Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
História A - Resumo 3
História A - Resumo 3
Sudeste da P. Ibérica:
Povos habituados a conviver com Fenícios, Adoção, de bom grado, dos modos de viver e
Gregos e Cartaginenses. dos valores dos Romanos.
Domínio rápido e fácil por parte dos Romanos Partilha entre os Romanos e os povos
Centro e Norte da P. Ibérica: conquistados.
Forte resistência de tribos aguerridas (ex:
Lusitanos, Calaicos, Ástures, Cântabros, etc.)
→ Língua (o Latim);
→ Direito;
Recurso a generais ilustres: → Estrutura Social;
→ Décimo Júnio Bruto; → Deuses;
→ Júlio César; → Urbanismo;
→ Octávio César Augusto. → Instituições;
→ Imperador.
Conquista morosa terminada em 19 a.C.
Coutos
-propriedade de senhores do clero; Concessão de poderes públicos:
-identificação pela presença de um mosteiro, sé
Imunidade:
(=catedral) ou castelo (ordem religioso-militar);
-localização no Centro e Sul. Proibição de atividade dos funcionários régios nos
senhorios.
Reguengos – rei Poder sobre os homens: escravos, servos e
colonos livres que arrendavam os casais
(caseiros).
Importante papel das ordens religiosas e militares
na Reconquista (Templários, Hospitalários,
Calatrava/Avis e Santiago e Espada). Direitos senhoriais
Doações de terras efetuadas por particulares. Poder militar
→ Recrutamento de homens para a guerra;
→ Controlo de castelos e outras fortificações.
Igreja Católica – a maior proprietária do país Poder judicial
→ Exercício da justiça sobre os homens do seu
*Vassalidade: acordo entre dois senhores
território;
medievais, segundo o qual, um (o suserano) tinha
→ Aplicação de penas (exceto as de morte e de
poder e autoridade sobre o outro (o vassalo): o
corte de membros, que eram exclusivas do
suserano assegurava a proteção do vassalo e
rei).
garantia também o seu sustento, ao conceder-lhe
o chamado benefício ou feudo (terra, cargo, renda Poder fiscal
ou castelo); o vassalo devia ao suserano → Cobrança de uma variedade de pagamentos
fidelidade, ajuda e conselho, em contrapartida. obrigatórios, similares a impostos, às
populações – ex: as banalidades pelo uso do
*Senhorio: território pertencente a um senhor da forno, moinho e lagar, e as taxas pela
nobreza ou do clero, onde este exerce o poder: entrada, na área do senhorio, de mercadorias
- sobre a terra (direitos dominiais), de cuja (as portagens) e pessoas (as peagens).
exploração cobrava rendas e serviços;
- sobre os homens (direitos senhoriais), a quem
exigia o pagamento de impostos de natureza
económica, jurisdicional e militar (poder de julgar,
aplicar penas, lançar impostos e taxas, recrutar
homens para o exército).
As Cidades Medievais em Portugal Os Concelhos e o Exercício
Principais povoações do Condado Comunitário dos Poderes
Portucalense; Concelhios
Centros urbanos moçárabes (localidades
REI OU SENHORES ECLESIÁSTICOS OU
desenvolvidas pelos Muçulmanos, mas que
LAICOS – concessão de Cartas de Foral:
tinham habitantes cristãos);
Sedes das dioceses; Criação de concelhos
Locais com presença da corte régia;
Cidade ou vila; Aldeias do respetivo termo
Centros comerciais.
(território).
Território cujos moradores (vizinhos) gozavam
de autonomia administrativa:
DESENVOLVIMENTO DE LOCALIDADES
→ Urbanos ou perfeitos (nas cidades);
URBANAS: VILAS E CIDADES
→ Rurais (nos campos).
Nomeação
Rei
A Reestruturação da
O Poder Régio em Portugal na Administração Central Portuguesa
Idade Média na Idade Média
PRIMEIROS TEMPOS DA HISTÓRIA DE ADMINISTRAÇÃO CENTRAL NOS PRIMEIROS
PORTUGAL TEMPOS DA HISTÓRIA DE PORTUGAL
Constante itinerância acompanhando as
deslocações do rei e da sua corte:
Monarquia feudal* Altos funcionários
Alferes-mor – lugar-tenente do rei no exército
Porte do pendão real nas batalhas; Chefia
Centralização do poder do rei – Baseamento do militar na ausência do rei;
poder na doutrina do direito divino (ideia de que o Mordomo-mor – superintendente da
poder do rei provinha de Deus = soberania divina) administração civil (depois, denominado
Vedor da Fazenda);
Chanceler – redação dos diplomas régios;
Exercício de todos os poderes do Estado: guarda do selo real.
URBANO
A urbe por excelência (uma cidade ou recinto
Concessão de títulos
urbano, geralmente rodeado de muralhas, que se
diferenciava da zona rural);
Capital de um império que era um mundo urbano
(criadas com instituições governamentais “Princeps senatus” (o 1º dos senadores);
próprias, capazes de satisfazer os interesses e as “Imperator” (general vitorioso);
necessidades comuns aos que nelas habitavam); “Princeps civitatis” (o 1º dos cidadãos);
Modelo a seguir pelas restantes cidades do Augusto (nome divino).
império. Esvaziamento do poder das instituições
A Sociedade Romana nos Séculos I republicanas.
e II
Imperador; → Autoridade para excluir membros do senado;
→ Nomeação:
Senadores – proprietários com altos cargos
-Governadores das províncias;
políticos e administrativos (ordem Senatorial);
-Generais.
Cavaleiros – grandes comerciantes, empreiteiros
Criação de novos cargos e instituições.
de obras públicas, funcionários administrativos,
etc. (ordem equestre);
Plebeus – camponeses, comerciantes, artesãos, → Conselho Imperial;
soldados e libertos (plebe); → Guarda Pretoriana.
Escravos.
Cidadania
PLENA CIDADANIA ROMANA (CIVITAS) Absorção de influências de vários povos,
principalmente dos Gregos (arte, literatura,
Direitos civis e políticos: Filosofia, religião, etc.)
→ Posse e transação de propriedades;
→ Voto nas assembleias;
→ Eleição para as magistraturas; Síntese cultural greco-latina fundamento da
→ Recurso aos tribunais; civilização europeia.
→ Contração de casamento.
Deveres: A Padronização do Urbanismo no
→ Pagamento de impostos; Império Romano
→ Serviço militar;
→ Culto ás divindades (Imperador, Roma e PADRÃO URBANÍSTICO COMUM Á MAIORIDA
DAS CIDADES DO IMPÉRIO, SEGUINDO O
restantes deuses).
MODELO DE ROMA
Progressiva extensão
→ Inicialmente – Apenas os naturais de Fórum – Principal praça pública e verdadeiro
Roma e seus descentes; coração da cidade.
→ 49 a.C. – Todos os homens livres da
Península Itálica;
→ 212 d.C. – Édito de Caracala – Todos os Edifícios administrativos
homens livres do Império.
Igualdade entre os povos conquistados e o povo
conquistador. → Cúria (sede do Senado);
→ Basílica (edifício multifuncional: tribunal,
mercado, reuniões políticas, etc.).
Unidade do mundo romano
A Arquitetura Romana I:
ARTÍSTICA DOS ROMANOS)
A Escultura Romana
Características gerais:
→ Profusão de estatuária decorativa, mas,
principalmente, de escultores gregos;
→ Grande realismo a nível do retrato (de artistas
romanos que se afastaram do idealismo da
escultura grega);
→ Rigor anatómico;
→ Culto dos antepassados;
→ Existência de uma escultura oficial e idealizada
na representação de imperadores;
→ Desenvolvimento do relevo histórico-narrativo
para relatar os grandes feitos do povo romano
e exaltar as qualidades dos seus chefes;
→ Função comemorativa e propagandística.
Obras artísticas:
→ Relevos (baixos, médios e altos);
→ Retratos, sobretudo sob a forma de bustos;
→ Estátuas pedestres, principalmente de
imperadores;
→ Estátuas equestres.
Temas:
→ Retratos dos antepassados;
→ Representação de imperadores;
→ História de Roma;
→ Vida quotidiana.