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‭2.

PORTUGUÊS‬ ‭●‬ ‭Interpretação de textos‬

‭ ompreensão‬ ‭e‬ ‭interpretação‬ ‭de‬ ‭textos‬ ‭de‬


C ‭ ‬ ‭interpretação‬ ‭de‬ ‭texto‬‭imagina‬‭o‬‭que‬‭as‬
A
‭gêneros variados‬ ‭ideias do texto têm a ver com a realidade.‬

‭ ‬ ‭compreensão‬ ‭de‬ ‭um‬ ‭texto‬ ‭é‬ ‭fazer‬ ‭uma‬


A ‭ ‬‭leitor‬‭tira‬‭conclusões‬‭subjetivas‬‭do‬‭texto‬
O
‭análise‬‭objetiva‬‭do‬‭texto.‬‭É‬‭verificar‬‭o‬‭que‬ ‭(deduzir o que o autor do texto quis dizer).‬
‭realmente‬ ‭está‬ ‭escrito‬ ‭nele.‬ ‭Já‬ ‭a‬
‭interpretação‬ ‭de‬ ‭texto‬ ‭imagina‬ ‭o‬ ‭que‬ ‭as‬ ‭ s‬ ‭informações‬ ‭não‬ ‭estão‬ ‭escritas‬
A
‭ideias do texto têm a ver com a realidade.‬ ‭claramente‬ ‭no‬ ‭texto,‬ ‭elas‬ ‭estão‬ ‭fora‬ ‭do‬
‭texto,‬‭mas‬‭tem‬‭ligação‬‭com‬‭ele.‬‭Você‬‭deve‬
‭O leitor tira conclusões subjetivas do texto.‬ ‭deduzir‬ ‭o‬ ‭que‬ ‭o‬ ‭autor‬ ‭está‬‭querendo‬‭dizer‬
‭dentre‬ ‭as‬ ‭ideias‬ ‭que‬ ‭foram‬ ‭escritas‬ ‭no‬
‭●‬ ‭Compreensão de textos‬ ‭texto.‬

‭ ‬ ‭compreensão‬ ‭de‬ ‭um‬ ‭texto‬ ‭é‬ ‭fazer‬ ‭uma‬


A ‭ ara‬ ‭você‬ ‭fazer‬ ‭uma‬ ‭boa‬ ‭interpretação‬ ‭de‬
P
‭análise‬‭objetiva‬‭do‬‭texto.‬‭É‬‭verificar‬‭o‬‭que‬ ‭um‬ ‭texto‬ ‭é‬ ‭necessário‬ ‭que‬ ‭você‬ ‭tenha‬
‭realmente‬ ‭está‬ ‭escrito‬ ‭nele.‬ ‭Tem‬‭que‬‭estar‬ ‭algum‬ ‭conhecimento‬ ‭prévio‬ ‭sobre‬ ‭o‬
‭escrito‬ ‭e‬ ‭não‬ ‭imaginar‬ ‭o‬ ‭que‬ ‭o‬ ‭autor‬ ‭quis‬ ‭assunto‬ ‭que‬ ‭está‬ ‭sendo‬ ‭abordado‬ ‭pelo‬
‭dizer,‬‭ou‬‭seja,‬‭todas‬‭as‬‭informações‬‭devem‬ ‭autor.‬‭Você‬‭deve‬‭fazer‬‭uma‬‭análise‬‭pessoal‬
‭estar presente no texto‬ ‭e‬ ‭crítica‬ ‭para‬ ‭ter‬ ‭uma‬ ‭conclusão‬ ‭mais‬
‭completa.‬
‭ eve-se‬ ‭analisar‬ ‭os‬ ‭dados‬ ‭concretos‬ ‭e‬
D
‭objetivos do texto.‬ ‭ xistem‬‭algumas‬‭expressões‬‭que‬‭fica‬‭claro‬
E
‭que‬‭o‬‭que‬‭se‬‭quer‬‭analisar‬‭é‬‭a‬‭interpretação‬
‭ xistem‬‭algumas‬‭expressões‬‭que‬‭fica‬‭claro‬
E ‭do texto:‬
‭que‬‭o‬‭que‬‭se‬‭quer‬‭analisar‬‭é‬‭a‬‭compreensão‬
‭do texto:‬ ‭Conforme o texto, podemos concluir…‬

‭Segundo o autor….‬ ‭Pela leitura do texto é possível perceber…‬

‭Segundo o texto….‬ ‭É possível inferir que através….‬

‭O texto informa que….‬ ‭ ‬ ‭texto‬ ‭permite‬ ‭levantar‬ ‭a‬ ‭hipótese‬ ‭de‬


O
‭que…..‬
‭No texto…..‬
‭Conclui-se do texto que…‬
‭O autor afirma que….‬
‭O texto encaminha o leitor para…‬
‭De acordo com o autor….‬
‭ ara‬ ‭você‬ ‭ter‬ ‭uma‬ ‭boa‬ ‭compreensão‬ ‭e‬
P
‭De acordo com o texto….‬ ‭interpretação‬ ‭do‬ ‭texto‬ ‭você‬ ‭deve‬ ‭ler‬
‭atentamente‬ ‭todo‬ ‭o‬ ‭texto.‬ ‭Se‬ ‭possível‬
‭releia‬ ‭o‬ ‭texto,‬ ‭pois‬ ‭você‬ ‭terá‬ ‭uma‬ ‭ideia‬
‭ ica‬ ‭claro‬ ‭nas‬ ‭expressões‬ ‭acima‬ ‭que‬ ‭as‬
F
‭melhor do que está escrito.‬
‭respostas‬ ‭deverão‬ ‭estar‬‭claras‬‭no‬‭texto,‬‭ou‬
‭seja,‬ ‭você‬ ‭deve‬ ‭compreender‬ ‭o‬ ‭texto‬ ‭para‬
‭tirar as conclusões.‬
‭ rife‬ ‭as‬ ‭partes‬ ‭que‬ ‭você‬ ‭achar‬ ‭mais‬
G ‭ esenvolve‬ ‭com‬ ‭seus‬ ‭motivos‬ e‭ ‬
d
‭importante.‬ ‭depois‬ ‭conclui‬ ‭fechando‬ ‭a‬
‭argumentação.‬
‭ nalise‬ ‭o‬ ‭que‬ ‭é‬ ‭fato‬ ‭(compreensão)‬ ‭e‬ ‭o‬
A
‭que é opinião (interpretação).‬ ‭Ex.: Editorial, manifesto e sermões‬

‭ bserve‬‭que‬‭de‬‭um‬‭parágrafo‬‭a‬‭outro‬‭pode‬
O ‭●‬ D
‭ issertativo‬ ‭Expositivo:‬ ‭Seu‬
‭indicar‬‭uma‬‭conclusão‬‭ou‬‭uma‬‭continuação‬ ‭objetivo‬ ‭é‬ ‭expor‬ ‭e‬ ‭esclarecer‬ ‭uma‬
‭de alguma ideia.‬ ‭ideia‬ ‭através‬ ‭de‬ ‭comparações‬ ‭e‬
‭pontos‬ ‭de‬ ‭vista‬ ‭sem‬ ‭o‬ ‭objetivo‬ ‭de‬
‭ ‬ ‭para‬ ‭concluir‬ ‭preste‬ ‭muita‬ ‭atenção‬ ‭nas‬
E ‭tentar convencer e sim de informar.‬
‭colocações‬ ‭das‬ ‭vírgulas,‬ ‭elas‬ ‭podem‬ ‭dar‬
‭um‬ ‭sentido‬ ‭completamente‬ ‭diferente‬ ‭em‬ ‭ x.:‬ ‭Textos‬ ‭jornalísticos,‬
E ‭resumos‬
‭um texto.‬ ‭escolares e enciclopédias‬

‭ xistem‬ ‭vários‬ ‭tipos‬ ‭de‬ ‭gêneros‬


E ‭●‬ I‭ njuntivo:‬ ‭Tem‬ ‭o‬ ‭objetivo‬ ‭de‬
‭discursivos,‬‭que‬‭na‬‭verdade‬‭são‬‭os‬‭tipos‬‭de‬ ‭informar,‬ ‭aconselhar,‬ ‭ou‬ ‭seja,‬
‭textos.‬ ‭recomendam‬ ‭dando‬ ‭uma‬ ‭certa‬
‭liberdade‬ ‭para‬ ‭quem‬ ‭recebe‬ ‭a‬
‭ s‬ ‭gêneros‬ ‭textuais‬ ‭são‬ ‭realizações‬
O ‭informação.‬
‭linguísticas‬ ‭concretas,‬ ‭definidas‬ ‭por‬
‭propriedades‬ ‭sócio-comunicativas‬ ‭e‬ ‭ x.:‬ ‭Bula‬ ‭de‬ ‭remédios,‬ ‭receitas‬ ‭de‬ ‭bolo‬ ‭e‬
E
‭Costumam‬ ‭classificar‬ ‭os‬ ‭gêneros‬ ‭nos‬ ‭manuais de instrução‬
‭seguintes grupos:‬
‭●‬ P
‭ rescritivo:‬ ‭Como‬‭o‬‭injuntivo,‬‭seu‬
‭●‬ N ‭ arrativo:‬ ‭Neles‬ ‭tem‬ ‭um‬ ‭objetivo‬‭é‬‭instruir‬‭guiando‬‭a‬‭pessoa‬
‭personagem‬ ‭em‬ ‭algum‬ ‭lugar‬ ‭e‬ ‭como‬ ‭deva‬ ‭proceder.Mas‬ ‭ele‬ ‭não‬
‭época.‬ ‭Tem‬ ‭a‬ ‭introdução,‬ ‭dá‬ ‭nenhuma‬ ‭liberdade‬ ‭de‬ ‭ação‬ ‭à‬
‭desenvolvimento,‬ ‭tensão‬ ‭e‬ ‭seu‬ ‭pessoa‬ ‭que‬ ‭recebe‬ ‭a‬ ‭informação,‬
‭final.‬ ‭Ex.:‬ ‭Romance,‬ ‭contos,‬ ‭ela‬ ‭obriga,‬ ‭ou‬ ‭seja,‬ ‭ordena‬ ‭que‬
‭Crônica, fábulas e novelas‬ ‭deve‬ ‭ser‬ ‭cumprida‬ ‭à‬ ‭risca‬ ‭a‬
‭●‬ ‭Descritivo:‬ ‭É‬ ‭a‬ ‭descrição‬ ‭de‬ ‭uma‬ ‭determinação.‬
‭pessoa,‬ ‭lugar‬ ‭ou‬ ‭objeto‬ ‭mostrando‬
‭suas‬‭características,‬‭com‬‭o‬‭objetivo‬ ‭Ex.: Leis e editais de concursos‬
‭de‬ ‭transmitir‬ ‭para‬ ‭a‬ ‭pessoa‬ ‭com‬
‭quem‬ ‭fala‬ ‭uma‬ ‭visualização‬ ‭que‬
‭ gora‬ ‭falarei‬ ‭sobre‬ ‭os‬ ‭alguns‬ ‭gêneros‬
A
‭muitas‬ ‭vezes‬ ‭pode‬ ‭ver‬ ‭e‬ ‭sentir‬ ‭o‬
‭discursivos‬ ‭como‬ ‭o‬ ‭romance,‬ ‭conto,‬
‭que ele quer passar.‬
‭novela,‬ ‭crônica,‬ ‭poesia,‬ ‭editorial,‬
‭entrevista, receita e cantiga de roda.‬
‭ x.:‬ ‭Diário,‬ ‭classificados‬ ‭de‬ ‭jornais,‬
E
‭cardápios e currículo‬

‭●‬ ‭Romance:‬

‭●‬ D
‭ issertativo‬ ‭argumentativo:‬ ‭Seu‬
‭ ‬ ‭uma‬ ‭descrição‬ ‭longa‬ ‭de‬ ‭ações‬ ‭e‬
É
‭objetivo‬ ‭é‬ ‭defender‬ ‭um‬ ‭ponto‬ ‭de‬
‭sentimentos‬ ‭de‬ ‭personagens‬ ‭fictícios,‬
‭vista‬ ‭através‬ ‭da‬ ‭argumentação.‬
‭podendo‬ ‭ser‬ ‭de‬ ‭comparação‬ ‭com‬ ‭a‬
‭Você‬ ‭introduz‬ ‭o‬ ‭assunto‬ ‭ou‬ ‭tema,‬
‭realidade‬ ‭ou‬‭totalmente‬‭irreal.‬‭A‬‭diferença‬
p‭ rincipal‬‭entre‬‭um‬‭romance‬‭e‬‭uma‬‭novela‬‭é‬ ‭ ‬ ‭história‬ ‭(enredo)‬ ‭tem‬ ‭um‬ ‭ritmo‬ ‭mais‬
A
‭a‬ ‭extensão‬ ‭do‬ ‭texto,‬ ‭ou‬ ‭seja,‬ ‭o‬‭romance‬‭é‬ ‭acelerado‬‭do‬‭que‬‭a‬‭do‬‭romance‬‭por‬‭ter‬‭um‬
‭mais longo.‬ ‭texto mais curto.‬

‭ o‬ ‭romance‬ ‭é‬ ‭usado‬ ‭muitas‬ ‭formas‬ ‭de‬


N ‭●‬ ‭Crônica‬
‭narração‬ ‭estilizadas‬ ‭e‬ ‭harmoniosas‬ ‭para‬
‭dar‬‭mais‬‭emoção‬‭ao‬‭texto.‬‭No‬‭romance‬‭nós‬ ‭ ‬ ‭um‬ ‭texto‬ ‭que‬ ‭narra‬ ‭o‬ ‭cotidiano‬ ‭das‬
É
‭temos‬ ‭uma‬ ‭história‬ ‭central‬ ‭e‬ ‭várias‬ ‭pessoas,‬ ‭situações‬ ‭que‬ ‭nós‬ ‭mesmos‬ ‭já‬
‭histórias secundárias.‬ ‭vivemos‬ ‭e‬ ‭normalmente‬ ‭é‬ ‭utilizado‬ ‭a‬
‭ironia‬ ‭para‬ ‭mostrar‬ ‭um‬ ‭outro‬ ‭lado‬ ‭da‬
‭●‬ ‭Conto‬ ‭mesma história.‬

‭ ‬ ‭uma‬ ‭obra‬ ‭de‬ ‭ficção‬ ‭em‬ ‭que‬‭são‬‭criados‬


É ‭ ênero‬ ‭que‬ ‭apresenta‬ ‭uma‬ ‭narrativa‬
G
‭seres e locais totalmente imaginários.‬ ‭informal‬‭ligada‬‭à‬‭vida‬‭cotidiana.‬‭Apresenta‬
‭certa‬ ‭dose‬ ‭de‬ ‭lirismo‬ ‭e‬ ‭sua‬ ‭principal‬
‭ inguagem‬ ‭linear‬ ‭e‬ ‭curta,‬ ‭envolve‬‭poucas‬
L ‭característica é a brevidade.‬
‭personagens,‬ ‭que‬ ‭geralmente‬ ‭se‬
‭movimentam‬‭em‬‭torno‬‭de‬‭uma‬‭única‬‭ação,‬ ‭ a‬ ‭crônica‬ ‭o‬ ‭tempo‬ ‭não‬ ‭é‬ ‭relevante‬ ‭e‬
N
‭dada‬ ‭em‬ ‭um‬ ‭só‬ ‭espaço,‬ ‭eixo‬ ‭temático‬ ‭e‬ ‭quando‬ ‭é‬‭citado,‬‭geralmente‬‭são‬‭pequenos‬
‭conflito.‬ ‭Suas‬ ‭ações‬ ‭encaminham-se‬ ‭intervalos como horas ou mesmo minutos.‬
‭diretamente para um desfecho.‬
‭ ‬‭cronista‬‭descreve‬‭os‬‭acontecimentos‬‭em‬
O
‭ ‬‭diferenciação‬‭entre‬‭o‬‭conto,‬‭a‬‭novela‬‭e‬‭o‬
A ‭ordem‬‭cronológica‬‭e‬‭desafia‬‭o‬‭leitor‬‭dando‬
‭romance‬ ‭também‬ ‭se‬ ‭baseia‬ ‭na‬ ‭sua‬ ‭a‬ ‭sensação‬ ‭de‬ ‭diálogo‬ ‭mostrando‬ ‭uma‬
‭extensão,‬‭ou‬‭seja,‬‭dos‬‭três‬‭ele‬‭é‬‭o‬‭que‬‭tem‬ ‭visão própria dos fatos.‬
‭o‬ ‭texto‬ ‭mais‬ ‭curto.‬ ‭Outro‬ ‭diferencial‬ ‭do‬
‭conto‬ ‭com‬ ‭o‬ ‭romance‬ ‭é‬ ‭que‬ ‭só‬ ‭tem‬ ‭uma‬ ‭●‬ ‭Poesia‬
‭história‬ ‭central,‬ ‭ou‬ ‭seja,‬ ‭não‬ ‭se‬
‭desenvolvem outras histórias secundárias.‬
‭ aracteriza-se‬ ‭por‬ ‭apresentar‬ ‭um‬ ‭trabalho‬
C
‭voltado‬ ‭para‬ ‭o‬ ‭estudo‬ ‭da‬ ‭linguagem,‬
‭●‬ ‭Novela:‬ ‭fazendo-o‬‭de‬‭maneira‬‭particular,‬‭refletindo‬
‭o‬ ‭momento,‬ ‭a‬‭vida‬‭dos‬‭homens‬‭através‬‭de‬
‭ ‬‭novela‬‭é‬‭muito‬‭parecida‬‭com‬‭o‬‭conto‬‭e‬‭o‬
A ‭figuras‬ ‭que‬ ‭possibilitam‬ ‭a‬ ‭criação‬ ‭de‬
‭romance,‬ ‭diferenciado‬ ‭por‬ ‭sua‬ ‭extensão.‬ ‭imagens.‬
‭ela fica entre o conto e o romance‬
‭●‬ ‭Editorial‬
‭ la‬ ‭tem‬ ‭a‬ ‭história‬ ‭principal,‬ ‭mas‬ ‭também‬
E
‭tem‬ ‭várias‬ ‭histórias‬ ‭secundárias.‬ ‭O‬ ‭tempo‬ ‭ ‬ ‭um‬ ‭texto‬ ‭dissertativo‬ ‭argumentativo‬‭em‬
É
‭na‬ ‭novela‬ ‭é‬ ‭baseado‬ ‭no‬ ‭calendário.‬ ‭O‬ ‭que‬ ‭expressa‬ ‭a‬ ‭opinião‬‭do‬‭editor‬‭através‬
‭tempo‬‭e‬‭local‬‭são‬‭definidos‬‭pelas‬‭histórias‬ ‭de‬ ‭argumentos‬ ‭e‬ ‭fatos‬ ‭sobre‬ ‭um‬ ‭assunto‬
‭dos‬ ‭personagens.‬ ‭Se‬ ‭for‬ ‭uma‬ ‭novela‬ ‭de‬ ‭que‬ ‭está‬ ‭sendo‬ ‭muito‬ ‭comentado‬
‭época‬‭é‬‭usada‬‭a‬‭linguagem‬‭da‬‭época.‬‭Outra‬ ‭(polêmico).‬ ‭Sua‬ ‭intenção‬ ‭é‬ ‭convencer‬ ‭o‬
‭característica‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭quantidade‬ ‭de‬ ‭leitor a concordar com ele.‬
‭personagem,‬‭ou‬‭seja,‬‭é‬‭bem‬‭superior‬‭ao‬‭de‬
‭um conto.‬
‭ ormalmente‬ ‭o‬ ‭editorial‬ ‭reflete‬ ‭não‬ ‭só‬ ‭a‬
N
‭opinião‬ ‭e‬ ‭princípios‬ ‭do‬ ‭editor,‬ ‭mas‬
‭também da empresa que ele trabalha.‬
‭●‬ ‭Entrevista‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬
‭ le‬‭é‬‭um‬‭texto‬‭expositivo‬‭e‬‭é‬‭marcado‬‭pela‬
E
‭conversa‬ ‭de‬ ‭um‬ ‭entrevistador‬ ‭e‬ ‭um‬ ‭__________________________________‬
‭entrevistado‬ ‭para‬ ‭a‬ ‭obtenção‬ ‭de‬ ‭__________________________________‬
‭informações.‬ ‭Ela‬ ‭também‬ ‭tem‬ ‭como‬
‭principal‬‭característica‬‭transmitir‬‭a‬‭opinião‬ ‭__________________________________‬
‭de‬ ‭pessoas‬ ‭de‬ ‭destaque‬ ‭sobre‬ ‭algum‬ ‭__________________________________‬
‭assunto‬‭de‬‭interesse.‬‭Algumas‬‭revistas‬‭têm‬
‭uma seção dedicada a esse gênero.‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬
‭●‬ ‭Receita‬
‭__________________________________‬
‭ ‬ ‭um‬ ‭texto‬ ‭instrucional‬ ‭ou‬ ‭injuntivo‬ ‭que‬
É ‭__________________________________‬
‭tem‬ ‭como‬ ‭objetivo‬ ‭informar,‬ ‭aconselhar,‬ ‭__________________________________‬
‭ou‬ ‭seja,‬ ‭recomendam‬ ‭dando‬ ‭uma‬ ‭certa‬
‭liberdade para quem recebe a informação.‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬
‭●‬ ‭Cantiga de roda‬
‭__________________________________‬
‭ oncebida‬‭como‬‭um‬‭gênero‬‭empírico,‬‭que‬
C ‭__________________________________‬
‭na‬ ‭escola‬ ‭se‬ ‭materializa‬ ‭em‬ ‭uma‬ ‭__________________________________‬
‭concretude‬‭da‬‭realidade.‬‭A‬‭cantiga‬‭de‬‭roda‬
‭permite‬‭às‬‭crianças‬‭terem‬‭mais‬‭sentido‬‭em‬ ‭__________________________________‬
‭relação‬ ‭à‬ ‭leitura‬ ‭e‬ ‭escrita,‬ ‭ajudando‬ ‭os‬ ‭__________________________________‬
‭professores‬ ‭a‬ ‭identificar‬ ‭o‬ ‭nível‬ ‭de‬
‭alfabetização delas.‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬
‭ANOTAÇÕES‬
‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬
‭Gênero‬ ‭textual‬ ‭é‬ ‭um‬ ‭conceito‬ ‭que‬ ‭busca‬ ‭como‬ ‭os‬ ‭textos‬ ‭organizam-se‬
‭compreender‬ ‭e‬ ‭explicar‬ ‭a‬ ‭materialização‬ ‭linguísticamente‬ ‭para‬ ‭cumprirem‬ ‭suas‬
‭dos‬‭inúmeros‬‭textos‬‭que‬‭utilizamos‬‭na‬‭vida‬ ‭funções comunicativas.‬
‭diária,‬‭desde‬‭mensagens‬‭telefônicas‬‭e‬‭posts‬
‭O‬ ‭gênero‬ ‭textual,‬ ‭por‬ ‭sua‬ ‭vez,‬ ‭é‬ ‭outra‬
‭em‬ ‭redes‬ ‭sociais‬ ‭até‬ ‭entrevistas‬ ‭de‬
‭categoria‬ ‭que‬ ‭prioriza‬ ‭os‬ ‭traços‬
‭emprego, artigos científicos e outros.‬
‭comunicativos,‬ ‭contextuais‬ ‭e‬ ‭sociais‬ ‭que‬
‭Os‬ ‭gêneros‬ ‭e‬‭tipos‬‭textuais‬‭relacionam-se,‬ ‭influenciam,‬ ‭também,‬ ‭na‬ ‭organização‬ ‭dos‬
‭pois‬ ‭aqueles‬ ‭se‬ ‭utilizam‬ ‭destes‬ ‭na‬ ‭sua‬ ‭textos.‬ ‭Essa‬ ‭categoria‬ ‭classifica‬ ‭os‬ ‭textos‬
‭estrutura.‬ ‭Além‬ ‭disso,‬ ‭outros‬ ‭elementos‬ ‭por‬ ‭suas‬ ‭funções‬ ‭sociocomunicativas,‬
‭caracterizam‬ ‭os‬ ‭gêneros,‬ ‭como‬ ‭considerando-se,‬ ‭além‬ ‭da‬ ‭estrutura‬
‭interlocutor,‬ ‭contexto,‬ ‭função‬ ‭social‬ ‭e‬ ‭linguística, os aspectos extralinguísticos.‬
‭linguagem.‬
‭Os‬‭gêneros‬‭textuais‬‭são‬‭fluidos‬‭e‬‭mutáveis,‬
‭Tipos e gêneros textuais‬ ‭sempre‬ ‭se‬ ‭adequando‬ ‭às‬ ‭novas‬
‭Existem‬‭duas‬‭grandes‬‭categorias‬‭no‬‭estudo‬ ‭necessidades‬‭sociais,‬‭entretanto,‬‭todos‬‭eles‬
‭dos textos:‬ ‭obedecem‬‭às‬‭regras‬‭de‬‭natureza‬‭linguística‬
‭e‬ ‭textual‬ ‭que‬ ‭se‬ ‭apresentam‬ ‭em‬ ‭todos‬ ‭os‬
‭●‬ ‭tipos textuais‬
‭gêneros,‬ ‭ou‬ ‭seja,‬ ‭os‬ ‭tipos‬ ‭textuais‬ ‭são‬
‭●‬ ‭gêneros textuais‬
‭aplicados‬‭na‬‭construção‬‭e‬‭modificação‬‭dos‬

‭Ambas‬ ‭existem‬ ‭de‬ ‭modo‬ ‭paralelo,‬ ‭mas‬ ‭gêneros textuais.‬

‭partem‬ ‭de‬ ‭posicionamentos‬ ‭distintos,‬ ‭por‬


‭Por‬ ‭meio‬ ‭dessa‬ ‭relação,‬ ‭é‬ ‭possível‬
‭isso‬ ‭contemplam‬ ‭aspectos‬ ‭diversos‬ ‭e‬
‭estabelecer-se‬ ‭combinações‬ ‭entre‬ ‭tipos‬ ‭e‬
‭complementares‬ ‭para‬ ‭categorizar‬ ‭e‬
‭gêneros‬ ‭textuais.‬ ‭É‬ ‭importante‬ ‭ressaltar‬
‭organizar‬ ‭a‬ ‭variedade‬ ‭de‬ ‭textos‬ ‭que‬
‭que‬‭um‬‭único‬‭gênero‬‭pode‬‭conter‬‭diversos‬
‭existem em nossas sociedades.‬
‭tipos‬ ‭textuais,‬ ‭com‬ ‭predominância‬ ‭de‬ ‭um‬

‭A‬‭tipologia‬‭textual‬‭é‬‭uma‬‭categoria‬‭que‬‭se‬ ‭ou‬ ‭mais.‬ ‭Em‬ ‭alguns‬ ‭casos,‬ ‭é‬ ‭possível‬

‭refere‬ ‭aos‬ ‭aspectos‬ ‭sequenciais‬ ‭e‬ ‭encontrar‬ ‭gêneros‬ ‭com‬ ‭uma‬ ‭tipologia‬

‭composicionais‬ ‭dos‬ ‭textos,‬ ‭como‬ ‭suas‬ ‭específica.‬

‭características‬ ‭sintáticas,‬ ‭lexicais‬ ‭e‬


‭estruturais.‬‭Desse‬‭modo,‬‭o‬‭que‬‭se‬‭pretende,‬
‭com‬ ‭essa‬ ‭categoria,‬ ‭é‬ ‭analisar‬ ‭a‬ ‭forma‬
‭Segue‬ ‭uma‬ ‭lista‬ ‭com‬ ‭os‬ ‭principais‬ ‭tipos‬ ‭apresentar‬ ‭uma‬ ‭cena‬ ‭do‬ ‭ocorrido‬ ‭ou‬
‭textuais‬ ‭e‬ ‭as‬ ‭possíveis‬ ‭relações‬ ‭entre‬ ‭os‬ ‭acrescentar detalhes a alguma informação.‬
‭tipos e gêneros textuais:‬
‭Elementos dos gêneros textuais‬
‭Gêneros‬‭textuais‬‭são‬‭um‬‭conceito‬‭amplo‬‭e‬
‭intencionalmente‬ ‭vago‬ ‭que‬ ‭procura‬
‭caracterizar‬ ‭os‬ ‭textos,‬ ‭primordialmente,‬
‭pela‬ ‭sua‬ ‭função‬ ‭sociocomunicativa.‬‭Desse‬
‭modo,‬ ‭ao‬ ‭debruçar-se‬ ‭nos‬ ‭elementos‬ ‭que‬
‭caracterizam‬ ‭os‬ ‭gêneros,‬ ‭é‬ ‭possível‬
‭identificar‬ ‭aspectos‬ ‭referentes‬ ‭a‬ ‭contexto,‬
‭interlocutores,‬ ‭intenção‬ ‭comunicativa,‬
‭função social e outros.‬

‭O‬ ‭primeiro‬ ‭elemento‬ ‭dos‬ ‭gêneros‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭sua‬


‭função‬‭social,‬‭ou‬‭seja,‬‭identificamos‬‭qual‬‭a‬

‭Um‬ ‭mesmo‬ ‭gênero‬ ‭pode‬ ‭abarcar‬ ‭mais‬ ‭de‬ ‭finalidade,‬ ‭utilidade‬ ‭ou‬ ‭importância‬ ‭que‬

‭um‬ ‭tipo‬ ‭textual,‬ ‭isso‬ ‭demonstra‬ ‭que‬ ‭determinados‬ ‭textos‬ ‭cumprem‬ ‭nas‬

‭utilizamos‬‭diversas‬‭sequências‬‭linguísticas‬ ‭sociedades‬ ‭e‬ ‭suas‬ ‭culturas.‬ ‭É‬ ‭importante‬

‭para‬ ‭construir‬ ‭nossos‬ ‭textos,‬ ‭sempre‬ ‭as‬ ‭considerar‬‭que‬‭o‬‭estudo‬‭do‬‭gênero‬‭valoriza‬

‭mesclando‬ ‭para‬ ‭potencializar‬ ‭a‬ ‭nossa‬ ‭a‬ ‭linguagem‬ ‭como‬ ‭ação‬ ‭comunicativa‬ ‭ou‬

‭escrita.‬ ‭Além‬ ‭disso,‬ ‭é‬ ‭importante‬ ‭lembrar‬ ‭ação‬ ‭social,‬ ‭logo,‬ ‭todo‬ ‭texto‬ ‭nasce‬ ‭de‬ ‭um‬

‭que,‬ ‭a‬ ‭depender‬ ‭da‬ ‭intenção‬ ‭do‬ ‭autor,‬ ‭os‬ ‭intuito,‬ ‭de‬ ‭uma‬ ‭necessidade,‬ ‭pessoal‬ ‭ou‬

‭tipos‬ ‭textuais‬ ‭podem‬ ‭ser‬ ‭utilizados‬ ‭em‬ ‭coletiva,‬ ‭por‬ ‭isso‬ ‭é‬ ‭essencial‬ ‭considerar‬

‭hierarquias e arranjos diversos.‬ ‭esse elemento na análise dos gêneros.‬

‭Por‬ ‭exemplo,‬ ‭uma‬ ‭notícia‬ ‭pode‬ ‭ter‬ ‭Partindo‬ ‭dessas‬ ‭considerações,‬ ‭o‬ ‭segundo‬

‭predominância‬ ‭do‬ ‭tipo‬ ‭narrativo,‬ ‭pois‬ ‭elemento‬ ‭essencial‬ ‭do‬ ‭gênero‬ ‭é‬ ‭o‬ ‭que‬

‭conta‬ ‭um‬ ‭fato.‬ ‭Entretanto,‬ ‭a‬ ‭depender‬ ‭do‬ ‭envolve‬ ‭os‬ ‭participantes‬ ‭da‬ ‭interação,‬ ‭ou‬

‭fato‬ ‭a‬ ‭ser‬ ‭contado,‬ ‭o‬ ‭autor‬ ‭pode‬‭utilizar‬‭o‬ ‭seja,‬ ‭autor/locutor‬ ‭e‬ ‭leitor/ouvinte.‬ ‭Todo‬

‭tipo‬ ‭expositivo‬ ‭para‬ ‭explicar‬ ‭contextos‬ ‭indivíduo‬ ‭possui‬ ‭uma‬ ‭identidade,‬ ‭um‬

‭prévios‬ ‭ao‬ ‭acontecimento‬ ‭em‬ ‭questão,‬ ‭ou‬ ‭status,‬‭ou‬‭outros‬‭valores‬‭que‬‭marcam‬‭a‬‭sua‬

‭ainda‬ ‭utilizar‬ ‭o‬ ‭tipo‬ ‭descritivo‬ ‭para‬ ‭posição‬ ‭social‬ ‭em‬ ‭determinada‬ ‭cultura,‬
‭desse‬ ‭modo,‬ ‭a‬ ‭identidade‬ ‭dos‬ ‭sujeitos‬ ‭um‬ ‭post‬ ‭no‬ ‭Twitter‬ ‭possui‬ ‭um‬ ‭limite‬ ‭de‬
‭envolvidos‬ ‭influencia‬ ‭tanto‬ ‭na‬ ‭produção‬ ‭caracteres‬ ‭que‬ ‭condensa‬ ‭as‬ ‭informações‬
‭quanto‬ ‭na‬ ‭recepção‬ ‭dos‬ ‭textos.‬ ‭Os‬ ‭divulgadas.‬
‭interlocutores,‬ ‭por‬ ‭isso,‬ ‭são‬ ‭elementos‬
‭ANOTAÇÕES‬
‭essenciais‬ ‭dos‬ ‭gêneros‬ ‭textuais.‬ ‭É‬
‭necessário‬ ‭considerar-se‬ ‭quem‬ ‭escreve‬ ‭e‬ ‭__________________________________‬
‭para quem se escreve.‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬
‭Outro‬‭elemento‬‭é‬‭o‬‭contexto‬‭de‬‭uso,‬‭que‬‭se‬
‭__________________________________‬
‭refere‬‭ao‬‭local‬‭cultural,‬‭no‬‭qual‬‭o‬‭texto‬‭está‬
‭__________________________________‬
‭inserido.‬ ‭Por‬‭exemplo,‬‭uma‬‭fala‬‭dentro‬‭do‬
‭__________________________________‬
‭contexto‬ ‭jurídico‬ ‭exige‬ ‭certas‬ ‭adequações‬
‭__________________________________‬
‭que‬ ‭são‬ ‭próprias‬ ‭desse‬ ‭ambiente,‬ ‭por‬ ‭isso‬
‭__________________________________‬
‭os‬ ‭textos‬ ‭sofrem‬ ‭essa‬‭exigência.‬‭De‬‭modo‬
‭__________________________________‬
‭semelhante,‬ ‭outro‬ ‭exemplo‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭produção‬
‭__________________________________‬
‭de‬ ‭diferentes‬ ‭falas,‬ ‭nos‬ ‭mesmos‬
‭__________________________________‬
‭interlocutores,‬ ‭a‬ ‭depender‬ ‭de‬ ‭estarem‬ ‭em‬
‭__________________________________‬
‭um‬ ‭ambiente‬ ‭pessoal‬ ‭ou‬ ‭profissional.‬
‭__________________________________‬
‭Sendo‬‭assim,‬‭considerar‬‭o‬‭contexto‬‭de‬‭uso‬
‭__________________________________‬
‭é‬ ‭imprescindível‬ ‭para‬ ‭identificar‬ ‭e‬
‭__________________________________‬
‭categorizar os gêneros.‬
‭__________________________________‬
‭Após‬ ‭a‬ ‭identificação‬ ‭dos‬ ‭elementos‬ ‭__________________________________‬
‭anteriores,‬ ‭ainda‬ ‭é‬ ‭importante‬ ‭observar‬ ‭__________________________________‬
‭dois‬ ‭outros:‬ ‭a‬ ‭linguagem‬ ‭e‬ ‭o‬ ‭meio‬ ‭de‬ ‭__________________________________‬
‭divulgação.‬ ‭Nem‬ ‭todo‬ ‭texto‬ ‭utiliza‬ ‭a‬ ‭__________________________________‬
‭linguagem‬ ‭verbal,‬‭e‬‭outros‬‭ainda‬‭mesclam‬ ‭__________________________________‬
‭diversos‬ ‭tipos‬ ‭de‬ ‭linguagem‬‭,‬‭sendo‬‭assim,‬ ‭__________________________________‬
‭é‬ ‭necessário‬ ‭considerar‬ ‭também‬ ‭quais‬‭são‬ ‭__________________________________‬
‭os‬ ‭tipos‬ ‭de‬ ‭linguagem‬ ‭utilizados‬ ‭em‬ ‭cada‬ ‭__________________________________‬
‭gênero.‬‭Além‬‭disso,‬‭o‬‭lugar‬‭de‬‭divulgação‬ ‭__________________________________‬
‭dos‬‭textos‬‭também‬‭interfere,‬‭por‬‭exemplo:‬ ‭_________________________________‬
‭O Interacionismo Sociodiscursivo‬ ‭emergido‬ ‭sob‬ ‭o‬ ‭efeito‬ ‭de‬ ‭uma‬‭negociação‬
‭prática‬ ‭(ou‬ ‭inconsciente)‬ ‭das‬ ‭pretensões‬ ‭à‬
‭Para‬ ‭que‬ ‭se‬ ‭compreenda‬ ‭a‬ ‭problemática‬
‭validade‬ ‭designativa‬ ‭das‬ ‭produções‬
‭desenvolvida‬ ‭pelo‬ ‭Interacionismo‬
‭sonoras‬ ‭dos‬ ‭membros‬ ‭de‬ ‭um‬ ‭grupo‬
‭Sociodiscursivo‬ ‭(ISD),‬ ‭é‬ ‭preciso‬ ‭atentar‬
‭envolvidos‬ ‭em‬‭uma‬‭mesma‬‭atividade”.‬‭Os‬
‭para‬ ‭duas‬ ‭noções‬ ‭fundamentais:‬ ‭atividade‬
‭signos,‬ ‭estão,‬ ‭sendo‬ ‭compartilhados‬ ‭pelos‬
‭e‬ ‭ação‬ ‭(de‬ ‭linguagem).‬ ‭A‬ ‭noção‬ ‭de‬
‭membros‬ ‭do‬ ‭grupo,‬ ‭veiculam‬
‭atividade‬ ‭remete‬ ‭para‬ ‭as‬ ‭dimensões‬
‭representações‬ ‭coletivas‬‭do‬‭meio,‬‭as‬‭quais‬
‭sociológica‬ ‭e‬ ‭histórica‬ ‭das‬ ‭condutas‬
‭se‬ ‭configuram‬ ‭em‬ ‭interação‬ ‭com‬ ‭o‬ ‭que‬
‭humanas.‬ ‭Oriunda‬ ‭de‬ ‭Leontiev,‬ ‭diz‬
‭Habermas‬ ‭denominou‬ ‭mundos‬
‭respeito‬ ‭às‬ ‭“organizações‬ ‭funcionais‬ ‭de‬
‭representados.‬‭Conforme‬‭o‬‭autor,‬‭os‬‭signos‬
‭comportamentos‬ ‭dos‬ ‭organismos‬ ‭vivos,‬
‭funcionam,‬ ‭inicialmente,‬ ‭como‬
‭através‬ ‭das‬ ‭quais‬ ‭eles‬‭têm‬‭acesso‬‭ao‬‭meio‬
‭representações‬ ‭relativas‬ ‭a‬ ‭parâmetros‬ ‭do‬
‭ambiente‬ ‭e‬ ‭podem‬ ‭construir‬ ‭elementos‬ ‭de‬
‭ambiente,‬ ‭os‬ ‭quais‬ ‭compõem‬ ‭o‬ ‭mundo‬
‭representação‬ ‭interna‬ ‭sobre‬ ‭esse‬ ‭mesmo‬
‭objetivo.‬‭Mas‬‭os‬‭signos‬‭também‬‭envolvem‬
‭ambiente”‬ ‭(BRONCKART,‬ ‭1999,‬ ‭p.‬ ‭31).‬
‭conhecimentos‬ ‭coletivos‬ ‭acumulados,‬
‭Na‬ ‭espécie‬ ‭humana,‬ ‭a‬ ‭presença‬ ‭da‬
‭formas‬ ‭convencionais‬ ‭de‬ ‭organização‬ ‭da‬
‭linguagem‬ ‭como‬ ‭um‬ ‭meio‬ ‭particular‬ ‭de‬
‭tarefa‬ ‭e‬ ‭de‬ ‭cooperação‬ ‭entre‬ ‭os‬ ‭membros‬
‭comunicação‬ ‭torna‬ ‭complexas‬ ‭as‬ ‭formas‬
‭do‬ ‭grupo,‬ ‭constitutivos‬ ‭de‬ ‭um‬ ‭mundo‬
‭de‬ ‭atividade.‬ ‭Em‬ ‭meio‬ ‭à‬ ‭atividade‬ ‭de‬
‭social.‬ ‭Cada‬ ‭indivíduo,‬ ‭por‬ ‭sua‬ ‭vez,‬
‭trabalho,‬ ‭os‬ ‭seres‬ ‭humanos‬ ‭elaboraram‬
‭reformula‬ ‭esses‬ ‭conhecimentos‬ ‭coletivos‬
‭ferramentas‬‭que‬‭lhes‬‭possibilitasse‬‭ampliar‬
‭acumulados,‬ ‭os‬ ‭quais‬ ‭passam‬ ‭a‬ ‭integrar‬
‭as‬ ‭capacidades‬ ‭comportamentais.‬ ‭A‬
‭seu‬ ‭mundo‬ ‭subjetivo.‬ ‭É‬ ‭o‬ ‭mundo‬ ‭social‬
‭exploração‬ ‭destes‬ ‭instrumentos‬ ‭levou‬ ‭à‬
‭que‬ ‭condiciona‬ ‭as‬ ‭formas‬ ‭de‬ ‭estruturação‬
‭necessidade‬ ‭de‬‭acordo‬‭por‬‭parte‬‭do‬‭grupo,‬
‭dos‬ ‭mundos‬ ‭objetivo‬‭e‬‭subjetivo,‬‭uma‬‭vez‬
‭o‬ ‭que‬ ‭teria‬ ‭originado‬ ‭as‬ ‭primeiras‬
‭que‬‭é‬‭ele‬‭que‬‭regula‬‭o‬‭acesso‬‭do‬‭indivíduo‬
‭produções‬ ‭sonoras.‬ ‭Era‬ ‭necessário,‬ ‭nesse‬
‭aos‬ ‭objetos‬ ‭do‬ ‭meio.‬ ‭Desse‬ ‭modo,‬ ‭de‬
‭contexto,‬ ‭que‬ ‭se‬ ‭utilizassem‬ ‭signos‬
‭acordo‬ ‭com‬ ‭Bronckart‬ ‭(1999,‬ ‭p.‬ ‭35),‬ ‭o‬
‭comuns,‬ ‭compartilhados‬‭pelo‬‭grupo,‬‭a‬‭fim‬
‭processo‬ ‭de‬ ‭semiotização‬ ‭“dá‬ ‭lugar‬ ‭ao‬
‭de‬ ‭garantir‬ ‭a‬ ‭comunicação.‬‭Nesse‬‭sentido,‬
‭nascimento‬ ‭de‬ ‭uma‬ ‭atividade‬ ‭que‬ ‭é‬
‭conforme‬ ‭Bronckart‬ ‭(Ibidem,‬ ‭p.‬ ‭33),‬ ‭“a‬
‭propriamente‬ ‭de‬ ‭linguagem‬ ‭e‬ ‭que‬ ‭se‬
‭linguagem‬ ‭propriamente‬ ‭dita‬ ‭teria‬ ‭então‬
‭organiza‬ ‭em‬‭discursos‬‭e‬‭em‬‭textos”.‬‭Esses‬ ‭dos‬‭papéis‬‭sociais‬‭e‬‭de‬‭uma‬‭imagem‬‭sobre‬
‭textos organizam-se em gêneros.‬ ‭si,‬‭isto‬‭é,‬‭das‬‭representações‬‭de‬‭si‬‭mesmos‬
‭como‬ ‭agentes‬ ‭responsáveis‬ ‭por‬ ‭sua‬ ‭ação”‬
‭No‬ ‭âmbito‬ ‭da‬ ‭ação,‬ ‭as‬ ‭condutas‬ ‭humanas‬
‭(BRONCKART,‬ ‭1999,‬ ‭p.‬ ‭44).‬ ‭Desse‬
‭são‬ ‭consideradas‬ ‭em‬ ‭sua‬ ‭dimensão‬
‭modo,‬ ‭Bronckart‬ ‭ressalta‬ ‭que,‬ ‭como‬ ‭é‬
‭psicológica,‬ ‭o‬ ‭que‬ ‭nos‬ ‭remete‬ ‭para‬ ‭um‬
‭possível‬ ‭atestar‬ ‭observando-se‬ ‭o‬ ‭processo‬
‭agente‬ ‭individual‬ ‭e‬ ‭para‬ ‭as‬ ‭propriedades‬
‭de‬ ‭aquisição‬ ‭da‬ ‭linguagem‬ ‭pela‬ ‭criança,‬
‭psíquicas‬ ‭atribuídas‬ ‭a‬ ‭ele.‬ ‭De‬‭acordo‬‭com‬
‭sem‬ ‭a‬ ‭intervenção‬ ‭avaliativa‬ ‭do‬ ‭social,‬
‭Bronckart‬ ‭(Ibidem,‬ ‭p.‬ ‭42),‬ ‭“a‬ ‭tese‬ ‭central‬
‭nenhum‬ ‭ser‬ ‭humano‬ ‭é‬ ‭capaz‬ ‭de‬ ‭construir‬
‭do‬ ‭interacionismo‬ ‭sociodiscursivo‬ ‭é‬ ‭que‬‭a‬
‭sua‬ ‭linguagem;‬ ‭ao‬ ‭se‬ ‭apropriar‬ ‭dos‬
‭ação‬ ‭constitui‬ ‭o‬ ‭resultado‬ ‭da‬ ‭apropriação,‬
‭critérios‬ ‭dessa‬ ‭avaliação‬ ‭é‬ ‭que‬ ‭as‬
‭pelo‬ ‭organismo‬ ‭humano,‬‭das‬‭propriedades‬
‭produções‬ ‭iniciais‬ ‭da‬ ‭criança‬ ‭são‬
‭da‬ ‭atividade‬ ‭social‬ ‭mediada‬ ‭pela‬
‭transformadas‬ ‭em‬ ‭ações‬ ‭de‬ ‭linguagem,‬ ‭o‬
‭linguagem”.‬ ‭Nesse‬ ‭sentido,‬ ‭ao‬ ‭agente‬ ‭é‬
‭que‬ ‭torna‬ ‭o‬ ‭bebê‬ ‭um‬ ‭agente,‬ ‭capaz‬ ‭de‬
‭atribuída‬ ‭a‬ ‭existência‬ ‭de‬ ‭um‬ ‭motivo,‬ ‭de‬
‭administrar‬ ‭as‬ ‭intenções‬ ‭e‬ ‭motivos‬ ‭de‬‭seu‬
‭uma‬ ‭intenção‬ ‭e‬ ‭de‬ ‭responsabilidade‬
‭dizer.‬‭Conforme‬‭Bronckart‬‭(Ibidem,‬‭p.‬‭47),‬
‭referentes‬ ‭ao‬ ‭seu‬ ‭agir.‬ ‭Retomando‬ ‭os‬
‭no‬ ‭processo‬ ‭de‬ ‭semiotização,‬ ‭o‬ ‭agente‬
‭mundos‬‭de‬‭Habermas,‬‭no‬‭nível‬‭individual,‬
‭humano‬ ‭constrói‬‭representações‬‭sobre‬‭três‬
‭quem‬‭age‬‭exibe‬‭pretensões‬‭à‬‭validade‬‭com‬
‭aspectos‬ ‭do‬ ‭contexto‬ ‭da‬ ‭ação‬ ‭de‬
‭relação‬ ‭aos‬ ‭três‬ ‭mundos:‬ ‭busca‬ ‭a‬ ‭verdade‬
‭linguagem:‬‭sócio‬‭subjetivo,‬‭físico‬‭e‬‭verbal.‬
‭(com‬ ‭relação‬ ‭aos‬ ‭parâmetros‬ ‭do‬ ‭mundo‬
‭A‬ ‭escolha‬ ‭dos‬ ‭signos‬ ‭dentro‬‭do‬‭repertório‬
‭físico);‬ ‭a‬ ‭conformidade‬ ‭(quanto‬ ‭às‬ ‭regras‬
‭oferecido‬ ‭por‬ ‭uma‬ ‭língua‬ ‭particular‬ ‭é‬
‭sociais)‬ ‭e‬ ‭a‬ ‭autenticidade‬ ‭(no‬ ‭que‬ ‭diz‬
‭orientada,‬ ‭em‬ ‭primeiro‬ ‭lugar,‬ ‭por‬
‭respeito‬ ‭ao‬ ‭mundo‬ ‭subjetivo).‬ ‭Munidos‬
‭representações‬ ‭pessoais‬ ‭sobre‬ ‭as‬ ‭normas‬
‭desses‬ ‭parâmetros,‬ ‭os‬ ‭seres‬ ‭humanos‬
‭sociais‬ ‭e‬ ‭a‬ ‭imagem‬ ‭de‬ ‭si‬ ‭mesmo‬ ‭que‬
‭julgam‬ ‭as‬ ‭ações‬ ‭dos‬ ‭demais‬ ‭membros‬ ‭do‬
‭convém‬‭veicular,‬‭o‬‭que‬‭constitui‬‭o‬‭aspecto‬
‭grupo‬ ‭social,‬ ‭bem‬ ‭como‬ ‭as‬ ‭suas‬ ‭próprias‬
‭sócio‬ ‭subjetivo‬ ‭do‬ ‭contexto‬ ‭da‬ ‭ação‬ ‭de‬
‭ações‬ ‭(uma‬ ‭vez‬ ‭que‬ ‭têm‬ ‭consciência‬ ‭de‬
‭linguagem.‬ ‭Em‬ ‭segundo‬ ‭lugar,‬ ‭devem‬ ‭ser‬
‭que‬ ‭também‬ ‭são‬ ‭julgados‬ ‭pelos‬ ‭demais‬
‭consideradas‬ ‭as‬ ‭representações‬ ‭dos‬
‭membros‬ ‭a‬ ‭partir‬ ‭de‬ ‭tais‬ ‭coordenadas).‬
‭parâmetros‬ ‭objetivos‬ ‭do‬ ‭ato‬ ‭verbal:‬
‭Nesse‬ ‭sentido,‬ ‭os‬ ‭indivíduos‬ ‭particulares‬
‭representações‬ ‭construídas‬ ‭pelo‬ ‭agente‬
‭“se‬ ‭apropriam‬ ‭das‬ ‭capacidades‬ ‭de‬ ‭ação,‬
‭sobre‬ ‭si‬ ‭mesmo‬ ‭como‬ ‭locutor/escritor,‬ ‭__________________________________‬
‭sobre‬‭seus‬‭interlocutores‬‭potenciais‬‭e‬‭sobre‬ ‭__________________________________‬
‭a‬ ‭situação‬ ‭espaço-temporal‬ ‭de‬ ‭seu‬ ‭ato,‬ ‭as‬ ‭__________________________________‬
‭quais‬ ‭compõem‬ ‭o‬ ‭aspecto‬ ‭físico‬ ‭do‬ ‭__________________________________‬
‭contexto‬ ‭da‬ ‭ação‬ ‭de‬ ‭linguagem.‬ ‭Por‬ ‭fim,‬ ‭__________________________________‬
‭entram‬ ‭em‬ ‭jogo‬ ‭os‬ ‭conhecimentos‬ ‭de‬ ‭__________________________________‬
‭ordem‬ ‭intertextual:‬ ‭o‬ ‭que‬ ‭o‬ ‭agente‬ ‭sabe‬ ‭__________________________________‬
‭sobre‬ ‭aspectos‬ ‭da‬ ‭língua‬ ‭natural,‬ ‭bem‬ ‭__________________________________‬
‭como‬ ‭sobre‬ ‭os‬ ‭gêneros‬ ‭de‬ ‭texto‬ ‭em‬ ‭uso‬ ‭__________________________________‬
‭(arquitexto‬ ‭da‬ ‭comunidade),‬ ‭o‬ ‭que‬ ‭__________________________________‬
‭constitui‬ ‭o‬ ‭aspecto‬ ‭verbal‬ ‭do‬ ‭contexto‬ ‭de‬ ‭__________________________________‬
‭ação‬ ‭de‬ ‭linguagem.‬ ‭Considerando‬ ‭a‬ ‭__________________________________‬
‭importância‬ ‭de‬ ‭Vygotsky,‬ ‭Saussure‬ ‭e‬ ‭__________________________________‬
‭Bakhtin‬ ‭(Volochinov),‬ ‭convém‬ ‭__________________________________‬
‭retomarmos‬ ‭as‬ ‭principais‬ ‭noções‬ ‭teóricas‬ ‭__________________________________‬
‭dos‬ ‭três‬ ‭autores,‬ ‭demonstrando‬ ‭de‬ ‭que‬ ‭__________________________________‬
‭modo‬ ‭elas‬ ‭são‬ ‭articuladas‬ ‭para‬ ‭a‬ ‭__________________________________‬
‭composição da base teórica do ISD.‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬
‭ANOTAÇÕES‬
‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭Situação Comunicativa‬ ‭●‬ ‭O código:‬

‭ ‬ ‭ato‬ ‭de‬‭falar‬‭pode‬‭ser‬‭algo‬‭muito‬‭natural‬
O ‭ ‬‭o‬‭conjunto‬‭de‬‭símbolos‬‭e‬‭regras‬‭que‬‭são‬
É
‭e‬ ‭espontâneo,‬ ‭mas‬ ‭sua‬ ‭concretização‬ ‭está‬ ‭usados‬ ‭para‬ ‭criar‬ ‭e‬ ‭interpretar‬ ‭a‬
‭cercada‬ ‭de‬ ‭realizações‬ ‭complexas‬ ‭que‬‭por‬ ‭mensagem.‬ ‭Isso‬ ‭pode‬ ‭incluir‬ ‭a‬ ‭linguagem‬
‭várias‬ ‭vezes‬ ‭passam‬ ‭despercebidas.‬ ‭Ouvir‬ ‭verbal,‬ ‭em‬ ‭síntese‬ ‭todos‬ ‭os‬ ‭recursos‬ ‭da‬
‭e‬ ‭falar‬ ‭é‬ ‭uma‬ ‭troca‬ ‭de‬ ‭informações‬ ‭que‬ ‭língua, sua expressividade e vocabulário‬
‭exige‬ ‭muito‬ ‭do‬ ‭nosso‬ ‭cérebro,‬ ‭e‬ ‭quando‬
‭esta‬ ‭permuta‬ ‭acontece‬ ‭temos‬ ‭o‬ ‭que‬ ‭a‬ ‭●‬ ‭O contexto:‬
‭linguística‬ ‭chama‬ ‭de‬ ‭situação‬
‭comunicativa.‬ ‭ ‬ ‭o‬ ‭ambiente‬ ‭físico‬ ‭e‬ ‭social‬ ‭em‬ ‭que‬ ‭a‬
É
‭comunicação‬ ‭está‬ ‭ocorrendo:‬ ‭ambientes‬
‭ ‬ ‭situação‬ ‭comunicativa‬ ‭refere-se‬
A ‭familiares,‬ ‭ambientes‬ ‭profissionais‬ ‭e/ou‬
‭ao‬‭contexto‬‭em‬‭que‬‭a‬‭comunicação‬‭ocorre,‬ ‭acadêmicos.‬ ‭Isso‬ ‭pode‬ ‭influenciar‬ ‭o‬ ‭teor‬
‭levando‬ ‭em‬ ‭conta‬ ‭todos‬ ‭os‬ ‭elementos‬‭que‬ ‭das‬ ‭mensagens,‬ ‭bem‬ ‭como‬ ‭sua‬
‭influenciam‬‭a‬‭troca‬‭de‬‭mensagens‬‭entre‬‭as‬ ‭formalidade.‬
‭pessoas,‬‭incluindo‬‭o‬‭ambiente,‬‭o‬‭propósito‬
‭da‬ ‭comunicação,‬ ‭os‬ ‭participantes‬ ‭e‬ ‭seus‬ ‭ ‬‭importante‬‭ressaltar‬‭que‬‭apesar‬‭de‬‭todas‬
É
‭papéis.‬ ‭Em‬ ‭outras‬ ‭palavras,‬ ‭a‬ ‭situação‬ ‭as‬ ‭particularidades‬ ‭de‬ ‭uma‬ ‭situação‬
‭comunicativa‬ ‭é‬ ‭o‬ ‭conjunto‬ ‭de‬ ‭comunicativa‬ ‭há‬ ‭complexidades‬ ‭quando‬ ‭a‬
‭circunstâncias‬ ‭que‬ ‭molda‬ ‭a‬ ‭forma‬ ‭como‬‭a‬ ‭comunicação‬ ‭não‬ ‭verbal‬ ‭desempenha‬ ‭seu‬
‭comunicação‬ ‭é‬ ‭realizada‬ ‭e‬ ‭compreendida.‬ ‭papel‬ ‭e‬ ‭complementa‬ ‭a‬ ‭oralidade.‬ ‭Gestos,‬
‭Veja‬ ‭agora‬ ‭o‬ ‭conceito‬ ‭dos‬ ‭elementos‬ ‭que‬ ‭expressões‬ ‭faciais,‬ ‭postura‬ ‭corporal‬ ‭e‬
‭norteiam a situação comunicativa:‬ ‭outros‬‭sinais‬‭não‬‭verbais‬‭podem‬‭transmitir‬
‭mensagens‬ ‭importantes‬ ‭além‬ ‭das‬ ‭palavras‬
‭●‬ ‭Os participantes:‬ ‭faladas‬ ‭ou‬ ‭escritas,‬ ‭eles‬ ‭podem‬ ‭denotar‬
‭situações‬ ‭implícitas‬ ‭que‬ ‭não‬ ‭são‬ ‭expostas‬
‭ ão‬ ‭as‬ ‭pessoas‬ ‭que‬ ‭estão‬ ‭envolvidas‬ ‭na‬
S ‭pelo‬ ‭discurso.‬ ‭Enquanto‬ ‭interação‬ ‭as‬
‭comunicação,‬‭divididas‬‭em‬‭emissor‬‭(quem‬ ‭situações‬ ‭comunicativas‬ ‭estão‬
‭envia‬ ‭a‬ ‭mensagem)‬ ‭e‬ ‭o‬ ‭receptor‬ ‭(quem‬ ‭decisivamente‬ ‭presentes‬ ‭nos‬ ‭gêneros‬
‭recebe a mensagem).‬ ‭textuais,‬ ‭do‬ ‭mais‬ ‭simples‬ ‭como‬ ‭uma‬
‭mensagem‬ ‭de‬ ‭WhatsApp‬ ‭ao‬ ‭mais‬
‭●‬ ‭O propósito:‬ ‭elaborado‬ ‭como‬ ‭um‬ ‭texto‬ ‭jornalístico,‬
‭destacando‬ ‭as‬ ‭pontes‬ ‭de‬ ‭ligação‬ ‭entre‬ ‭o‬
‭ ‬ ‭o‬‭motivo‬‭pelo‬‭qual‬‭a‬‭comunicação‬‭está‬
É ‭emissor‬ ‭e‬ ‭o‬ ‭receptor‬ ‭e‬ ‭acima‬ ‭de‬ ‭tudo‬
‭ocorrendo.‬ ‭Pode‬ ‭ser‬ ‭informativo,‬ ‭evidenciando a finalidade da mensagem.‬
‭persuasivo, expressivo, entre outros.‬
‭ANOTAÇÕES‬
‭●‬ ‭O canal de Comunicação:‬
‭__________________________________‬
‭ ‬ ‭o‬ ‭meio‬ ‭pelo‬ ‭qual‬ ‭a‬ ‭mensagem‬ ‭é‬
É ‭__________________________________‬
‭transmitida,‬ ‭como‬ ‭fala,‬ ‭escrita,‬ ‭gestos,‬
‭__________________________________‬
‭símbolos ou expressões faciais.‬
‭__________________________________‬
‭ íngua‬ ‭e‬ ‭linguagem:‬ ‭o‬ ‭que‬ ‭é‬ ‭e‬ ‭qual‬ ‭a‬
L ‭Tipos de linguagem‬
‭diferença?‬ ‭ xistem‬ ‭diferentes‬ ‭tipos‬ ‭de‬ ‭linguagem:‬
E
‭ inguagem‬‭é‬‭toda‬‭forma‬‭que‬‭o‬‭ser‬‭humano‬
L ‭verbal, não verbal e mista.‬
‭usa‬‭para‬‭se‬‭comunicar.‬‭A‬‭linguagem‬‭inclui‬
‭a‬ ‭língua‬ ‭que,‬ ‭por‬ ‭sua‬ ‭vez,‬ ‭é‬ ‭um‬ ‭sistema‬ ‭ ‬ ‭linguagem‬ ‭verbal‬ ‭é‬ ‭aquela‬ ‭que‬ ‭utiliza‬
A
‭convencionado‬ ‭pelos‬ ‭homens‬ ‭e‬ ‭utilizado‬ ‭palavras para transmitir uma mensagem.‬
‭por‬ ‭grupos.‬ ‭Um‬ ‭desses‬ ‭sistemas‬
‭Exemplos: e-mail, jornal, livro.‬
‭convencionados‬‭é‬‭a‬‭Gramática,‬‭ou‬‭seja,‬‭as‬
‭regras‬ ‭que‬ ‭estabelecem‬ ‭o‬ ‭uso‬ ‭de‬ ‭uma‬ ‭ ‬ ‭linguagem‬ ‭não-verbal‬ ‭é‬ ‭aquela‬ ‭que‬
A
‭língua.‬ ‭utiliza‬‭imagens,‬‭sinais,‬‭gestos,‬‭entre‬‭outros‬
‭para transmitir uma mensagem.‬
‭ íngua‬ ‭é‬ ‭um‬ ‭conjunto‬ ‭organizado‬ ‭de‬
L
‭elementos,‬ ‭desenvolvido‬ ‭pelos‬ ‭humanos‬ ‭ xemplos:‬ ‭pinturas‬ ‭de‬ ‭quadros,‬ ‭símbolos,‬
E
‭para‬ ‭se‬ ‭comunicar,‬ ‭e‬ ‭comum‬ ‭a‬ ‭um‬‭grupo.‬ ‭apito do agente de trânsito.‬
‭Por‬‭exemplo:‬‭pessoas‬‭que‬‭falam‬‭francês‬‭ou‬
‭aquelas‬ ‭que‬ ‭aprenderam‬ ‭a‬ ‭se‬ ‭comunicar‬ ‭ ‬‭linguagem‬‭mista‬‭é‬‭uma‬‭combinação‬‭das‬
A
‭em Libras.‬ ‭linguagens‬ ‭verbal‬ ‭e‬ ‭não‬ ‭verbal,‬ ‭ou‬ ‭seja,‬
‭além‬ ‭de‬ ‭palavras,‬ ‭ela‬ ‭recorre‬ ‭a‬ ‭recursos‬
‭ xemplos‬ ‭de‬ ‭língua:‬ ‭a‬ ‭Língua‬ ‭Brasileira‬
E ‭visuais.‬
‭de‬‭Sinais‬‭(Libras)‬‭é‬‭uma‬‭língua‬‭oficial,‬‭tal‬
‭como‬ ‭as‬ ‭línguas‬ ‭portuguesa,‬ ‭espanhola,‬ ‭ xemplos:‬ ‭charges,‬ ‭histórias‬
E ‭em‬
‭inglesa, alemã e francesa.‬ ‭quadrinhos, placas de sinalização.‬

‭ inguagem‬ ‭é:‬ ‭é‬ ‭qualquer‬ ‭forma‬ ‭de‬


L ‭O que é fala?‬
‭expressão‬ ‭utilizada‬ ‭pelas‬ ‭pessoas‬ ‭para‬ ‭se‬ ‭ ‬ ‭fala‬ ‭é‬ ‭uma‬ ‭linguagem‬ ‭oral‬ ‭que,‬ ‭além‬
A
‭comunicar.‬ ‭disso,‬ ‭recorre‬ ‭à‬ ‭língua‬ ‭para‬ ‭se‬ ‭manifestar.‬
‭Por‬ ‭exemplo,‬ ‭as‬ ‭pessoas‬ ‭falam‬‭português,‬
‭ xemplos‬ ‭de‬ ‭linguagem:‬ ‭dança,‬ ‭placas‬
E
‭inglês,‬ ‭espanhol,‬ ‭entre‬ ‭tantas‬ ‭outras‬
‭sinalizadoras, semáforo e música.‬
‭línguas.‬
‭Diferença entre língua e linguagem‬
‭ onforme‬ ‭o‬ ‭contexto‬ ‭dos‬ ‭seus‬ ‭falantes,‬
C
‭ ‬‭diferença‬‭entre‬‭língua‬‭e‬‭linguagem‬‭é‬‭que‬
A ‭surgem‬ ‭diferentes‬ ‭níveis‬ ‭da‬ ‭fala:‬ ‭a‬ ‭fala‬
‭a‬ ‭língua‬ ‭consiste‬ ‭em‬ ‭uma‬ ‭das‬ ‭formas‬ ‭coloquial e a fala culta.‬
‭existentes‬‭de‬‭linguagem.‬‭A‬‭língua‬‭é‬‭falada‬
‭ou‬ ‭escrita,‬ ‭é‬ ‭utilizada‬ ‭por‬ ‭uma‬ ‭ ‬ ‭fala‬ ‭coloquial‬ ‭é‬ ‭utilizada‬ ‭em‬ ‭situações‬
A
‭comunidade.‬ ‭informais,‬ ‭logo,‬ ‭comum‬ ‭no‬ ‭dia‬ ‭a‬ ‭dia‬ ‭dos‬
‭falantes,‬ ‭cujo‬ ‭vocabulário‬ ‭pode‬ ‭ser‬ ‭mais‬
‭ nquanto‬ ‭isso,‬ ‭a‬ ‭linguagem‬ ‭é‬ ‭uma‬ ‭forma‬
E ‭simples e marcado por gírias.‬
‭mais‬ ‭abrangente‬ ‭de‬ ‭comunicação,‬ ‭porque,‬
‭além‬ ‭da‬ ‭língua,‬ ‭inclui‬ ‭movimentos,‬ ‭ ‬ ‭fala‬ c‭ ulta‬ ‭é‬ ‭utilizada‬ ‭em‬ ‭situações‬
A
‭imagens e sons.‬ ‭formais‬ ‭e,‬ ‭assim,‬ ‭o‬ ‭vocabulário‬ ‭é‬ ‭mais‬
‭polido.‬
‭ANOTAÇÕES‬ ‭__________________________________‬
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‭Você sabe o que é‬‭variação linguística‬‭?‬ ‭essas‬ ‭diferenças‬ ‭enriquecem‬ ‭esse‬
‭patrimônio‬ ‭cultural‬ ‭que‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭nossa‬ ‭língua‬
‭A‬ ‭variação‬ ‭linguística‬ ‭é‬ ‭um‬ ‭fenômeno‬
‭portuguesa.‬‭Leia‬‭a‬‭letra‬‭da‬‭música‬‭“Samba‬
‭que‬ ‭acontece‬ ‭com‬ ‭a‬ ‭língua‬ ‭e‬ ‭pode‬ ‭ser‬
‭do‬ ‭Arnesto”,‬ ‭de‬ ‭Adoniran‬ ‭Barbosa,‬ ‭e‬
‭compreendida‬ ‭por‬ ‭intermédio‬ ‭das‬
‭observe‬ ‭como‬ ‭a‬ ‭variação‬ ‭linguística‬ ‭pode‬
‭variações‬ ‭históricas‬ ‭e‬ ‭regionais.‬ ‭Em‬ ‭um‬
‭ocorrer:‬
‭mesmo‬‭país,‬‭com‬‭um‬‭único‬‭idioma‬‭oficial,‬
‭a‬ ‭língua‬ ‭pode‬ ‭sofrer‬ ‭diversas‬ ‭alterações‬ ‭Samba do Arnesto‬
‭feitas‬ ‭por‬ ‭seus‬ ‭falantes.‬ ‭Como‬ ‭não‬ ‭é‬ ‭um‬
‭O‬ ‭Arnesto‬ ‭nos‬ ‭convidou‬ ‭pra‬ ‭um‬ ‭samba,‬
‭sistema‬ ‭fechado‬ ‭e‬ ‭imutável,‬ ‭a‬ ‭língua‬
‭ele mora no Brás‬
‭portuguesa‬ ‭ganha‬ ‭diferentes‬ ‭nuances.‬ ‭O‬
‭Nós fumos não encontremos ninguém‬
‭português‬ ‭que‬ ‭é‬ ‭falado‬ ‭no‬ ‭Nordeste‬ ‭do‬
‭Nós‬ ‭voltermos‬ ‭com‬ ‭uma‬ ‭baita‬ ‭de‬ ‭uma‬
‭Brasil‬ ‭pode‬ ‭ser‬ ‭diferente‬ ‭do‬ ‭português‬
‭reiva‬
‭falado‬ ‭no‬ ‭Sul‬ ‭do‬ ‭país.‬ ‭Claro‬ ‭que‬ ‭um‬
‭Da outra vez nós num vai mais‬
‭idioma‬ ‭nos‬ ‭une,‬ ‭mas‬ ‭as‬ ‭variações‬ ‭podem‬
‭Nós não semos tatu!‬
‭ser‬ ‭consideráveis‬ ‭e‬ ‭justificadas‬ ‭de‬ ‭acordo‬
‭No outro dia encontremo com o Arnesto‬
‭com a comunidade na qual se manifesta.‬
‭Que‬ ‭pediu‬ ‭desculpas‬ ‭mais‬ ‭nós‬ ‭não‬
‭As‬‭variações‬‭acontecem‬‭porque‬‭o‬‭princípio‬ ‭aceitemos‬
‭fundamental‬ ‭da‬ ‭língua‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭comunicação,‬ ‭Isso‬ ‭não‬ ‭se‬ ‭faz,‬ ‭Arnesto,‬ ‭nós‬ ‭não‬ ‭se‬
‭então‬ ‭é‬ ‭compreensível‬ ‭que‬ ‭seus‬ ‭falantes‬ ‭importa‬
‭façam‬ ‭rearranjos‬ ‭de‬ ‭acordo‬ ‭com‬ ‭suas‬ ‭Mas‬ ‭você‬ ‭devia‬ ‭ter‬ ‭ponhado‬ ‭um‬ ‭recado‬
‭necessidades‬ ‭comunicativas.‬ ‭Os‬‭diferentes‬ ‭na porta‬
‭falares‬ ‭devem‬ ‭ser‬ ‭considerados‬ ‭como‬ ‭Um‬ ‭recado‬ ‭assim‬ ‭ói:‬ ‭"Ói,‬ ‭turma,‬ ‭num‬
‭variações,‬ ‭e‬ ‭não‬ ‭como‬ ‭erros.‬ ‭Quando‬ ‭deu pra esperá‬
‭tratamos‬ ‭as‬ ‭variações‬ ‭como‬ ‭erro,‬ ‭Aduvido‬‭que‬‭isso,‬‭num‬‭faz‬‭mar,‬‭num‬‭tem‬
‭incorremos‬ ‭no‬ ‭preconceito‬ ‭linguístico‬‭que‬ ‭importância,‬
‭associa,‬ ‭erroneamente,‬ ‭a‬ ‭língua‬ ‭ao‬ ‭status‬‭.‬ ‭Assinado‬ ‭em‬ ‭cruz‬ ‭porque‬ ‭não‬ ‭sei‬
‭O‬‭português‬‭falado‬‭em‬‭algumas‬‭cidades‬‭do‬ ‭escrever.‬
‭interior‬ ‭do‬ ‭estado‬ ‭de‬ ‭São‬ ‭Paulo,‬ ‭por‬
‭Samba do Arnesto, Adoniran Barbosa‬
‭exemplo,‬‭pode‬‭ganhar‬‭o‬‭estigma‬‭pejorativo‬
‭de‬ ‭incorreto‬ ‭ou‬ ‭inculto,‬ ‭mas,‬ ‭na‬ ‭verdade,‬
‭Há,‬ ‭na‬ ‭letra‬ ‭da‬ ‭música,‬ ‭um‬ ‭exemplo‬ ‭conversa‬ ‭com‬ ‭seus‬ ‭amigos‬ ‭em‬ ‭uma‬
‭interessante‬‭sobre‬‭a‬‭variação‬‭linguística.‬‭É‬ ‭situação informal, não é mesmo?‬
‭importante‬ ‭ressaltar‬ ‭que‬ ‭o‬ ‭código‬ ‭escrito,‬
‭ou‬ ‭seja,‬ ‭a‬ ‭língua‬ ‭sistematizada‬ ‭e‬
‭convencionalizada‬ ‭na‬ ‭gramática,‬‭não‬‭deve‬
‭sofrer‬ ‭grandes‬ ‭alterações,‬ ‭devendo‬ ‭ser‬
‭preservado.‬‭Já‬‭imaginou‬‭se‬‭cada‬‭um‬‭de‬‭nós‬
‭A adequação é um tipo de variação‬
‭decidisse‬ ‭escrever‬ ‭como‬ ‭falamos?‬ ‭Um‬
‭linguística que consiste em adequar a‬
‭novo‬‭idioma‬‭seria‬‭inventado,‬‭aboliríamos‬‭a‬
‭língua às diferentes situações‬
‭gramática‬ ‭e‬ ‭todo‬ ‭o‬ ‭sistema‬ ‭linguístico‬
‭comunicacionais‬
‭determinado‬ ‭pelas‬ ‭regras‬ ‭cairia‬ ‭por‬ ‭terra.‬
‭Contudo,‬ ‭o‬ ‭que‬ ‭o‬ ‭compositor‬ ‭Adoniran‬ ‭A‬‭tirinha‬‭Calvin‬‭e‬‭Haroldo,‬‭do‬‭quadrinista‬
‭Barbosa‬ ‭fez‬ ‭pode‬ ‭ser‬ ‭chamado‬ ‭de‬‭licença‬ ‭Bill‬ ‭Watterson,‬ ‭mostra-nos‬ ‭um‬ ‭exemplo‬
‭poética‬‭,‬ ‭pois‬ ‭ele‬ ‭transportou‬ ‭para‬ ‭a‬ ‭bem‬ ‭divertido‬ ‭sobre‬ ‭a‬ ‭importância‬ ‭da‬
‭modalidade‬ ‭escrita‬ ‭a‬ ‭variação‬ ‭linguística‬ ‭adequação‬ ‭linguística.‬ ‭Já‬ ‭pensou‬ ‭se‬
‭presente na modalidade oral.‬ ‭precisássemos‬ ‭utilizar‬ ‭uma‬ ‭linguagem‬ ‭tão‬
‭rebuscada‬ ‭e‬ ‭cheia‬ ‭de‬ ‭arcaísmos‬ ‭nas‬ ‭mais‬
‭As‬ ‭variações‬ ‭linguísticas‬ ‭acontecem‬
‭corriqueiras‬ ‭situações‬ ‭de‬ ‭nosso‬‭cotidiano?‬
‭porque‬ ‭vivemos‬ ‭em‬ ‭uma‬ ‭sociedade‬
‭Certamente‬ ‭perderíamos‬ ‭a‬ ‭espontaneidade‬
‭complexa,‬ ‭na‬ ‭qual‬ ‭estão‬ ‭inseridos‬
‭da‬ ‭fala,‬‭sem‬‭contar‬‭que‬‭a‬‭dinamicidade‬‭da‬
‭diferentes‬ ‭grupos‬ ‭sociais.‬ ‭Alguns‬ ‭desses‬
‭comunicação‬ ‭seria‬ ‭prejudicada.‬ ‭Podemos‬
‭grupos‬ ‭tiveram‬ ‭acesso‬ ‭à‬ ‭educação‬‭formal,‬
‭elencar‬ ‭também‬ ‭nos‬ ‭tipos‬ ‭de‬ ‭variação‬
‭enquanto‬‭outros‬‭não‬‭tiveram‬‭muito‬‭contato‬
‭linguística‬ ‭os‬ ‭falares‬ ‭específicos‬ ‭para‬
‭com‬ ‭a‬ ‭norma‬ ‭culta‬ ‭da‬ ‭língua.‬ ‭Podemos‬
‭grupos‬ ‭específicos:‬ ‭os‬ ‭médicos‬
‭observar‬ ‭também‬ ‭que‬ ‭a‬ ‭língua‬ ‭varia‬ ‭de‬
‭apropriam-se‬ ‭de‬ ‭um‬ ‭vocabulário‬ ‭próprio‬
‭acordo‬‭com‬‭suas‬‭situações‬‭de‬‭uso,‬‭pois‬‭um‬
‭de‬‭sua‬‭profissão‬‭quando‬‭estão‬‭exercendo‬‭o‬
‭mesmo‬‭grupo‬‭social‬‭pode‬‭se‬‭comunicar‬‭de‬
‭ofício,‬ ‭mas‬ ‭essas‬ ‭marcas‬ ‭podem‬ ‭aparecer‬
‭maneira‬ ‭diferente,‬ ‭de‬ ‭acordo‬ ‭com‬ ‭a‬
‭em‬ ‭outros‬ ‭tipos‬ ‭de‬ ‭interações‬ ‭verbais.‬ ‭O‬
‭necessidade‬ ‭de‬ ‭adequação‬ ‭linguística.‬
‭mesmo‬ ‭acontece‬ ‭com‬ ‭os‬ ‭profissionais‬ ‭de‬
‭Prova‬ ‭disso‬ ‭é‬ ‭que‬ ‭você‬ ‭não‬ ‭vai‬ ‭se‬
‭informática, policiais, engenheiros etc.‬
‭comportar‬ ‭em‬ ‭uma‬ ‭entrevista‬ ‭de‬ ‭emprego‬
‭da‬ ‭mesma‬ ‭maneira‬ ‭com‬ ‭a‬ ‭qual‬ ‭você‬
‭Portanto,‬ ‭apesar‬ ‭de‬ ‭algumas‬ ‭variações‬ ‭__________________________________‬
‭linguísticas‬ ‭não‬ ‭apresentarem‬ ‭o‬ ‭mesmo‬ ‭__________________________________‬
‭prestígio‬ ‭social‬ ‭no‬ ‭Brasil,‬ ‭não‬ ‭devemos‬ ‭__________________________________‬
‭fazer‬ ‭da‬ ‭língua‬ ‭um‬ ‭mecanismo‬ ‭de‬ ‭__________________________________‬
‭segregação‬ ‭cultural,‬ ‭corroborando‬ ‭com‬ ‭a‬ ‭__________________________________‬
‭ideia‬‭da‬‭teoria‬‭do‬‭preconceito‬‭linguístico‬‭,‬ ‭__________________________________‬
‭ao‬ ‭julgarmos‬ ‭determinada‬ ‭manifestação‬ ‭__________________________________‬
‭linguística‬ ‭superior‬ ‭a‬ ‭outra,‬ ‭sobretudo‬ ‭__________________________________‬
‭superior‬ ‭às‬ ‭manifestações‬ ‭linguísticas‬ ‭de‬ ‭__________________________________‬
‭classes‬ ‭sociais‬ ‭ou‬ ‭regiões‬ ‭menos‬ ‭__________________________________‬
‭favorecidas.‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬
‭ANOTAÇÕES‬
‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
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‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭Semântica‬ ‭usados‬ ‭um‬ ‭no‬ ‭lugar‬ ‭do‬ ‭outro‬ ‭dependendo‬
‭do contexto. São os sinônimos.‬
‭A‬‭semântica‬‭é‬‭o‬‭estudo‬‭do‬‭significado‬‭e‬‭de‬
‭fenômenos‬‭gramaticais‬‭relacionados‬‭a‬‭esse‬ ‭●‬ ‭Sinônimo de‬‭espaço‬‭: ambiente.‬
‭tópico.‬ ‭Qual‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭diferença‬ ‭entre‬ ‭palavras‬ ‭●‬ ‭Sinônimo de‬‭carinhoso‬‭: afetuoso.‬
‭sinônimas‬ ‭e‬‭antônimas‬‭ou‬‭entre‬‭conotação‬ ‭●‬ ‭Sinônimo de‬‭apoiar‬‭: sustentar.‬
‭e‬ ‭denotação?‬ ‭O‬ ‭que‬ ‭são‬ ‭parônimos?‬
‭A‬ ‭antonímia,‬ ‭por‬ ‭outro‬ ‭lado,‬ ‭refere-se‬ ‭a‬
‭Quando‬ ‭ocorre‬ ‭ambiguidade?‬ ‭São‬ ‭essas‬
‭vocabulários‬ ‭diferentes‬ ‭com‬ ‭carga‬
‭questões‬‭que‬‭o‬‭estudo‬‭da‬‭semântica‬‭ajuda‬‭a‬
‭semântica‬ ‭(significado)‬ ‭com‬ ‭relação‬ ‭de‬
‭entender.‬
‭oposição/contradição‬ ‭entre‬ ‭si.‬ ‭São‬ ‭os‬
‭O que é semântica?‬ ‭antônimos.‬
‭A‬ ‭semântica‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭área‬ ‭da‬ ‭linguística‬ ‭que‬
‭●‬ ‭Antônimo de‬‭bonito‬‭: feio.‬
‭estuda‬‭o‬‭significado‬‭e‬‭a‬‭sua‬‭relação‬‭com‬‭o‬
‭●‬ ‭Antônimo de‬‭limpo‬‭: sujo.‬
‭significante.‬ ‭O‬ ‭significado‬ ‭está‬ ‭associado‬
‭●‬ ‭Antônimo de‬‭bom‬‭: mau.‬
‭ao‬ ‭sentido‬ ‭e,‬ ‭portanto,‬ ‭ao‬ ‭conteúdo‬ ‭e‬ ‭ao‬
‭contexto;‬ ‭o‬ ‭significante‬ ‭está‬ ‭associado‬ ‭à‬ ‭Hiponímia X hiperonímia‬
‭forma‬ ‭(de‬ ‭palavras‬ ‭ou‬ ‭de‬ ‭sinais,‬ ‭de‬‭grafia‬ ‭Hiponímia‬ ‭e‬ ‭hiperonímia‬ ‭referem-se‬ ‭à‬
‭ou de som).‬ ‭relação‬ ‭de‬ ‭significado‬ ‭entre‬ ‭palavras.‬
‭Hiperônimos‬‭são‬‭palavras‬‭com‬‭significado‬
‭Dentro‬ ‭da‬ ‭semântica,‬ ‭há‬ ‭conceitos‬
‭mais‬ ‭abrangente,‬ ‭que,‬ ‭por‬‭vezes,‬‭refere-se‬
‭relacionando‬ ‭o‬ ‭uso‬ ‭e‬ ‭a‬ ‭estrutura‬ ‭do‬
‭a‬ ‭uma‬ ‭“categoria”‬ ‭que‬ ‭engloba‬ ‭diversos‬
‭significado‬ ‭dentro‬ ‭de‬ ‭determinados‬
‭outros‬ ‭termos‬ ‭mais‬ ‭específicos.‬ ‭Esses‬
‭contextos,‬ ‭bem‬ ‭como‬ ‭alguns‬ ‭fenômenos‬
‭termos‬ ‭são‬ ‭conhecidos‬ ‭como‬ ‭hipônimos,‬
‭gramaticais‬ ‭a‬ ‭respeito‬ ‭do‬ ‭significado‬ ‭na‬
‭pois‬ ‭têm‬ ‭significado‬ ‭mais‬ ‭específico‬
‭língua.‬‭Vamos‬‭aprender‬‭melhor‬‭sobre‬‭esses‬
‭dentro de outro mais abrangente.‬
‭conceitos a seguir.‬

‭“Minha namorada adora ver‬‭esportes‬‭na‬


‭Sinonímia X antonímia‬
‭televisão:‬‭futebol‬‭,‬‭vôlei‬‭,‬‭basquete‬‭,‬‭ela não‬
‭A‬ ‭sinonímia‬ ‭refere-se‬ ‭a‬ ‭vocabulários‬
‭perde nenhuma transmissão!”‬
‭diferentes‬ ‭com‬ ‭carga‬ ‭semântica‬
‭(significado)‬ ‭semelhante,‬ ‭podendo‬ ‭ser‬ ‭A‬‭palavra‬‭“esportes”‬‭é‬‭um‬‭hiperônimo‬‭por‬
‭ter‬ ‭significado‬ ‭mais‬ ‭abrangente,‬
‭englobando‬ ‭outros‬ ‭termos‬ ‭hipônimos,‬ ‭A‬ ‭polissemia‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭propriedade‬ ‭de‬ ‭um‬
‭como “futebol”, “vôlei” e “basquete”.‬ ‭mesmo‬ ‭significante‬ ‭ter‬ ‭mais‬ ‭de‬ ‭um‬
‭significado,‬ ‭que‬ ‭pode‬ ‭ser‬ ‭entendido‬ ‭pelo‬
‭Paronímia‬
‭contexto.‬
‭A‬ ‭paronímia‬ ‭refere-se‬ ‭a‬ ‭palavras‬ ‭com‬
‭significados‬ ‭diferentes,‬ ‭mas‬ ‭significantes‬ ‭●‬ ‭Pregar‬ ‭(um‬ ‭sermão);‬ ‭pregar‬ ‭(um‬
‭(estrutura)‬‭parecidos.‬‭Os‬‭parônimos‬‭muitas‬ ‭botão‬ ‭na‬ ‭camiseta);‬ ‭pregar‬ ‭(um‬
‭vezes‬ ‭geram‬ ‭confusão‬ ‭nos‬ ‭falantes,‬ ‭que‬ ‭prego na parede).‬
‭trocam‬‭o‬‭seu‬‭uso‬‭por‬‭conta‬‭da‬‭semelhança‬ ‭●‬ ‭Manga‬ ‭(fruta);‬ ‭manga‬ ‭(da‬
‭escrita‬‭e‬‭sonora‬‭entre‬‭essas‬‭palavras.‬‭Como‬ ‭camiseta).‬
‭exemplos de parônimos, temos:‬
‭Conotação e denotação‬
‭●‬ ‭c‬‭o‬‭mprimento e c‬‭u‬‭mprimento,‬ ‭As‬ ‭palavras‬ ‭e‬ ‭os‬ ‭discursos‬ ‭podem‬ ‭ter‬
‭●‬ ‭s‬‭o‬‭ar e s‬‭u‬‭ar,‬ ‭sentido‬ ‭conotativo‬ ‭ou‬ ‭denotativo‬‭.‬ ‭A‬
‭●‬ ‭manda‬‭d‬‭o e manda‬‭t‭o‬ ,‬ ‭denotação‬ ‭refere-se‬ ‭ao‬ ‭uso‬ ‭de‬‭palavras‬‭ou‬
‭●‬ ‭cava‬‭le‬‭iro e cava‬‭lhe‬‭iro,‬ ‭de‬ ‭expressões‬ ‭com‬ ‭significado‬‭literal,‬‭real‬
‭●‬ ‭abso‬‭l‭v‬ er e abso‬‭r‬‭ver,‬ ‭e‬ ‭dicionarizado.‬ ‭Já‬ ‭a‬ ‭conotação,‬ ‭ao‬
‭●‬ ‭e‬‭minente e‬‭i‭m
‬ inente.‬ ‭contrário,‬ ‭refere-se‬ ‭ao‬‭uso‬‭dessas‬‭palavras‬
‭ou‬ ‭expressões‬ ‭no‬ ‭sentido‬ ‭figurado,‬
‭Polissemia ou homonímia‬
‭podendo‬ ‭ser‬ ‭metafórico‬‭,‬ ‭irônico‬ ‭ou‬ ‭para‬
‭A‬ ‭homonímia‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭relação‬ ‭entre‬ ‭diferentes‬
‭passar‬ ‭um‬ ‭significado‬ ‭que‬ ‭vai‬ ‭além‬ ‭(ou‬
‭palavras‬ ‭(ou‬ ‭expressões)‬ ‭que‬ ‭têm‬
‭que é diferente) do literal.‬
‭significantes‬‭iguais‬‭(forma‬‭igual‬‭na‬‭escrita,‬
‭no‬ ‭som‬ ‭ou‬ ‭em‬ ‭ambos),‬ ‭mas‬ ‭significados‬ ‭Uma‬‭gota‬‭fez o copo transbordar.‬
‭distintos.‬
‭Com‬ ‭sentido‬ ‭denotativo,‬ ‭“gota”‬ ‭tem‬ ‭o‬
‭●‬ ‭São‬ ‭(do‬ ‭verbo‬ ‭“ser”);‬ ‭são‬ ‭(santo);‬ ‭significado‬ ‭real‬ ‭de‬ ‭gota‬ ‭de‬‭algum‬‭líquido.‬
‭são (saudável).‬ ‭No‬ ‭sentido‬ ‭conotativo,‬ ‭“gota”‬ ‭pode‬
‭●‬ ‭Em‬ ‭cima‬ ‭(locução);‬ ‭encima‬ ‭(do‬ ‭representar‬ ‭um‬ ‭evento‬ ‭ou‬ ‭uma‬ ‭ação‬ ‭que‬
‭verbo “encimar”).‬ ‭desencadeou uma série de consequências.‬
‭●‬ ‭Gosto‬ ‭(substantivo‬ ‭sinônimo‬ ‭de‬
‭Ambiguidade‬
‭“sabor”);‬ ‭gosto‬ ‭(do‬ ‭verbo‬
‭A‬ ‭ambiguidade‬ ‭ocorre‬ ‭quando‬ ‭um‬
‭“gostar”).‬
‭enunciado‬ ‭tem‬ ‭mais‬ ‭de‬ ‭uma‬ ‭interpretação‬
‭possível‬ ‭devido‬ ‭à‬ ‭sua‬ ‭estrutura,‬ ‭muitas‬ ‭__________________________________‬
‭vezes‬‭gerando‬‭problemas‬‭de‬‭comunicação.‬ ‭__________________________________‬
‭Pode‬ ‭também‬ ‭ser‬ ‭usada‬ ‭como‬ ‭recurso‬ ‭__________________________________‬
‭estilístico‬ ‭para‬ ‭gerar‬ ‭humor‬ ‭ou‬ ‭na‬ ‭licença‬ ‭__________________________________‬
‭poética.‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬
‭Ele reencontrou a mãe em‬‭sua‬‭casa.‬
‭__________________________________‬

‭A‬ ‭casa‬‭era‬‭de‬‭quem?‬‭Do‬‭filho‬‭ou‬‭da‬‭mãe?‬ ‭__________________________________‬


‭Esse‬ ‭é‬ ‭um‬ ‭exemplo‬ ‭comum‬ ‭de‬ ‭__________________________________‬

‭ambiguidade.‬ ‭Para‬ ‭saber‬ ‭mais‬ ‭sobre‬ ‭esse‬ ‭__________________________________‬

‭fenômeno‬ ‭linguístico,‬ ‭leia‬ ‭o‬ ‭texto:‬ ‭__________________________________‬


‭ambiguidade‬‭.‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬
‭ANOTAÇÕES‬
‭__________________________________‬

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‭Figuras de linguagem‬ c‭ onectivo‬ ‭de‬ ‭comparação‬ ‭(como,‬‭tal‬‭qual)‬
‭ iguras‬ ‭de‬ ‭linguagem,‬ ‭também‬ ‭chamadas‬
F ‭fica subentendido na frase.‬
‭de‬ ‭figuras‬ ‭de‬ ‭estilo,‬ ‭são‬ ‭recursos‬
‭Exemplos:‬
‭estilísticos‬ ‭usados‬ ‭para‬‭dar‬‭maior‬‭ênfase‬‭à‬
‭comunicação e torná-la mais bonita.‬ ‭ ‬ ‭vida‬ ‭é‬ ‭uma‬ ‭nuvem‬ ‭que‬ ‭voa.‬ ‭(A‬ ‭vida‬ ‭é‬
A
‭como‬‭uma nuvem que voa.)‬
‭ ependendo‬ ‭da‬ ‭sua‬ ‭função,‬ ‭elas‬ ‭são‬
D
‭classificadas em:‬ ‭Comparação‬
‭ hamada‬ ‭de‬ ‭comparação‬ ‭explícita,‬ ‭ao‬
C
‭●‬ F‭ iguras‬ ‭de‬ ‭palavras‬ ‭ou‬
‭contrário‬ ‭da‬ ‭metáfora,‬ ‭neste‬ ‭caso‬ ‭são‬
‭semânticas:‬ ‭estão‬ ‭associadas‬ ‭ao‬
‭utilizados‬ ‭conectivos‬ ‭de‬ ‭comparação‬
‭significado‬ ‭das‬ ‭palavras.‬
‭(como, assim, tal qual).‬
‭Exemplos:‬ ‭metáfora,‬
‭comparação,‬ ‭metonímia,‬ ‭Exemplos:‬
‭catacrese, sinestesia e perífrase.‬
‭●‬ F‭ iguras‬ ‭de‬ ‭pensamento:‬ ‭Seus olhos são como jabuticabas.‬
‭trabalham‬ ‭com‬ ‭a‬ ‭combinação‬ ‭de‬
‭Metonímia‬
‭ideias‬ ‭e‬ ‭pensamentos.‬ ‭Exemplos:‬
‭hipérbole,‬ ‭eufemismo,‬ ‭litote,‬ ‭ ‬ ‭metonímia‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭transposição‬ ‭de‬
A
‭ironia,‬ ‭personificação,‬ ‭antítese,‬ ‭significados‬ ‭considerando‬ ‭parte‬‭pelo‬‭todo,‬
‭paradoxo, gradação e apóstrofe.‬ ‭autor pela obra.‬

‭●‬ F‭ iguras‬‭de‬‭sintaxe‬‭ou‬‭construção:‬ ‭Exemplos:‬


‭interferem‬‭na‬‭estrutura‬‭gramatical‬
‭da‬ ‭frase.‬ ‭Exemplos:‬ ‭elipse,‬ ‭ ostumava‬ ‭ler‬ ‭Shakespeare.‬ ‭(Costumava‬
C
‭zeugma,‬ ‭hipérbato,‬ ‭polissíndeto,‬ ‭ler‬‭as obras de‬‭Shakespeare.)‬
‭assíndeto,‬ ‭anacoluto,‬ ‭pleonasmo,‬
‭silepse e anáfora.‬ ‭Catacrese‬

‭●‬ F‭ iguras‬ ‭de‬ ‭som‬ ‭ou‬ ‭harmonia:‬ ‭ ‬ ‭catacrese‬ ‭representa‬ ‭o‬ ‭emprego‬
A
‭estão‬‭associadas‬‭à‬‭sonoridade‬‭das‬ ‭impróprio‬ ‭de‬ ‭uma‬ ‭palavra‬ ‭por‬ ‭não‬ ‭existir‬
‭palavras.‬ ‭Exemplos:‬ ‭aliteração,‬ ‭outra mais específica.‬
‭paronomásia,‬ ‭assonância‬ ‭e‬
‭Exemplo:‬
‭onomatopeia.‬
‭ mbarcou‬‭há‬‭pouco‬‭no‬‭avião.‬‭(Embarcar‬‭é‬
E
‭Figuras de palavras‬ ‭colocar-se‬‭a‬‭bordo‬‭de‬‭um‬‭barco,‬‭mas‬‭como‬
‭ s‬ ‭figuras‬ ‭de‬ ‭palavras‬ ‭são‬ ‭usadas‬ ‭para‬
A ‭não‬ ‭há‬ ‭um‬ ‭termo‬ ‭específico‬ ‭para‬ ‭o‬ ‭avião,‬
‭tornar‬‭os‬‭textos‬‭mais‬‭bonitos‬‭e‬‭expressivos‬ ‭embarcar é o utilizado.)‬
‭através‬ ‭da‬ ‭utilização‬ ‭das‬ ‭palavras‬ ‭e‬ ‭dos‬
‭seus significados.‬ ‭Sinestesia‬
‭ ‬ ‭sinestesia‬ ‭acontece‬ ‭pela‬ ‭associação‬ ‭de‬
A
‭Metáfora‬ ‭sensações‬ ‭por‬ ‭órgãos‬ ‭de‬ ‭sentidos‬
‭ ‬‭metáfora‬‭representa‬‭uma‬‭comparação‬‭de‬
A ‭diferentes.‬
‭palavras‬‭com‬‭significados‬‭diferentes‬‭e‬‭cujo‬
‭Exemplos:‬
‭ om‬ ‭aquele‬ ‭olhos‬ ‭frios‬‭,‬ ‭disse‬ ‭que‬ ‭não‬
C ‭Exemplos:‬
‭gostava‬ ‭mais‬ ‭da‬ ‭namorada.‬ ‭(A‬ ‭frieza‬ ‭está‬
‭associada ao tato e não à visão.)‬ ‭ ‬‭Não‬‭é‬‭que‬‭sejam‬‭más‬‭companhias…‬‭—‬

‭disse‬ ‭o‬ ‭filho‬ ‭à‬ ‭mãe.‬ ‭(Pelo‬ ‭discurso,‬
‭Perífrase‬ ‭percebemos‬ ‭que‬ ‭apesar‬ ‭de‬ ‭as‬ ‭suas‬
‭ ‬ ‭perífrase‬‭,‬ ‭também‬ ‭chamada‬ ‭de‬
A ‭companhias‬ ‭não‬ ‭serem‬ ‭más,‬ ‭também‬ ‭não‬
‭antonomásia,‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭substituição‬ ‭de‬ ‭uma‬ ‭ou‬ ‭são boas.)‬
‭mais palavras por outra que a identifique.‬
‭Ironia‬
‭Exemplos:‬ ‭ ‬ ‭ironia‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭representação‬ ‭do‬ ‭contrário‬
A
‭daquilo que se afirma.‬
‭ ‬‭rugido‬‭do‬‭rei‬‭das‬‭selvas‬‭é‬‭ouvido‬‭a‬‭uma‬
O
‭distância‬ ‭de‬ ‭8‬ ‭quilômetros.‬ ‭(O‬ ‭rugido‬ ‭do‬ ‭Exemplos:‬
‭leão‬ ‭é‬ ‭ouvido‬ ‭a‬ ‭uma‬ ‭distância‬ ‭de‬ ‭8‬
‭quilômetros.)‬ ‭É‬‭tão inteligente‬‭que‬‭não acerta nada‬‭.‬

‭Figuras de pensamento‬ ‭Personificação‬


‭ s‬ ‭figuras‬‭de‬‭pensamento‬‭são‬‭usadas‬‭para‬
A ‭ ‬ ‭personificação‬ ‭ou‬ ‭prosopopeia‬ ‭é‬ ‭a‬
A
‭tornar‬ ‭os‬ ‭textos‬ ‭mais‬ ‭bonitos‬ ‭ou‬ ‭atribuição‬ ‭de‬ ‭qualidades‬ ‭e‬ ‭sentimentos‬
‭expressivos‬ ‭através‬ ‭da‬‭utilização‬‭de‬‭ideias‬ ‭humanos a objetos ou aos seres irracionais.‬
‭e pensamentos.‬
‭Exemplos:‬
‭Hipérbole‬
‭ ‬ ‭jardim‬ ‭olhava‬ ‭as‬ ‭crianças‬ ‭sem‬ ‭dizer‬
O
‭ ‬ ‭hipérbole‬ ‭corresponde‬ ‭ao‬ ‭exagero‬ ‭de‬
A ‭nada.‬
‭uma ideia feito de maneira intencional.‬
‭Antítese‬
‭Exemplos:‬
‭ ‬ ‭antítese‬ ‭é‬ ‭o‬ ‭uso‬ ‭de‬ ‭termos‬ ‭que‬ ‭têm‬
A
‭Quase‬‭morri de estudar‬‭.‬ ‭sentidos opostos.‬

‭Eufemismo‬ ‭Exemplos:‬
‭ ‬ ‭eufemismo‬ ‭é‬ ‭utilizado‬ ‭para‬ ‭suavizar‬ ‭o‬
O ‭ oda‬ ‭guerra‬ ‭finaliza‬ ‭por‬ ‭onde‬ ‭devia‬ ‭ter‬
T
‭discurso.‬ ‭começado: a‬‭paz‬‭.‬
‭Exemplos:‬ ‭Paradoxo‬
‭ ntregou‬ ‭a‬ ‭alma‬ ‭a‬‭Deus.‬‭(Nesta‬‭frase‬‭está‬
E ‭ ‬‭paradoxo‬‭representa‬‭o‬‭uso‬‭de‬‭ideias‬‭que‬
O
‭sendo informada a morte de alguém.)‬ ‭têm‬ ‭sentidos‬ ‭opostos,‬ ‭não‬ ‭apenas‬ ‭de‬
‭termos (tal como no caso da antítese).‬
‭Litote‬
‭Exemplos:‬
‭ ‬ ‭litote‬ ‭representa‬‭uma‬‭forma‬‭de‬‭suavizar‬
O
‭uma‬ ‭ideia.‬ ‭Neste‬ ‭sentido,‬‭assemelha-se‬‭ao‬ ‭ stou‬‭cego‬‭de‬‭amor‬‭e‬‭vejo‬‭o‬‭quanto‬‭isso‬‭é‬
E
‭eufemismo,‬ ‭bem‬ ‭como‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭oposição‬ ‭da‬ ‭bom.‬ ‭(Como‬ ‭é‬ ‭possível‬‭alguém‬‭estar‬‭cego‬
‭hipérbole.‬ ‭e ver?)‬
‭Gradação‬ ‭Hipérbato‬
‭ ‬‭gradação‬‭é‬‭a‬‭apresentação‬‭de‬‭ideias‬‭que‬
A ‭ ‬ ‭hipérbato‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭alteração‬ ‭da‬‭ordem‬‭direta‬
O
‭progridem‬ ‭de‬ ‭forma‬‭crescente‬‭(clímax)‬‭ou‬ ‭da oração.‬
‭decrescente (anticlímax).‬
‭Exemplos:‬
‭Exemplos:‬
‭ ão‬ ‭como‬ ‭uns‬ ‭anjos‬ ‭os‬ ‭seus‬ ‭alunos.‬ ‭(Os‬
S
I‭ nicialmente‬ ‭calma‬‭,‬ ‭depois‬ ‭apenas‬ ‭seus alunos são como uns anjos.)‬
‭controlada‬‭,‬ ‭até‬ ‭o‬ ‭ponto‬ ‭de‬ ‭total‬
‭nervosismo‬‭.‬ ‭(Neste‬ ‭exemplo,‬ ‭Polissíndeto‬
‭acompanhamos‬ ‭a‬ ‭progressão‬ ‭da‬ ‭ ‬ ‭polissíndeto‬ ‭é‬ ‭o‬ ‭uso‬ ‭repetido‬ ‭de‬
O
‭tranquilidade até o nervosismo.)‬ ‭conectivos (e, ou, nem).‬

‭Apóstrofe‬ ‭Exemplos:‬
‭ ‬ ‭apóstrofe‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭interpelação‬ ‭feita‬ ‭com‬
A
‭ s‬ ‭crianças‬ ‭falavam‬ ‭e‬ ‭cantavam‬ ‭e‬ ‭riam‬
A
‭ênfase.‬
‭felizes.‬
‭Exemplos:‬
‭Assíndeto‬
‭Ó céus, é‬‭preciso chover mais?‬ ‭ ‬ ‭assíndeto‬ ‭representa‬ a‭ ‬ ‭omissão‬ d
O ‭ e‬
‭conectivos,‬ ‭sendo‬ ‭o‬ c‭ ontrário‬ ‭do‬
‭Figuras de sintaxe‬ ‭polissíndeto.‬
‭ s‬ ‭figuras‬ ‭de‬ ‭sintaxe‬ ‭são‬ ‭usadas‬ ‭para‬
A
‭tornar‬ ‭os‬ ‭textos‬ ‭mais‬ ‭bonitos‬ ‭ou‬ ‭Exemplos:‬
‭expressivos‬ ‭através‬ ‭da‬ ‭construção‬
‭ ão‬ ‭sopra‬ ‭o‬ ‭vento;‬ ‭não‬ ‭gemem‬ ‭as‬ ‭vagas;‬
N
‭gramatical das frases e orações.‬
‭não murmuram os rios.‬
‭Elipse‬
‭Anacoluto‬
‭ ‬ ‭elipse‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭omissão‬ ‭de‬ ‭uma‬ ‭palavra‬ ‭que‬
A
‭ ‬ ‭anacoluto‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭mudança‬ ‭repentina‬ ‭na‬
O
‭se identifica de forma fácil.‬
‭estrutura da frase.‬
‭Exemplos:‬
‭Exemplos:‬
‭ omara‬ ‭você‬ ‭me‬ ‭entenda.‬ ‭(Tomara‬ ‭que‬
T
‭ u,‬ ‭parece‬ ‭que‬ ‭estou‬ ‭ficando‬ ‭zonzo.‬ ‭(A‬
E
‭você me entenda.)‬
‭estrutura‬ ‭normal‬ ‭da‬‭frase‬‭é:‬‭Parece‬‭que‬‭eu‬
‭Zeugma‬ ‭estou ficando zonzo.)‬
‭ ‬ ‭zeugma‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭omissão‬ ‭de‬ ‭uma‬ ‭palavra‬
A ‭ agali,‬ ‭comer‬ ‭é‬ ‭o‬ ‭que‬ ‭ela‬ ‭mais‬ ‭gosta‬ ‭de‬
M
‭pelo fato de ela já ter sido usada antes.‬ ‭fazer.‬ ‭(A‬ ‭estrutura‬ ‭normal‬ ‭da‬ ‭frase‬ ‭é:‬ ‭O‬
‭que a Magali mais gosta de fazer é comer.)‬
‭Exemplos:‬
‭Pleonasmo‬
‭ iz‬ ‭a‬ ‭introdução,‬ ‭ele‬ ‭a‬ ‭conclusão.‬ ‭(Fiz‬ ‭a‬
F
‭introdução, ele‬‭fez‬‭a conclusão.)‬ ‭ leonasmo‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭repetição‬ ‭da‬ ‭palavra‬‭ou‬‭da‬
P
‭ideia‬ ‭contida‬ ‭nela‬ ‭para‬ ‭intensificar‬ ‭o‬
‭significado.‬
‭Exemplos:‬ ‭Exemplos:‬

‭ ‬ ‭mim‬ ‭me‬ ‭parece‬ ‭que‬ ‭isso‬ ‭está‬ ‭errado.‬


A "‭ ‭C
‬ h‬‭ove‬‭ch‬‭uva.‬
‭(Parece-me que isto está errado.)‬ ‭Ch‬‭ove sem parar". (Jorge Ben Jor)‬

‭Silepse‬ ‭Paronomásia‬
‭ ‬‭silepse‬‭é‬‭a‬‭concordância‬‭com‬‭a‬‭ideia‬‭que‬
A ‭ aronomásia‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭repetição‬ ‭de‬ ‭palavras‬
P
‭se‬ ‭pretende‬ ‭transmitir,‬ ‭e‬ ‭não‬ ‭com‬ ‭o‬ ‭que‬ ‭cujos sons são parecidos.‬
‭está‬ ‭implícito.‬ ‭Ela‬ ‭é‬ ‭classificada‬ ‭em:‬
‭silepse de gênero, de número e de pessoa.‬ ‭Exemplos:‬

‭Exemplos:‬ ‭ ‬ ‭cavaleiro‬‭,‬ ‭muito‬‭cavalheiro‬‭,‬‭conquistou‬


O
‭a‬‭donzela.‬‭(cavaleiro‬‭=‬‭homem‬‭que‬‭anda‬‭a‬
‭ ivemos‬ ‭na‬ ‭bonita‬ ‭e‬ ‭agitada‬ ‭São‬ ‭Paulo.‬
V ‭cavalo, cavalheiro = homem gentil)‬
‭(silepse‬ ‭de‬ ‭gênero:‬ ‭Vivemos‬ ‭na‬ ‭bonita‬ ‭e‬
‭agitada‬‭cidade de‬‭São Paulo.)‬ ‭Assonância‬
‭ ‬ ‭assonância‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭repetição‬ ‭de‬ ‭sons‬
A
‭ ‬‭maioria‬‭dos‬‭clientes‬‭ficaram‬‭insatisfeitas‬
A ‭vocálicos.‬
‭com‬ ‭o‬ ‭produto.‬ ‭(silepse‬ ‭de‬ ‭número:‬ ‭A‬
‭maioria‬ ‭dos‬‭clientes‬‭ficou‬‭insatisfeita‬‭com‬ ‭Exemplos:‬
‭o produto.)‬
"‭ ‭O
‬ ‬‭que‬‭o‬‭vag‬‭o‬‭e inc‬‭ó‬‭gnit‬‭o‬‭desej‬‭o‬
‭ odos‬ ‭terminamos‬ ‭os‬ ‭exercícios.‬ ‭(silepse‬
T ‭d‬‭e‬ ‭s‭e‬ ‬‭r‬ ‭e‭u‬ ‬ ‭m‬‭e‭s‬ mo‬ ‭d‬‭e‬ ‭m‭e‬ ‭u‬ ‬ ‭s‬‭e‭r‬ ‬ ‭m‬‭e‬ ‭d‬‭e‭u‬ ."‬
‭de‬ ‭pessoa:‬ ‭neste‬ ‭caso‬ ‭concordância‬ ‭com‬ ‭(Fernando Pessoa)‬
‭nós,‬ ‭em‬ ‭vez‬‭de‬‭eles:‬‭Todos‬‭terminaram‬‭os‬
‭exercícios.)‬ ‭Onomatopeia‬
‭ nomatopeia‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭inserção‬ ‭de‬ ‭palavras‬ ‭no‬
O
‭Anáfora‬ ‭discurso que imitam sons.‬
‭ ‬ ‭anáfora‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭repetição‬ ‭de‬ ‭uma‬ ‭ou‬ ‭mais‬
A
‭palavras de forma regular.‬ ‭Exemplos:‬

‭Exemplos:‬ ‭Não aguento o‬‭tic-tac‬‭desse relógio.‬

S‭ e‬ ‭você‬ ‭sair,‬ ‭se‬ ‭você‬ ‭ficar,‬ ‭se‬ ‭você‬ ‭quiser‬ ‭ANOTAÇÕES‬


‭esperar.‬ ‭Se‬ ‭você‬ ‭“qualquer‬ ‭coisa”,‬ ‭eu‬
‭estarei aqui sempre para você.‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬
‭Figuras de som‬
‭ s‬ ‭figuras‬ ‭de‬ ‭som‬ ‭são‬ ‭usadas‬ ‭para‬ ‭tornar‬
A ‭__________________________________‬
‭os‬ ‭textos‬ ‭mais‬ ‭bonitos‬ ‭ou‬ ‭expressivos‬ ‭__________________________________‬
‭através da sonoridade das palavras.‬
‭__________________________________‬
‭Aliteração‬ ‭__________________________________‬
‭ ‬ ‭aliteração‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭repetição‬ ‭de‬ ‭sons‬
A ‭__________________________________‬
‭consonantais.‬
‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
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‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
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‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
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‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭Modo, Tempo e Aspecto Verbais‬ ‭-‬ ‭Fermer‬ ‭la‬ ‭fenêtre‬ ‭em‬ ‭sortant.‬ ‭(Fechar‬ ‭a‬
‭janela ao sair) – modo infinitivo;‬
‭O‬ ‭verbo‬ ‭pode‬ ‭se‬ ‭caracterizar‬ ‭de‬ ‭três‬
‭maneiras,‬‭por‬‭seu‬‭modo,‬‭por‬‭seu‬‭tempo‬‭ou‬ ‭-‬ ‭Ne‬ ‭pas‬ ‭laisser‬ ‭la‬ ‭fenêtre‬ ‭ouverte.‬ ‭(Não‬
‭por seu aspecto.‬ ‭deixar‬ ‭a‬ ‭janela‬ ‭aberta)‬ ‭–‬ ‭modo‬ ‭infinitivo‬
‭negativo...‬
‭1. O modo‬

‭* Distingue-se dois tipos de modos:‬


‭O‬ ‭modo‬ ‭é‬ ‭uma‬ ‭das‬ ‭características‬ ‭do‬
‭verbo.‬ ‭Ele‬ ‭permite‬ ‭exprimir‬ ‭a‬ ‭atitude‬ ‭da‬ ‭-‬ ‭os‬ ‭modos‬ ‭pessoais,‬ ‭que‬ ‭têm‬ ‭sujeitos‬
‭pessoa‬ ‭que‬‭fala‬‭em‬‭relação‬‭ao‬‭que‬‭ela‬‭diz.‬ ‭pessoais‬‭e‬‭que‬‭se‬‭conjugam:‬‭o‬‭indicativo,‬‭o‬
‭Observe:‬ ‭subjuntivo e o imperativo;‬

‭-‬‭Paul‬‭vient‬‭(Paul‬‭vem)‬‭–‬‭modo‬‭indicativo:‬ ‭-‬ ‭os‬ ‭modos‬ ‭impessoais,‬ ‭que‬ ‭não‬ ‭têm‬


‭é enunciado um fato, uma realidade;‬ ‭sujeitos‬ ‭pessoais‬ ‭e‬ ‭são‬ ‭invariáveis:‬ ‭o‬
‭infinitivo, o particípio e o gerúndio.‬
‭-‬‭Je‬‭voudrais‬‭que‬‭Paul‬‭vienne‬‭(Eu‬‭gostaria‬
‭que‬ ‭Paul‬ ‭viesse)‬ ‭–‬ ‭modo‬ ‭subjuntivo:‬ ‭é‬ ‭2. O tempo‬
‭enunciado um desejo.‬
‭A‬‭palavra‬‭francesa‬‭“temps”‬‭(tempo),‬‭como‬
‭*‬ ‭Mas‬ ‭uma‬ ‭mesma‬ ‭atitude,‬ ‭uma‬ ‭mesma‬ ‭em‬ ‭português,‬ ‭é‬ ‭ambígua‬ ‭pois‬ ‭pode‬
‭intenção‬ ‭de‬ ‭comunicação‬ ‭pode‬ ‭ser‬ ‭designar‬ ‭o‬ ‭tempo‬ ‭vivido‬ ‭e‬ ‭o‬ ‭tempo‬
‭expressa deferentemente:‬ ‭gramatical.‬

‭-‬ ‭Fermez‬ ‭la‬ ‭fenêtre!‬ ‭(Feche‬ ‭a‬ ‭janela)‬ ‭–‬ ‭*‬ ‭Pode-se‬ ‭definir‬ ‭o‬ ‭tempo‬ ‭em‬ ‭relação‬ ‭a‬
‭modo imperativo;‬ ‭dois pontos de vista:‬

‭-‬ ‭Vous‬ ‭fermez‬ ‭la‬ ‭fenêtre,‬ ‭s’il‬ ‭vous‬ ‭plaît‬ ‭?‬ ‭-‬ ‭o‬ ‭momento‬ ‭em‬ ‭que‬ ‭se‬ ‭fala‬ ‭(o‬ ‭momento‬
‭(Você‬ ‭fecha‬ ‭a‬ ‭janela,‬ ‭por‬ ‭favor?)‬ ‭–‬ ‭modo‬ ‭do enunciado);‬
‭indicativo;‬
‭-‬ ‭o‬ ‭momento‬ ‭em‬ ‭que‬ ‭se‬ ‭situa‬ ‭o‬
‭-‬ ‭Vous‬ ‭pourriez‬ ‭fermer‬ ‭la‬ ‭fenêtre?‬ ‭(Você‬ ‭acontecimento ou a ação da qual se fala.‬
‭poderia‬ ‭fechar‬ ‭a‬ ‭janela‬ ‭?)‬ ‭–‬ ‭modo‬
‭condicional ;‬ ‭Ora‬ ‭esses‬ ‭dois‬ ‭momentos‬ ‭se‬ ‭coincidem,‬
‭ora‬ ‭não‬ ‭se‬ ‭coincidem,‬ ‭o‬ ‭acontecimento‬
‭-‬ ‭Je‬ ‭veux‬‭que‬‭vous‬‭fermiez‬‭la‬‭fenêtre.‬‭(Eu‬ ‭pode‬‭se‬‭situar‬‭antes‬‭ou‬‭depois‬‭do‬‭momento‬
‭quero‬ ‭que‬ ‭você‬ ‭feche‬ ‭a‬ ‭janela.)‬ ‭–‬ ‭modo‬ ‭em que se fala.‬
‭subjuntivo;‬
‭3. O aspecto‬ ‭ANOTAÇÕES‬

‭Deve-se‬‭ter‬‭em‬‭conta‬‭igualmente‬‭o‬‭aspecto‬ ‭__________________________________‬
‭do‬ ‭verbo,‬‭ou‬‭seja,‬‭da‬‭maneira‬‭pela‬‭qual‬‭se‬ ‭__________________________________‬
‭desenvolve a ação, o acontecimento.‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬
‭*‬ ‭Várias‬ ‭características‬ ‭devem‬ ‭ser‬
‭__________________________________‬
‭consideradas:‬
‭__________________________________‬
‭-‬ ‭Pode‬ ‭se‬ ‭tratar‬ ‭de‬ ‭uma‬ ‭ação‬ ‭que‬ ‭dura‬ ‭__________________________________‬

‭(vivre(viver)‬ ‭por‬ ‭exemplo),‬ ‭ou‬ ‭de‬ ‭uma‬ ‭__________________________________‬


‭ação pontual (arriver(chegar));‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬
‭-‬ ‭A‬ ‭ação‬ ‭pode‬ ‭igualmente‬ ‭estar‬ ‭sendo‬ ‭__________________________________‬
‭realizada ou já ter terminado de realizar-se;‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬
‭-‬ ‭A‬ ‭ação‬ ‭pode‬ ‭se‬ ‭realizar‬ ‭em‬ ‭um‬ ‭futuro‬
‭__________________________________‬
‭próximo;‬
‭__________________________________‬
‭- Ela pode estar em vias de se realizar;‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬
‭-‬ ‭Ela‬ ‭pode‬ ‭ter‬ ‭acabado‬ ‭de‬ ‭acontecer‬
‭__________________________________‬
‭(passado recente);‬
‭__________________________________‬
‭- Ela pode repetir-se.‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬
‭*Obs.:‬
‭__________________________________‬

‭a)‬ ‭O‬ ‭aspecto‬ ‭é‬ ‭frequentemente‬ ‭indicado‬ ‭__________________________________‬

‭pelo sentido do verbo;‬ ‭__________________________________‬


‭__________________________________‬
‭b)‬‭Os‬‭tempos‬‭verbais‬‭também‬‭servem‬‭para‬ ‭__________________________________‬
‭exprimir‬ ‭o‬ ‭aspecto.‬ ‭Por‬ ‭exemplo,‬ ‭pode-se‬ ‭__________________________________‬
‭empregar‬‭o‬‭passado‬‭simples‬‭para‬‭significar‬ ‭__________________________________‬
‭que‬ ‭o‬ ‭processo‬ ‭já‬ ‭terminou‬ ‭na‬ ‭sua‬ ‭__________________________________‬
‭totalidade;‬ ‭pode-se‬ ‭empregar‬ ‭o‬ ‭imperfeito‬ ‭__________________________________‬
‭para‬ ‭exprimir‬ ‭que‬ ‭o‬ ‭processo‬ ‭ainda‬ ‭não‬ ‭__________________________________‬
‭terminou.‬ ‭__________________________________‬
‭Coesão e Coerência‬ ‭ eferência‬ ‭pessoal:‬ ‭utilização‬ ‭de‬
R
‭ ‬ ‭Coesão‬ ‭e‬ ‭a‬ ‭Coerência‬ ‭são‬ ‭mecanismos‬
A ‭pronomes‬ ‭pessoais‬ ‭e‬ ‭possessivos,‬ ‭por‬
‭fundamentais na construção textual.‬ ‭exemplo:‬‭João‬‭e‬‭Maria‬‭casaram.‬‭ELES‬‭são‬
‭pais‬ ‭de‬ ‭Ana‬ ‭e‬ ‭Beto.‬ ‭(Referência‬ ‭pessoal‬
‭ ara‬‭um‬‭texto‬‭ser‬‭eficaz‬‭na‬‭transmissão‬‭da‬
P ‭anafórica)‬
‭sua‬ ‭mensagem,‬ ‭é‬ ‭essencial‬ ‭fazer‬ ‭sentido‬
‭para‬ ‭o‬ ‭leitor.‬ ‭Além‬ ‭disso,‬ ‭deve‬ ‭ser‬ ‭ eferência‬ ‭demonstrativa:‬ ‭utilização‬ ‭de‬
R
‭harmonioso,‬ ‭para‬ ‭a‬ ‭mensagem‬ ‭fluir‬ ‭de‬ ‭pronomes‬ ‭demonstrativos‬‭e‬‭advérbios,‬‭por‬
‭forma‬ ‭segura,‬ ‭natural‬ ‭e‬ ‭agradável‬ ‭aos‬ ‭exemplo:‬‭Fiz‬‭todas‬‭as‬‭tarefas,‬‭com‬‭exceção‬
‭DESTA:‬ ‭arquivar‬ ‭a‬ ‭correspondência.‬
‭ouvidos.‬
‭(Referência demonstrativa catafórica)‬
‭Coesão textual‬
‭ eferência‬ ‭comparativa:‬ ‭utilização‬ ‭de‬
R
‭ ‬ ‭coesão‬ ‭é‬ ‭resultado‬ ‭da‬ ‭disposição‬ ‭e‬ ‭da‬
A ‭comparações‬ ‭através‬ ‭de‬ ‭semelhanças,‬ ‭por‬
‭correta‬ ‭utilização‬ ‭das‬ ‭palavras‬ ‭que‬ ‭exemplo:‬ ‭Mais‬ ‭um‬ ‭dia‬ ‭IGUAL‬ ‭AOS‬
‭propiciam‬ ‭a‬ ‭ligação‬ ‭entre‬ ‭frases,‬ ‭períodos‬ ‭outros.‬ ‭(Referência‬ ‭comparativa‬
‭e‬ ‭parágrafos‬ ‭de‬ ‭um‬ ‭texto.‬ ‭Ela‬ ‭colabora‬ ‭endofórica)‬
‭com‬ ‭sua‬ ‭organização‬ ‭e‬ ‭pode‬ ‭ocorrer‬ ‭por‬
‭meio de palavras chamadas de conectivos.‬ ‭ ubstituição‬
S
‭Substituir‬ ‭um‬ ‭elemento‬ ‭(nominal,‬ ‭verbal,‬
‭ ‬ ‭coesão‬ ‭pode‬ ‭ser‬ ‭obtida‬ ‭através‬ ‭de‬
A
‭frasal)‬ ‭por‬ ‭outro‬ ‭é‬‭uma‬‭forma‬‭de‬‭evitar‬‭as‬
‭elementos anafóricos e catafóricos.‬
‭repetições.‬
‭ ‬ ‭anáfora‬ ‭e‬ ‭a‬ ‭catáfora‬ ‭se‬ ‭referem‬ ‭à‬
A
‭ XEMPLO:‬ ‭Vamos‬ ‭à‬ ‭prefeitura‬ ‭amanhã,‬
E
‭informação‬ ‭expressa‬ ‭no‬ ‭texto‬ ‭e,‬ ‭por‬ ‭esse‬
‭eles irão na próxima semana.‬
‭motivo,‬ ‭são‬ ‭qualificadas‬ ‭como‬
‭endofóricas.‬ ‭Enquanto‬ ‭a‬ ‭anáfora‬ ‭retoma‬ ‭ bserve‬‭que‬‭a‬‭diferença‬‭entre‬‭a‬‭referência‬
O
‭um‬ ‭componente,‬ ‭a‬ ‭catáfora‬ ‭o‬ ‭antecipa,‬ ‭e‬ ‭a‬ ‭substituição‬ ‭está‬ ‭expressa‬
‭contribuindo‬ ‭com‬ ‭a‬ ‭ligação‬ ‭e‬ ‭a‬ ‭harmonia‬ ‭especialmente‬ ‭no‬ ‭fato‬ ‭de‬ ‭que‬ ‭a‬
‭textual.‬ ‭substituição‬ ‭acrescenta‬ ‭uma‬ ‭informação‬
‭nova ao texto.‬
‭Mecanismos de coesão‬
‭Os mecanismos de coesão são:‬ ‭ o‬ ‭caso‬ ‭de‬ ‭“João‬ ‭e‬ ‭Maria‬ ‭casaram.‬ ‭Eles‬
N
‭são‬ ‭pais‬ ‭de‬ ‭Ana‬ ‭e‬ ‭Beto”,‬ ‭o‬ ‭pronome‬
‭●‬ ‭referência‬ ‭pessoal‬‭referencia‬‭as‬‭pessoas‬‭João‬‭e‬‭Maria,‬
‭●‬ ‭substituição‬ ‭não‬‭acrescentando‬‭informação‬‭adicional‬‭ao‬
‭texto.‬
‭●‬ ‭elipse‬
‭●‬ ‭conjunção‬ ‭ lipse‬
E
‭●‬ ‭coesão lexical‬ ‭Um‬ ‭componente‬ ‭textual,‬ ‭quer‬ ‭seja‬ ‭um‬
‭nome,‬ ‭um‬ ‭verbo‬ ‭ou‬ ‭uma‬ ‭frase,‬ ‭pode‬ ‭ser‬
‭ eferência‬
R ‭omitido através da elipse.‬
‭Utilizar‬ ‭outros‬ ‭elementos‬ ‭(pronomes‬
‭pessoais,‬ ‭pronomes‬ ‭demonstrativos‬ ‭e‬ ‭ XEMPLO:‬ ‭Temos‬ ‭ingressos‬ ‭a‬ ‭mais‬ ‭para‬
E
‭comparações) para evitar repetições.‬ ‭o concerto. Você os quer?‬
(‭ A‬ ‭segunda‬ ‭oração‬ ‭é‬‭perceptível‬‭mediante‬ ‭Exemplos:‬
‭o‬‭contexto.‬‭Assim,‬‭sabemos‬‭que‬‭o‬‭que‬‭está‬
‭sendo‬ ‭oferecido‬ ‭são‬ ‭ingressos‬ ‭para‬ ‭o‬ ‭●‬ O
‭ ‬ ‭relatório‬ ‭está‬ ‭pronto,‬ ‭porém‬ ‭o‬
‭concerto.)‬ ‭estou‬ ‭finalizando‬ ‭até‬ ‭agora.‬
‭(processo‬ ‭verbal‬ ‭acabado‬ ‭e‬
‭ onjunção‬
C ‭inacabado)‬
‭A‬ ‭conjunção‬ ‭liga‬ ‭orações‬ ‭estabelecendo‬ ‭●‬ E
‭ le‬ ‭é‬ ‭vegetariano‬ ‭e‬ ‭gosta‬ ‭de‬ ‭um‬
‭relação entre elas.‬ ‭bife‬ ‭muito‬ ‭malpassado.‬ ‭(os‬
‭vegetarianos‬ ‭são‬ ‭assim‬
‭ XEMPLO:‬ ‭Nós‬ ‭não‬ ‭sabemos‬ ‭quem‬ ‭é‬ ‭o‬
E
‭classificados‬ ‭pelo‬ ‭fato‬ ‭de‬ ‭se‬
‭culpado, MAS ele sabe. (adversativa)‬
‭alimentar apenas de vegetais)‬
‭ oesão lexical‬
C ‭●‬ A
‭ na‬ ‭foi‬ ‭ao‬ ‭evento,‬ ‭todavia,‬
‭A‬ ‭coesão‬ ‭lexical‬ ‭consiste‬ ‭na‬ ‭utilização‬‭de‬ ‭porque‬ ‭não‬ ‭tinha‬‭sido‬‭convidada.‬
‭palavras‬ ‭que‬‭possuem‬‭sentido‬‭aproximado‬ ‭(foram‬ ‭usados‬ ‭dois‬ ‭conectivos‬ ‭-‬
‭ou‬ ‭que‬ ‭pertencem‬ ‭a‬ ‭um‬ ‭mesmo‬ ‭campo‬ ‭todavia‬ ‭e‬ ‭porque‬ ‭que‬ ‭não‬
‭lexical.‬ ‭São‬ ‭elas:‬ ‭sinônimos,‬‭hiperônimos,‬ ‭expressam sentido)‬
‭nomes genéricos, entre outros.‬
‭Fatores de coerência‬
‭ XEMPLO:‬ ‭Aquela‬ ‭escola‬‭não‬‭oferece‬‭as‬
E ‭ ão‬ ‭inúmeros‬ ‭os‬ ‭fatores‬ ‭que‬ ‭contribuem‬
S
‭condições‬ ‭mínimas‬ ‭de‬ ‭trabalho.‬ ‭A‬ ‭para‬ ‭a‬ ‭coerência‬ ‭de‬ ‭um‬ ‭texto,‬ ‭tendo‬ ‭em‬
‭INSTITUIÇÃO‬ ‭está‬ ‭literalmente‬ ‭caindo‬ ‭vista a sua abrangência, tais como:‬
‭aos pedaços.‬
‭●‬ ‭conhecimento de mundo‬
‭Coerência textual‬
‭●‬ ‭inferências‬
‭ ‬ ‭coerência‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭relação‬ ‭lógica‬ ‭das‬ ‭ideias‬
A
‭de‬ ‭um‬ ‭texto‬ ‭que‬ ‭decorre‬ ‭da‬ ‭sua‬ ‭●‬ ‭fatores de contextualização‬
‭argumentação‬ ‭-‬ ‭resultado‬ ‭especialmente‬ ‭●‬ ‭informatividade‬
‭dos‬ ‭conhecimentos‬ ‭do‬ ‭transmissor‬ ‭da‬
‭mensagem.‬ ‭ onhecimento de mundo‬
C
‭É‬ ‭o‬ ‭conjunto‬ ‭de‬ ‭conhecimento‬ ‭que‬
‭ m‬ ‭texto‬ ‭contraditório‬ ‭e‬ ‭redundante,‬ ‭ou‬
U ‭adquirimos‬ ‭ao‬ ‭longo‬ ‭da‬ ‭vida‬ ‭e‬ ‭que‬ ‭são‬
‭cujas‬‭ideias‬‭iniciadas‬‭não‬‭são‬‭concluídas,‬‭é‬ ‭arquivados na nossa memória.‬
‭um‬ ‭texto‬ ‭incoerente.‬ ‭A‬ ‭incoerência‬
‭compromete‬ ‭a‬ ‭clareza‬ ‭do‬ ‭discurso,‬ ‭a‬ ‭sua‬ ‭ ão‬ ‭os‬ ‭chamados‬ ‭frames‬ ‭(rótulos),‬
S
‭fluência e a eficácia da leitura.‬ ‭esquemas‬‭(planos‬‭de‬‭funcionamento,‬‭como‬
‭a‬‭rotina‬‭alimentar:‬‭café‬‭da‬‭amanhã,‬‭almoço‬
‭ ssim,‬‭a‬‭incoerência‬‭não‬‭é‬‭só‬‭uma‬‭questão‬
A ‭e‬ ‭jantar),‬ ‭planos‬ ‭(planejar‬ ‭algo‬ ‭com‬ ‭um‬
‭de‬ ‭conhecimento,‬ ‭decorre‬ ‭também‬ ‭do‬ ‭uso‬ ‭objetivo,‬ ‭tal‬ ‭como‬ ‭jogar‬ ‭um‬ ‭jogo),‬‭scripts‬
‭de‬ ‭tempos‬ ‭verbais‬ ‭e‬ ‭da‬ ‭emissão‬ ‭de‬ ‭ideias‬ ‭(roteiros, tal como normas de etiqueta).‬
‭contrárias.‬
‭ XEMPLO:‬ ‭Peru,‬ ‭Panetone,‬ ‭frutas‬ ‭e‬
E
‭nozes. Tudo a postos para o Carnaval!‬
‭ ma‬ ‭questão‬ ‭cultural‬ ‭nos‬ ‭leva‬ ‭a‬ ‭concluir‬
U ‭●‬ P
‭ rincípio‬ ‭da‬ ‭Não‬ ‭Contradição‬ ‭-‬
‭que‬ ‭a‬ ‭oração‬ ‭acima‬ ‭é‬ ‭incoerente.‬ ‭Isso‬ ‭ideias contraditórias‬
‭porque‬ ‭“peru,‬ ‭panetone,‬ ‭frutas‬ ‭e‬ ‭nozes”‬
‭●‬ P
‭ rincípio‬ ‭da‬ ‭Não‬ ‭Tautologia‬ ‭-‬
‭(‬‭frames‬‭)‬ ‭são‬ ‭elementos‬ ‭que‬ ‭pertencem‬ ‭à‬
‭ideias redundantes‬
‭celebração‬ ‭do‬ ‭Natal‬ ‭e‬ ‭não‬ ‭à‬ ‭festa‬ ‭de‬
‭carnaval.‬ ‭●‬ P
‭ rincípio‬ ‭da‬ ‭Relevância‬ ‭-‬ ‭ideias‬
‭que se relacionam‬
I‭ nferências‬
‭Através‬ ‭das‬ ‭inferências,‬ ‭as‬ ‭informações‬
‭podem‬ ‭ser‬ ‭simplificadas‬ ‭se‬ ‭partimos‬ ‭do‬ ‭Diferença entre Coesão e Coerência‬
‭pressuposto‬ ‭que‬ ‭os‬ ‭interlocutores‬ ‭ ‬ ‭diferença‬ ‭entre‬ ‭coesão‬ ‭e‬ ‭coerência‬ ‭é‬ ‭a‬
A
‭partilham do mesmo conhecimento.‬ ‭relação‬ ‭que‬ ‭elas‬ ‭têm‬ ‭com‬ ‭o‬ ‭texto:‬ ‭interna‬
‭(questões‬ ‭gramaticais),‬‭no‬‭caso‬‭da‬‭coesão,‬
‭ XEMPLO:‬ ‭Quando‬ ‭os‬ ‭chamar‬ ‭para‬
E
‭e‬ ‭externa‬ ‭(questões‬ ‭lógicas),‬ ‭no‬ ‭caso‬ ‭da‬
‭jantar,‬ ‭não‬ ‭esqueça‬ ‭que‬ ‭eles‬ ‭são‬‭indianos.‬
‭coerência.‬
‭(ou‬ ‭seja,‬ ‭em‬ ‭princípio,‬ ‭esses‬ ‭convidados‬
‭não comem carne de vaca)‬ ‭ oesão‬ ‭e‬ ‭coerência‬ ‭são‬ ‭coisas‬ ‭diferentes,‬
C
‭de‬ ‭modo‬ ‭que‬ ‭um‬ ‭texto‬ ‭coeso‬ ‭pode‬ ‭ser‬
‭ atores de contextualização‬
F
‭incoerente.‬ ‭Ambas‬ ‭têm‬ ‭em‬ ‭comum‬ ‭o‬ ‭fato‬
‭Há‬ ‭fatores‬ ‭que‬ ‭inserem‬ ‭o‬ ‭interlocutor‬ ‭na‬ ‭de‬ ‭estarem‬ ‭relacionadas‬ ‭com‬ ‭as‬ ‭regras‬
‭mensagem‬ ‭providenciando‬ ‭a‬ ‭sua‬ ‭clareza,‬ ‭essenciais para uma boa produção textual.‬
‭como‬‭os‬‭títulos‬‭de‬‭uma‬‭notícia‬‭ou‬‭a‬‭data‬‭de‬
‭uma mensagem.‬ ‭ANOTAÇÕES‬

‭ XEMPLO:‬
E ‭__________________________________‬
‭— Está marcado para às 10h.‬ ‭__________________________________‬
‭—‬ ‭O‬ ‭que‬ ‭está‬ ‭marcado‬ ‭para‬ ‭às‬ ‭10h?‬‭Não‬
‭sei sobre o que está falando.‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬
I‭ nformatividade‬
‭__________________________________‬
‭Quanto‬ ‭maior‬ ‭informação‬ ‭não‬ ‭previsível‬
‭um‬‭texto‬‭tiver,‬‭mais‬‭rico‬‭e‬‭interessante‬‭ele‬ ‭__________________________________‬
‭será.‬‭Assim,‬‭dizer‬‭o‬‭que‬‭é‬‭óbvio‬‭ou‬‭insistir‬ ‭__________________________________‬
‭numa‬ ‭informação‬ ‭e‬ ‭não‬ ‭desenvolvê-la,‬ ‭__________________________________‬
‭com certeza desvaloriza o texto.‬
‭__________________________________‬
‭ XEMPLO:‬ ‭O‬ ‭Brasil‬ ‭foi‬ ‭colonizado‬ ‭por‬
E ‭__________________________________‬
‭Portugal.‬
‭__________________________________‬
‭Princípios básicos de coerência‬ ‭__________________________________‬
‭ pós‬ ‭termos‬ ‭visto‬ ‭os‬ ‭fatores‬ ‭acima,‬ ‭é‬
A ‭__________________________________‬
‭essencial‬ ‭ter‬ ‭em‬ ‭atenção‬ ‭os‬ ‭seguintes‬ ‭__________________________________‬
‭princípios para se obter um texto coerente:‬
‭__________________________________‬
‭__________________________________‬
‭Campo Lexical e Campo Semântico‬ J‭ á‬ ‭o‬ ‭campo‬ ‭semântico‬ ‭é‬ ‭o‬ ‭conjunto‬ ‭dos‬
"‭ Primeiramente,‬ ‭vamos‬ ‭definir‬ ‭o‬ ‭que‬ ‭é‬ ‭significados,‬ ‭dos‬ ‭conceitos,‬ ‭que‬ ‭uma‬
‭léxico‬ ‭e‬ ‭semântica‬ ‭para‬ ‭facilitar‬ ‭o‬ ‭palavra‬ ‭possui.‬ ‭Um‬ ‭mesmo‬ ‭termo‬ ‭tem‬ ‭ou‬
‭entendimento‬ ‭de‬ ‭campo‬ ‭lexical‬ ‭e‬ ‭campo‬ ‭pode‬ ‭ter‬ ‭vários‬ ‭sentidos,‬ ‭os‬ ‭quais‬ ‭são‬
‭semântico. Vejamos:‬ ‭escolhidos‬ ‭de‬ ‭acordo‬ ‭com‬ ‭o‬ ‭contexto‬
‭abordado.‬‭Assim,‬‭são‬‭exemplos‬‭de‬‭campos‬
‭ éxico:‬ ‭é‬ ‭o‬ ‭conjunto‬ ‭de‬ ‭palavras‬ ‭usadas‬
L ‭semânticos:‬
‭em‬ ‭uma‬ ‭língua‬ ‭ou‬‭em‬‭um‬‭texto.‬‭Quanto‬‭à‬
‭língua,‬ ‭não‬ ‭existe‬ ‭um‬ ‭falante‬ ‭que‬ ‭domine‬
‭por‬ ‭completo‬ ‭seu‬ ‭léxico,‬ ‭pois‬ ‭o‬ ‭idioma‬ ‭é‬ a‭ )‬‭levar:‬‭transportar,‬‭carregar,‬‭retirar,‬‭guiar,‬
‭vivo‬ ‭e‬ ‭vocábulos‬ ‭vão‬ ‭desaparecendo,‬
‭transmitir, passar, receber.‬
‭enquanto‬ ‭novos‬ ‭surgem.‬ ‭Quanto‬ ‭ao‬ ‭texto,‬
‭o‬‭léxico‬‭corresponde‬‭às‬‭palavras‬‭utilizadas‬ ‭ )‬ ‭natureza:‬ ‭seres‬ ‭que‬ ‭constituem‬ ‭o‬
b
‭na escrita do mesmo.‬ ‭universo,‬ ‭temperamento,‬ ‭espécie,‬
‭qualidade.‬
‭ emântica:‬ ‭é‬ ‭o‬ ‭estudo‬ ‭das‬ ‭significações‬
S
‭das‬ ‭palavras,‬ ‭ou‬ ‭seja,‬ ‭do‬ ‭significado‬ ‭de‬ c‭ )‬ ‭nota:‬ ‭anotação,‬ ‭breve‬ ‭comunicação‬
‭cada vocábulo existente na língua.‬ ‭escrita,‬ ‭comunicação‬ ‭escrita‬ ‭e‬ ‭oficial‬ ‭do‬
‭governo, cédula, som musical, atenção.‬
‭ essa‬ ‭forma,‬ ‭campo‬ ‭lexical‬ ‭é‬ ‭formado‬
D
‭pelas‬ ‭palavras‬ ‭que‬ ‭derivam‬‭de‬‭um‬‭mesmo‬ ‭ )‬ ‭breve:‬ ‭de‬ ‭pouca‬ ‭duração,‬ ‭ligeiro,‬
d
‭radical.‬ ‭Assim,‬ ‭o‬ ‭campo‬ ‭lexical‬ ‭ou‬ ‭a‬ ‭resumido."‬
‭família‬ ‭da‬ ‭palavra‬ ‭“pedra”,‬ ‭seria:‬
‭pedregulho,‬ ‭pedraria,‬ ‭pedreira,‬ ‭pedrinha,‬ ‭ANOTAÇÕES‬
‭dentre‬ ‭outros.‬ ‭Campo‬ ‭lexical‬ ‭compreende‬
‭ainda‬ ‭as‬ ‭palavras‬ ‭que‬‭pertencem‬‭à‬‭mesma‬ ‭__________________________________‬
‭área de conhecimento:‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬
‭__________________________________‬
a‭ )‬ ‭Escola:‬ ‭professor,‬ ‭caderno,‬ ‭aula,‬ ‭livro,‬ ‭__________________________________‬
‭apostila, material escolar, diretor, etc.‬
‭__________________________________‬
b‭ )‬ ‭Internet:‬ ‭web,‬ ‭página,‬ ‭link,‬ ‭internauta,‬ ‭__________________________________‬
‭portal, blog, site, etc.‬
‭__________________________________‬
c‭ )‬ ‭Informática:‬ ‭pen‬ ‭drive,‬ ‭software,‬ ‭__________________________________‬
‭hardware,‬ ‭programas,‬ ‭gigabyte,‬ ‭memória‬ ‭__________________________________‬
‭RAM, etc.‬
‭__________________________________‬
d‭ )‬ ‭Linguagem‬ ‭bíblica:‬ ‭mandamentos,‬ ‭__________________________________‬
‭Jesus,‬ ‭Novo‬ ‭Testamento,‬ ‭Apocalipse,‬
‭__________________________________‬
‭Céus, Inferno, discípulos, etc.‬
‭__________________________________‬
‭__________________________________‬
‭Variação Linguística‬ ‭Para melhor dizem mió‬

"‭ A‬ ‭variação‬ ‭linguística‬ ‭é‬ ‭um‬ ‭fenômeno‬


‭natural‬ ‭que‬ ‭ocorre‬ ‭pela‬ ‭diversificação‬ ‭dos‬
‭sistemas‬ ‭de‬ ‭uma‬ ‭língua‬ ‭em‬ ‭relação‬ ‭às‬ ‭Para pior pió‬
‭possibilidades‬ ‭de‬ ‭mudança‬ ‭de‬ ‭seus‬
‭elementos‬ ‭(vocabulário,‬ ‭pronúncia,‬
‭morfologia,‬ ‭sintaxe).‬ ‭Ela‬ ‭existe‬ ‭porque‬ ‭as‬
‭línguas‬ ‭possuem‬ ‭a‬ ‭característica‬ ‭de‬ ‭serem‬ ‭Para telha dizem teia‬
‭dinâmicas‬ ‭e‬ ‭sensíveis‬ ‭a‬ ‭fatores‬ ‭como‬ ‭a‬
‭região‬‭geográfica,‬‭o‬‭sexo,‬‭a‬‭idade,‬‭a‬‭classe‬
‭social‬ ‭do‬ ‭falante‬ ‭e‬ ‭o‬ ‭grau‬ ‭de‬ ‭formalidade‬ ‭Para telhado dizem teiado‬
‭do contexto da comunicação.‬

‭E vão fazendo telhados."‬


‭ ‬ ‭importante‬ ‭observar‬ ‭que‬ ‭toda‬ ‭variação‬
É
‭linguística‬ ‭é‬ ‭adequada‬ ‭para‬ ‭atender‬ ‭às‬ ‭"→ Variedades sociais‬
‭necessidades‬ ‭comunicativas‬ ‭e‬ ‭cognitivas‬
‭do‬‭falante.‬‭Assim,‬‭quando‬‭julgamos‬‭errada‬ ‭ ão‬‭variedades‬‭que‬‭possuem‬‭diferenças‬‭em‬
S
‭determinada‬ ‭variedade,‬ ‭estamos‬ ‭emitindo‬ ‭nível fonológico ou morfossintático. Veja:‬
‭um‬‭juízo‬‭de‬‭valor‬‭sobre‬‭os‬‭seus‬‭falantes‬‭e,‬
‭portanto,‬ ‭agindo‬ ‭com‬ ‭preconceito‬
‭linguístico.‬
‭ onológicos‬ ‭-‬ ‭“prantar”‬ ‭em‬ ‭vez‬ ‭de‬
F
‭"Tipos de variação linguística‬ ‭“plantar”;‬ ‭“bão”‬ ‭em‬ ‭vez‬ ‭de‬ ‭“bom”;‬
‭“pobrema”‬ ‭em‬ ‭vez‬ ‭de‬ ‭“problema”;‬
‭→ Variedade regional‬ ‭“bicicreta” em vez de “bicicleta”.‬

‭ ão‬ ‭aquelas‬ ‭que‬ ‭demonstram‬ ‭a‬ ‭diferença‬


S
‭entre‬ ‭as‬ ‭falas‬ ‭dos‬ ‭habitantes‬ ‭de‬ ‭diferentes‬
‭regiões‬ ‭do‬ ‭país,‬ ‭diferentes‬ ‭estado‬ ‭e‬ ‭ orfossintáticos‬ ‭-‬ ‭“dez‬ ‭real”‬ ‭em‬ ‭vez‬ ‭de‬
M
‭cidades.‬ ‭Por‬ ‭exemplo,‬ ‭os‬ ‭falantes‬ ‭do‬ ‭“dez‬ ‭reais”;‬ ‭“eu‬ ‭vi‬ ‭ela”‬ ‭em‬ ‭vez‬ ‭de‬ ‭“eu‬ ‭a‬
‭Estado‬ ‭de‬ ‭Minas‬ ‭Gerais‬ ‭possuem‬ ‭uma‬ ‭vi”;‬ ‭“eu‬ ‭truci”‬ ‭em‬ ‭vez‬ ‭de‬ ‭“eu‬ ‭trouxe”;‬ ‭“a‬
‭forma‬ ‭diferente‬ ‭em‬ ‭relação‬ ‭à‬ ‭fala‬ ‭dos‬ ‭gente fumo” em vez de “nós fomos”.‬
‭falantes do Rio de Janeiro.‬

‭→ Variedades estilísticas‬
‭ bserve‬‭a‬‭abordagem‬‭de‬‭variação‬‭regional‬
O
‭em um poema de Oswald de Andrade:‬ ‭ ão‬‭as‬‭mudanças‬‭da‬‭língua‬‭de‬‭acordo‬‭com‬
S
‭o‬ ‭grau‬ ‭de‬ ‭formalidade,‬ ‭ou‬ ‭seja,‬ ‭a‬ ‭língua‬
‭pode‬ ‭variar‬ ‭entre‬ ‭uma‬ ‭linguagem‬ ‭formal‬
‭ou uma linguagem informal.‬
‭Vício da fala‬

‭ inguagem‬ ‭formal:‬ ‭é‬ ‭usada‬ ‭em‬ ‭situações‬


L
‭Para dizerem milho dizem mio‬ ‭comunicativas‬ ‭formais,‬ ‭como‬ ‭uma‬
‭palestra,‬ ‭um‬ ‭congresso,‬ ‭uma‬ ‭reunião‬
‭empresarial, etc.‬
‭__________________________________‬

‭ inguagem‬‭Informal:‬‭é‬‭usada‬‭em‬‭situações‬
L ‭__________________________________‬
‭comunicativas‬ ‭informais,‬ ‭como‬ ‭reuniões‬ ‭__________________________________‬
‭familiares,‬ ‭encontro‬ ‭com‬ ‭amigos,‬ ‭etc.‬
‭Nesses‬ ‭casos,‬ ‭há‬ ‭o‬ ‭uso‬ ‭da‬ ‭linguagem‬ ‭__________________________________‬
‭coloquial.‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬
‭__________________________________‬
‭Gíria ou Jargão‬
‭__________________________________‬
‭__________________________________‬
‭ ‬ ‭um‬ ‭tipo‬ ‭de‬ ‭linguagem‬ ‭utilizada‬ ‭por‬ ‭um‬
É ‭__________________________________‬
‭determinado‬ ‭grupo‬ ‭social,‬ ‭fazendo‬ ‭com‬
‭que‬ ‭se‬ ‭diferencie‬ ‭dos‬ ‭demais‬ ‭falantes‬ ‭da‬ ‭__________________________________‬
‭língua.‬ ‭A‬‭gíria‬‭é‬‭normalmente‬‭relacionada‬ ‭__________________________________‬
‭à‬ ‭linguagem‬ ‭de‬ ‭grupos‬ ‭de‬ ‭jovens‬
‭(skatistas,‬‭surfistas,‬‭rappers,‬‭etc.).‬‭O‬‭jargão‬ ‭__________________________________‬
‭é,‬ ‭em‬ ‭geral,‬ ‭relacionado‬ ‭à‬ ‭linguagem‬ ‭de‬ ‭__________________________________‬
‭grupos‬‭profissionais‬‭(professores,‬‭médicos,‬
‭advogados, etc.)"‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬
‭ANOTAÇÕES‬
‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬
‭__________________________________‬ ‭__________________________________‬

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