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BIOLOGIA

a ciência que estuda os seres vivos

Níveis de organização

Átomo - Organela - Célula - Tecido - Órgão - Sistema - Organismo - População - Comunidade - Ecossistema - Biosfera.

Características gerais

1. Compostos orgânicos: carboidratos, lipídios, proteínas, vitaminas e ácidos nucleicos;


2. Material genético (DNA): hereditariedade, reprodução e evolução;
3. Célula (procariótica e eucariótica): unidade morfofisiológica dos seres vivos;

↳ Teoria celular: afirma que todo ser vivo é constituído por célula (por Theodor Schwann e Mathias Schleiden
no século XIX).

4. Metabolismo: trabalho celular;

↳ Anabolismo: forma moléculas mais complexas. Processo endotérmico (absorve energia)

Ex.: fotossíntese; síntese proteica. | Anabolizante - substância que acelera o anabolismo

↳ Catabolismo: quebra moléculas mais complexas. Processo exotérmico (libera energia)

Ex.: respiração celular; fermentação

5. Reprodução: sexuada ou assexuada;


6. Evolução;
7. Crescimento de dentro pra fora: intuscepção;
8. Movimentação;
9. Reação ou excitabilidade: capacidade de reagir a determinados estímulos do meio;
10. Homeostase: manutenção do equilíbrio interno ou de uma composição química mais ou menos constante.

Método científico de estudo da biologia

1. Observação de um fato;
2. Proposição de um problema;
3. Coleta de dados;
4. Elaboração de uma hipótese;
5. Realização de um experimento;
↳ Grupo teste: testa a hipótese

↳ Grupo controle: compara os resultados

BIOQUÍMICA
estuda os componentes químicos dos seres vivos

Divisão

1. Componentes inorgânicos: não possui cadeia carbônica;

↳ Água - Sais minerais

2. Componentes orgânicos: possui cadeia carbônica;

↳ Carboidratos - Lipídios - Proteínas - Vitaminas - Ácidos nucleicos

ÁGUA
Características gerais

Componente mais abundante nos seres vivos. Aproximadamente entre 60 e 70% de sua composição é água.

Solvente universal ou solvente de seres vivos pois é uma molécula polar.

‘’Semelhante dissolve semelhante’’ → A água dissolvendo um grande número de moléculas também polares.

Fórmula molecular e estrutural: H2O e H – O – H

Variação de porcentagem de água nos seres vivos

1. De um indivíduo para outro:

↳ Água-viva: aproximadamente 98%

↳ Humano adulto: aproximadamente 70%

2. Num mesmo indivíduo, de um tecido para outro: quanto maior a atividade metabólica, maior a porcentagem
de água;
3. Num mesmo tecido, de acordo com a idade: quanto mais jovem for o indivíduo, maior será a porcentagem
de água;

Propriedades importantes

1. Calor de vaporização alto;


2. Calor específico alto;
3. Poder de dissolução alto;
4. Tensão superficial alta;
5. Coesão: água atraindo outra molécula de água;
6. Adesão: água se aderindo à outra molécula que não é água;
7. Capilaridade: quanto menor for o diâmetro de um tubo, maior o nível que a água tende a atingir.

Funções importantes

1. Termorregulação: ajuda a regular a temperatura corporal;


2. Osmorregulação: ajuda a controlar as concentrações dos líquidos do corpo;
3. Transporte de substâncias;
4. Solvente universal;
5. Reagente de muitas reações metabólicas.

SAIS MINERAIS
Componentes geralmente encontrados em menores proporções nos seres vivos, porém fundamentais para o
funcionamento do organismo. Podem ser encontrados de três formas:

1. Mineralizados (cristalizados) | ex.: ossos, dentes e conchas possuem fosfato de cálcio;


2. Ionizados | ex.: Ca+2, Na+, K+, Mg+2;
3. Na composição de moléculas orgânicas | ex.: hemoglobina e mioglobina possuem ferro; T3(tri-iodotironina)
e T4(tiroxina) possuem iodo; Clorofila possui magnésio.

Elementos dos sais minerais, suas funções e principais alimentos

Elementos Função Principais alimentos

Cálcio Forma estruturas duras (ossos, dentes etc.); atua na coagulação Leite e derivados, hortaliças
sanguínea, na conduta de impulsos nervosos e na contração de folhas verdes (brócolis,
muscular. espinafre etc.)

Forma estruturas duras (ossos, dentes etc.); componente dos Carnes, aves, peixes, ovos,
Fósforo
nucleotídeos e dos fosfolipídios. lacínios, feijão e ervilha.

Atua no equilíbrio hídrico, na conduta de impulsos nervosos e na Sal de cozinha e sal natural de
Sódio
contração muscular. alimentos.

Atua no equilíbrio hídrico; forma o ácido clorídrico do estômago;


Cloro Sal de cozinha
ânion mais comum no meio extracelular.

Atua no equilíbrio hídrico; é cofator de reações de respiração; atua Frutas, verduras, feijão, leite,
Potássio
na contração muscular e na condução do impulso nervoso. cereais.

Hortaliças de folhas verde,


Componente da clorofila; é cofator de muitas enzimas; atua na
Magnésio banana, cereais, peixes,
contração muscular.
carnes, ovos e soja.

Fígado, carnes, gema de ovo,


Ferro Componente da hemoglobina e da mioglobina. pinhão, legumes e hortaliças
de folhas verdes.

Sal de cozinha iodado, peixes


Iodo Componente dos hormônios tireoidianos T3 e T4
e frutos do mar.
Encontrado em creme dental,
acrescentado na água à
Flúor Forma ossos e dentes, atua na prevenção de cáries. população, ocorre em chás e
em pequena quantidade em
todos os alimentos.

Cereais, hortaliças de folhas


Manganês É cofator de muitas enzimas.
verdes e fruta.

Ajuda na produção de hemoglobina; é cofator de muitas reações Fígado, carnes e frutos do


Cobre
metabólicas. mar.

Principais observações

1. Ferro

Anemia ferropriva: tipo de anemia causada pela falta de ferro na alimentação.

Anemia perniciosa: tipo de anemia causada pela falta de vitamina B12

Anemia falciforme: nesse tipo de anemia as hemácias apresentam formas de foices, é causada por questões
genéticas.

Hemoglobina: transporte de gases no sangue. (também é uma proteína)

Mioglobina: captação de oxigênio no músculo.

2. Iodo

Bócio endêmico: causado pela falta de iodo na alimentação.

Hipertensão ou pressão alta: nível elevado da pressão sanguínea nas artérias. Ataca principalmente os vasos
sanguíneos e o coração. Causado pelo excesso de sal.

Fibras musculares estriadas esqueléticas

1. Claras (brancas)

↳ Menos mioglobina

↳ Menos mitocôndrias

↳ Atividades mais rápidas, explosivas e de curta duração

2. Escuras (vermelhas)

↳ Mais mioglobina

↳ Mais mitocôndrias

↳ Atividades mais lentas e de longa duração

CARBOIDRATOS
Características gerais
Também conhecidos como glicídios, açúcares ou hidratos de carbono. Os carboidratos são compostos orgânicos
constituídos por carbono, hidrogênio e oxigênio. Na classificação química, são chamados de poli-hidroxialdeídos ou
poli-hidroxicetonas.

Funções importantes

1. Fonte de energia primária (1° opção)

↳ Não é a mais energética (lipídios)

↳ Não é imediata (atp)

2. Reserva de energia
3. Função estrutural

↳ Mais abundante em plantas e algas - carboidratos

↳ Mais abundante em seres vivos - proteína (no corpo humano a proteína mais abundante é o colágeno)

4. Regulam o metabolismo de proteínas e lipídios


5. Componentes dos nucleotídeos
6. Anticoagulante
7. Facilitam o trânsito intestinal

Classificação

1. Monossacarídeos:

↳ Classificados como oses

↳ Carboidratos não-hidrolisáveis (não sofrem reação de hidrólise)

↳ Chamados de açúcares simples

↳ Atuam como monômeros de carboidratos

↳ Sabor doce

↳ Cristalinos

↳ Fórmula geral: CnH2nOn (n é o número de carbonos e varia de 3 até 7)

N = 3 ➝ triose (C3H6O3)

N = 4 ➝ tetrose (C4H8O4)

N = 5 ➝ pentose

↪ Ribose – (C5H10O5) Participa da composição de nucleotídeos do RNA, AMP, ADP, NADP e FADP.

↪ Desoxirribose – (C5H10O4) Participa da composição de nucleotídeos do DNA.

N = 6 ➝ hexose (C6H12O6) se divide em glicose, galactose e frutose (fontes de energia)

N = 7 ➝ heptose (C7H14O7)

2. Oligossacarídeos:

↳ São formados a partir da união de poucos monossacarídeos


↳ Sabor doce (mas não todos)

↳ Os mais importantes são os dissacarídeos, formados apenas por dois monossacarídeos

↳ Dissacarídeo mais importante é a sacarose (C 12H22O11)

← Síntese ou condensação por desidratação

↳ Dissacarídeo + H2O = monossacarídeo + monossacarídeo ➝ C2nH4n-2O2n-1 = CnH2nOn + CnH2nOn

Hidrólise →

↳ Fórmula geral: C2nH4n-2O2n-1

↳ Principais exemplos de dissacarídeos:

Sacarose (açúcar de cozinha): glicose + frutose

Maltose (açúcar do malte): glicose + glicose

Lactose (açúcar do leite): glicose + galactose

3. Polissacarídeos: açúcares complexos

↳ São formados a partir da união de vários monossacarídeos

↳ Macromoléculas/polímeros

↳ Alto peso molecular

↳ Sem sabor

↳ Fórmula geral: (C2nH4n-2O2n-1) m

Observação: há exceções dessa fórmula: quitina, heparina e ácido hialurônico

↳ Principais exemplos de polissacarídeos: altas chances de cair no ENEM

Amido: reserva energética em vegetais e algas

Glicogênio: reserva energética de animais e fungos

↪ No corpo humano o fígado e os músculos reservam boa quantidade de glicogênio (glicose)

Celulose: componente estrutural da parede celular de vegetais e algas

↪ Usada como matéria prima para produzir papel

Quitina: componente estrutural da parede celular de fungos do exoesqueleto dos artrópodes

↳ Outros exemplos: baixas chances de cair no ENEM

Ácido hialurônico: componente estrutural cimentante

↪ Presente na substância intercelular de tecidos conjuntivos

↪ Usado para fazer preenchimento em partes do corpo

Heparina: anticoagulante

Principais observações
Oligossacarídeos e polissacarídeos são classificados como osídeos (carboidratos hidrolisáveis).

O amido, glicogênio, celulose a quitina possuem centenas de glicose em sua composição, por isso são polímeros

LIPÍDIOS
Características gerais

Também conhecidos como gorduras, óleos, ceras, esteroides, carotenoides etc.

Formam um grupo heterogêneo de compostos orgânicos, que possuem uma propriedade em comum: são insolúveis
em água (pois são classificados como apolares) e em solúveis orgânicos (álcool, éter, clorofórmio etc).

Muitos são ésteres resultantes de reações que acontecem entre álcool e ácidos graxos.

Funções importantes

1. Fonte secundária de energia (2° opção)

↳ Mais energética

2. Reserva de energia
3. proteção contrachoques mecânicos
4. Função hormonal
5. Função estrutural
6. Atua como isolante térmico
7. Atua como isolante elétrico
8. Impermeabilizante
9. Auxilia na digestão
10. Precursor de vitaminas
11. Precursor de pigmentos da fotossíntese

Classificação

1. Glicerídeos: são ésteres resultantes de reações entre glicerol e ácidos graxos.

↳ Possuem Carbono, Hidrogênio e Oxigênio

↳ Principal exemplo:

Triglicerídeo: glicerídeo (gordura) circulante no sangue

↪ Glicerol + 3 ácidos graxos

↪ Usado como fonte e reserva de energia

↳ Óleos: são líquidos em temperatura ambiente com cadeira insaturada. São mais comuns em vegetais

↳ Gorduras: são sólidas em temperatura ambiente com cadeia saturada. São mais comuns em animais

margarina X manteiga

Margarina Manteiga

Produzida a partir da hidrogenação industrial de Produzida a partir da nata do leite


óleos vegetais
Não possui colesterol Tem colesterol

Origem vegetal Origem animal

2. Ceras: sólidas em temperatura ambiente, são mais quebradiças que gorduras. Mais comuns em vegetais
(atuam como impermeabilizantes)
3. Fosfolipídios: lipídios compostos. Possuem um elemento a mais na composição, o fósforo, alguns possuem o
nitrogênio também. São componentes das membranas celulares. São anfifílicos (possuem região polar e
outra apolar), a cabeça polar (fosfato) é chamada de hidrofílica e a cauda apolar (ácidos graxos) é chamada
de hidrofóbica
4. Esfingolipídios: lipídios compostos. Resultam de reações entre esfingosina (amino álcool) ou composto
semelhante e ácidos graxos. Componente de membranas celulares (ex. ceramidas)
5. Esteroides: lipídios derivados de esteróis, como colesterol (típico de animais), ergosterol (típico de fungos)
ou fitosterol (típico de plantas)

Colesterol: componente estrutural de membranas animais. Atua como precursor de esteroides em


nosso corpo. Possuem origem endógena (formado no corpo) e exógena (obtido através da
alimentação)

Funções importantes de esteroides:

↪ Hormonal: testosterona, estrógeno, progesterona, mineralocorticoides e glicorticoides

↪ Auxiliar na digestão: são biliares

↪ Precursor de vitaminas: pró-vitamina D

Principais formas de transporte de colesterol no sangue:

HDL (bom colesterol) LDL (mau colesterol)

Lipoproteína de alta densidade Lipoproteína de baixa densidade

Dificilmente adere à parede dos vasos e pode até Adere facilmente à parede dos vasos,
arrastar outras moléculas permanecendo a arteriosclerose (facilita a formação
de ateromas)

Não possui risco caso consumido em excesso Risco de infarto do miocárdio se consumido em
excesso
artéria coronária
demonstração de um vaso sanguíneo saudável

demonstração de um vaso sanguíneo com ateromas

interfere no fluxo de sangue na


artéria, levando ao infarto do
miocárdio (morte de células
musculares cardíacas)

se ocorrer em uma região


grande, o indivíduo corre risco
de parada cardíaca

6. Carotenoides: lipídios derivados do caroteno, muito comuns em vegetais vermelhos, amarelos e alaranjados.
Formam pigmentos auxiliares na fotossíntese. Formam a vitamina A

PROTEÍNAS (I)
Características gerais

São macromoléculas ou polímeros orgânicos (alto peso molecular) formados a partir da união de unidades menores
de monômeros denominados aminoácidos.

A proteína mais abundante no corpo humano é o colágeno.

As proteínas são polipeptídios complexos. Geralmente mais de 100 aminoácidos na composição.

Duas proteínas podem diferir quanto:

↳ Ao número de aminoácidos

↳ Aos tipos de aminoácidos

↳ À sequência de aminoácidos

↳ À presença de grupo prostético

↳ À estrutura tridimensional

Existem 20 tipos diferentes de aminoácidos na natureza (20 radicais diferentes possíveis na composição do
aminoácido).

Os vegetais conseguem produzir os 20 tipos diferentes de aminoácidos.

Nos vegetais, todos os aminoácidos são naturais.

Nos animais (humanos incluídos), os aminoácidos se dividem em:


↳ Aminoácidos naturais: produzidos pelo organismo. Ex.: alanina

↳ Aminoácidos essenciais: não são produzidos pelo organismo e devem ser obtidos através da alimentação.
Ex.: fenilalanina

Estrutura de um aminoácido

não muda de um aminoácido para outro


H

| O
grupo carboxila
grupo amina H2N - C - C (grupo ácido)
-
OH
|

R
radical
muda de um aminoácido para outro

Ligação peptídica

É a ligação que une dois aminoácidos. É sempre estabelecida entre a amina (NH 2 OU H2N) de um aminoácido e a
carboxila (-- COOH) de outro aminoácido. Formada a partir de uma reação de síntese ou condensação por
desidratação e quebrada por hidrólise.

Fórmula: número de ligações peptídicas (na proteína) = número de aminoácidos (da proteína) - 1

Ligação peptídica = aminoácido + aminoácido

Síntese ou condensação por desidratação ↓ Quebra de hidrólise ↑

Funções importantes

1. Plástica ou estrutural
2. Fonte e reserva de energia (3° opção para fonte de energia)

↳ Estimula a perda de massa muscular (massa magra)


3. Função hormonal
4. Transporte de gases e substâncias
5. Pigmento
6. Enzimática (biocatalisadora)
7. Anticorpo (imunoglobulina) - defesa
8. Movimento/contração
9. Tampão plasmático

Exemplos importantes

1. Colágeno: contribui para a elasticidade e resistência da pele, para a saúde das unhas e cabelos e é
responsável por constituir as fibras que sustentam os tecidos do corpo.produzida naturalmente pelo
organismo do corpo humano.
2. Queratina: apresenta formação rígida, elasticidade e impermeabilidade à água. Possui origem animal, é
encontrada na epiderme dos vertebrados e em alguns anexos epidérmicos, como pelo, unha, cascos, penas e
escamas.
3. Insulina: hormônio produzido pelo pâncreas, e tem como função metabolizar a glicose (açúcar no sangue)
para produção de energia.

Classificação

1. Proteínas simples ou holoproteínas: constituídas apenas de aminoácidos

↳ Não possui o grupo prostético na composição. Ex.: colágeno, insulina e albumina

2. Proteínas conjugadas ou heteroproteínas: constituídas de aminoácidos e grupo protéstico.

↳ Possui grupo protéstico na composição. Ex.: glicoproteínas, cromoproteínas e nucleoproteínas

Estrutura das proteínas

1. Primária: sequência linear (em linha) de aminoácidos unidos por ligações peptídicas.

↳ Não é alterada com a desnaturação

↳ Demo.: A-A-A-A-A-A-A-A-A-A-A...

2. Secundária: é mantida devido ao estabelecimento de ligações de hidrogênio entre aminoácidos mais


próximos.

↳ Possui dois tipos: alfa-hélice e folha-beta (beta prequeada)

↳ Possui a primária em sua composição

3. Terciária: é mantida pelo estabelecimento de pontes de hidrogênio e disulfeto entre aminoácidos mais
distantes.

↳ Sua forma geométrica é diretamente ligada à sua função desempenhada

↳ Possui a primária e secundária em sua composição

4. Quartenária: não ocorre em todas as proteínas.

↳ Resulta da união de segmentos polipeptídicos

Ex.: hemoglobina.
ENZIMAS (PROTEÍNAS II)
Características gerais

Em geral, são proteínas que atuam como biocatalisadores.

↳ Os biocatalisadores aceleram reações metabólicas, pois atuam diminuindo a energia de ativação das
reações

As enzimas são bem específicas para as reações que catalisam.

↳ Teoria da chave-fechadura: a enzima (chave) é complementar ao substrato (fechadura)

As enzimas não sofrem desgaste ao catalisarem reações. A mesma enzima pode atuar várias vezes num mesmo tipo
de reação.

O nome usual (comum) das enzimas geralmente indica o que elas fazem ou onde atuam ou o tipo de reação que
catalisam seguido da terminação ‘’ase’’.

Ex.: DNA polimerase, amilase salivar, lipase entérica, descarboxilase, helicase, lactase.

Exceções: ptialina, tripsina e perpsina.

Fatores que influenciam nas ações das enzimas

1. Temperatura: variações podem causar desnaturação. Velocidade da reação em função da temperatura.


2. PH - potencial de hidrogênio: variações podem causar desnaturação. Velocidade da reação em função do pH.
Pepsina - ácido (0 a 7), ptialina - neutro (7 a 8), tripsina - básico (7 a 14).
3. Concentração de substrato: não causa desnaturação. Velocidade da reação em função da concentração de
substrato.
4. Presença de inibidores enzimáticos, competitivos ou não competitivos (o inibidor atrapalha a reação).

↳ Inibidor competitivo: compete com a enzima para ligar-se ao substrato

↳ Inibidor não competitivo: mais forte, afeta diretamente a enzima

5. Presença de cofator ou coenzima: algumas enzimas precisam de outras moléculas para ativação de suas
funções.
6. Apoenzima + cofator ou coenzima = holoenzima.

ANTICORPOS (PROTEÍNAS III)


Características gerais

Também conhecidas como imunoglobulinas. IgG, IgA, IgM, IgD, IgE

São proteínas plasmáticas de defesa – presente no plasma

Atuam combatendo antígenos específicos.

Produzidos por linfócitos B e plasmócitos.

Atuam na resposta imunológica adquirida (ou adaptativa). Depende das células de memória.

↳ Defesa inata: nasce com ela e já está presente no corpo, é inespecífica

↳ Defesa adquirida: adquire depois do nascimento


Principal função das globinas: transporte de gás.

Ex.: hemoglobina

Principal função das globulinas: atua no sistema imunológico.

Ex.: imunoglobulinas

Resposta imunológica

1. Primária: ocorre quando o corpo entra em colapso pela primeira vez com um determinado tipo de antígeno.

É mais lenta e menos eficaz

2. Secundária: ocorre quando o corpo entra em contato pela segunda vez ou outra vez com o mesmo tipo de
antígeno.

↳ É mais rápida e mais eficaz

↳ Número de anticorpos em função do tempo

vacina X soro imunológico

vacina soro imunológico

Imunização ativa (artificial) Imunização passiva (artificial)

Contém antígenos atenuados, que estimulam a Contém anticorpos prontos (que foram produzidos
produção de anticorpos em outro organismo)

Prevenção primária (ação para evitar a doença) Mais emergencial

Proteção específica Não ativa a memória imunológica

Ativa a memória imunológica

ÁCIDOS NUCLEICOS
Características gerais

Macromoléculas ou polímeros orgânicos formados a partir da união de várias unidades menores chamadas de
nucleotídeos (monômeros). Responsáveis pela acidez do núcleo das moléculas, encontradas em grande quantidade
dentro do núcleo da célula.

Estrutura de um nucleotídeo

P
Base Nitrogenada
1. Pentose (monossacarídeo/açúcar)

↳ Ribose – pentose presente no RNA - ribonucleotídeo

↳ Desoxirribose – pentose presente no DNA - desoxirribonucleotídeo

2. Fosfato
3. Bases nitrogenadas

↳ Adenina (A) - DNA e RNA

↳ Guanina (G) - DNA e RNA

↳ Citosina (C) - DNA e RNA

↳ Timina (T) - DNA

↳ Uracila (U) - RNA

Classificação das bases nitrogenadas

1. Bases púricas: derivadas de purina, possui dois anéis nitrogenados

↳ Adenina

↳ Guanina

Macete: água pura - adenina e guanina = púricas

2. Bases pirimídicas: derivadas da pirimidina, possui um anel nitrogenado

↳ Citosina

↳ Timina

↳ Uracila

Ligação fosfodiéster

Ligação que une dois nucleotídeos de uma mesma fila de ácido nucleico.

É estabelecida entre o ligante do carbono 5’ de um nucleotídeo (fosfato) e o ligante do carbono 3’ de outro


nucleotídeo (-OH).

É formada a partir de uma reação de síntese ou condensação por desidratação e vai ser quebrada por hidrólise.

Estrutura do DNA

Duplo filamento de polidesoxirribonucleotídeos em formato helicoidal.

São filas antiparalelas. As filas complementares são atraídas entre si graças ao estabelecimento de ligações de H
entre bases nitrogenadas.

Complementaridade de bases

Adenina = Timina → 2 ligações de hidrogênio

Guanina ≡ Citosina → 3 ligações de hidrogênio

Ex.: representação de indicação para fitas complementares dos segmentos de DNA


A=T Cálculo para saber quantas ligações de hidrogênio tem no segmento de DNA:
T=A 8 x 2 + 2 x 2 = 22 ligações de hidrogênio
T=A
A=T
A=T
G≡C
C≡G
A=T
T=A
T=A

Ex.: supondo que em uma molécula (dupla-hélice) há 15% de adenina. Quais as proporções das outras bases?
R.: Se A=T então 15% de Adenina = 15% de Timina 15+15=30
Se G ≡ C então 35% de Guanina ≡ 35% de Citosina 100 – 30 = 70

Estrutura do RNA
Fita simples (filamento único)
O RNA em geral possui estrutura linear.
No RNA e no RNAm o estabelecimento de ligações de H pode contribuir para uma conformação geométrica.

Locais onde são encontrados nas células


DNA
Na célula eucariótica → núcleo, mitocôndrias e cloroplastos
Na célula procariótica → citoplasma

RNA
Na célula eucariótica → núcleo e citoplasma (produzido no núcleo e funciona no citoplasma)
Na célula procariótica → citoplasma
Funções
DNA
Material genético/onde estão os genes
Controle das atividades celulares
Hereditariedade

RNA
Síntese proteica

Replicação
É a duplicação semiconservativa do DNA.
DNA → DNA teoricamente DNA forma DNA
Ambas as fitas do DNAmãe são conservadas e usadas como molde para formação de novas fitas complementares.
Ocorre no sentido 5 da interfase (período em que a célula não sofre divisão).
Principais enzimas envolvidas:
1. Helicase (DNA helicase): atua rompendo as ligações de hidrogênio, separando as fitas complementares do
DNA.
2. Primase (DNA primase): atua ligando primers à liga do DNA molde.
Primer: segmento de oligonucleotídeos de RNA que indicam à DNA polimerase o local de início de sua
atividade.
3. DNA polimerase (III): enzima mais importante. Une os nucleotídeos complementares ao molde, formando a
nova fita de DNA, atua no sentido 5’ → 3’ da fita nova.
4. DNA polimerase (I): corrige alguns erros que envolve os nucleotídeos, atua removendo primers.
5. DNA ligase: atua unindo segmentos de nucleotídeos (fragmentos de okazaki) após a remoção de primers na
fita de ação descontínua da DNA polimerase.
Transcrição
DNA → RNA transcrição
RNA → DNA transcriptase reversa
Ocorre quando um segmento de uma das fitas de DNA (fita molde ou cadeia ativa) é utilizado como molde para
formação de RNA.
Gene: pedaço/segmento de DNA usado como molde para formar o DNA
Ocorre nas fases G1, G2 e G3 da intérfase
Principal enzima: RNA polimerase
↳ Atua unindo os nucleotídeos de RNA (ribonucleotídeos) complementares ao molde de DNA, formando o
RNA no sentido 5’ → 3’
Splicing
Observação: nos eucariontes, após a ação da RNA polimerase e formação do RNA, ocorre o splicing gênico ou
processamento do RNA para remoção de íntrons e formação de RNAm maduro (pronto pra tradução).
Tradução
RNA → proteína
É a síntese proteíca.
Ocorre no citoplasma de eucariontes e procariontes
Participação de três tipos de RNA:
1. RNAr (ribossômico): componente estrutural do ribossomo (organela responsável pela síntese proteica)
↳ Não codificante
2. RNAt (transportador ou de transferência): transporta aminoácidos até o ribossomo.
↳ Possui um anticódon
↳ Não codificante
3. RNAm (mensageiro): possui uma sequência de códons, que indica a sequência exata de aminoácidos da
proteína que será produzida.
Cada códon possui três bases
Tabela do código genético (códons)
O código genético é universal (mesmo para todos os seres) e degenerado (alguns aminoácidos são identificados por
mais de um códon)

Começa pelo códon de iniciação (metionina) e termina no códon de parada


↳ UAA UAG UGA - não identifica aminoácido
Quando o ribossomo chega no códon de parada é porque a proteína já foi produzida

VITAMINAS
Principais observações:
Hipervitaminose: excesso de vitamina no corpo.
Avitaminose (doenças carenciais): doença causada pela carência de vitaminas.
Vitamina C - só é absorvido no corpo 1g de vitamina C por dia, mais que isso é eliminado. Não elimina vírus, ela
melhora e fortalece o organismo e atua na síntese proteica.
As vitaminas antioxidantes mais conhecidas são A, C e E, possuem a capacidade de atrasar ou inibir a oxidação
celular (processo natural que acontece no corpo humano)5 e de auxiliar na regulação de radicais livres.

1. Hidrossolúveis: se dissolvem na água


Dificilmente traz problemas com Hipervitaminose
É metabolizada rápido
Elimina o excesso rápido (pela urina)

Vitaminas Principais fontes Deficiências causadas

Carnes, legumes, cereais integrais e Beribéri, insuficiência cardíaca e


B1 - Tiamina
verduras distúrbio mental

Lacticínios, carnes, cereais integrais, Fissuras na pele (como rachaduras


B2 - Riboflavina
verduras, leite, ovo e fígado no canto da pele) e fotofobia
B3 - Niacina ou
nicotinamida ou Nozes, carnes, cereais integrais e verduras Pelagra
vitamina PP

B5 - ácido Carnes, lacticínios, cereais integrais e Anemia, fadiga, dormência,


grupo B
pantatênico verduras formigamento nas mãos e nos pés

Irritabilidade, convulsões, anemia,


Carnes, verduras, cereais integrais, leite,
B6 - Piridoxina contrações musculares
fígado e peixe
involuntárias

Vegetais verdes, laranja, nozes, legumes,


cereais integrais. Também é sintetizado Anemia e problemas
B9 - Ácido fólico
no corpo H. pelas bactérias da flora gastrointestinais
intestinal

Anemia perniciosa, distúrbios do


B12 - Cobalaminas Carnes, ovos e lacticínios sistema nervoso, hemácias
malformadas

Frutas (especialmente as cítricas) verduras


outros C - Ácido ascórbico Escorbuto
e legumes

Distúrbios neuromusculares e
H - Biotina Legumes, carnes e verduras
inflamações na pele

2. Lipossolúveis: não se dissolvem na água


Elimina o excesso lentamente (pela urina)
Há a possibilidade de obter Hipervitaminose
Macete: keda ou kade
VItamina D - possui dois tipos
↳ D3 ou Calciferol: de origem vegetal, obtida a partir do ergosterol ou provitamina D2. Ajuda manter
concentrações de cálcio e fosfato para a mineralização óssea
↳ D2 ou Deidrocolesterol: de origem animal, obtida a partir do colesterol

Vitaminas Principais fontes Deficiências causadas

Vegetais verdes e amarelos, frutas


Problemas de visão, especialmente
amarelas e alaranjadas, fígado, leite e
A - Retinol cegueira noturna, pele escamosa e
derivados, gema do ovo, óleo de fígado de
seca
bacalhau

D2 – Lacticínios, gema de ovo e vegetais ricos


Deidrocolesterol em óleo. Através do ergosterol ou Raquitismo e enfraquecimento dos
colesterol sob a ação dos raios solares na ossos nos adultos
D3 - Calciferol pele humana

Gérmen de trigo, cereais integrais,


E - Tocoferol vegetais folhosos, óleos vegetais e gema Possível anemia e esterilidade
de ovo

Vegetais, chá, também é produzida por


Ausência ou dificuldade de
K – Filoquinoa bactérias da flora intestinal normal do ser
coagulação sanguínea
humano
Principais avitaminoses
Beribéri - causada pela ausência de vitamina B1 no organismo. Compromete a função neural e cardiovascular.
Fotofobia - sensibilidade à luz.
Pelagra (doença dos 3d) - lesões na pele (dermatite), diarreia e distúrbios nervosos (demência).
Anemia perniciosa - anemia causada pela ausência de vitamina B12 no organismo.
↳ Pessoas com alimentação vegana possuem chance maior de obter carência de vitamina B12, a solução pra
isso é consumir a vitamina através de suplementos
Escorbuto - lesões na mucosa intestinal, com hemorragias, sangramento gengival, fraqueza.
↳ Doença das grandes navegações (anos 30), pelo tempo levado, as frutas cítricas apodreciam rápido, então
não havia fonte de vitamina C
Xeroftalmia - cegueira noturna, causada pela carência de vitamina A.
Raquitismo - deformação dos ossos (crianças) e enfraquecimento dos ossos (adultos)
Hemorragia interna - pode ser causada pela ausência de vitamina K no organismo.
↳ Sangue perdido que se acumula nas cavidades do organismo (crânio, abdominal, torácica etc)

CITOLOGIA
estuda as células

Características gerais
Célula é a unidade morfofisiológica dos seres vivos. Descoberta em 1665, por Robert Hook.
A descoberta e estudo da célula só foram possíveis após a invenção do microscópio.
Teoria celular: ‘’todo ser vivo é constituído por célula’’ Por Schleider e Schwann (1838)
Noções básicas de microscopia

Microscópio óptico ou comum é utilizado para análises e pesquisas laboratoriais.


O microscópio eletrônico só foi desenvolvido em meados do século XX e possibilita aumentos bem superiores,
podendo ultrapassar 500.000x
Observação: técnicas de coloração de lâminas facilitam a observação de estruturas em microscopia óptica.
Unidades de medida usadas em microscopia:
1 metro = 102 centímetro = 103 milímetro = 106 micrômetro = 109 nanômetro = 1010 angstron

CÉLULA PROCARIOTICA
Características gerais
1. Presente somente em bactérias
↳ Eubactérias e arque bactérias
↳ Unicelulares
2. Não possui carioteca (membrana nuclear) - o material genético fica disperso no hialoplasma (nucleoide)
3. Não possui organelas citoplasmáticas membranosas
4. Com ribossomos 70s
5. Sem centríolos
6. Sem citoesqueleto
7. Podem ter plasmídeos (segmentos circulares de DNA)
8. Não possuem proteínas histonas associadas ao DNA
9. Com DNA circular
Estrutura da célula bacteriana

CÉLULA EUCARIÓTICA
Características gerais
1. Presente em animais, plantas, fungos, algas e protozoários
↳ Animais e plantas são pluricelulares
↳ Fungos e algas são uni ou pluricelulares
↳ Protozoários são unicelulares
2. Possui carioteca (membrana nuclear)
↳ RER, REL, complexo golgiense, peroxissomo, mitocôndria, cloroplasto, lisossomo, vacúolo
3. Com células citoplasmáticas membranosas
4. Podem ter centríolo
5. Sem plasmídeo
6. Com proteínas histonas associadas ao DNA
7. DNA linear
8. Com citoesqueleto
9. Com ribossomos 80s
Estrutura da célula vegetal e animal

célula vegetal x célula animal


Sem parede celular Com parede celular

Sem vacúolo central Com vacúolo central

Sem cloroplasto Com cloroplasto


Com centríolo Centríolos ausentes em vegetais superiores

Com lisossomo Lisossomo raro ou ausente

Com peroxissomo Com glioxissomo

ENVOLTÓRIO CELULAR

1. Parede celular (membrana esquelética)


↳ Estrutura rígida, que dá forma à célula
↳ Não ocorre em todas as células: ausente em animais, protozoários e euglenas
↳ Não possui propriedade de permeabilidade seletiva
↳ Impede lise de células mergulhadas em meio hipotônico
↳ Possui composição de acordo com o grupo de organismos observado:
a. Parede celular primária:
Primeira a ser formada
Células jovens possuem apenas essa parede
Mais fina e pouco flexível
b. Parede celular secundária:
Localizada internamente na primária
Mais rígida e mais grossa
Pode ter componentes diferentes (nos vegetais, lignina ou suberina)

Organismos Principal componente

Vegetais Celulose, hemicelulose, pectina, lignina e suberina

Fungos Quitina

Algas Celulose, sílica, algina, ágar, carraginina ...

Bactérias (eubactérias) Peptoglicano/peptidoglicano

2. Membrana plasmática (plasma lema)


↳ Envoltório fluido e flexível, que não dá forma à célula
↳ Ocorre em todas as células
↳ Possui propriedade de permeabilidade seletiva (controlando entrada e saída de substâncias)
↳Possui sempre composição fosfolipoproteica

a. Modelo do mosaico-fluido:
↳ De Singer e Nicholson em 1972
↳ Modelo mais aceito para representar a estrutura da membrana plasmática
↳ Substituiu o modelo de sanduíche de Dawson e Danielle em 1935
↳ A membrana é formada por uma bicamada de fosfolipídios com proteínas mergulhadas totalmente
(integrais) ou parcialmente (periféricas)
↱ meio extracelular
↳ meio intracelular
3. Glicocálix ou glicocálice
↳ Camada frouxa de carboidratos associada aos lipídios ou proteínas de membrana
↳ Localizada externamente à membrana de células animais e outras sem parede celular
↳ Tem a função de reconhecimento celular, captura de substâncias, proteção física ou química e melhora a
adesão
TRANSPORTE ATRAVÉS DE MEMBRANA

1. Transporte passivo
↳ Não gasta energia (ATP)
↳ Ocorre a favor do gradiente de concentração (tende a igualar as concentrações dos meios intra e
extracelulares)
a. Difusão simples: passagem de partículas de micropartículas ou micromoléculas do meio mais concentrado
para o meio menos concentrado
b. Difusão facilitada: passagem de partículas de micropartículas ou micromoléculas do meio mais concentrado
para o meio menos concentrado, que ocorre com ajuda de um mediador (enzima permease)
Observação: a insulina aumenta a eficiência de passagem de glicose através dos canais de membrana, favorecendo a
diminuição da glicemia (açúcar no sangue)
c. Osmose: passagem apenas de solvente (água) do meio hipotônico (menos concentrado) para o meio
hipertônico (mais concentrado) através de uma membrana classificada como semipermeável
↳ A água passa através da aquaparina
OSMOSE

aquaparina
meio hipotônico meio hipertônico
H2O
Por que sal é utilizado para conservar alimentos?
R.: porque impede o processo da decomposição graças a osmose

! Células mergulhadas em meio hipotônico tendem a ganhar água por osmose


↳ Célula vegetal fica túrgida
↳ Célula animal sofre lise
↳ Observação: protozoários de água doce não sofrem lise devido à ação do vacúolo pulsátil
!! Células mergulhadas em meio hipertônico tendem a perder água por osmose
↳ Célula vegetal fica plasmolisada
↳ Célula animal fica murcha (sofre crenação)
!!! Células em meio isotônico mantém o volume normal constante
↳ A mesma quantidade que sai, entra na célula
2. Transporte ativo (primário)
↳ Com gasto de energia (ATP)
↳ Contra o gradiente de concentração (tende a desigualar ou manter desiguais as concentrações dos meios
intra e extracelulares
↳ Participação de proteínas carreadoras
3. Transporte ativo (secundário) ou cotransporte
↳ Há gasto de ATP para abertura do canal
↳ Passagem de dois componentes ao mesmo tempo. um deles passa contra o gradiente de concentração e o
outro a favor do gradiente.
↪ simporte: vão para o mesmo lado
↪ antiporte: não vão para o mesmo lado
4. Transporte em bloco
↳ Passagem em bloco de substâncias, com formação de vesículas (bolsas membranosas)
↳ Envolve gasto de energia
a. Endocitose: englobamento de substâncias
↳ Forma vesículas endocíticas
↪ fagocitose: englobamento de sólidos
Envolve formação de pseudópodes
Forma o fagossomo (vacúolo alimentar)
↪ pinicitose: englobamento de líquidos
Envolve formação de invaginações
Forma o pinossomo
b. exocitose: eliminação de substâncias
↳ Forma vesículas exocíticas
↪ secreção celular: eliminação de produtos formados no retículo endoplasmático rugoso e no
retículo endoplasmático liso via formação de vesículas (de secreção) no complexo de golgi
↪ clasmocitose: eliminação de resíduos após a digestão

CICLO CELULAR
É o ciclo de vida da célula e pode ser dividido em: intérfase, divisão celular (e citocinese para alguns autores)
1. Intérfase: período em que a célula não está sofrendo divisão, é mais longo e possui maior atividade metabólica
↳ Etapa G1: é a primeira fase da vida celular
↪ Ocorrência de transcrição e tradução
↪ Crescimento do material citoplasmático
Observação! Ao sair da etapa G1, a célula poderá seguir dois caminhos:
G0 – Caso sofra especialização e não tenha mais capacidade de se dividir
S – Caso venha a sofrer preparação para a divisão
↳ Etapa S: é onde ocorre a replicação do DNA
↳ Etapa G2: ocorre depois da etapa S
↪ ocorrência de transcrição e tradução
↪ fim da duplicação dos centríolos
↪ crescimento do citoplasma
Considerações importantes:

NÚCLEO
Características gerais
As células eucarióticas podem ser:
↳ Mononucleadas – possui um núcleo
↳ Binucleadas – possui dois núcleos
↳ Multinucleadas – possui vários núcleos
↳ Anucleadas - não possui núcleo
Composto por uma carioteca, citoplasma, cromatina e nucléolo
1. Carioteca: separa o material nuclear do citoplasma, formado por duas membranas lipoproteicas que
são separadas por um espaço denominado ‘’espaço perinuclear’’
↳ apresenta poros que delimitam espaços que ocorrem a troca de macromoléculas entre núcleo e
citoplasma
2. Nucleoplasma: fluido que contém os cromossomos e as estruturas que formam o nucléolo
↳ essa região produz o ácido ribonucleico ribossômico (RNAr)
3. Nucléolo: corpúsculo denso mergulhado no nucleoplasma, não é delimitado por membrana
4. Cromatina, heterocromatina, eucromatina: filamentos de cromossomos extremamente finos que ficam
dispersos no nucleoplasma quando a célula está em intérfase

CROMOSSOMOS

1. Formado por uma única e longa molécula de DNA que está associada a várias proteínas básicas (histona)
2. Assim que o processo de divisão se inicia, os cromossomos duplicados começam a sofrer condensação, uma
ação na qual cada cromátide se espirala entre si
3. Após a condensação máxima dos cromossomos, é possível classificá-los em quatro formas (que depende da
localização do centrômero):
DIVISÃO CELULAR: MITOSE -> ciclo celular

Intérfase
Período celular em que a célula aumenta seu volume, tamanho e número de organelas, possui três etapas
1. etapa G1: ocorre o crescimento da célula
2. etapa S: desencadeia a divisão celular, também garante que as células-filhas recebam a informação genética
para determinar suas características
3. etapa G2: ocorre a duplicação dos centríolos e inicia a produção das fibras de proteínas
↳ forma um aparelho importante durante a divisão celular, chamado de fuso mitótico

Mitose
Processo de divisão celular em que ocorre uma duplicação cromossômica para cada divisão celular, apesar de ser
uma ação contínua, é dividida em quatro etapas
1. Prófase:
↳ início das migrações centríolos para polos opostos
↳ formação do fuso acromático e início da condensação dos cromossomos
↳ desinformação da carioteca e do nucléolo
Observação! alguns autores de questões consideram prometáfase (fase que se encontra entre prófase e metáfase)
↳ desintegração da carioteca
↳ centríolos chegando aos polos
↳ cromossomos bem condensados
2. Metáfase:
↳ os cromossomos atingem o máximo de condensação - melhor momento para visualização
↳ centríolos estão nos polos
↳ cromossomos alinhados no equador da célula
↳ visualização das fibras
3. Anáfase:
↳ inicia com o rompimento do centríolo
↳ separação das cromátides-irmãs e migração das mesmas para polos opostos
4. Telófase:

BOTÂNICA
estuda o reino vegetal
Características gerais
1. Eucariontes
2. Pluricelulares
3. Autótrofos fotossintetizantes
4. Com tecidos diferenciados
5. Reservam amido
6. Com parede celular de celulose
Classificação
Vegetais inferiores: criptógamas assifonógamas
Briófitas Musgos, hepáticas e antóceros

Pteridófitas Samambaias, avencas e samabaiaçu

Vegetais superiores: fanerógamas sifonógamas


Gimnospermas Pinheiros, sequoias e ciprestes

Angiospermas Feijão, café, tomate, batata, cebola, milho, trigo, arroz, cana-de-açúcar, algodão, roseira...

Reações filogenéticas
angiospermas
gimnospermas

pteridófitas
briófitas

E>Graíz, caule e folha


vasos condutores
embrião retido no gametófito
algas verdes (grupo ancestral) tecidos diferenciados

Ciclo de vida das plantas


Ciclo haplonte-diplonte (haplodiplobinte ou diploionte)
1. Duas gerações (esporófito(2n) e gametófito(n))
2. Com alternância de gerações (metagênese)
3. Com meiose espórica (intermediária)

BRIÓFITAS
Principais características
1. Musgos, hepáticas e antóceros
2. Vegetais inferiores
3. Criptógamas: não possui órgão reprodutor visível (sem flor, sem fruto e sem semente)
4. Típicas de ambientes terrestres, úmidos e de sombra
5. Avasculares catraqueófitas: não possuem condutores de seiva (xilema e floema)
↳ Transporte de substâncias é lento, ocorrendo de célula para célula por osmose, difusões e até
transporte ativo
↳ Atingem apenas alguns centímetros de altura
↳ Possuem rizoide, cauloide e filoide
6. G>E: o gametófito é mais desenvolvido que o esporófito (vive sobre o gametófito feminino, de onde
retira nutrientes, pois é aclorofilado)
7. Produzem anterozoides:
↳ Gametas masculinos flagelados
↳ Nadam até a oosfera (femininos) em resposta à uma atração química (quimiotactismo)
8. São assifonógamas: sem sifão ou tubo polínico

PTERIDÓFITAS
Principais características
1. Samambaias, avencas e samambaiaçu (xaxim)
↳ Utilizadas com frequência em ornamentações (enfeite)
Samambaiaçu está em risco de extinção, pois seu caule é usado para produzir caqueiras
2. Vegetais inferiores
3. Criptógamas
4. Típicas de ambientes terrestres, úmidos e de sombra
5. Vasculares (traqueófitas): possuem vasos condutores de seiva (xilema e floema)
↳ O transporte de substâncias é rápido e eficiente, possibilitando um maior porte
6. E>G: esporófito é mais desenvolvido e duradouro que o gametófito
7. Produzem anterozoides:
↳ Nadam até a oosfera (femininos) em resposta à uma atração química (quimiotactismo)
8. São assifonógamas: sem sifão ou tubo polínico
9. Formam soros (pontos escuros presentes nos folíolos - conjunto de esporângios (local onde tem meiose para formação de
esporos))

GIMNOSPERMAS
Principais características
1. Vegetais que possuem sementes nuas (não possuem frutos)
2. Pinheiros, sequoias, ciprestes (taiga – floresta de coníferas ou boreal)
3. No brasil: floresta de araucária, pinheiro-do-panamá
4. Vegetais superiores
5. Traqueófitas (vasculares)
6. Espermatófitos (produzem sementes)
7. Fanerógamas - possui órgão reprodutor visível
Nas gimnospermas: estróbilos (cones) e sementes
8. Sifonógamas: possuem sifão ou tubo polínico
Estrutura que cresce levando o gameta masculino (núcleo espermático) até o feminino, em resposta a
uma atração química (quimiotropismo)
9. Independência de água para fecundação
Observação: algumas gimnospermas primitivas (ex.: cycos) ainda produzem anterozoides e dependem de água
para fecundação
10. E>G o esporófito é mais desenvolvido e duradouro que o gametófito

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