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1. O Assédio instrumentalizado
Na esteira desta senda, quando se procura analisar a aplicação desta conduta,
voltada a situações reais, qual seja; em aula, no trabalho ou mesmo entre
vizinhos, haverá preponderância para se fazer valer de sua aparente posição
superior, e gerar todas as formas de reprodução de constrangimento, de
referências a demonstrar fragilidade da outra pessoa em detrimento daquele que
almeja “mandar”.
É de suma importância entender o que significa e o sentido da palavra assédio;
Assédio consiste numa perseguição insistente e inconveniente que tem como
alvo uma pessoa ou grupo específico, afetando a sua paz, dignidade e
liberdade. (https://www.significados.com.br/assedio/).
O próprio CNJ, tem a todo custo tentado equilibrar a situação, fazendo investida,
e tentando acabar com esta erva daninha, o que se percebe não é fácil, e esta
dificuldade desencadeada é por conta de uma cultura que sempre apoiou em
seus mais diversos seguimentos este tratamento, minimamente desumano, não
há possibilidade de aceitar ou mesmo se fazer de desentendido.
Vislumbrar-se nesta condição, que há também nas duas ramificações de direito,
a ideia da fragilidade, ou condição de inferioridade a quem é assediado, e muitas
vezes de forma muito cruel, não necessariamente empregando de forma física o
que seria patente aos olhos humanos, porém, impingindo tal ataque a esfera
psicológica aquele, que visivelmente não traduz o acontecido, mas, deixando
marcas profundas e, não raras as vezes sem condição de ser minorada.
Na rota de apreciação, se faz mister perceber, que num lugar de convivência,
de trabalho ou mesmo de vivência por vizinhança, como é possível no mínimo
ou máxima estreiteza de criar uma atmosfera tão insuportável, tão desumana, a
ponto de levar aquele que sofre tal manifestação de desumanidade, a querer
mudar sua vida em 180 graus, para poder voltar a viver.
O assédio está longe de ser tratado como se deve, afinal, ele não só demonstra
ser uma forma elegante ou, uma forma sutil de demonstrar quem é o maior na
cadeia de comando, ou melhor dizendo de poder.
O assédio moral no trabalho desestabiliza o empregado, tanto na vida
profissional quanto pessoal, interferindo na sua autoestima, o que gera
desmotivação e perda da capacidade de tomar decisões. A humilhação
repetitiva e de longa duração também compromete a dignidade e identidade
do trabalhador, afetando suas relações afetivas e sociais. A prática constante
pode causar graves danos à saúde física e psicológica, evoluir para uma
incapacidade laborativa e, em alguns casos, para a morte do trabalhador.
(http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/84036-cnj-servico-o-que-e-assedio-moral-
e-o-que-fazer).
Houve um tempo que o assédio era mais visível, não haviam leis para coibirem,
nem formas de combate-los, então campeava livre e solto, e pior sem punição.
O tempo se passou, e as leis foram se tornando exigente, em especial a
trabalhista, e algumas condutas foram abandonadas, contudo, não deixadas de
lado, assumiram uma nova roupagem com linguagem até mais requintadas,
substituindo a antiga.
O que causa mais estranheza é a parcimônia como quem se diz estas e muitas
outras frases já cunhadas para demitir o funcionário sem chamar, contudo, de
relapso, faltoso, que não aprendeu o trabalho e, ainda é como se empresa
estivesse dando uma chance.
A pergunta que não pode ser passada de largo é: até quando se aguentará, ou
se permitirá um ambiente bem abaixo daqueles anos atrás conquistado?
A resposta a esta pergunta não é fácil, pois afinal, há grupos financeiros, fazendo
já há um tempo investimentos no Brasil, em várias frentes, inclusive nas
faculdades, que se tornaram lucro certo.
Considerações Finais
Para completar este quadro desanimador, muitos que não conseguem antever o
que se pode esperar no futuro, acreditam ser certo, correto e necessário, até que
comece a doer na carne.
Se faz mais do que necessário uma reflexão para as próximas gerações, afinal,
as medidas não tem tempo determinado, o que torna mais perigosa sua
ascensão.
Referências
https://www.significados.com.br/assedio/
http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/84036-cnj-servico-o-que-e-assedio-moral-e-o-
que-fazer
https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI299466,91041-
Criminalizacao+do+assedio+moral+vai+exigir+conscientizacao+e