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PROCESSOS DE IMPRESSÕES E SUPORTES GRÁFICOS

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Sumário
PROCESSOS DE IMPRESSÕES E SUPORTES GRÁFICOS .......................... 1
NOSSA HISTÓRIA ............................................................................................ 3
1 –INTRODUÇÃO .............................................................................................. 4
2- FALSIDADE DOCUMENTAL ........................................................................ 6
3- ELEMENTOS DE SEGURANÇA ................................................................. 10
4-CRUZAMENTO DE TRAÇOS....................................................................... 12
4.1- PRIORIDADE DOS TRAÇOS .................................................................. 15
5- A GRAFOSCOPIA ....................................................................................... 16
5.1- DOCUMENTOSCOPIA E GRAFOSCOPIA: POR QUE ELAS SÃO
IMPORTANTES ............................................................................................... 18
5.2- COMO É FEITO O EXAME GRAFOTÉCNICO ......................................... 18
5.3- EXISTE A POSSIBILIDADE DE QUE O EXAME GRAFOTÉCNICO NÃO
ESTEJA CORRETO? ...................................................................................... 19
6- FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO DIGITAL TRAZ DESAFIOS PARA
PERÍCIA ........................................................................................................... 20
7- REFERÊNCIAS ........................................................................................... 26

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de em-


presários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Gradua-
ção e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade
oferecendo serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a partici-
pação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua forma-
ção contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, ci-
entíficos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de for-


ma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma
base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das ins-
tituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação
tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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1 –INTRODUÇÃO

Falamos no primeiro conteúdo sobre Documentoscopia que é a subárea da


Criminalística e que se dedica à elucidação da verdade e desvendamento de
fraudes praticadas em documentos da mais diversa natureza. Ainda que sejam
incorporados elementos de segurança a alguns documentos, com o propósito
de impedir, ou ao menos dificultar em muito, sua reprodução pelos falsários, tal
recurso não esgota todas as espécies de fraude. Nessa ótica, figuram entre as
demandas que desafiam o perito documentoscópico os exames de cruzamento
de traços, dentre outros.

A Documentoscopia, por estar inserida no âmbito forense, exige que seu objeto
de estudo se conceitue por meio da legislação e da doutrina jurídica brasileira.
A Lei Federal nº 12.527 de 18 de novembro de 2011, que regula o acesso a
informações, no inciso II do artigo 4º, define documento como “unidade de re-
gistro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato”.

Perceba-se o grande alcance que tem tal concepção, posto que não restringe o
suporte nem o recurso utilizado para o registro da informação. De Plácido e
Silva (1998) segue o mesmo entendimento amplo, quando diz que “o documen-

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to é uma representação material destinada a reproduzir, com idoneidade, uma
certa manifestação do pensamento”.

O Processo Civil brasileiro guia-se pela mesma trilha da abrangência e consi-


dera documento “toda coisa capaz de representar um fato” (MARINONI; ARE-
NHART, 2005). Em vista disso, entram no rol dos documentos papéis, tatua-
gens, sinais esculpidos em uma lápide, fotografias, desde que possam provar
fatos (SILVA; FEUERHARMEL, 2013).

O Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística classifica os objetos de


estudo em discussão por gêneros.

Citam-se alguns:

a) textual: documentos manuscritos, datilografados ou impressos, co-


mo atas de reunião, cartas, decretos, livros de registro, panfletos e rela-
tórios;
b) pessoal: documento que serve à identificação de uma pessoa, co-
mo cédula de identidade, CPF, CNH, passaporte;
c) audiovisual: documentos que contêm imagens, fixas ou em movi-
mento, e registros sonoros, como vídeos;
d) digital/eletrônico: documento codificado em dígitos binários, aces-
sível somente por equipamentos eletrônicos, como arquivos de compu-
tador contendo textos, sons, imagens ou instruções (ICP OAB, 2014);
e) oficial: emanado do poder público ou de entidades de direito privado
capaz de produzir efeitos de ordem jurídica na comprovação de um fa-
to, como ofício e memorando.

De outro modo, na esfera penal é adotada a concepção restritiva. O artigo 232


do Código de Processo Penal conceitua documentos por “quaisquer escritos,
instrumentos ou papéis, públicos ou particulares”.

Art. 232. Consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos


ou papéis, públicos ou particulares.

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Parágrafo único. À fotografia do documento, devidamente autenticada,
se dará o mesmo valor do original.

De tal definição surge a necessidade de esclarecimento quanto aos termos


apresentados, trazido por Nucci (2013):

a) escrito: papel ou outra base material que contenha a representa-


ção de palavras ou ideias por meio de sinais, desde que constitua fa-
to juridicamente relevante;
b) instrumento: documento pré-constituído para formação de prova,
como recibos, procurações;
c) papel: termo residual, ou melhor, as demais manifestações de
pensamento, ideias ou fatos diversos da escrita, tal como fotografias,
que são imagens registradas em papel.

O autor também expõe a classificação quanto à origem. O documento pode ser


público, quando produzido por funcionário público, no exercício de suas fun-
ções, possuindo maior credibilidade (certidões, atestados), ou privado, quando
constituído por particular, sem qualquer intervenção do Estado.

Na percepção da Documentoscopia, qualquer estrutura pode ser suporte para


lançamentos gráficos que transmitam ideias ou indiquem a existência de fatos,
ainda que a maioria dos documentos se manifeste em papéis escritos ou im-
pressos. Essa disciplina não abriga em si conflito no conceito de documento.
Faz uso do entendimento amplo e se mantém independente frente ao Direito
Penal (SILVA; FEUERHARMEL, 2013).

2- FALSIDADE DOCUMENTAL

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A falsificação de documentos, tanto particulares quanto público envolve altera-
ções feitas em um documento existente. As mudanças podem ser simples ou
mais complexas, sendo que as motivações dos falsificadores são da mais vari-
adas possíveis, conforme será abordado. Conforme dispõe Capez (2012, p.
342):

Toda vez que alguém, por exemplo, falsifica um documento público,


isto é, cria materialmente um documento semelhante ao verdadeiro,
há uma quebra nessa confiança geral, isto é, na crença de que os
documentos emitidos pelo Poder Público são legítimos. (...) as pes-
soas, assim, passam a desconfiar da presunção de veracidade dos
documentos, o que ocasiona verdadeira insegurança jurídica.

A falsificação de documentos públicos e privados encontra tipificação penal nos


art. 297 e 298, respectivamente do Código Penal Brasileiro.

Falsificação de documento público


Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar
documento público verdadeiro:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
§ 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecen-
do-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.
§ 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o
emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível
por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o
testamento particular.
§ 3 o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído
pela Lei nº 9.983, de 2000)

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I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja
destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não
possua a qualidade de segurado obrigatório;(Incluído pela Lei nº 9.983,
de 2000)
II – na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em
documento que deva produzir efeito perante a previdência social, de-
claração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita; (Incluído pela
Lei nº 9.983, de 2000) III – em documento contábil ou em qualquer ou-
tro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a
previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter cons-
tado. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)
§ 4 o Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos menci-
onados no § 3 o , nome do segurado e seus dados pessoais, a remu-
neração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação de servi-
ços.(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000). (BRASIL, 1940).

Nota-se que o crime de falsificação de documento público além da sua previ-


são no “caput” do art. 297, há outras maneiras de se caracterizar o crime, seja
alterando informações para fins previdenciários, seja em documentos contá-
beis. Acerca do conceito acerca desse tipo de crime, destaca Sanches (2017,
p. 20):

Trata-se de crime que pune àquele que falsifica documento público,


ou altera (modifica) documento público verdadeiro. A falsificação po-
de ser total (documento é inteiramente criado) ou parcial (adiciona-se
ao documento, nos espaços em branco, novos e relevantes elemen-
tos). Na conduta alterar, o agente modifica documento público exis-
tente (e verdadeiro), substituindo ou alterando dizeres inerentes à
própria ·essência do documento. Nota-se que a falsificação deve ser
apta a iludir, ou seja, Se o documento falso for demasiadamente
grosseiro, não haverá crime de falso.

Destaca-se ainda que para se caracterizar a falsidade documental é necessário


que a forma com que se falsifica não seja de forma grosseira, acerca disso,
leciona Fragoso (1985, p. 344):

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Como em todo crime de falsidade documental, é indispensável que a
falsificação seja idônea ‘em si mesma’ para iludir a indeterminado
número de pessoas. A falsificação grosseira e reconhecível imedia-
tamente por qualquer pessoa inexperta, não constitui crime, pois não
há perigo à fé pública.

Esse crime consiste em fazer, no todo ou em parte, um documento falso ou


adulterar um documento verdadeiro que possa dar origem a um direito ou obri-
gação, ou servir para provar um fato.

Criar um documento falso é criá-lo para fornecer ao conteúdo ou assinatura


que o integra, um caráter genuíno. Fazer um documento não deve ser entendi-
do simplesmente no sentido material da expressão, fabricá-lo, ou seja, escrevê-
lo, escrevê-lo e assiná-lo, mas no sentido de constituí-lo, concedê-lo. (FRA-
GOSO, 1985).

Logo o meio que é utilizado para se falsificar o documento deve ser de forma
convincente para constituir o crime, sendo que a falsificação que qualquer pes-
soa possa detectar não constitui o crime. Acerca do crime de falsificação de
documento particular, dispõe o art. 298 do CP:

Falsificação de documento particular


Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alte-
rar documento particular verdadeiro:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. Falsificação de cartão
Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, equipara-se a docu-
mento particular o cartão de crédito ou débito.

Assim, o crime de falsificação de documento se consuma com a adulteração,


pouco importando se quem praticou fez uso do documento para qualquer fim.
Ressalta-se ainda que há a modalidade de falsificação seguida do uso do do-
cumento, e que conforme ensina Damásio (2012, p. 88):

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Se na mesma pessoa reúnem-se as figuras de falsário e usuário, ela
responde por um só delito: o de falsidade, que absorve o de uso (CP,
art. 304). O uso, nesse caso, funciona como post factum impunível,
aplicando-se o princípio da consunção na denominada progressão
criminosa.

3- ELEMENTOS DE SEGURANÇA

Com o intuito de impedir ou ao menos dificultar a falsificação, são incorporados


aos documentos elementos de segurança, que protejam seu valor e possam
auxiliar na determinação de sua autenticidade. Essa categoria designa-se por
documentos de segurança e tem como exemplos passaporte, carteira de iden-
tidade, carteira de motorista, bilhetes de loteria, cédulas de dinheiro, cheques,
selos, certidões de nascimento e de óbito, diploma.

É comum que o nível de segurança associado acompanhe o valor, monetário


ou legal, inerente ao documento (LIMA, 2013). Essa situação se manifesta nas
cédulas de maior valor, que apresentam elementos de segurança em maior
número e de mais alto grau de sofisticação, o que garante que sejam mais difí-
ceis de reproduzir.

Outros fatores determinam quais e quantos elementos devem ser inseridos


como, por exemplo, função do documento, frequência com que será utilizado,
forma pela qual será armazenado e portado, expectativa de vida útil, entre ou-
tros. Os elementos de segurança devem ser suficientemente aparentes para
que os oficiais competentes possam examinar os documentos por inspeção
visual e tátil ou por meio de equipamentos simples e, desse modo, detectar
fraudes menos elaboradas. Se, diante de suspeitas remanescentes, uma análi-
se mais rigorosa se fizer necessária, esta será realizada por instrumentação
mais complexa de atribuição dos especialistas em Documentoscopia (UNODC,
2011).

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Nesse sentido, os elementos de segurança são classificados em três níveis
conforme a técnica empregada para seu reconhecimento (ABNT NBR
15368:2006).

Os elementos de segurança de primeiro nível são aqueles de segurança aber-


ta, que exigem apenas análise visual e tátil, de fácil verificação pelo público
leigo, como a marca d’água e as impressões em alto relevo. Os elementos de
segundo nível são os de segurança semiaberta, que podem ser identificados
por pessoal treinado com o uso de equipamentos simples (lâmpadas de radia-
ção ultravioleta e lentes de aumento). São exemplos as fibras fluorescentes e
as microimpressões. E por fim, os elementos de terceiro nível são os de segu-
rança fechada, que requerem treinamento específico e uso de equipamentos
de laboratório. Ilustram o último nível os marcadores físicos e químicos (LIMA,
2013; SILVA; FEUERHARMEL, 2013).

Pois bem, definido o objeto, passa-se a conceituar a disciplina que o estuda.


Del Picchia Filho e Del Picchia (1976) definem Documentoscopia como “a dis-
ciplina relativa à aplicação prática e metódica dos conhecimentos científicos,
objetivando verificar a autenticidade ou determinar a autoria dos documentos”.
Note-se sua unicidade, quando comparada a outras disciplinas que estudam o
mesmo assunto, em não se contentar com a prova da falsidade de um docu-
mento, mas ir além e buscar determinar quem o produziu e quais foram os
meios para tanto. Ostenta, assim, essência nitidamente investigativa (RO-
MÃO et al., 2011).

Três subáreas compõem a Documentoscopia, quais sejam, Grafoscopia, Me-


canografia e Exames de Autenticidade Documental. A primeira dedica-se ex-
clusivamente à escrita resultante direta do gesto executado pelo homem, que
se denomina por grafismo (DEL PICCHIA FILHO; DEL PICCHIA, 1976). Trata
dos exames de autenticidade gráfica, quando o autor dos lançamentos gráficos
é quem deveria ser, e dos exames de autoria gráfica, quando quem produziu o
grafismo difere do suposto autor.

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A segunda subárea encarrega-se dos exames em documentos impressos por
máquina de escrever, impressoras, fax, ou carimbo com o intuito de identificar
ou, ao menos, eliminar determinado equipamento de impressão. Na terceira,
mais abrangente, incluem-se os exames em documentos de segurança e tam-
bém em documentos sem elementos de segurança. Aqui, têm lugar as análises
de documentos contrafeitos ou falsos – reproduzidos sem autorização – e de
documentos alterados ou falsificados – resultantes de modificações em docu-
mentos autênticos (SILVA; FEUERHARMEL, 2013). Frise-se que os primeiros
são falsos em sua totalidade, enquanto os últimos apresentam falsidade parci-
al. É nesse contexto que exames de cruzamento de traços, lavagem química e
datação de tintas tomam forma.

4-CRUZAMENTO DE TRAÇOS

Á luz da ciência contemporânea, a prova material se apresenta com significado


novo. Novos estudos, novas pesquisas foram sendo criadas pelos verdadeiros
cientistas da polícia técnico científica, na busca de soluções para os mais in-
trincados problemas que acontecem diuturnamente em todas as plagas de
nosso Planeta.

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O local de crimes não é mais aquele palco tão somente para ouvir testemu-
nhas, e sim em um laboratório de análises visando à reconstituição do fato tido
como criminoso.

Seu rápido desenvolvimento, ainda sob sigilo para o público, pois se torna pe-
rigoso a sua vasta divulgação, vem se tornando cada vez mais eletrizante, que,
ao assistir qualquer tipo de palestra, seja qual for à área, é motivo de espanto
e atenção a toda prova, obviamente variando de estado para estado.

Em face de vastidão do assunto abordado, apresentado sob o ponto de vista


especializado, o leitor, acredito, concluirá que a elucidação com base científica
do crime é uma carreira que exige atividade integral.

Ser perito é uma profissão que exige de sua plêiade homens abnegados,
serviço essencial à sociedade no sentido de elucidar e suprimir o crime e ga-
rantir a proteção do inocente.

Dentre as cadeiras, uma das mais importantes é a DOCUMENTOSCOPIA, a


perícia que cuida dos exames documentoscópicos, dos exames grafotécnico,
das mecanografias, das tipografias, das impressões digitalizadas dos dias de
hoje e o famoso CRUZAMENTO DE TRAÇOS – que tem como objetivo conhe-
cer as prioridades dos lançamentos de traços – conhecer o que foi escrito em
primeiro lugar – conhecer as intersecções dos traços manuscritos e ou impres-
sos.

Pode-se dizer ainda sem medo de errar, que o fracasso na aplicação da ciên-
cia, no campo da investigação criminal, pode ser atribuído a muitas causas.

A principal entre elas é possível que esteja ligada a incapacidade do serviço


criminal e civil em atrair pessoal competente. Em lugar de admitir, selecionar
homens treinados a ciência, em muitos estados e países, empregam curiosos
tateantes de detetive local, que pode ser apenas amador curioso dos métodos
de laboratórios.

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O resultado torna-se assim em um conglomerado de material, que varia
em qualidade, desde as teses escolares até meros artifícios e recitais de valor
duvidoso.

A criminalística depende muito para seu desenvolvimento, dos princípios e da-


dos das Ciências Físicas – Química – Física e Biológica. É a prova muda.

É preciso lembrar que o cientista de polícia técnica científica é solicitado a


defender suas conclusões em seu testemunho perante os tribunais, e que a
parte contrária pode interrogá-lo com respeito ao ramo da ciência no qual está
testemunhando.

Na perícia de documentos, notadamente na área da grafotécnica, surgem coti-


dianamente os aproveitamentos de folhas assinadas “in albis” com preenchi-
mento a posteriori, seja na forma manuscrita, datilografada ou impressa.

No Brasil, a tecnologia dos exames de documentos vem crescendo cotidiana-


mente , já está se interiorizando de norte a sul, de leste a oeste com eventos a
cada ano, ou como Comitê ou Congresso da Criminalística como um todo, ou
como a Documentoscopia em particular.

A técnica para esse tipo de estudos não se aprende a toda hora, não vemos
publicações a respeito, pois não é costumeiro tornar público essa tecnologia
face os segredos e perigos que ela encerra.

Os exames são rigorosos; as demonstrações daquilo que se está vendo mais


audaciosas e difíceis de serem alcançadas, é preciso ser cientista da crimina-
lística para alcançarmos êxito.

O mundo inteiro pensa cotidianamente sobre este assunto, experts tentam mui-
tas vezes se aproximar de seus mestres, que ainda conseguem manter intacto
seus segredos e a altivez da arte de detectar as prioridades.

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É necessário que cada estado, que cada país permita o desenvolvimento gra-
dual da criminalística que busca a passos seguros conhecer , analisar e inter-
pretar os vestígios materiais de fatos delituosos.

4.1- Prioridade dos traços

Há muitas décadas especialistas de todos mundo, notadamente no Brasil, pro-


curaram estudar devidamente sobre as prioridades de cruzamentos, utilizando-
se todos os recursos havidos nas oportunidades passadas.

As opiniões foram muito controversas, até os idos da década de 1970, profis-


sionais dos ramos, notadamente os decanos achavam que a questão não ofe-
recia resultados satisfatórios, uma vez que os traços mais escuros sempre ofe-
reciam um visual que estariam sobre (por cima) dos traços mais claros, o que
de certa forma induziram àqueles que se encontravam iniciando a carreira de
Perito Criminal, que se encontravam ou não na seção de documentoscopia,
porém sempre ligados à perícia de documentos.

Não foram fáceis os estudos; químicos procuravam através de apetrechos


chegar a algum resultado.

Em Brasília o Dr.Chelle, na época Perito Criminal da Polícia Federal sempre


ligado a nós e a Carvalhedo, antigo diretor da Academia Nacional de Crimina-
lística, também se empenhavam sobre o assunto.

Destes encontros sempre surgiam coisas novas; constatou-se assim que a


questão não era química e sim física, defendida pelo subscritor deste trabalho
e também como colunista de “Notícias Forenses” .

O que se visualizava na lupa estereoscópica, não de aumento exagerado como


pensam muitos, teria que ser apresentado no papel, em macro e micro fotogra-
fia para terceiros desinteressados observarem , quais sejam, as partes no lití-
gio, as pessoas desinteressadas como deve ser o promotor de justiça, o perito,
o juiz, o tribunal .

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O perito oficial ou assistente técnico, também são pessoas desinteressadas;
sua missão é também o “VISUAM ET REPERTUM” se reportar após es-
tudos e análises naquilo que está vendo.

Hoje ainda possuem peritos que não acreditam na detecção do CRUZAMEN-


TO DE TRAÇOS por que ainda não se interessaram nos estudos e que ainda
guardam ensinamentos do passado. Alguns poucos que nunca acreditavam,
hoje realizam estes exames, poucos sabem observar e interpretar as questões
físicas decorrentes; poucos sabem ilustrá-las, alguns em todo o Brasil sabem
executá-lo com perfeição; no Mundo poucos se dedicam ao assunto; não te-
mos recebido maiores informes destes especialistas, porém não creio que se-
jam melhores que nós.

Como se vê, se nos exames nos originais é necessária habilidade técnica a


toda prova.

5- A GRAFOSCOPIA

A documentoscopia engloba algumas técnicas específicas, entre elas, a gra-


foscopia. Também com o objetivo de analisar a autenticidade dos documentos,
a grafoscopia tem como base o estudo da escrita manuscrita.

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Desse modo, é analisado com profundidade as singularidades das assinaturas
que cada indivíduo apresenta. Afinal, duas pessoas são incapazes de produzi-
rem o mesmo conteúdo com exatidão de detalhes, pois a escrita conta com
inúmeras variações.

O profissional que a realiza é chamado de perito grafotécnico que, além de ter


habilidades específicas, segue as normas e regras técnicas e relacionadas à
lei. O seu trabalho consiste em definir se dois documentos foram escritos ou
assinados pela mesma pessoa ou por uma segunda ou terceira.

Este processo acontece em três etapas, que são:

 O exame: essa é a primeira fase da grafoscopia. Nela, certas particularida-


des da escrita, como o espaço entre as letras e os seus tamanhos são anali-
sados;
 A comparação: nesta etapa, o perito busca as principais divergências entre
a amostra e o documento a ser analisado;
 A avaliação: depois da análise minuciosa e da comparação, descobrem-se
evidências que mostram se o documento é original ou se foi adulterado.

É válido informar que, por meio da grafoscopia, é possível também saber se a


grafia apresenta alterações porque a pessoa estava sob efeito de drogas ou se
por possuir alguma doença.

Neste cenário, essa técnica também consegue identificar se uma pessoa coa-
giu outra no momento em que ela estava escrevendo.

É importante ressaltar também que o perito apenas verifica a autenticidade e a


autoria da escrita. Em outras palavras, não cabe a esse profissional realizar
qualquer julgamento sobre a personalidade das pessoas envolvidas.
Vale destacar que a grafoscopia para prevenção de fraudes é bastante utiliza-
da judicialmente. Por meio dela, verifica-se se houve ou não a adulteração da
assinatura para, logo, concluir se houve uma tentativa de crime.

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5.1- Documentoscopia e grafoscopia: por que elas são importantes

A documentoscopia e grafoscopia contam com técnicas específicas e extre-


mamente eficazes que analisam a autenticidade de um documento.

Essas análises são tão importantes que, frequentemente, diversos profissionais


da área judicial, como juízes e advogados, utilizam a documentoscopia e gra-
foscopia como suportes fundamentais.

Isso porque essas técnicas ajudam, de forma efetiva, a elucidar, com ética e
imparcialidade, eventuais dúvidas relacionadas à veracidade de textos e do-
cumentos.

Para analisar fraudes, por exemplo, o processo é um pouco mais complexo.


Isso porque, além de experiência, o perito tem que possuir treinamento técnico
especializado e certificado referente a essa atividade.

Com essas informações, é possível concluir que os trabalhos desses profissio-


nais são essenciais, ainda mais se consideramos que a fraudes não possuem
um caminho definido. Ou seja, elas podem acontecer em qualquer ambiente,
inclusive no empresarial.

5.2- Como é feito o exame grafotécnico

O exame grafotécnico é realizado por profissionais capacitados e especializa-


dos nesse segmento. Os peritos tem como função elaborar laudo os quais vão

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especificar todas as características e técnicas utilizadas para se obter o resul-
tado.

O perito grafotécnico pode recorrer a técnicas nas quais tem o direito de utilizar
provas técnicas do próprio autor do gesto gráfico em questão. Desse modo, os
laudos serão feitos baseando se em análises as quais poder servir como pro-
vas que auxiliaram com precisão aos resultados corretos.

Os exames sempre são ricos em explicações, técnicas e fotos de modo a ex-


plicar o necessário e desenvolver as suas análises e conclusões. É importante
que suas constatações sejam claras e bem explicitadas.

O exame grafotécnico é elaborado a partir de uma linguagem simples sem mui-


tas formalidades para que até mesmo leigos no assunto consigam entender
tudo o que ele contém.

Se por acaso o indivíduo o qual contratou os serviços de perícia não entenda


sobre esse assunto, isso não será um problema e nem o impedirá de entender
os resultados escritos no exame grafotécnico.

5.3- Existe a possibilidade de que o exame grafotécnico não esteja


correto?

Mesmo que uma pessoa afirma não ter escrito um documento em questão, ou
o contrário, se caso ela estiver mentindo é impossível que a sua fraude não
seja detectada na perícia.

Isso ocorre devido ao fato de que o gesto gráfico de cada ser humano foge do
seu controle, visto que ele recebe influência direta do seu cérebro. O que o tor-
na uma atividade biológica espontânea e única.

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O exame grafotécnico é muito utilizado advogado em juízo para a conclusão de
casos judiciais. Os mesmos recorrem a esse procedimento para analisar a ve-
racidade referente aos documentos escritos pelo próprio punho.

6- FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO DIGITAL TRAZ DESAFIOS PA-


RA PERÍCIA

Com o advento dos modernos computadores, dos avançados softwares de grá-


fica, dos scanners e das impressoras de qualidade (jato de tinta e laser), e,
mais em geral, das elevadas capacidades gráficas que estes conjuntos propor-
cionam, iniciaram a aparecer também as falsificações de documentos fei-
tas através do aproveitamento dos meios digitais que, hoje, são poderosos,
amplamente disponíveis e de uso econômico.

Tais documentos falsificados são utilizados para as mais variadas finalidades,


desde criação de empresas, abertura de contas bancárias e realização de ope-
rações comerciais ou financeiras (fraudulentas ou não), até a produção de pro-
vas falsas em processos judiciais. A gama de usos de documentos falsificados
digitalmente é extremamente ampla e abrange múltiplos e fundamentais aspec-
tos de segurança.

É evidente que a criação e difusão, nos tribunais brasileiros, a partir da entrada


em vigor da Lei 11.419/2006, dos chamados “processos digitais”, ou “eletrôni-
cos”, nos quais toda a documentação encartada, inclusive aquela probatória, é
oferecida no formato digital (ou seja, em prevalência, cópias escaneadas de
documentos, convertidas para o formato PDF), estimulou ainda mais a ocor-
rência de falsificações por meios digitais.

É necessário definir o que seja um documento digital. Existem essencialmente


duas tipologias de documentos digitais.

Na primeira trata-se de documentos que foram originados por um computador


ou outro sistema eletrônico, sem nunca ter sido impressos ou transferidos em
papel (é o caso de uma fotografia digital, de um documento escrito em Word e

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transformado em um arquivo PDF, de um logotipo criado num software de grá-
fica e salvo em um arquivo JPG etc.).

Na segunda trata-se de documentos que foram convertidos de um formato físi-


co (ou seja, normalmente, um documento em suporte cartáceo) para um forma-
to digital através de um processo de escaneamento ou fotografia digital ou ou-
tro. Podem ainda existir documentos com origem mista, sendo que parte do
documento tem origem puramente digital enquanto outra foi escaneada a partir
de um suporte físico.

Um documento digital é composto por bits ou bytes, cada um representando


pontos ou pequenos “pedaços” da informação contida no documento. Quanto
maior o número de bits, maior o número de pontos (ou pixels) representativos
de informações, e consequentemente a qualidade ou resolução do documento
e sua proximidade/semelhança com o eventual original analógico (no caso o
documento digital tenha origem em um documento físico digitalizado).

Na realidade dos tribunais se encontram documentos com qualidade muito va-


riável, dependendo da origem e disponibilidade. Um documento original, esca-
neado profissionalmente por um advogado e encaminhado para protocolo em
um processo eletrônico, terá provavelmente uma qualidade boa. Outros casos,
como o de cheques arquivados pelos bancos (através do processo de “micro-
filmagem digital”), podem ter qualidade extremamente baixa, podendo chegar a
dificultar sobremaneira qualquer análise. Oportuno se atentar, ainda, ao caso
(nada incomum) de documentos que têm baixa qualidade “intencional”, para
disfarçar eventuais adulterações ou falsificações.

É evidente que quanto mais alta for a qualidade ou resolução do documentos


digital, maiores serão as chances de conseguir fazer uma perícias consistente.

Pode-se ainda, dividir os documentos em duas outras grandes categorias,


aqueles onde há algum grafismo manual (assinaturas, texto escrito a mão, for-
mulários com preenchimentos manuais etc.) e aqueles que não possuem esta
característica (e-mails, notas fiscais automatizadas, extratos bancários etc.) e

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que, portanto, não estão sujeitos a aplicação de técnicas grafoscópicas, mas
somente de outros tipos de análise.

Um breve resumo dos casos mais comuns de uso de documentos falsificados


digitalmente (todos com possíveis consequências, diretas ou indiretas, em pro-
cessos judiciais) pode ser o seguinte:

1) Prover provas falsas em processos judiciais das mais variadas natu-


rezas (trabalhistas, cíveis, criminais, administrativos, tributários, socie-
tários, sucessórios, familiares etc.), tanto no que diz respeito ao assun-
to supostamente comprovado pelo teor do documento falsificado quan-
to no que diz respeito a sua origem, autoria e data (que também pode
ser falsificada).

2) Integrar contratos comerciais ou transações de diversas naturezas


(inclusive financiamentos, compras/vendas, assinatura de serviços, lo-
cações etc.).

3) Ser meio de identificação (“originais” ou cópias de documentos de


identidade ou de certidões de nascimento ou casamento) para os mais
diversos fins.

4) Formar a base para conseguir outros documentos autênticos ou au-


torizações ou ainda serviços públicos de diversas naturezas.

5) Homologar testamentos ou outros procedimentos inerentes a heran-


ças e sucessões. Pensem, por exemplo, nas consequências da com-
provação (através da falsificação de uma autenticação com indicação
da data) da assinatura de algum contrato ou doação ou, ainda, testa-
mento, por parte de uma determinada pessoa em data anterior à de
seu falecimento.

6) Serem utilizados para conseguir benefícios, direitos, acesso a recur-


sos, bens ou serviços ou, ainda para participar de licitações e concor-
rências.

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Tais documentos podem ter naturezas muito diferentes, dependendo do uso
pretendido, mas todos são passiveis de avaliação e perícia, mesmo sendo em
formato digital. Alguns exemplos, entre muitos outros possíveis, de documentos
potencialmente falsificados por meios digitais e encontrados nos casos e situa-
ções acima descritos, são:

1) Contratos e acordos em original ou cópia, autenticada ou não.

2) Testamentos e doações em original ou cópia, autenticada ou não.

3) Recibos, Promissórias ou Declarações em original ou cópia, autenti-


cada ou não.

4) Documentos de identidade e afins em “original” ou cópia, autentica-


da ou não.

5) E-mails e mensagens/comunicações em geral.

6) Comprovantes de vários tipos (endereço, renda, extratos etc.) e in-


gressos, em original ou cópias, autenticadas ou não.

7) Atos públicos (certidões, procurações, decisões, alvarás etc.) em


original ou cópia, autenticada ou não.

8) Cédulas de dinheiro e folhas de cheques.

9) Cartas em original ou cópia, autenticada ou não.

10) Receitas e certificados médicos em original ou cópia, autenticada


ou não.

Um documento desta natureza, usado como prova em um processo, caso não


seja rapidamente identificada sua falsidade, pode facilmente dar origem a gra-
ves injustiças e a decisões equivocadas, por serem baseadas em um docu-
mento falso.

Por todas estas razões, é de primordial importância adquirir a capacidade de


identificar indícios de falsificação, de forma a poder submeter os documentos

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suspeitos à apropriada perícia técnica, antes que estes possam causar danos
irreversíveis. Isso, inclusive, à luz dos limitados prazos e modalidades previstas
nos diplomas legais para a arguição de falsidade (tanto em processos cíveis
quando em processos penais).

Trabalhar com documentos em cópia ou em formato digital não permite fazer


uma perícia conclusiva quanto à autenticidade. Na melhor hipótese, será pos-
sível constatar a ausência de indícios de falsidade. Por outro lado, quanto exis-
tirem elementos suficientes e incontestáveis, será possível a comprovação
conclusiva de uma eventual falsidade.

Por esta razão pode ser errado afirmar, sempre, a impossibilidade de se fazer
uma perícia quando não presentes os documentos originais. Isso porque é per-
feitamente possível que as cópias presentes (digitais ou não) sejam suficientes
para comprovar a falsidade de, ao menos, um elemento (o que viciaria de falsi-
dade o documento como um todo) e, assim, seja possível entregar um laudo
pericial consistente e útil.

Importante lembrar que meios digitais podem ser usados também para falsificar
documentos físicos (em papel), contando com a qualidade que pode ser alcan-
çada pelas modernas impressoras, as quais, muitas vezes, rendem difícil a dis-
tinção, a olho nu, entre uma cópia e um original, e também a possibilidade de
falsificar autenticações de cópias e reconhecimentos de assinaturas.

A frequente ausência ou dificuldade em conseguir os originais dos documentos


digitais apresentados em operações, transações ou processos, pode efetiva-
mente limitar o alcance de muitas análises mas, em muitos casos, não é um
fator crítico para se poder chegar a uma consistente validação negativa (ou
seja, comprovação de falsidade). De fato, não é incomum que, uma vez solici-
tados os originais de determinados documentos apresentados num processo
digital, sejam entregues cópias impressas alegando serem os “originais” digita-
lizados.

Com relação à responsabilidade do advogado em casos de juntada de docu-


mentos falsos num processo, é oportuno mencionar o artigo 6º do Código de

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Ética da OAB que determina que “É defeso ao advogado expor os fatos em
Juízo falseando deliberadamente a verdade ou estribando-se na má-fé.” Refor-
çam tal orientação os artigos 2º (inciso II), 3º e 20º do mesmo Código, e neste
sentido vai também a seguinte ementa: “Na hipótese de falsidade dos docu-
mentos originais, a responsabilidade do advogado somente ocorre em caso de
coautoria ou de utilização nos autos, ciente de que os documentos são falsos
ou, ainda, se a falsificação for perceptível sem a necessidade de perícia.”
(OAB/SP Proc. E-4.245/2013 - v.m., em 16/05/2013, do parecer e ementa do
Rel. Dr. Fábio De Souza Ramacciotti com declaração de voto do revisor Dr.
Cláudio Felippe Zalaf - Presidente Dr. Carlos José Santos Da Silva).

De grande importância, é a possibilidade de ter acesso à documentos certa-


mente autênticos e úteis para fins de comparação. Este, na opinião de quem
escreve, é realmente um fator crítico para a efetividade e alcance de muitas
análises e perícias em documentos em formato digital.

É entendimento que quem analise um documento digital, na busca da “verdade


real” e quando necessário, deva estar pronto e hábil para realizar algum tipo de
atividade investigativa com o intuito de conseguir juntar todas as informações e
os elementos necessários para realizar sua tarefa.

Por tudo quanto acima, a posição que, por vezes, se encontra, por parte de
alguns peritos que se recusam a fazer perícias em cópias ou documentos digi-
tais, deveria ser melhor avaliada caso a caso, sendo que, a meu ver, faz senti-
do somente quando o objetivo for atestar a autenticidade de tais documentos,
mas pode não fazer sentido se for suficiente atestar sua falsidade.

ATENÇÃO A LEI FEDERAL Nº 12.527 DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011.

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7- REFERÊNCIAS

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