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FORTALEZA - Ceará
NOVEMBRO - 1994
~I,,"•<
. =RSIDADE FEDERAL 00 cEARÁ - UFC
F CULDADE DE ECONO IA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIAS E CONTABILIDA-
DE - FEAAC
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
FORTALEZA - CEARÁ
1994.2
U IVERSIDADE FEDERAL 00 CEARÁ
LUCILEIDÊ1{LMEIDA SOUSA
6MlRO·RAJ~Q-S·OUSA E MORAIS
R)
(Renn Zaphiropoulos)
AGRADECIMENTOS
INDICE
r JUSTIFICATIVA 6
NTRODUÇÃO 7
1 - A LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES 9
,;+ 1.1 - ORIGEM DA LIDERANÇA 9
<*' 1.2 - DEFINiÇÕES DE LIDERANÇA. 11
1.3 - FUNÇÓES DA LIDERANÇA : 12
1.4 - TÉCNICAS DE LIDERANÇA 13
1.5 - PRÁTICAS E COMPROMISSOS DE LIDERANÇA 15
1.5.1 - PRÁTICAS DE LIDERANÇA 16
1.5.2 - COMPROMISSOS DE LIDERANÇA 18
1.6 TIPOS DE LIDERANÇA 29
~ 2 - OS ESTILOS DE LIDERANÇA 30
• ESTILO BASEADO NO USO DE AUTORIDADE 30
2.1 - MODELO DE CHRIS ARGYRIS - CONTiNUO IMATURIDADE - MATURI-
DADE 31
2.2 - MODELO DE LlKERT - ESTILOS DE CHEFIA 32
2.3 - MODELO DE TANNENBAUM E SCHMIDT - CONTiNUO 00 COMPOR-
TAMENTO DE LIDERANÇA 35
3 - MODELOS DE LIDERANÇA SITUACIONAL. 37
• LIDERANÇA SITUACIONAL. 37
3.1 - MODELO DE BLAKE E MOUTON - O GRID GERENC1AL. 38
3.2 - MODELO DE REDDIN - A TEORIA 3-D 41
3.3 - LIDERANÇA CONTIGENCIAL DE FIEDLER 43
*" 4 - REFLEXÓES SOBRE POSTURAS DE LIDERANÇA 45
4.1 - APERFEiÇOAMENTO DO COMPORTAMENTO DE LIDERES 46
4.2 - O PENSAMENTO JOVEM SOBRE LIDERANÇA 48
* 5 - A IMPORTÂNCIA DA LIDERANÇA COMO VANTAGEM COMPETITIVA NUMA
ECONOMIA GLOBALIZADA 49
SIf CONCLUSÃO 52
BIBLIOGRAFIA 53
6
JUSTIFICATIVA
- há mais concorrência
- há mais concorr ncia internacional
- há mais concorrência internacional bem financiada;
Deve ficar claro que as empresas que dedicam tempo para desenvolver
práticas e p ogramas formadores de fortes equipes de administração tem a capaci-
dade de obter uma forte liderança, ou seja, uma liderança eficaz e isso nos dias de
hoje é considerada como uma fonte poderoslssima de competitividade, pois é de
uma liderança eficaz que dependerá a existência das empresas no futuro.
7
INTRODUÇÃO
Bem como as ações de uma pessoa podem variar de um cenário para ou-
tro, não existe um caminho para liderar, nem uma única personalidade de lideran-
ça. Ela é um conjunto de traços e comportamentos. não podemos confiar em uma
medida como determinante de nosso potencial de liderança.
8
Muitas pessoas têm mais facilidade de liderar do que outras. Querer liderar
e acreditar que você pode fazê-Io são apenas os pontos de partida no caminho da
liderança e o seu desenvolvimento é um processo de autodesenvolvimento.
rança.
9
1 - A LIDERANÇA AS ORGANIZAÇÕES
1
Segundo MacGregon
Podemos mostrar isso até mesmo dentro de uma única instituição, pois
circunstâncias diferentes necessitam de qualidades diferentes de liderança, ou
seja, um chefe bem sucedido em uma determinada função dificilmente é sempre
m uc dido m outra e o mesmo acontece com nlveis organizacionais diferen-
tes.
Motivação e udt!r31llÇ3 - - p
10
porta ental em psicologia, que afirmou que as pessoas não nascem com traços,
as sim com caracterlsticas flsicas hereditárias e tendências para boa saúde.
Em geral, essa teoria não tem sido um enfoque muito fr~lfero a explicação
da liderança, pois nem todos os Ilderes possuem todos os traços (energia, aparên-
cia, persistência, estatura, iniciativa, capacidade administrativa, etc ...) e muitos
não-nderes possuem até mesmo todos esses traços.
Fraze~ afirma que "o aparecimento de chefes despóticos foi uma conse-
qüência necessária do desaparecimento da barbaria, uma vez que nas sociedades
primitivas não havia condições para que um grande número de pessoas se tornas-
sem simultaneamente esclarecidas".
Análises têm revelado uma média de vinte e um estudos por ano, 1930 a
1939, trinta e um estudos por ano, entre 1940 e 1944, cinqüenta e cinco estudos
por ano, no perfodo de 1945 a 1949, e cento e cinqüenta e dois estudos por ano de
1950 a 1953. Quando Stodgill completou seu levantamento da teoria e da pesquisa
sobre liderança em 1974, ele julgou necessário resumir e analisar mais de 3.000
publicações nesse campo, entre livros e artigos.
• - 19 .
11
É temerário afirmar que o IIder nasça feito ou que se possa forma-lo, pois
para cada caso, há um caso particular.
tlas - 1QQ2
12
Um outro conceito é o de Katz e Khan". Eles o vêem, pelo menos tal como
aplicado a empreendimentos formalmente organizados, como "o incremento influ-
ente além da obediência mecânica às diretrizes de rotina da organização". Um pa-
pel organizacional pode abranger objetivos definidos e planos para alcançá-Ios,
tarefas claras para cada posição, e todas as coisas de caráter impessoal que um
indivlduo deve fazer para realizar um trabalho.
Tanto pode ser exercida somente pelo Hder designado como também ser
compartilhada com outros membros do grupo.
o /lder tem plena responsabilidade pelo seu grupo, porém não toma as
decisões sozinho, e sim, conta sempre com a participação dos membros do grupo,
e utiliza-se de informações, conhecimentos técnicos, fatos que o ajuda para a to-
mada de decisões. Assim, cada membro que ajudou na decisão, se sentirá moti-
vado para cumpri-Ia, com isso o desempenho do grupo será muito melhor.
o IIder reduz ao mlnimo sua posição hierárquica e ele faz isso de diversas
maneiras.
- dar aos membros do grupo oportunidade para mostrar suas idéias e não
se sentirem constrangidos pela pressão dos pontos de vista do líder.
14
Essa técnica mostra uma diferente relação do homem para com o empre-
go, assim como a sua maior contribuição para o mesmo.
c) Direito de Recorrer
o que podemos concluir com relação a essas técnicas, é que uma das
principais maneiras para o superior fazer uma boa administração, está relacionada
com o setor do desenvolvimento das satisfações das necessidades sociais e ego-
fsticas, de modo que o subordinado se identifique com o seu emprego como um
ser humano e não simplesmente como uma peça de uma máquina que pode ser
substituldo a qualquer momento.
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I - Desafiando o Processo
1 • Buscas de oportunidades
2 - Experimentar e Assumir Riscos
3 - Pressentir o Futuro
4 • Recrutar outras Pessoas
5 - Fomentar a Colaboraçao
6 - Fortalecer os Outros.
IV • Modelando o Caminho
7 - Dar o Exemplo
8 • Planejar Pequenas Vitórias
V • Encorajando o Ooração
1 - DESAFIANDO O PROCESSO
Essa é uma das práticas usadas pelos Ifderes para conseguir mudar as
coisas. Eles estão sempre buscando e aceitando oportunidades desafiantes para
testar suas habilidades, e dão sempre o melhor de si quando existe chance de mu-
dar as coisas.
Eles motivam os outros para que excedam seus limites e estão sempre
procurando formas inovativas para melhorar a organização.
Eles têm uma visão para o futuro e também um senso daquilo que será
possível se todos trabalharem com o mesmo objetivo.
dos, e eles se sentindo com poderes têm maior probabilidade de usar suas energi-
as para produzir resultados excelentes.
SFE C
17
4 - MODELANDO O CAMINHO
Os lideres defendem suas crenças; eles praticam aquilo que pregam, pois
enquanto suas posições lhas dão autoridade, seu comportamento Ihes traz respei-
to. É a consistência entre palavras e atos que constrói a credibilidade de um IIder.
5 - ENCORAJANDO O CORAÇÃO
prossigam.
1 - BUSCA DE OPORTUNIDADES
.,
Sempre encontramos lideres, ou seja, eles sempre estão presentes quan-
do existe uma busca de oportunidades para se introduzir alguma coisa nova e que
ainda não tenha sido experimentada.
A busca por mudanças deve ser encarada como uma grande aventura, na
qual testa nossas habilidades, aptidões e também desperta talentos. Ela é bastante
útil para treinamento da liderança. O desafio da mudança é duro e para que os li-
deres obtenham o melhor de si mesmos e também dos outros, eles devem achar a
tarefa bastante motivante.
a) Trate todo o cargo como uma aventura, mesmo que você já esteja no
cargo há anos. Faça qualquer coisa que faça sua organização mover-se
na estrada rumo a maiores alturas.
b} Trate toda nova designação como uma reformulação, mesmo que não
seja.
seus objetivos.
f) Analise cada fracasso, assim como cada sucesso. Muitas lições impor-
3 - PRESSENTiR O FUTURO
Agora os lideres devem criar visões para suas organizações. Elas dão di-
reção e propósito ao empreendimento, ou seja, ela é um quadro mental daquilo
que será o amanhã. Uma visa o estende os anos e nos mantém focalizados no futu-
ro. Nosso passado é o prólogo de nosso futuro e os lideres que estudam a sua
própria história e aquela de suas organizações estão melhor capacitados para ver
no futuro.
Eis algumas coisas que você pode fazer para ampliar sua própria capaci-
dade de vislumbrar o futuro:
e) Aja de acordo com a sua intuição, pois as visões costumam levar tempo
para tomar forma na nossa mente e levam ainda mais tempo para serem
formuladas em uma declaração articulada. Assim, devemos agir con-
forme a intuição e ver se estamos no caminho certo.
Eis algumas coisas que você pode fazer para recrutar o apoio dos outros:
vlduos, ou grupos de indivlduos, que você quer recrutar para sua visão
do futuro. Seus valores e necessidades devem ser considerados, pois
eles podem ser aqueles que de fato vão ajudá-Io a realizar aquilo com
que sonha hoje.
23
habilidade para recrutar as pessoas que você quer, depende de sua efi-
cácia na detecção do laço que as liga.
5 - FOMENTAR A COLABORAÇÃO
confiança:
a) Diga sempre n6s. Ao pensar e falar a respeito daquilo que planeja reali-
zar e ter realizado, é essencial que pense e fale em termos de nossas
metas, porque sua tarefa como líder é ajudar outras pessoas a atingir
metas mútuas, não suas metas.
24
b) Crie interações. Assim como você, nenhum dos outros indivlduos pode
realizar o projeto sozinho e para se assegurar de que as pessoas não
estão trabalhando isoladas umas das outras, você precisa criar oportu-
nidades, ffsicas e psicológicas de ínteração. Deve ser criada uma forma
pela qual todas as pessoas que devam colaborar se reúnam ao menos
uma vez por ~s, e se posslvel com uma freqüência bem maior.
d) Assuma riscos quando se tratar de confiar nos outros. Não existe uma
forma segura de fazer os outros confiarem em você, assim demonstre a
sua confiança nas outras pessoas e encoraje-as a confiar em você.
Os lideres sempre acham que vale a pena assumir o risco e que semear a
confiança nas pessoas cria os campos de colaboração, necessários à realização de
coisas extraordinárias nas organizações.
6 - FORTALECER OS OUTROS
Os lideres são motivados a usar o seu poder a serviço dos outros, porque
as pessoas fortalecidas têm melhor desempenho e quando elas são fortalecidas e
capacitadas para realizar coisas por si mesmas, a esfera de influência do IIder é
ampliada.
Eis algumas estratégias que você pode usar para construir mais poder
para si mesmo e criar mais poder para os outros.
25
c) Faça conexões. Ter conexões com pessoas que podem abrir portas, ofe-
recer apoio e ajuda, promover informações, orientar e ensinar, e acres-
centar algo à reputação, são maneiras de aumentar o poder, assim você
pode aumentar seu próprio poder formando relacionamentos estratégi-
cos, e também o poder dos outros.
7 - DAR O EXEMPLO
Eis algumas estratégias que você pode usar, para dar um exemplo aos
outros:
26
c) Publique seu credo. Pegue todos os dados que você gerou, sobre valo-
res pessoais e organizacionais, e desenvolva um credo de uma página
para sua unidade, e coloque-o em lugares vislveis. Crie slmbolos que
farão as pessoas recordar os valores básicos de sua organização.
d) Audite suas ações. Palavras são uma coisa e ações, outra. Quando se
trata de estabelecer um exemplo, as pessoas estão muito mais inclina-
das a acreditar em seu comportamento do que em suas palavras. O que
é critico, é que os outros vejam praticando aquilo que prega. A consis-
tência entre palavra e ato determina sua integridade.
a) Faça um plano. O seu planejamento deve ser guiado por seus valores e
sua visão, não pela técnica.
b) Seja um chefe de torcida, à sua maneira. Você pode alegrar seu grupo
melhor que ninguém. Algumas pessoas acham diffcil. porque elas têm
pontos de vista muito limitados daquilo que significa chefiar a torcida,
mas o mais importante é ser claro em seus valores pessoais e sobre
aquilo que você quer celebrar.
6 _ KOUZES, James M. e POSNER, Barry Z.; O Desafio da Liderança; Editora Campus - 1991.
29
Hitler, Kennedy, etc ..., Capitães de indústria, como Matarazzo, Ford, etc.,
devemos lembrar também que todas as grandes religiões foram fundadas por lide-
res desse teor.
No entanto, como ponto fraco desse tipo de liderança, é que a maioria das
decisões são tomadas emocionalmente, sem que se conheça com certeza a ver-
dadeira causa do proble m.
2 - OS ESTilOS DE LIDERANÇA
Estilo é uma maneira de ser das pessoas que com o decorrer do tempo
torna um referencial que as torna diferentes uma das outras.
Não existe o estilo de IIder ideal, pois cada papel está relacionado às ca-
racterlsticas de personalidade de cada um.
liA teoria do estilo diz que qualquer pessoa pode ser um IIder eficiente,
desde que se comporte de maneira apropriada à situação"."
o terceiro tipo de IIder usa muito pouco o seu poder. dando aos subordina-
dos um elevado grau de dependência em suas atividades.
Passividade Atividade
Dependência Independência
9 _ HERSEY, Paul e BIANCHARD, Kenneth H.~ Psicologia para Administradores; Editora Pedagógica e
Universitária Ltda - 1986.
33
Com relação aos sistemas, o que se obteve um melhor resultado foi o sis-
tema 4, pois o administradores que utilizaram-se dele em suas operações obtive-
ram maior sucesso como lideres e as empresas que eram administradas por este
sistema , eram as mais eficazes no estabelecimento de suas metas e no seu cum-
primento" geralmente eram mais produtivas.
34
I I I
..,
I I I
I I I
I I
Restrita e descen- I I I Ampla em todos os
I I
dente. I I sentidos.
Imprecisa. I I
I
Precisa.
I
I I I
I I
3. Interação - Influência : I I
I
I I I
: Pouca interação. I
, I
Muita interação,
,,
I
: Desconfiança ,,
I
, Confiança recíproca
reciproca I
I I,
I
I
4. Tomada de decisões
I,
, , I
I
I I
I I
Centralizada no I I Descentralizada e
I
topo. I generalizada.
I
I
5. Objetivos I
, I
I I I
: Produtividade I I
Produtividade exce-
,,
I I
: medíocre. ,
I
,lente.
I Alto tumover I I , Baixo tumover.
MEN'fO DE L\DEAANÇA
O continuo do comportamento de liderança é uma tentativa para estabele-
Poder
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cillAo.
m
n • KOONTZ &. O'])ONNELL. Fun<l=entos da AdministraçãO. Livraria Pioneira Edito • \98\
36
Esses autores vêem a liderança como algo que envolve uma variedade de
estilos, desde um estilo altamente centralizado em torno do chefe, até outro alta-
mente centralizado em torno de subordinados. Esses estilos variam com o grau de
autoridade que um lide r concede a seus subordinados. Assim, em lugar de sugerir
uma escolha entre os dois estilos de liderança - autoritário ou democrático - este
onfoque oferece todo um rtervalo de estilos, sem sugestão de que um esteja sem-
pre certo e o outro esteja errado.
• LIDERANÇA SITUACIONAL
Na liderança situacional não existe um único IIder para toda e qualquer si-
tuaçãe.
As pessoas se tomam lideres não apenas devido aos atributos de suas
personalidades, mas também por causa de diversos fatores situacionais e da inter-
ação dos lideres com a situação.
seus subordinados.
o grid gerencial possui duas escalas de nove pontos cada e mostra cinco
estilos diferentes de lideres, analisando com relação a tarefa e o relacionamento.
São eles:
O grid não diz por que um administrador cai numa parte ou noutra do grid,
então, para se descobrir isto, é preciso examinar as causas, como: personalidade
do lide r ou as dos seguidores, a capacidade e o treinamento dos administradores,
o ambiente da organização e outros fatores situacionais que influenciam o modo de
agir tanto do Ilder quanto dos seguidores.
40
12 O GRID GERENCIAL
ESTILOS.S
5 Desempenho adequado atra-
vés de equilíbrio entre exi-
gências de trabalho e rnanu-
Hf---+---+---I tenção de moral satisfatório.
2 3 4 5 6 7 8 9
12 _ TREWTHA, Robert e NEWPORT, Gene; Administração: Funções e Comportamentos; Ed. Saraiva - 1979
41
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~ Relacionado Integrado
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o lide r para usar cada um destes estilos deve ter sensibilidade situacional,
ou seja, precisa sentir o que passa ao seu redor para usar a dimensão apropriada
o tipo de Ilder que utiliza esse estilo, ele é indicado para trabalhar em trei-
namentos, em coordenações e na direção de profissionais, pois é um IIder mais
aberto, ou seja, ele procura aceitar as pessoas do jeito que elas são. Ele usa o
- r ~,~..
,. ~:
Esse tipo de Hder e identifica bastante com seu superior e com a tecnolo-
gia, e sua comunicação é feita através de ordens verbais. Ele somente gosta de
trabalhos que lhe dêem muito poder.
Esse tipo de lide r não gosta de trabalhos rotineiros, e não se interessa pelo
poder. O tipo de comunicação utilizada, são as reuniões, e são realizadas tanto
lateralmente, como de cima para baixo e vice-versa. Ele se identifica bastante com
seus subordinados e sua visão está voltada para o futuro.
13 Os quatro básicos dão origem a oito estilos gerenciais, e cada estilo cor-
responde a um estilo mais eficaz ou menos eficaz, dependendo da situação. Dai as
três dimensões (3-D) de estilos de comportamento gerencial no Modelo 3-D.
PROMOTOR EXECUTIVO
RELACIONA- INTEGRADO
DO BUROCRATA AUTOCRATA
.' BENEVOLEN-
TE
--
MISSIONA- TRANSlGEN-
RIO TE
SEPARADO DEDICADO
DESERTOR AUI'OCRATA
~ - EFICAZ
Reddin observa que não existe um estilo gerencial ideal. Cada situação re-
quer sua própria estratégia. A eficácia não depende única e exclusivamente do
comportamento do IIder, mas também dos estilos que ele utiliza.
Não existe IIder eficaz e IIder ineficaz, o que acontece é que um lide r tende
à eficiência numa situação e a ineficência em outra.
ORIENTAÇÃO
PARA
TAREFAS
ESTILO DE
LIDERAÇA
RELAÇÕES
HUMANAS
O
será muito desfavorável e o IIder mais eficaz será aquele orientado para
tarefas. Já no outro extremo, quando o poder da posição for bastante
forte, a estrutura da tarefa for bem clara, e as relações entre IIder e
membros forem muito boas - uma situação muito favorável - o Ifder ori-
entado para tarefas será mais eficaz e quando a situação for apenas fa-
vorável ou desfavorável, o IIder orientado para relações humanas é o
mais eficaz.
ainda.
- CONSCIENTIZAÇAO
gos e os desempenham sem imaginação, e com uma falta de noção do que podem
fazer para se tornarem melhores lideres. Assim, uma conscientização dos fatores
que tornam a liderança eficaz e do modo pelo qual os estilos estão condicionados a
uma variedade de considerações situacionais deve ajudar qualquer IIder a apren-
der e a se tornar mais eficaz.
- EMPATIA
15 _ KOONTZ & O' DONNELL; Fundamentos da Administração; Livraria Pioneira Editora - 1981.
47
- OBJETIVIDADE
• AUTOCONHECIMENTO
o IId r deve aprender quals são os efeitos das suas atitudes e dos seus
hábitos, sobre os outros para que possa corrigir aqueles que evocam uma reação
/"" -. ~ .
.» c t: /-,
cessidades.
'0 que se observa é que todos esses fatores podem ser destruidos ou
comprados por concorrentes ricos e dlnàrnicos.
51
CONCLUSÃO
3"58
BIBLIOGRAFIA
1I,w;~í~_"'<9} ~ C. • ;;:'cL;~~ ~,
r~>úJv ~ til lq~S, ~ p:;:J!;1'""' )