Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aplicações da BIOFARMACOTÉCNICA
Desenvolvimento de Novos Medicamentos (inovadores)
Desenvolvimento de medicamentos genéricos
Produção e Garantia de Qualidade
Assuntos regulatórios
1989 1995
1995/7 1997
FDA FDA
GUIDANCE FOR INDUSTRY GUIDANCE FOR INDUSTRY
SOLID ORAL DOSAGE FORMS NONSTERILE SEMISOLID DOSAGE FORMS
SVS/MS ANVISA 5
BIOISENÇÕES
1.1 Medicamentos administrados por via parenteral (solução) - IV, IM, SC ou IT.
Ex. furosemida injetável, cisplatina
1.2 soluções de uso oral que contêm o mesmo fármaco, na mesma concentração
em relação ao medicamento referência e que não contém excipientes que afetem
a motilidade gastrintestinal ou a absorção do fármaco.
Ex. paracetamol gotas , ambroxol HCl xarope
1.3 pós para reconstituição que resultem em solução que cumpra com os
requisitos (1.1) e (1.2). Ex. ceftriaxona sódica, doxorrubicina HCl
1.4 Gases
1.5 Soluções aquosas otológicas e oftálmicas que contêm o mesmo fármaco, nas
mesmas concentrações em relação ao medicamento referência e excipientes de
mesma função, em concentrações compatíveis. Ex. timolol, betaxolol HCl
1.6 para medicamentos de uso tópico, não destinados a efeito sistêmico, contendo
o mesmo fármaco, na mesma concentração em relação ao medicamento
referência e excipientes de mesma função, em concentrações compatíveis,
destinados ao uso otológico e oftálmico, que se apresentem na forma de
suspensão, devem ser apresentados os resultados de estudos farmacodinâmicos
que fundamentem a equivalência terapêutica, sendo que o modelo de estudo
farmacodinâmico deve ser aprovado previamente pela ANVISA.
Ex. dexametasona, tobramicina.
1.7 medicamentos inalatórios ou sprays nasais administrados com ou sem
dispositivo, apresentados sob forma de solução aquosa e contendo o mesmo
fármaco, na mesma concentração em relação ao medicamento referência e
excipientes de mesma função, em concentrações compatíveis.
1.8 medicamentos de uso oral cujos fármacos não sejam absorvidos no trato
gastrintestinal. Ex. dimeticona, mebendazol
Equivalência
Farmacêutica
Comparação dos Perfis de Dissolução
RE nº 483, de 19 de março de 2002.
9
Perspectivas de BIOISENÇÃO
ESTUDOS DE
BIODISPONÍVEIS
BIOEQUIVALÊNCIA
F. F. Semi-sólidas
ESTUDOS
FARMACODINÂMICOS
ESTUDOS DE
BIOEQUIVALÊNCIA
14
TAPE STRIPPING
FDA/CDER, 1998; SHAH, 2001
MICRODIÁLISE NÃO-INVASIVO
DAVIES, 1999.
BIÓPSIA DE PELE
SEUBER et al., 1993; SCHROLNBERGER et al., 2001.
Ensaios de Dissolução
PREPARAÇÕES DERMATOLÓGICAS
SISTEMAS TRANSDERMAIS
PERFIL DE LIBERAÇÃO
(a)
(b)
Francesca Maestrelli, Maria Luısa Gonzalez-Rodrıguez, Antonio Maria Rabasco, Paola Mura.
Preparation and characterisation of liposomes encapsulating ketoprofen–cyclodextrin
complexes for transdermal drug delivery. Int. J. Pharm., v.298, p. 55-67, 2005.
25
Concentração plasmática
20
(ug/mL)
15
10
Referência
5
Teste
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
INTERCAMBIALIDADE
EQUIVALÊNCIA
FARMACÊUTICA + BIOEQUIVALÊNCIA
EQUIVALÊNCIA
TERAPÊUTICA
NOYES, A.A.; WHITNEY, W.R. J. Am. Chem. Soc., v. 19, p. 930-934, 1897.
Década de 70
Farmacopéia Americana
1970, Farmacopéia Americana - Teste de Dissolução (USP XVIII)
1975, USP recomenda os aparato 1 (cesta) e aparato 2 (pá)
Divergências ...
Variáveis discutidas:
vibração, alinhamento, geometria do sistema, agitação, amostragem, etc.
Desenvolvimento Farmacotécnico
Controle de Qualidade
Correlação IVIV
1 2
4
3 5
0 60 Hanson, 1990.
única coleta
O ensaio de dissolução de um único ponto NÃO é considerado
adequado para correlação de bioequivalência relativa.
Q > 75
2º Meio
Q > 75
15 2 coletas 60
0 5 10 15 20 30 40 50
n coletas
100
Dissolved, %
80
60
40
20
0
0 10 20 30 40 50 60 70
Time, min.
A B C D E F G H
Fatores - f1 e f2
Testes combinados
Índices de Rescigno - ξ1 e ξ2.
100
ASC
% Dissolvida
% ED = x 100
área do retângulo
ASC
tempo t
%D
(B - b) x h
ASC =
2
y2 - y1
t1 tempo, min.
t2 - t1
ASC
ED = x 100
Área Total do Gráfico
aparato 1: cesta
aparato 2: pá
F.F. Sólidas
aparato 3: cilindros recíprocos
Palmieri,1981.
aparato 1: cesta
Farmacopéia Brasileira IV
Farmacopéia Americana – Aparato 2
Farmacopéia Britânica – aparato II
Farmacopéia Japonesa – aparato II
Farmacopéia Européia
Âncoras, Sinkers
Murthy & Ghebre-Sellassie, 1993.
Aparato 2: pá
pá
disco
78
Dong Hee Na, Jabar Faraj, Yilmaz Capan, Kai P. Leung, Patrick P. DeLuca. Chewing gum of
antimicrobial decapeptide (KSL) as a sustained antiplaque agent: Preformulation study. J.
Control. Rel., v.107, p.122–130, 2005.
Relacionados ao Equipamento
Aparato utilizado Relacionados ao Meio de Dissolução
Geometria do sistema Volume
Presença de ar/gases
Vibração do sistema
Presença de bolhas de ar
Velocidade de agitação pH
Posição da haste Evaporação do meio
Posição e método de amostragem Temperatura
emprego de âncoras (sinkers) Viscosidade
Força iônica/pressão osmótica
Tensoativo
Cmax.
Cp
t1/2 eliminação
ASC
tmax tempo
Cmax (CMT)
A Cp
(FT) Referência
EV
(CME)
ASC
Tmax
Cmax
B (CMT)
Cp
(CME)
Tmax
Critérios de Aceitação :
ASC (teste)
80% 125%
ASC (referência)
C máx. (teste)
80% 125%
C máx. (referência)
I.C. 90%
CMáx. 101,06 % - 105,45 %
ASC 97,96 % - 103,36 %
Medicamentos genéricos
Etapa Clínica
Etapa Analítica
Etapa Estatística
ETAPA ANALÍTICA
Desenvolvimento do(s) método(s) de quantificação
Análise das amostras biológicas
Submissão ao CEP
Aprovação
Início do estudo
Dois grupos
Duas Fases
Período de eliminação do fármaco no organismo - washout
aleatorização
Seqüência 2
voluntários
Seqüência 1
Período
1 washout 2
1 R T
2 T R
Washout - Período adequado para evitar resíduo
Washout
4 R T
5 R T
6 R T
7 T R
8 T R
9 T R
10 R T
11 R T
12 T R
ESTUDOS PARALELOS
Utilizadopara fármacos de meia-vida longa
Sem washout
Cada indivíduo recebe apenas um dos produtos (T ou R)
Necessita envolver maior número de voluntários
Padronização dos voluntários deve ser rigorosa
grupo homogêneo
aleatorização
Grupo 1 - Teste
voluntários
Grupo 2 – Referência
Número de Voluntários
? Números excessivamente grandes
ANVISA = 12 voluntários
Acompanhamento médico:
Avaliação clínica durante o período de internação
Registro de eventos adversos
Exemplo:
0:00; 0:15; 0:30; 0:45; 1:00; 1:30; 2:00; 3:00; 4:00; 6:00; 8:00 horas
Importância dos primeiros pontos de coleta
Material de coleta
ETAPA ESTATÍSTICA
Parâmetros Farmacocinéticos
Cmáx concentração máxima
Tmáx tempo para Cmáx.
Kel constante de eliminação do fármaco
T1/2 el meia-vida de eliminação do fármaco
ASC0-t área sob a curva do tempo zero ao tempo t
ASC0-inf área sob a curva do tempo zero extrapolado ao infinito, maior
que 80% da ASC0-t
ANOVA
Parâmetros Farmacocinéticos
ZUIDEMA, J.; PIETERS, F.A.J.M.; DUCHATEAU, G.S.M.J.E. Release and absorption rate
aspects of intramuscularly injected pharmaceutical. Int. J. Pharm., Amsterdam, v.47, p.1-12,
1988.
BATES, T.R.; LAMBERT, D.A.; JOHNS, W.H. Correlation between th rate of dissolution and
absorption of salicylamide from tablet and suspension dosage forms. J. Pharm. Sci.,
Wahington, v.58, n.2, p.1468-1470, 1969.
BISRAT, M.; NYSTROM, C. Physiicochemical aspects of drug release. VIII. The relation
between particle size and surface specific dissolution rate in agitated suspensions. Int. J.
Pharm., Amsterdam, v.47, p.223-231, 1988.
MAUGER, J.W.; HOWARD, S.A.; AMIN, K. Dissolution profiles for finely divided drug
suspensions. J. Pharm. Sci., Washington, v.72, n.2, p.190-193, 1983.
SIEWERT, M.; DRESSMAN, J.; BROWN, C.; SHAH, V. FIP/AAPS Guidelines for dissolution in
vivo/in vitro relelase testing of novel/special dosage forms. Dissol. Tech., v.10, n.1, p.6-
15, 2003. Disponível em:
http://www.dissolutiontech.com/Dtresour/0203art/DTFOut03_Art1.pdf
AIACHE, J.M. Los aparatos de estudios de velocidad de disolución de farmacos desde formas
no rales. In: ARANCIBIA, A.; PEZOA, R., eds. Biodisponibilidad de Medicamentos:
Simposio Internacional I. Santiago: Editorial Universitaria, 1992. p.125-149.
PINHO,J.J.R.G.; BRAZZACH, M.L. Avaliação do perfil de dissolução de suspensões de
liberação controlada para uso oral contendo sulfadiazina em matrizes obtidas pelo
método de fusão. LECTA, Bragança Paulista, v.15, n.1/2, p.105-124, 1997.