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4 - O rei tinha uma função de destaque social no reino (..) as insígnias e os objetos
presentes no relato acima demonstram que a realeza do Kongo detinha riqueza e
prestígio. A figura do rei representava, além do poder político, uma relação com as
questões míticas, que explicavam a origem e organização da sociedade bantu. Suas
vestimentas e os adornos eram uma constante representação de sua cosmovisão".
Como pontuado pelo viajante português, Luca Caregnato, orei do Congo era uma
figura central para o funcionamento da sociedade. Assinale a alternativa que
melhor explique essa importância.
a) Todas as alternativas anteriores.
b) O rei do Congo representava a figura do herói presente no mito fundador do reino.
c) O rei do Congo era detentor da cariapemba.
d) O rei do Congo tinha atributos divinizados e era conhecedor da técnica de metalurgia.
e) O rei do Congo era escolhido dentro uma das candas. simbolizando o rodízio de
poder entre a nobreza do reino.
5 - O rio São Francisco, no Brasil, e o Nilo, na África, apesar de suas diferenças de
extensão, traçado e paisagens percorridas, oferecem algumas sugestivas analogias
geográficas. Isto ocorre porque apresentam:
a) cursos típicos de planaltos com climas tropicais de estações alternadas, só atingindo
cotas abaixo de200m em trechos bem próximos da foz.
b) longos cursos permanentes de direção Sul-Norte, cortando zonas de climas
quentes muito contratantes, inclusive secos, alimentados por cabeceiras situadas
em áreas úmidas.
c) trechos terminais fertilíssimos, em forma de grandes deltas intensivamente
cultivados, situados em oceanos abertos.
d) médios e baixos cursos em zonas desérticas que se beneficiam com a regularidade de
suas cheias, obtidas graças aos grandes represamentos realizados nos altos cursos.
e) trechos terminais em forma de estuários, situados em regiões intertropicais secas, e
nascentes em áreas equatoriais úmidas.
8 - Napata foi uma cidade, na margem oeste do rio Nilo, cerca de 400 km ao norte
de Cartum, capital do atual Sudão. Sobre a civilização Núbia, marque a resposta
INCORRETA:
a) Em 1075 a.C, o Sumo Sacerdote de Amon em Tebas, capital do antigo Egito, tornou-
se poderoso o suficiente para limitar o poder do faraó somente sobre o Alto Egito. Este
foi o início do Terceiro Período Intermediário (1075 a.C-664 a.C). A fragmentação do
poder no Egito permitiu que os núbios recuperassem a autonomia. Eles fundaram um
novo reino, Kush, centrado em Nepata) Napata começou atingindo seu auge após
Tantamani ter voltado da guerra contra os assírios. Sua economia era essencialmente
baseada no ouro. O Egito era um aliado econômico importante. Em 660aC, os Núbios
começaram a explorar ouro, inaugurando o a Idade do Ferro Africana;
c) Os núbios nunca se relacionaram com a civilização egípcia, preferindo negociar
com os hebreus e assírios.
d) Desde época das dinastias, os egípcios tinham sido interessados na Núbia, uma região
muito rica emouro. Os egípcios logo controlaram o comércio, de modo que o Egito se
tornou uma potência imperialista na Núbia;
e) Em 750 a.C, Napata foi uma cidade desenvolvida, enquanto o Egito ainda estava
sofrendo de instabilidade política. O Rei Kashta atacou o Alto Egito. Sua política foi
seguida por seus sucessores Piyee Shabaka (721-707 a.C), que finalmente trouxe todo o
Vale do Nilo para o controle cuxita no segundo ano do seu reinado. Shabaka também
lançou uma política de construção de monumentos, no Egito e Núbia. Em geral, os reis
de Kush governaram o Alto Egito durante cerca de um século e todo o Egito por cerca
de 57 anos;
19 - A lei que obriga o início de África nas escolas é ainda parcial pois os
professores não tem a necessária formação caindo em generalidades como:
a) dão noções gerais, geográficas e curiosidades sem aprofundamento.
b) na verdade as escolas não dão África para não correr o risco de se confundir.
c) Ensinar sobre a linguística dos grupos africanos
d) discutir elementos genéricos, que falam de como o Europeu falou sobre a África
e) reduzir conteúdos a mostrar que existia escravidão na África, logo eles foram
os culpados da sua mazela.
25 - Desde o tempo das Cruzadas, no século XII, circulavam histórias na Europa sobre
um reino fabuloso, para além do Egito, cujo monarca era cristão. Por meio de uma carta
dirigida ao imperador de Bizâncio, Manuel I, e depois ao imperador Frederico, o Barba
Ruiva, Preste João descrevia seu maravilhoso reino. Mel e leite fluíam por paragens
lindíssimas, o rei concedia proteção aos cristãos; a comunidade era rica, aberta e
generosa, as refeições palacianas eram servidas por reis, duques, condes e marqueses,
que reuniam e divertiam diariamente 30 mil comensais. A descrição começa
enumerando a diversidade de pedras preciosas e medicinais que cativavam a imaginação
europeu: esmeraldas, carbúnculo, safiras, topázios, crisólitos, ônix ¿ riquezas a
disposição de um rei dadivoso. Não existiria império mais justo sob céu, mais perfeito e
organizado, com mais ouro, prata e ametistas. Até os utensílios onde se consumiam as
iguarias eram de ouro. A autoridade do rei expressava-se por toda parte: na beleza
beatifica da natureza; na capacidade de o soberano proteger ou castigar; na posse de
riquezas sem igual; na harmonia da comunidade; na estabilidade da hierarquia. Prestes
João era como a vitória do cristianismo sobre o paganismo. Ainda segundo a lenda,
Preste João dominava 72 reis, vestia-se com a pele de um réptil que vivia no fogo e
guerreava precedido por treze cruzes de ouro. É que o seu intuito era atacar Jerusalém e
eliminar os infiéis. Para os portugueses, a procura do rei cristão tornou-se, juntamente
com a ideia missionária e o ideal das Cruzadas, a justificativa religiosa para as viagens
dos descobrimentos. Ainda que não haja prova sobre Preste João, existiram reis
importantes na África, que inclusive resistiram ao domínio islâmico como:
a) Etiópia
b) Gana
c) Kongo
d) Zimbábue
e) Magreb
35 - Por que sabemos tão pouco sobre a história da África? Segundo o antropólogo
Kabengele Munanga, as razões são:
a) Falta efetiva de história e cultura no continente africano
b) Ausência de interesse por parte dos africanos em divulgar sua história
c) Falta de fontes para se estudar a história da África
d) Inexistência de historiadores na África interessados em produzir e divulgar a
história africana
e) Preconceitos, ignorância e uma questão ideológica ligada ao interesse
colonizador.
36 - O filme "Tarzan", baseado no livro de mesmo nome escrito por Edgar Rice
Burroughs, em 1912, contribui para a construção e difusão de uma imagem sobre o
continente africano. Qual?
a) A África Negra
b) A África Selvagem
c) A África decadente
d) A África das guerras
e) A África dos contrastes sociais.
37 - A imagem difundida da África é a de uma região homogênea, de florestas densas,
habitada por animais selvagens e tribos formadas por homens e mulheres negros que
viviam muito distantes do denominado ¿mundo civilizado¿. Uma das maneiras de
começarmos a desconstruir essa imagem é conhecendo a geografia do continente, sua
diversidade climática e vegetativa. Assim, entre, os tipos de vegetação que NÃO se
encontra na África são possíveis destacar:
a) Tundra
b) Oásis
c) Savanas
d) Desértica
e) Mediterrânea
38 - Napata foi uma cidade, na margem oeste do rio Nilo, cerca de 400 km ao norte de
Cartum, capital do atual Sudão. Sobre a civilização Núbia, marque a resposta
INCORRETA
:
a) Em 1075 a.C, o Sumo Sacerdote de Amon em Tebas, capital do antigo Egito, tornou-
se poderoso o suficiente para limitar o poder do faraó somente sobre o Alto Egito. Este
foi o início do Terceiro Período Intermediário (1075 a.C-664 a.C). A fragmentação do
poder no Egito permitiu que os núbios recuperassem a autonomia. Eles fundaram um
novo reino, Kush, centrado em Napata
b) Desde época das dinastias, os egípcios tinham sido interessados na Núbia, uma
região muito rica em ouro. Os egípcios logo controlaram o comércio, de modo que o
Egito se tornou uma potência imperialista na Núbia;
c) Em 750 a.C, Napata foi uma cidade desenvolvida, enquanto o Egito ainda estava
sofrendo de instabilidade política. O Rei Kashta atacou o Alto Egito. Sua política foi
seguida por seus sucessores Piyee e Shabaka (721-707 a.C), que finalmente trouxe todo
o Vale do Nilo para o controle cuxitas no segundo ano do seu reinado. Shabaka também
lançou uma política de construção de monumentos, no Egito e Núbia. Em geral, os reis
de Kush governaram o Alto Egito durante cerca de um século e todo o Egito por cerca
de 57 anos;
d) Napata começou atingindo seu auge após Tantamani ter voltado da guerra contra
os assírios. Sua economia era essencialmente baseada no ouro. O Egito era um aliado
econômico importante. Em 660 a.C, os Núbios começaram a explorar ouro,
inaugurando o a Idade do Ferro Africana;
e) Os núbios nunca se relacionaram com a civilização egípcia, preferindo
negociar com os hebreus e assírios.
56 - O Império Mali foi um estado da África Ocidental, perto do rio Níger, que
dominou esta região nos séculos XIII e XIV. Sobre tal reino, qual é a alternativa
INCORRETA:
a) dominou a região do Magreb, até serem derrotados pelos cruzados em 756, por
Pepino, o Breve.
b) o império alcançou o auge no início do século XIV, durante o governo de
Mansa Musa, que se converteu ao Islão. Em sua peregrinação a Meca, esse soberano
fez-se acompanhar de uma comitiva com 15 mil servos, cem camelos e expressiva
quantidade de ouro
c) o Império Mali sucumbiu finalmente ante o assalto combinado das tribos tuaregues
do Norte e dos Mossinos do Sul, durante os anos de 1400.
d) O império controlava as rotas comerciais transaarianas da costa sul ao norte. Os
principais produtos comercializados eram: ouro, sal, peixe, cobre, escravos, couro de
animais, noz de cola e cavalos
e) de três impérios consecutivos, este foi o mais extenso territorialmente, comparado
com o de Songai e do Gana
61 - André Gide, em seu livro Viagem ao Congo, espantava-se com a grosseria com
que os coloniais se dirigiam aos colonizados: ela se explica pela solidariedade de
raça e pelo elevado conceito que eles têm de si mesmos, excluindo manter com o
outro qualquer relação que possa ser igualitária. O problema é que fincavam suas
bandeiras em nome dos direitos humanos, da igualdade, justamente, do habeas
corpus e da liberdade, sem enxergar que violavam seus princípios de ação. Nem
todos, porém, eram influenciados por essas ideias. (Marc Ferro. História das
colonizações. Das conquistas às independências.) Segundo o texto, pode-se inferir
que
a) os princípios da Revolução Francesa valiam na Europa, mas não se aplicavam
na prática, aos povos dominados em outros continentes.
b) os europeus justificaram a ação colonizadora pelos direitos humanos, mantendo
relações igualitárias com os colonizados, pouco alterando sua visão de mundo.
c) o desenvolvimento de teorias racistas no século XIX legitimou a ação colonizadora
na África, Ásia e América, difundindo a crença na superioridade ariana.
d) o eurocentrismo esteve presente nas relações entre europeus e povos subjugados até a
Revolução Francesa, quando os princípios liberais e igualitários triunfaram.
e) a expansão colonial europeia era feita sob a égide dos direitos humanos, garantindo a
concretização dos ideais igualitários nas áreas dominadas.
63 - "Para o povo Nuer, que vive na região centro-oeste da África, (...) o relógio
diário é o gado, o círculo das tarefas pastoris, fundamentalmente a sucessão de
tarefas e suas relações mútuas. Assim, se as atividades dependem dos corpos
celestes e das mudanças físicas, estas só são significativas em relação às atividades
sociais. (...) Tudo isso é corroborado pela falta de um termo ou de uma expressão
equivalente ao vocábulo "tempo", encontrado nos idiomas ocidentais. Desse modo,
não há como falar de tempo como algo concreto, que pode ser perdido,
economizado e assim por diante." (EVANS-PRITCHARD, E. E. In: SCHWARCZ,
Lília. Falando sobre o Tempo. Revista Sexta-Feira, nº 5, p. 17. São Paulo: Hedra,
2000) Sobre as noções de Tempo, é correto afirmar:
a) Culturas diferentes têm noções de temporalidade e de historicidade diferentes
b) A temporalidade é determinada por fatores naturais, daí sua similaridade
em diferentes sociedades.
c) As comunidades tribais desconsideram a passagem do Tempo, pois são
sociedades sem história.
d) Temporalidade é uma noção a-histórica, sendo, portanto, semelhante em
sociedades tradicionalistas.
e) Em sociedades tribais, a exemplo da africana, são desconhecidas noções de sucessão
do tempo.
75- No dia 9 de janeiro de 2003, foi aprovada a Lei nº 10.639, tornando obrigatório
o ensino de história e cultura afro-brasileiras nos níveis fundamental e médio. Os
currículos deverão incluir o estudo da história da África assinale a alternativa que
melhor expressa as ideias contidas no texto acima:
a) ao romper com estereótipos sobre a história da África, é fundamental que os
historiadores aprofundem os estudos acerca da diversidade das sociedades
africanas e das complexas relações que, ao longo da história, foram estabelecidas
entre elas e os conquistadores europeus;
b) como o traço definidor das sociedades africanas foi o trabalho escravo, o estudo
destas sociedades deve ter como principal finalidade o exame da rede de relações
responsáveis pelo desenvolvimento do tráfico negreiro no continente africano e fora
dele;
c) uma vez que os povos africanos foram formados à feição dos valores e da cultura dos
colonizadores europeus, há de se estabelecer uma constante articulação entre a história
da África e a do Ocidente Europeu;
d) ao livrar-se de preconceitos etnocêntricos e de posturas evolucionistas, o pesquisador
deve chamar atenção para o alto nível de desenvolvimento da cultura africana, a qual, à
época dos descobrimentos se mostrava bem superior a europeia.
e) compreender os africanos como sujeitos históricos, significa, antes de tudo, denunciar
as diversas formas de exploração que os mesmos foram submetidos pelos
conquistadores europeus;
76 - A África possui uma característica natural que faz com que ela seja chamada
"continente espelho". Essa característica é:
a) Além das florestas características da zona equatorial, seus outros cinco tipos
de vegetação.
b) A aparência da água de seus rios e mares, muito cristalina.
c) A relação entre as diferentes vegetações com os diferentes climas, que cortam o
continente deforma horizontal, ordenados a partir da linha do Equador.
d) O formato do continente que se espelha ao formato da América do Sul
e) O tipo de solo, especialmente o do Deserto do Saara que reflete a luz solar
provocando uma claridade muito grande durante o dia.
77 - Vossas Altezas devem ficar satisfeitas, pois em breve terão feito deles cristãos e
lhes terão instruído nos bons costumes de seu reino. (Cristóvão Colombo, 1492.)
Porém o melhor fruto, que dela [da terra] se pode tirar, me parece que será salvar
esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza nela deve lançar.
(Pero Vaz de Caminha, 1500.) Levar a luz e a civilização aos lugares escuros do
mundo. (Um inglês referindo-se à África, 1897.) Analisando-se os textos, é correto
afirmar que
a) enquanto no século XVI a catequese justificava a colonização da América, no
XIX, os europeus usavam a missão civilizadora, levando o ¿progresso¿, mas não
integrando os povos dominados.
b) a ideia de que os europeus tinham o dever de civilizar os povos africanos e asiáticos
implicou o abandono da postura eurocêntrica anteriormente adotada na conquista e
colonização da América.
c) a expansão colonial europeia na América, África e Ásia, respectivamente nos séculos
XVI e XIX, apoiava-se em teorias racistas, corroborando o evolucionismo e a
inferioridade do outro.
d) o fardo do homem branco serviu para legitimar a partilha da África na Conferência
de Berlim, como já servira na colonização da América no século XVI, desprezando-se
os povos autóctones em ambos os casos.
e) o traço fundamental do colonialismo do século XIX assemelhava-se ao ideal de
evangelização cristã presente no século XVI: africanos e indígenas deveriam ser
catequizados.
78 - Segundo Luca Caregnato, "O rei tinha uma função de destaque social no reino
[...]"A respeito do manicongo, pode-se afirmar que:
a) Detinha um poder apenas simbólico, uma vez que o poder político era exercido pelas
lideranças regionais.
b) Representava o poder divino dos deuses tradicionais africanos, sem ter nenhuma
ingerência nos assuntos políticos do reino.
c) Seu poder foi conquistado através de campanhas militares
d) Exercia forte poder político e religioso sobre o Reino.
e) Seu poder era restrito à riqueza e ao prestígio junto as sociedades.