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COLHEITA E PRESERVAÇÃO

DE AMOSTRA FECAL

Professora: DraKeyllaMachado
INTRODUÇÃO
• Diagnóstico de parasitos intestinais
• Exame parasitológico de fezes (EPF)
• Ovos e larvas de helmintos
• Trofozoítos, cistos, oocistos e esporos de protozoários
• Colheita e preservação bem feita
• Aspectos morfológicos
• Identificação segura e correta
INTRODUÇÃO
• Diagnóstico de parasitos intestinais
• Artefatos
• Parasitos adultos ou parte deles
• Ex:Ascaris lumbricoides, Taenia sp etc
• Sem a presença de ovos
• Exame macroscópico seguido de exame microscópico
COLHEITA –FEZESESPONTÂNEAS
• Fatores considerados na colheita que podem interferir no
exame
• Tipo de recipiente
• Volume
• Idade da amostra
• Medicamentos
• Compostos químicos
• Detecção e identificação dos parasitos
• Qualidade da amostra
COLHEITA –FEZESESPONTÂNEAS

• Informações da amostra
• Nome do paciente
• Número de identifica çã o
• Nome do médico
• Data e horário da colheita

• Acompanhada de requisição médica com a indicação do


procedimento laboratorial
COLHEITA –FEZESESPONTÂNEAS
• Recipiente
• Limpo e seco
• Boca larga
• Capacidade de 100mL
• Vedação hermética
• Livre de anti-sépticos, agentes germicidas, gotas de óleo e
urina
• Evitar a destruição das formas vegetativas
COLHEITA –FEZESESPONTÂNEAS
COLHEITA –FEZESESPONTÂNEAS
• Amostra
• Amostra seca na superfície e nas bordas deve ser rejeitada
• Devem ser colhidas diretamente no frasco ou em jornal ou
em papel limpo
• Transferida diretamente para o recipiente
• Fezes excretadas no solo e no vaso sanitário não devem ser
usadas
• Presença de larvas de vida livre e outros contaminantes
no solo podem confundir
• Risco de contaminação no vaso e água e urina podem
destruir as formas trofozoíticas
COLHEITA –FEZESESPONTÂNEAS
• Amostra
• 20 a 30 gramas para análise
• Permite a realização de várias técnicas e o técnico pode
selecionar uma porção ideal
• Fezes pastosas
• Preparação de esfregaços corados
• Fezes formadas
• Técnicas de concentração
• Nunca incubar ou congelar antes do exame
COLHEITA –FEZESESPONTÂNEAS

• Influência de medicamentos e produtos químicos


• Bário e bismuto
• Destruição de trofozoítos
• Adiar a colheita de 7 a 10 dias
• Antibióticos
• Alteram a flora intestinal normal
• Diminuição ou ausência temporária dos organismos, visto
que os parasitos se alimentam de bactérias
• Adiar a colheita de 2 a 3 semanas
COLHEITA –FEZESESPONTÂNEAS

• Outras considerações
• O número de amostras varia de acordo com a qualidade
do espécime, procedimentos de diagnóstico e gravidade
da infecção
• Amostras de pacientes com o vírus da imunodeficiência
humana (HIV) devem ser protegidos com invólucro de
plástico e identificados com etiqueta vermelha ou “HIV
positivo”
• Outros exemplos de medicamentos e produtos químicos
que podem interferir
• Antidiarréicos, antiácidos, vaselina e os óleos minerais
AMOSTRASMÚLTIPLAS–PORQUE UTILIZAR??
• Aumenta a possibilidade de encontrar os organismos
devido:
• A intermitência da passagem de certos parasitos
• Distribuiçã o não uniforme dos ovos de helmintos
• Dos estágios dos protozoários
• Das limitações de das técnica s de diagnóstico

• 3 amostras em 10 dias
• 6 amostras em 14 dias
AMOSTRASMÚLTIPLAS–
PORQUE UTILIZAR??
• Amostras antes de realizar o tratamento
• 3 amostras
• 2 evacuações normais e 1 com laxante
• Amostras após o tratamento
• 3 amostras
• 3 a 4 semanas pós-tratamento (protozoários)
• 1 a 2 semanas pós-tratamento (helmintos)
• 5 a 6 semanas pós-tratamento (tênias)
FEZESEMITIDASCOMOUSODE
LAXANTES
• Confirmação de diagnósticos
• Geralmente negativos
• Amebíase, giardíase e estrongiloidíase
• Entrega imediata da amostra ou uso de fixador
• Geralmente usada em clínicas e hospitais
ESTABILIDADEDASAMOSTRAS
⦁ O tempo de recomendado para exame
◦ 30 minutos para fezes líquidas
◦ 1 hora para fezes pastosas
◦ 24 horas para amostras sólidas
Fixação e refrigeração de duas partes

⦁ Preservação (Fixação) do material quando necessário


PRESERVAÇÃODA AMOSTRAFECAL
• Refrigeração temporária (3°C a 5°C)
• Potes hermeticamente fechados para evitar dessecamento
• Permanecem viáveis
• Ovos, larvas e cistos
• Exceção: larvas de Strongyloides stercoralis e
Ancilostomídeos
PRESERVAÇÃODA AMOSTRA
FECAL
• Exemplos de preservadores (fixadores)
• Formalina
• MIF (mertiolato-iodo-formaldeído)
• Acetato de sódio-ácido acético-formaldeído (SAF)
• Álcool polivinílic o (Fixador APV)
• Fenol-álcool-etílico-formaldeído (PAF)

• Observar vantagens, desvantagens e indicações de cada


um
OBSERVAÇÕES
• Quando as fezes forem colhidas e colocadas em caixa de
papel o recipiente deve ser queimado

• Quando o material for colhido em frascos de metal ou


vidro, recomenda-se submergir os recipientes em
formaldeído 10%por 1 hora
OBSERVAÇÕES
• Todo o material utilizado deve ser submerso em
desinfetante (hipoclorito de sódio) por 1 hora antes de
serem lavados ou descartados

• As soluções devem ser controladas para assegurar a


preservação das amostras fecais
• Controle de qualidade dos preservadores
EXAMES. DE SANGUE PARA
DETECÇÃO DE PARASITAS
EXAME PARASITOLÓGICO DE
SANGUE E TECIDO
• → Pesquisa de Protozoários sanguíneos (presente
no sangue circulante) e teciduais
• → Principais doenças causadas por protozoários e
pesquisadas em amostras de sangue: doença de
Chagas e Malária.
• → Principais doenças causadas por protozoários e
pesquisadas em amostras de tecidos: doença de
Chagas, leishmaniose e Toxoplasmose.
•→ Os métodos adotados: executados
imediatamente após colheita do sangue
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO -
EXAME
• DIRETO: A FRESCO - PARA RETARDAR A COAGULAÇÃO
PINGA-SE 2 GTS DE SALINA.
• ESFREGAÇOS: ESFREGAÇO EM CAMADA DELGADA
(CAMADA ESTIRADA)
• ESFREGAÇO EM CAMADA ESPESSA (GOTA ESPESSA) -
DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLÓGICO
VANTAGENS E DESVANTAGENS DA
GOTA ESTIRADA (ESFREGAÇO)
• POR FIXAR AS HEMÁCIAS, PERMITE MELHOR ESTUDO DA
MORFOLOGIA DO PARASITO;
• PERMITE A DETERMINAÇÃO PERCENTUAL DA PARASITEMIA,
MEDIANTE A CONTAGEM DE ERITRÓCITOS PARASITADOS EM 100
HEMÁCIAS;
• DESVANTAGENS: POR SER ESPALHADO, OCUPA MAIOR ÁREA DA
LÂMINA;
• DIFICULDADES PARA BAIXA PARASITEMIAS;
• REQUER EXPERIÊNCIA PARA A IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIES.
DIAGNÓSTICO DE PROTOZOÁRIOS
TECIDUAIS
• ESFREGAÇOS DE TECIDOS
• RETIRAR UM PEQUENO FRAGMENTO DE TECIDO
(BIOPSIA) DA LESÃO OU FAZER UMA PUNÇÃO E
COLOCAR SOBRE A LÂMINA;
• COMPRIMIR SOBRE UMA LÂMINA, DIVERSAS VEZES EM
PONTOS DIFERENTES, CORAR DA MESMA FORMA COM
OS ESFREGAÇOS SANGUÍNEOS
DIAGNÓSTICO DE PROTOZOÁRIOS
TECIDUAIS

• RASPADO OU PUNÇÃO DA LESÃO

• LEISHAMANIA EM CÉLULA DO SFM - MACRÓFAGO

• TRYPANOSOMA CRUZI EM DE TECIDO


EPS – TÉCNICA DE LEISHMAN
• EPS – TÉCNICA DE LEISHMAN

1- TÉCNICA DO ESFREGAÇO: EXATAMENTE IGUAL AO ESFREGAÇO SANGÜÍNEO.
• COLOCA-SE UMA SEGUNDA LÂMINA EM ÂNGULO DE 45° SOBRE O MATERIAL
EXPELIDO NA PRIMEIRA LÂMINA E DESLIZA A LÂMINA INCLINADA SOBRE A
OUTRA RAPIDAMENTE. O MATERIAL A SER EXAMINADO CONCENTRA-SE NAS
BORDAS DO ESFREGAÇO.
• 2 - COLORAÇÃO: COBRIR O ESFREGAÇO COM 6 A 7 GOTAS DO CORANTE;
DEIXAR FIXAR POR 15 SEGUNDOS, NO MÁXIMO; ADICIONAR 12 A 14 GOTAS DE
SOLUÇÃO TAMPÃO;
• HOMOGENEIZAR, SOPRANDO O CORANTE COM PIPETA E REPOUSO POR
20’;ESCORRER O CORANTE E LAVAR EM ÁGUA CORRENTE;
• DEIXAR SECAR E EXAMINAR AO MICROSCÓPIO
VAMOS PENSAR

• HÁ ALGUNS DIAS, UM PACIENTE VEIO ATÉ O LABORATÓRIO TRAZENDO UMA


AMOSTRA FECAL PARA ANÁLISE. ELE DISSE QUE COLETOU A AMOSTRA EM UM
SACO PLÁSTICO E A DEIXOU EM TEMPERATURA AMBIENTE POR CERCA DE
DUAS HORAS ANTES DE TRAZÊ-LA PARA O LABORATÓRIO.
• AO EXAMINAR A AMOSTRA, A EQUIPE DO LABORATÓRIO PERCEBEU QUE ELA
ESTAVA MUITO SECA E DESIDRATADA, O QUE PODERIA COMPROMETER A
PRECISÃO DOS RESULTADOS.
• O QUE FAZER??

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