As transcrições antisense podem ter
expressão diferencial em diferentes tecidos, sugerindo regulação específica do tecido.
O texto discute a importância das células-tronco espermatogoniais, que são células essenciais
no processo de espermatogênese, responsável pela produção de espermatozoides nos
testículos masculinos. Essas células têm a capacidade de se dividir e diferenciar ao longo da
vida e são consideradas "eternas" ou "imortais". O texto destaca a relevância dessas células na
pesquisa e na engenharia genética, com o objetivo de modificar o genoma humano de forma
hereditária.
Essa técnica tem aplicações clínicas potenciais, como a restauração da fertilidade em pacientes
após tratamentos de esterilização para o câncer ou a correção de defeitos genéticos nas
células testiculares somáticas. O transplante de células germinativas tem sido amplamente
estudado em roedores, mas também foi aplicado em mamíferos maiores, incluindo primatas.
1. O termo "ERKO" refere-se ao nocaute do receptor alfa de estrogênio, uma mutação que foi
elucidada em 2002 por Noguchi e sua equipe.
Resumo:
Este texto discute os tumores de células germinativas (TCG), que são complexos devido à sua
variabilidade histológica. Existem três entidades principais de TCG nos testículos humanos,
mas também podem ocorrer em outras localizações do corpo. Além disso, há uma observação
recente de que as células germinativas podem se originar da medula óssea ou sangue
periférico, explicando a ocorrência de TCG extragonadais.
Os TCG humanos imitam o desenvolvimento normal em certa medida, o que é importante para
entender sua patogênese. Existem semelhanças e diferenças entre esses tumores e os estágios
de desenvolvimento normais. A impressão genômica, que é a diferença funcional entre os
conjuntos de cromossomos paternos e maternos, desempenha um papel na patogênese dos
TCG, e diferentes tipos de TCG mostram padrões distintos de impressão genômica.
O texto também aborda fatores de risco para TCG, como criptorquidia, predisposição familiar e
outros, que estão relacionados ao desenvolvimento intrauterino e ao bloqueio da maturação
das células germinativas. O termo "síndrome da disgenesia testicular" foi introduzido para
descrever esses fenômenos.
Em resumo, o texto discute a complexidade dos TCG, suas origens, padrões genômicos e
fatores de risco associados a esses tipos de câncer testicular.
Este texto discute a patogênese dos tumores de células germinativas testiculares (TCG).
Existem três tipos principais de TCG: Tipo I, Tipo II e Tipo III.
Tipo I:
Tipo II:
Tipo III:
O capítulo discute a origem das neoplasias de células germinativas testiculares (TCG), um tipo
de câncer mais comum em pessoas jovens, com foco especial nos fatores genéticos, em
particular os cromossomos sexuais. Aqui estão os principais pontos do capítulo:
1. **CIS como Precursor**: O capítulo destaca que a maioria dos TCG testiculares se origina de
uma lesão precursora chamada carcinoma in situ (CIS) ou neoplasia intratubular de células
germinativas. O CIS compartilha características com células germinativas fetais imaturas e é
considerado uma etapa pré-maligna.
Em resumo, o texto aborda como as variações genéticas nos cromossomos sexuais, incluindo o
cromossomo Y e o cromossomo X, podem estar associadas ao risco de desenvolvimento de
TGCT e à infertilidade masculina, destacando a complexidade dessas relações genéticas.
Neste trecho, discute-se a importância dos genes que escapam à inativação do cromossomo X
como suspeitos de efeitos oncogênicos em cânceres humanos. Esses genes são conhecidos
como "antígenos de câncer/testículo" e são expressos em várias formas de câncer somático,
como câncer de mama e melanoma.
Além disso, o texto menciona a presença de genes no cromossomo X que são expressos
exclusivamente nos testículos, chamados de "antígenos de câncer/testículo". Esses genes
desempenham um papel importante na compreensão da origem das células germinativas e na
formação de tumores testiculares.
Nome do artigo: "Long noncoding RNA SOX2OT maintains the stemness of pancreatic cancer
cells by regulating DEK via interacting with miR-200a/141."
Nome do artigo: "Sex specific regulation of TSPY-Like 2 in the DNA damage response of
cancer cells."
Claro, aqui está a lista de referências bibliográficas para os artigos que foram mencionados
anteriormente, juntamente com o nome de cada título de artigo:
1. Kour A, Sharma S, Sambyal V, Guleria K, Singh NR, Uppal MS, Manjari M, Sudan M. (2023).
"Copy number variations in male breast cancer." J Cancer Res Ther, 19(5), 1415-1418.
2. Liu C, Ren YF, Dong J, Ke MY, Ma F, Monga SPS, Wu R, Lv Y, Zhang XF. (2017). "Activation of
SRY accounts for male-specific hepatocarcinogenesis: Implication in gender disparity of
hepatocellular carcinoma." Cancer Lett, 410, 20-31.
3. Yang C, Cao H, Yang JW, Wang JT, Yu MM, Wang BS. (2022). "The ETS1-LINC00278 negative
feedback loop plays a role in COL4A1/COL4A2 regulation in laryngeal squamous cell
carcinoma." Neoplasma, 69(4), 841-858.
5. Luo Y, Liu T, Fei W, Yue XG. (2019). "Correlation between SOX2 and Survivin clinical features
in patients with salivary adenoid cystic carcinoma." J Infect Public Health, 12(6), 847-853.
6. Leng X, Liu M, Tao D, Yang B, Zhang Y, He T, Xie S, Wang Z, Liu Y, Yang Y. (2021). "Epigenetic
modification-dependent androgen receptor occupancy facilitates the ectopic TSPY1 expression
in prostate cancer cells." Cancer Sci, 112(2), 691-702.
7. Cardano M, Magni M, Alfieri R, Chan SY, Sabbioneda S, Buscemi G, Zannini L. (2023). "Sex
specific regulation of TSPY-Like 2 in the DNA damage response of cancer cells." Cell Death Dis,
14(3), 197.
8. Kido T, Lau YC. (2016). "Identification of a TSPY co-expression network associated with DNA
hypomethylation and tumor gene expression in somatic cancers." J Genet Genomics, 43(10),
577-585.
Aqui estão as referências bibliográficas formatadas com destaque para o nome do gene do
cromossomo Y:
1. Kour, A., Sharma, S., Sambyal, V., Guleria, K., Singh, N. R., Uppal, M. S., Manjari, M., &
Sudan, M. (2020). **Copy number variations in male breast cancer**. *Journal of Cancer
Research and Therapeutics*, 19(5), 1415-1418. doi: 10.4103/jcrt.jcrt_208_21.
2. **SRY** Liu, C., Ren, Y. F., Dong, J., Ke, M. Y., Ma, F., Monga, S. P. S., Wu, R., Lv, Y., & Zhang,
X. F. (2017). Activation of SRY accounts for male-specific hepatocarcinogenesis: Implication in
gender disparity of hepatocellular carcinoma. *Cancer Letters*, 410, 20-31. doi:
10.1016/j.canlet.2017.09.013.
3. Yang, C., Cao, H., Yang, J. W., Wang, J. T., Yu, M. M., & Wang, B. S. (2022). The ETS1-
LINC00278 negative feedback loop plays a role in COL4A1/COL4A2 regulation in laryngeal
squamous cell carcinoma. *Neoplasma*, 69(4), 841-858. doi:
10.4149/neo_2022_220310N263.
4. Geng, Q., Deng, H., Fu, J., & Cui, F. (2020). SOX18 exerts tumor-suppressive functions in
papillary thyroid carcinoma through inhibition of Wnt/β-catenin signaling. *Experimental Cell
Research*, 396(1), 112249. doi: 10.1016/j.yexcr.2020.112249.
5. Luo, Y., Liu, T., Fei, W., & Yue, X. G. (2019). Correlation between SOX2 and Survivin clinical
features in patients with salivary adenoid cystic carcinoma. *Journal of Infection and Public
Health*, 12(6), 847-853. doi: 10.1016/j.jiph.2019.03.015.
6. Leng, X., Liu, M., Tao, D., Yang, B., Zhang, Y., He, T., Xie, S., Wang, Z., Liu, Y., & Yang, Y.
(2021). **TSPY1** Leng, X., Liu, M., Tao, D., Yang, B., Zhang, Y., He, T., Xie, S., Wang, Z., Liu, Y.,
& Yang, Y. (2021). Epigenetic modification-dependent androgen receptor occupancy facilitates
the ectopic **TSPY1** expression in prostate cancer cells. *Cancer Science*, 112(2), 691-702.
doi: 10.1111/cas.14731.
7. Cardano, M., Magni, M., Alfieri, R., Chan, S. Y., Sabbioneda, S., Buscemi, G., Zannini, L.
(2023). Sex specific regulation of **TSPY-Like 2** in the DNA damage response of cancer cells.
*Cell Death & Disease*, 14(3), 197. doi: 10.1038/s41419-023-05722-2.
8. Kido, T., & Lau, Y. C. (2016). Identification of a **TSPY** co-expression network associated
with DNA hypomethylation and tumor gene expression in somatic cancers. *Journal of
Genetics and Genomics*, 43(10), 577-585. doi: 10.1016/j.jgg.2016.09.003.
Shi et al. (2021) investigaram o papel do gene UTX (também conhecido como
KDM6A) como um supressor de tumores. UTX codifica uma enzima envolvida na
remoção de grupos metil do resíduo de histona H3K27 e é frequentemente
mutado em cânceres humanos. O estudo revelou que o UTX desempenha um
papel crítico na regulação das modificações de histonas em todo o genoma e
nas interações de cromatina de alta ordem. Além disso, o UTX promove a
condensação da cromatina, um processo importante na supressão do
crescimento tumoral. Esses achados fornecem insights importantes sobre os
mecanismos pelos quais o UTX atua como um supressor de tumores. [1]
Referência:
Shi, B., Li, W., Song, Y., Wang, Z., Ju, R., Ulman, A., ... Jiang, H. (2021). UTX
condensation underlies its tumour-suppressive activity. Nature, 597(7878), 726-
731. doi: 10.1038/s41586-021-03903-7.
[1] Shi et al. (2021). UTX condensation underlies its tumour-suppressive activity.
Nature, 597(7878), 726-731. doi: 10.1038/s41586-021-03903-7.
O estudo realizado por Wong et al. (2015) identificou o gene TMSB4Y como um
potencial supressor de tumores localizado no cromossomo Y e demonstrou sua
deleção em casos de câncer de mama masculino. Os pesquisadores
confirmaram relatos anteriores sobre a perda somática do gene TMSB4Y no
cromossomo Y em tumores de mama masculinos. Além disso, o estudo revelou
que o TMSB4Y interage diretamente com a beta-actina, o principal componente
do citoesqueleto celular.
Referência:
Wong, H. Y., Wang, G. M., Croessmann, S., Zabransky, D. J., Chu, D., Garay, J. P., ...
Park, B. H. (2015). TMSB4Y is a candidate tumor suppressor on the Y
chromosome and is deleted in male breast cancer. Oncotarget, 6(42), 44927-40.
doi: 10.18632/oncotarget.6743.
Referência:
Cáceres, A., Jene, A., Esko, T., Pérez-Jurado, L. A., & González, J. R. (2020).
Extreme Downregulation of Chromosome Y and Cancer Risk in Men. J Natl
Cancer Inst, 112(9), 913-920. doi: 10.1093/jnci/djz232.
Referência:
Shahrabi, S., Khodadi, E., Saba, F., Shahjahani, M., & Saki, N. (2018). Sex chromosome changes
in leukemia: cytogenetics and molecular aspects. *Hematology*, 23(3), 139-147. doi:
10.1080/10245332.2017.1375063.
[1] Shahrabi et al. (2018). Sex chromosome changes in leukemia: cytogenetics and molecular
aspects. *Hematology*, 23(3), 139-147. doi: 10.1080/10245332.2017.1375063.
O estudo conduzido por Lech et al. (2018) investigou a contribuição do gene supressor de
tumores p53 e dos genes localizados no braço longo do cromossomo Y para a regulação da
apoptose nos testículos de camundongos. A apoptose de células germinativas em excesso ou
defeituosas é um processo natural que ocorre nos testículos de mamíferos. O gene supressor
de tumores p53 desempenha um papel importante nesse processo, tanto nos testículos em
desenvolvimento quanto nos adultos. O objetivo do estudo foi avaliar a influência combinada
desses fatores na regulação da apoptose nos testículos.
Referência:
Lech, T., Styrna, J., & Kotarska, K. (2018). The contribution of p53 and Y chromosome long arm
genes to regulation of apoptosis in mouse testis. *Reproduction, Fertility, and Development*,
30(3), 469-476. doi: 10.1071/RD17217.
[1] Lech et al. (2018). The contribution of p53 and Y chromosome long arm genes to regulation
of apoptosis in mouse testis. *Reproduction, Fertility, and Development*, 30(3), 469-476. doi:
10.1071/RD17217.
O estudo revisado por Weng, Stoner e Zhang (2016) aborda a perda de cromossomos sexuais e
os genes da região pseudo-autossômica em malignidades hematológicas. Embora tenha sido
postulado que genes supressores de tumores possam residir nos cromossomos sexuais, os
cromossomos sexuais X e Y são altamente divergentes, enquanto as regiões
pseudoautossômicas são homólogas entre ambos os cromossomos. O estudo revisa o estado
atual do conhecimento sobre esse tópico.
Referência:
Weng, S., Stoner, S. A., & Zhang, D. E. (2016). Sex chromosome loss and the pseudoautosomal
region genes in hematological malignancies. *Oncotarget*, 7(44), 72356-72372. doi:
10.18632/oncotarget.12050.
[1] Weng, S., Stoner, S. A., & Zhang, D. E. (2016). Sex chromosome loss and the
pseudoautosomal region genes in hematological malignancies. *Oncotarget*, 7(44), 72356-
72372. doi: 10.18632/oncotarget.12050.
O estudo conduzido por Müller et al. (2023) realiza uma análise genômica abrangente de
tumores com perda do cromossomo Y, explorando o motivo por trás dessa perda. A perda do
cromossomo Y (LoY) é uma observação frequente em células somáticas de homens idosos. Os
pesquisadores descobriram que, em tumores com LoY, o gene supressor de tumores TP53
estava mutado com maior frequência em três tipos de câncer (adenocarcinoma de cólon,
câncer de cabeça e pescoço, e um terceiro tipo de câncer não especificado). O estudo oferece
insights sobre a relação entre a perda do cromossomo Y e a mutação do gene TP53 em vários
tipos de câncer.
Referência:
Müller, P., Velazquez Camacho, O., Yazbeck, A. M., Wölwer, C., Zhai, W., Schumacher, J., ...
Hillmer, A. M. (2023). Why loss of Y? A pan-cancer genome analysis of tumors with loss of Y
chromosome. *Comput Struct Biotechnol J*, 21, 1573-1583. doi: 10.1016/j.csbj.2023.02.024.
[1] Müller, P., Velazquez Camacho, O., Yazbeck, A. M., Wölwer, C., Zhai, W., Schumacher, J., ...
Hillmer, A. M. (2023). Why loss of Y? A pan-cancer genome analysis of tumors with loss of Y
chromosome. *Comput Struct Biotechnol J*, 21, 1573-1583. doi: 10.1016/j.csbj.2023.02.024.
O estudo realizado por Kido et al. (2020) explora o potencial papel dual do gene ligado ao
cromossomo Y, RBMY, na hepatocarcinogênese. O carcinoma hepatocelular (HCC) é um câncer
hepático altamente heterogêneo com viés significativo em relação aos homens em relação à
incidência, progressão da doença e resultados clínicos. Estudos anteriores sugeriram que
genes no cromossomo Y podem ser expressos e exercer funções específicas do sexo masculino
em relação ao HCC. Este estudo investiga a possível contribuição do gene RBMY na
hepatocarcinogênese e na heterogeneidade do HCC, fornecendo informações valiosas sobre
sua função em contextos de câncer hepático.
Referência:
Kido, T., Tabatabai, Z. L., Chen, X., & Lau, Y. C. (2020). Potential dual functional roles of the Y-
linked RBMY in hepatocarcinogenesis. *Cancer Sci*, 111(8), 2987-2999. doi:
10.1111/cas.14506.
[1] Kido, T., Tabatabai, Z. L., Chen, X., & Lau, Y. C. (2020). Potential dual functional roles of the
Y-linked RBMY in hepatocarcinogenesis. *Cancer Sci*, 111(8), 2987-2999. doi:
10.1111/cas.14506.
O estudo conduzido por Cardano et al. (2023) investiga a regulação específica de gênero do
gene X-linked TSPY-Like 2 (TSPYL2) na resposta ao dano ao DNA em células cancerosas.
Embora as razões para essas diferenças não sejam completamente compreendidas, o gene
TSPYL2 é identificado como um possível supressor de tumor envolvido na regulação do ciclo
celular e nas vias de resposta ao dano ao DNA (DDR). Este estudo lança luz sobre os
mecanismos que governam a resposta ao dano ao DNA em células cancerosas e seu possível
envolvimento na predisposição ao câncer.
Referência:
Cardano, M., Magni, M., Alfieri, R., Chan, S. Y., Sabbioneda, S., Buscemi, G., & Zannini, L.
(2023). Sex specific regulation of TSPY-Like 2 in the DNA damage response of cancer cells. *Cell
Death Dis*, 14(3), 197. doi: 10.1038/s41419-023-05722-2.
[1] Cardano, M., Magni, M., Alfieri, R., Chan, S. Y., Sabbioneda, S., Buscemi, G., & Zannini, L.
(2023). Sex specific regulation of TSPY-Like 2 in the DNA damage response of cancer cells. *Cell
Death Dis*, 14(3), 197. doi: 10.1038/s41419-023-05722-2.
Aqui estão as referências bibliográficas dos artigos que mencionamos, seguindo as normas da
ABNT, juntamente com citações indiretas:
1. **Shi et al. (2021)** descreveram a importância de UTX (também conhecido como KDM6A)
como um supressor de tumores frequentemente mutado em cânceres humanos. UTX atua
como uma histona H3K27 demetilase e desempenha um papel crucial na regulação da
expressão gênica e da estrutura da cromatina. A condensação de cromatina é uma das
atividades da UTX associada à sua atividade supressora de tumores[^1^].
5. **Lech et al. (2018)** investigaram o papel do gene supressor de tumor p53 e genes no
braço longo do cromossomo Y na regulação da apoptose nos testículos de camundongos. Eles
identificaram que o p53 está envolvido no processo de apoptose nas gônadas masculinas[^5^].
6. **Weng et al. (2016)** abordaram a possível presença de genes supressores de tumor nos
cromossomos sexuais. Eles discutiram como as regiões pseudo-autossômicas do cromossomo
X e Y podem conter genes envolvidos na supressão tumoral[^6^].
7. **Müller et al. (2023)** realizaram uma análise genômica pan-câncer de tumores com
perda do cromossomo Y (LoY) e identificaram a mutação do gene supressor de tumor TP53 em
vários tipos de câncer associados à LoY[^7^].
[1] Shi, B., Li, W., Song, Y., Wang, Z., Ju, R., Ulman, A., ... & Jiang, H. (2021). UTX condensation
underlies its tumour-suppressive activity. *Nature*, 597(7878), 726-731.
[2] Wong, H. Y., Wang, G. M., Croessmann, S., Zabransky, D. J., Chu, D., Garay, J. P., ... & Park,
B. H. (2015). TMSB4Y is a candidate tumor suppressor on the Y chromosome and is deleted in
male breast cancer. *Oncotarget*, 6(42), 44927-44940.
[3] Cáceres, A., Jene, A., Esko, T., Pérez-Jurado, L. A., & González, J. R. (2020). Extreme
Downregulation of Chromosome Y and Cancer Risk in Men. *J Natl Cancer Inst*, 112(9), 913-
920.
[4] Shahrabi, S., Khodadi, E., Saba, F., Shahjahani, M., & Saki, N. (2018). Sex chromosome
changes in leukemia: cytogenetics and molecular aspects. *Hematology*, 23(3), 139-147.
[5] Lech, T., Styrna, J., & Kotarska, K. (2018). The contribution of p53 and Y chromosome long
arm genes to regulation of apoptosis in mouse testis. *Reprod Fertil Dev*, 30(3), 469-476.
[6] Weng, S., Stoner, S. A., & Zhang, D. E. (2016). Sex chromosome loss and the
pseudoautosomal region genes in hematological malignancies. *Oncotarget*, 7(44), 72356-
72372.
[7] Müller, P., Velazquez Camacho, O., Yazbeck, A. M., Wölwer, C., Zhai, W., Schumacher, J., ...
& Hillmer, A. M. (2023). Why loss of Y? A pan-cancer genome analysis of tumors with loss of Y
chromosome. *Comput Struct Biotechnol J*, 21, 1573-1583.
[8] Kido, T., Tabatabai, Z. L., Chen, X., & Lau, Y. C. (2020). Potential dual functional roles of the
Y-linked RBMY in hepatocarcinogenesis. *Cancer Sci*, 111(8), 2987-2999.
[9] Cardano, M., Magni, M., Alfieri, R., Chan, S. Y., Sabbioneda, S., Buscemi, G., & Zannini, L.
(2023). Sex specific regulation of TSPY-Like 2 in the DNA damage response of cancer cells. *Cell
Death Dis*, 14(3), 197.
O artigo "Loss of chromosome Y (LOY) in blood cells is associated with increased risk for
disease and mortality in aging men" de Lars A. Forsberg, publicado em 2017 na revista Human
Genetics, aborda a descoberta de que a presença de células sem o cromossomo Y no sangue
periférico está associada a um aumento no risco de mortalidade por todas as causas e
doenças, como diferentes formas de câncer, doença de Alzheimer e outras condições em
homens idosos.
A pesquisa destaca que, em todo o mundo, a expectativa de vida dos homens é menor em
comparação com as mulheres, uma diferença de gênero conhecida há séculos, mas cujos
mecanismos subjacentes não são bem compreendidos. Como fator de risco genético específico
do sexo masculino, um aumento no risco de patologias e mortalidade associado à perda
mosaica do cromossomo Y (LOY) em células sanguíneas poderia ajudar a explicar por que os
homens, em média, vivem vidas mais curtas em comparação com as mulheres.
Forsberg, L.A. (2017). Loss of chromosome Y (LOY) in blood cells is associated with increased
risk for disease and mortality in aging men. Human Genetics, 136(5), 657-663. DOI:
10.1007/s00439-017-1799-2.
O artigo "Loss of chromosome Y (LOY) in blood cells is associated with increased risk for
disease and mortality in aging men" discute principalmente a perda do cromossomo Y (LOY)
como um evento mosaico, onde existe uma mistura de células com e sem o cromossomo Y no
sangue periférico de homens que envelhecem normalmente. A LOY é descrita como um estado
binário ao nível celular, onde uma célula pode ter ou não o cromossomo Y. No entanto, ao
nível do indivíduo, a LOY no sangue é uma estimativa contínua que varia de 0 a 100% das
células sanguíneas afetadas.
O artigo destaca que a LOY acumula-se com a idade e é a mutação adquirida mais comum em
seres humanos durante a vida, afetando aproximadamente 1,6% do genoma humano. Além da
idade, o tabagismo foi descrito como um fator de risco importante para a LOY nas células
sanguíneas. A análise ajustada para idade e outros fatores mostrou que fumantes atuais
tinham até quatro vezes mais risco de ter LOY nas células sanguíneas.
Em relação às doenças, o artigo aborda associações entre a LOY no sangue e o risco de
diferentes doenças, incluindo distúrbios hematológicos, tumores não hematológicos, doença
de Alzheimer e outras doenças. No entanto, não há um consenso claro sobre essas
associações, e os efeitos da LOY em células sanguíneas de homens que envelhecem
normalmente são discutidos separadamente dos efeitos da nulissomia Y observados em outros
tecidos e tumores.
Forsberg, L.A. (2017). Loss of chromosome Y (LOY) in blood cells is associated with increased
risk for disease and mortality in aging men. Human Genetics, 136(5), 657-663. DOI:
10.1007/s00439-017-1799-2.
Continuando com a análise do artigo, ele explora as associações entre a perda do cromossomo
Y (LOY) em células sanguíneas e o risco aumentado de vários tipos de câncer não
hematológicos, bem como a doença de Alzheimer.
As descobertas iniciais mostram que homens com LOY em uma proporção substancial de suas
células sanguíneas periféricas têm um risco aumentado de mortalidade por todas as causas e
risco aumentado de câncer, bem como risco aumentado de mortalidade por vários tipos de
câncer fora do sistema hematopoiético. Estas associações foram observadas em estudos como
ULSAM e PIVUS. Além disso, homens com LOY em células sanguíneas foram afetados por um
espectro similar de cânceres em comparação com homens sem LOY detectável em células
sanguíneas.
Outro estudo investigou se o LOY em amostras de sangue e bucais estava associado ao câncer
não hematológico em três coortes, incluindo casos de câncer e controles. Descobriu-se que
níveis mais altos de LOY estavam associados ao câncer de próstata e câncer de bexiga, mas não
ao câncer de pulmão.
O artigo também aborda a associação entre o LOY em células sanguíneas e o risco de doença
de Alzheimer. Os resultados mostram que homens com diagnóstico de doença de Alzheimer
tinham graus mais altos de mosaicismo de LOY em comparação com controles. Além disso,
estudos prospectivos mostraram que homens com LOY no momento da coleta de sangue
tinham maior risco de serem diagnosticados com doença de Alzheimer durante o período de
acompanhamento.
Portanto, o artigo sugere que o LOY em células sanguíneas está associado a riscos aumentados
tanto de câncer quanto da doença de Alzheimer, possivelmente atuando como riscos
concorrentes.
Forsberg, L.A. (2017). Loss of chromosome Y (LOY) in blood cells is associated with increased
risk for disease and mortality in aging men. Human Genetics, 136(5), 657-663. DOI:
10.1007/s00439-017-1799-2.
Por exemplo, em um estudo que analisou o LOY em células sanguíneas de homens com
diagnóstico de tireoidite autoimune, foi encontrado que os pacientes do sexo masculino
tinham, em média, um nível mais alto de mosaicismo de LOY em comparação com controles
saudáveis. O nível de mosaicismo de LOY estava associado à idade em ambos os grupos, e o
nível de mosaicismo de LOY aumentou em uma taxa mais alta na população de pacientes em
comparação com os controles saudáveis.
Portanto, a relação entre o LOY em células sanguíneas e doenças em outros tecidos ainda não
está totalmente compreendida, e mais pesquisas são necessárias para elucidar os mecanismos
subjacentes a essas associações.
Forsberg, L.A. (2017). Loss of chromosome Y (LOY) in blood cells is associated with increased
risk for disease and mortality in aging men. Human Genetics, 136(5), 657-663. DOI:
10.1007/s00439-017-1799-2.
Além disso, o artigo discute a hipótese de que o LOY em células do sistema imunológico pode
afetar negativamente a função imunológica, incluindo a capacidade de suprimir o crescimento
de células tumorais em outros órgãos. Isso pode explicar as associações observadas entre o
LOY em células sanguíneas e o aumento do risco de desenvolver tumores em todo o corpo e
processos neurodegenerativos no sistema nervoso central que levam ao desenvolvimento da
AD.
Para investigar essa hipótese, os estudos futuros podem se concentrar na análise do LOY em
células sanguíneas específicas do sistema imunológico. O artigo conclui destacando que o LOY
é a mutação adquirida mais comum em homens ao longo da vida e que pode ter um impacto
significativo na saúde e na expectativa de vida masculina. A detecção do LOY em homens de
meia-idade e mais velhos pode ajudar na detecção precoce de doenças e na prática médica
preventiva mais eficaz.
Dumanski, J. P., et al. (2016). Loss of chromosome Y (LOY) in blood cells is associated with
increased risk for Alzheimer's disease in men. Human Genetics, 135(6), 673-679. DOI:
10.1007/s00439-016-1664-2.
Esse processo permite uma detecção robusta e confiável do LOY quando ele ocorre em ≥10%
das células nucleadas em uma amostra de sangue.
- Forsberg, L. A., et al. (2016). Loss of chromosome Y (LOY) in blood cells is associated with
increased risk for Alzheimer's disease in men. Human Genetics, 135(6), 673-679. DOI:
10.1007/s00439-016-1664-2.
Claro, aqui está um resumo do artigo "Loss of chromosome Y (LOY) in blood cells is associated
with increased risk for disease and mortality in aging men":
A diferença na expectativa de vida entre homens e mulheres é bem conhecida, com os homens
tendo uma expectativa de vida mais curta em média. Este estudo sugere que o LOY nas células
sanguíneas pode ser um fator de risco genético específico para os homens, contribuindo para
essa disparidade. Além disso, o artigo aborda a detecção do LOY por meio de análises
genéticas, destacando a importância de definir um limiar adequado para identificar com
precisão a presença do LOY.
Além disso, o artigo discute a possível relação entre o LOY nas células sanguíneas e o sistema
imunológico, sugerindo que o LOY pode afetar a função imunológica, contribuindo para o
desenvolvimento de doenças em outros órgãos. A hipótese de que o LOY nas células
sanguíneas prejudica a vigilância imunológica normal e pode estar envolvido em processos
patológicos em outros órgãos é discutida em detalhes.
Em resumo, o LOY nas células sanguíneas masculinas é identificado como a mutação adquirida
mais comum ao longo da vida, associada ao envelhecimento e ao tabagismo. Essa perda
cromossômica está ligada a um maior risco de doenças e pode ajudar a explicar por que os
homens tendem a viver menos do que as mulheres. O estudo também lança luz sobre a
possibilidade de o LOY afetar o sistema imunológico, desencadeando o desenvolvimento de
doenças em vários órgãos.