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Filosofia moderna:

racionalismo e empirismo
Prof. Matheus Baliú
Centro Educacional Marapendi (CEMP)
Filosofia
25/05/21
profmatheusbaliu@gmail.com
Aula 25/05
1. Exercícios - 15 min -
Correção e chamada;
2. Aula expositiva dialogada
sobre Filosofia moderna.
Revisão Aula 13:
- O método de Descartes:
- Discurso do método:
- Regra da evidência, regra
da análise, regra da
síntese, regra da
enumeração;
Revisão Aula 13:
René Descartes
- Representante do Racionalismo;
- Pensamento é composto por
ideias;
- Ideias adventícias (experiência);
factícias (imaginação) e inatas;
- Ideias inatas: já nascem conosco
e independem de quaisquer
experiências;
“(...) quando começo a descobri-las, não me
parece aprender nada de novo, mas recordar o
que já sabia. Quero dizer: apercebo-me de coisas
que estavam já no meu espírito, ainda que não
tivesse pensado nelas. E, o que é mais notável, é
que eu encontro em mim uma infinidade de
ideias de certas coisas que não podem ser
consideradas um puro nada. Ainda que não
tenham talvez existência fora do meu
pensamento elas não são inventadas por mim.
Embora tenha liberdade de as pensar ou não,
elas têm uma natureza verdadeira e imutável.”

Méditations Métaphysiques, “Méditation


cinquième”, p. 97-99.
René Descartes
- E.g. Deus e conceitos
matemáticos;
- “A primeira e a principal [das
ideias inatas] é que há um Deus de
quem todas as coisas dependem,
cujas perfeições são infinitas, cujo
poder é imenso, cujos decretos são
infalíveis”
Ciência clássica x
ciência moderna
- Ciência contemplativa x
ciência ativa;
- Teorização x Experimentação;
- Princípios x Método científico;
- Linguagem x linguagem
matemática.
“How they make me suffer, those
who go in search of the highest good,
but have so far failed to find it,
because, my brain tells me, it is not in
the place where they are seeking.
(Galileo. Against wearing the Gown)”

“Como eles me fazem sofrer,


aqueles que se lançam em busca do
Bem Supremo, mas que até agora
falharam em alcançá-lo, porque, meu
cérebro me diz, não está no lugar em
que eles estão procurando. (Galileu.
Contra vestir a toga).”
Francis Bacon
(1561-1626)
- Defesa de um método
experimental contra a
ciência teórica e
especulativa clássica;
- Valorização da experiência e
da experimentação;
Francis Bacon
(1561-1626)
- Obstáculos que nos
impedem de acessar um
conhecimento verdadeiro;
- Teoria do Ídolos;
- Ídolos da Tribo: resultam
da natureza humana, o
homem não possui uma
conexão que permita que
conheça o universo tal
como é;
- Ídolos da Caverna:
características individuais
de cada homem, de sua
constituição física e
mental e influência do
meio;
- Ídolos do foro: relações
comunicativas entre os
homens no discurso;
- “As palavras forçam o
intelecto e o perturbam
por completo”
- Ídolos do teatro:
derivados de doutrinas
filosóficas e científicas
antigas que resultam em
mundos teatrais;
Francis Bacon
(1561-1626)
- Teoria dos ídolos:
concepção de pensamento
crítico;
- Novo método: indução
nas ciências;
- “O homem deve se tornar
uma criança diante da
natureza”
- “Saber é poder” e a
dominação do homem sobre a
Natureza;
- Novum organum; A Nova
Atlântida.
Empirismo
- Experiência como guia e
critério de validade de
afirmações;
- Empeiria - conhecimento
acumulado e fins práticos;
- “Nada está no intelecto que
não tenha antes passado
pelos sentidos”;
- Todo conhecimento
resulta de uma base
empírica, de percepções
ou impressões sensíveis
sobre o real;
- Empiristas rejeitam a
teoria das ideias inatas
ou de conhecimento
anterior à experiência;
- Se desenvolveu amplamente
entre filósofos de língua
inglesa;
- Valorização da experiência
humana, da realidade
concreta, da atividade do
indivíduo;
- Contrário à metafísica
especulativa e aos grandes
sistemas teóricos.
- Criação da Royal Society of
London for the Improvement
of Natural Knowledge;
- Aplicações técnicas do
conhecimento;
- Ciência experimental;
- Francis Bacon; Thomas
Hobbes; John Locke; George
Berkeley e David Hume
Próxima aula:
- Locke, Hume e o
Iluminismo;

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