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Capítulo 5- Estabilidade

CONTROLO
MEEC
1º semestre – 2012/2013
Transparências de apoio às aulas teóricas

Cap 5 – Estabilidade

Maria Isabel Ribeiro


António Pascoal

Todos os direitos reservados


Estas notas não podem ser usadas para fins distintos daqueles para que foram
elaboradas (leccionação no Instituto Superior Técnico) sem autorização dos autores
Capítulo 5- Estabilidade

Objectivo e Sumário

 Estabilidade de SLITs no sentido BIBO


o Definição

o Exemplos motivadores

o A estabilidade e a localização dos pólos

 Critério de Routh-Hurwitz

 Exemplos

 Referências
o Cap.3 (Secção 3.7) – do livro de Franklin, Powel, Naemi, 5ª edição
(referência principal)
Capítulo 5- Estabilidade

Exemplo motivador
(controlo veloc. motor corrente contínua)

Sistema de controlo de velocidade angular


de um motor de corrente contínua

Ea(s) Wm(s) Ωm (s) 1


1 
(s  1) Ea (s) (s  1)
Dinâmica da velocidade angular

Esquema proposto de controlo

Ea(s) Wm(s)
+ k
1
_ s 1
R(s)

Ωm (s) k
G(s)   Como é a resposta a uma entrada
R(s) s  (1 k )
de comando escalão unitário ?
Capítulo 5- Estabilidade

Exemplo motivador
(controlo veloc. motor corrente contínua)

Ωm (s) k
Como é a resposta a uma entrada G(s)  
de comando escalão unitário ? R(s) s  (1 k )

k k 1
Ωm (s)  R(s) 
s  (1 k ) s  (1 k ) s

k 1 k 1
Ωm (s)  
(1 k ) s (1 k ) s  (1 k )
Transforma de Laplace
unilateral inversa

k k  (1 k )t
ω(t)   e para t  0
(1 k ) (1 k )
Resposta natural

Resposta forçada
Capítulo 5- Estabilidade

Exemplo motivador
(controlo veloc. motor corrente contínua)

k k  (1 k )t Escolha do ganho k


ω(t)   e do controlador
(1 k ) (1 k )

A) k = 2 B) k = -2

Resposta natural
ω(t)   e 3t
2 2
ω(t)  2  2et
Resposta natural
tende para zero tende para infinito
3 3 - sistema instável -
- sistema
estável -
2 2 Polo em +1 rads-1
G(s)  Polo em –3 rads-1 G(s) 
s3 (negativo) s 1 (positivo)

Resposta natural +
Resposta natural +
resposta forçada
resposta forçada
Capítulo 5- Estabilidade

Estabilidade BIBO

• BI = Bounded Input
• BO = Bounded Output
• Sistema BIBO estável
– sse para qualquer entrada limitada, a
saída é um sinal limitado
Capítulo 5- Estabilidade

Estabilidade BIBO
Resposta a sinais limitados (BI = Bounded Inputs)

U(s) Y(s) Transformada inversa de Laplace


G(s )
Considera-se Y(s) y(t) y forçado(t)  ynatural (t)
u(t) limitado
Pergunta: A resposta
natural é limitada
n(s) (BO=Bounded Output)?
G(s)  Localização dos pólos de G(s)
d(s) determinam o comportamento
qualitativo da resposta natural

ESTABILIDADE INSTABILIDADE

Pólos de G(s) com parte real negativa Pólos de G(s) com parte real positiva

Resposta natural tende para zero Resposta natural explode

y(t) limitado y(t) ilimitado


Capítulo 5- Estabilidade

Estabilidade BIBO
Resposta a sinais limitados (BI = Bounded Inputs)

n(s) Pólos de G(s)


G(s)  com parte real = 0
d(s)

Multiplicidade 1 Multiplicidade superior a 1

Resposta natural exibe


termo constante (polo real) Resposta natural
ou
explode
oscilatório (par de pólos
complexos conjugados)

ESTABILIDADE MARGINAL INSTABILIDADE


Capítulo 5- Estabilidade

Sistema BIBO estável

SISTEMA ESTÁVEL

RESPOSTA NATURAL SINAIS LIMITADOS DE ENTRADA


TENDE PARA ZERO PRODUZEM SINAIS LIMITADOS NA
SAÍDA

SISTEMA ESTÁVEL

PÓLOS DE G(s) COM PARTE


REAL NEGATIVA
Capítulo 5- Estabilidade

Sistema BIBO instável

SISTEMA INSTÁVEL

RESPOSTA NATURAL SINAIS LIMITADOS DE ENTRADA


EXPLODE (É NÃO LIMITADA) PRODUZEM SINAIS ILIMITADOS NA
SAÍDA

SISTEMA INSTÁVEL

• PELO MENOS UM PÓLO G(s) COM PARTE REAL POSITIVA, OU


• PÓLOS SOBRE O EIXO IMAGINÁRIO COM MULTIPLICIDADE
MAIOR DO QUE UM
Capítulo 5- Estabilidade

Sistema BIBO marginalmente estável

SISTEMA MARGINALMENTE ESTÁVEL

RESPOSTA NATURAL HÁ SINAIS LIMITADOS DE ENTRADA


• EXIBE TERMO CONSTANTE, OU • QUE PRODUZEM SINAIS
• É OSCILATÓRIA (com oscilações de ILIMITADOS NA SAÍDA
amplitude constante) HÁ SINAIS LIMITADOS DE ENTRADA
• QUE PRODUZEM SINAIS
LIMITADOS NA SAÍDA

SISTEMA MARGINALMENTE ESTÁVEL

• G(S) TEM PÓLOS COM PARTE REAL NULA E


MULTIPLICIDADE 1 E NÃO TEM PÓLOS NO SPCD
Capítulo 5- Estabilidade

Respostas naturais: exemplos

Resposta natural a uma entrada escalão unitária. Sistemas sem zeros e ganho estático unitário
Capítulo 5- Estabilidade

Respostas naturais: exemplos

Resposta natural a uma entrada escalão unitária. Sistemas sem zeros e ganho estático unitário
Capítulo 5- Estabilidade

Respostas naturais: exemplos

Resposta natural a uma entrada escalão unitária. Sistemas sem zeros e ganho estático unitário
Capítulo 5- Estabilidade

Estabilidade BIBO

• Como estudar a estabilidade BIBO dos sistemas


– Determinar a localização dos pólos
• Factorizar o polinómio denominador da F.T.
– Pode não ser fácil para ordens elevadas
– Usar Matlab
• É preciso saber a localização exacta dos pólos?
• Ou basta saber se há polos no spcd ou sobre o
eixo imaginário?
• Critério de Routh-Hurwitz
– Permite concluir sobre a establidade BIBO sem
factorizar o polinómio denominador de G(s)
Capítulo 5- Estabilidade

Estabilidade BIBO

Caracterizar a estabilidade do SLIT com FT G(s)

N(s) N(s)
G(s)   6
D(s) s  4s5  3s4  2s3  s2  4s  4
Código matlab
>> d=[1 4 3 2 1 4 4];
>> p=roots(d)

p=

-3.2644
0.6797 + 0.7488i 2 pólos no spcd SLIT instável
0.6797 - 0.7488i
-0.6046 + 0.9935i
-0.6046 - 0.9935i
-0.8858
Capítulo 5- Estabilidade

Estabilidade BIBO (sistema de 1ª ordem)

Exemplo sistema de 1ª ordem: Sistema de controlo de velocidade angular


de um motor de corrente contínua

+ Ea(s) Wm(s)
k 1
_ s 1
R(s)

Ωm (s) k
G(s)  
R(s) s  (1 k ) Pólo = p= -(1+k)

Sistema estável sse

p  0  1 k  0  k  1
Num sistema de primeira ordem, é condição
necessária e suficiente para o sistema ser BIBO Para k>-1, os coeficientes do
estável que os coeficientes do polinómio polinómio denominador são
denominador sejam todos positivos positivos.
Capítulo 5- Estabilidade

Estabilidade BIBO (sistema de 2ª ordem)

Exemplo sistema de 2ª ordem: Sistema de controlo de posição angular


de um motor de corrente contínua
Dinâmica da velocidade angular
Integrador(posição angular é o
integral da velocidade angular)

+ Ea(s) K Wm(s) 1 Qm(s)


K
_ (s  a) s
R(s)

Θm (s) KK
G(s)   2 2 pólos
R(s) s  sa  KK

Hipóteses possíveis

2 pólos reais

2 pólos complexos conjugados


Capítulo 5- Estabilidade

Estabilidade BIBO (sistema de 2ª ordem)

Exemplo sistema de 2ª ordem: Sistema de controlo de posição angular


de um motor de corrente contínua

Θm (s) KK
G(s)   2 2 pólos
R(s) s  sa  KK
Hipóteses possíveis
2 pólos reais pólos  p1,p2 (s  p1 )(s  p2 )  s2  (p1  p2 )s  p1p2
p1  0,p2  0  p1  p2  0,p1p2  0
p1  0,p2  0  p1p2  0
2 pólos complexos conjugados
pólos  a  jb,a  jb (s  a  jb)(s  a  jb)  s  2as  a  b
2 2 2

a2  b2  0
Num sistema de segunda ordem, é condição
necessária e suficiente para o sistema ser BIBO a  0  2a  0
estável que os coeficientes do polinómio
denominador sejam todos positivos NÃO É GENERALIZÁVEL PARA
ORDENS SUPERIORES
Capítulo 5- Estabilidade

Estabilidade BIBO: Critério de Routh-Hurwitz

ESTABILIDADE: G(s) é estável sse todos os pólos tiverem parte real negativa.

n(s)
G(s) 
d(s)
CONDIÇÃO NECESSÁRIA: os coeficientes do polinómio denominador
devem ter todos o mesmo sinal

NÃO É UMA CONDIÇÃO SUFICIENTE!

Se os coeficientes do polinómio denominador


• tiverem todos o mesmo sinal (todos positivos ou todos negativos) e
estiverem todos presentes
É preciso fazer ANÁLISE DE CRITÉRIOS PARA ESTUDO DE ESTABILIDADE

CRITÉRIO DE HURWITZ– uma condição necessária (mas não


suficiente) de estabilidade BIBO de um SLIT causal é que todos os coeficientes
do polinómio denominador da FT sejam positivos (ou tenham o mesmo sinal)
Capítulo 5- Estabilidade

Estabilidade. Critério de Hurwitz: exemplos

s5 • Os coeficientes não têm todos o


G(s) 
s4  3s3  5s2  4s  1 mesmo sinal.
• Sistema não estável

s5 • Há um coeficiente que é nulo.


G(s) 
s4  3s3  5s2  4s • O sistema não é estável
• Pode ser instável ou marginalmente estável

1
G(s) 
s8  s7  12s6  22s5  39s4 59s3  48s2  38s  20

• Os coeficientes têm todos o mesmo


sinal
• Só pelo critério de Hurwitz não é
possível tirar conclusões sobre
estabilidade
Capítulo 5- Estabilidade

Estabilidade BIBO: Critério de Routh-Hurwitz


Construção da tabela de Routh
n( s )
G( s ) 
a4 s 4  a 3 s 3  a 2 s 2  a1 s  a0 Y(s)
U(s)
G(s)

s4 a4 a2 a0
TABELA INICIAL
s 3
a3 a1 0
As duas primeiras linhas são
construídas a partir dos
s2 coeficientes do polinómio
denominador de G(s)
s1

s0
Capítulo 5- Estabilidade

Estabilidade BIBO: Critério de Routh-Hurwitz


Construção da matriz de Routh

s4 a4 a2 a0
TABELA DE
s3 a3 a1 0 ROUTH
COMPLETADA
a4 a2 a4 a0 a4 0

s2 
a3
a3
a1
 b1 
a3
a3
0
 b2 
a3
a3
0
0

a3 a1 a3 0 a3 0
1 b1 b2 b1 0 b1 0
s 
b1
 c1 
b1
0 
b1
0

b1 b2 b1 0 b1 0
0
s 
c1 0
 d1 
c1 0
0 
c1
c1
0
0
c1 c1
Capítulo 5- Estabilidade

Estabilidade BIBO: Critério de Routh-Hurwitz


CRITÉRIO DE ROUTH

s4 a4 a2 a0  Um SLIT é estável sse


todos os elementos da
coluna pivot da tabela
s3 a3 a1 0 de Routh tiverem o
mesmo sinal (*)
a4 0
a4 a2 a4 a0  O número de pólos no
s2 
a3
a3
a1
 b1 
a3
a3
0
 b2 
a3
a3
0
0 semiplano complexo
direito é igual ao
número de mudanças
a3 a1 a3 0 a3 0
de sinal na primeira
1 b1 b2 b1 0 b1 0
s 
b1
 c1 
b1
0 
b1
0 coluna da tabela de
Routh.

b1 b2 b1 0 b1 0
0 (*) e, na construção da matriz de
s 
c1 0
 d1 
c1 0
0 
c1
c1
0
0 Routh, não tiver havido zeros na
coluna pivot
c1 c1
Capítulo 5- Estabilidade

Critério de Routh-Hurwitz: Exemplo

R(s) 1000 C(s) C(s) 1000


+  3
_ ( s  2)( s  3)( s  5) R(s) (s  10s2  31s  1030)

• Todos os coeficientes positivos s3 1 31 0


• Critério de Hurwitz não permite
concluir sobre establiade
2
10 1030
s 0
1 103
Critério de Routh
 2 mudanças de sinal na 1 31 1 0 1 0

primeira coluna da s1 
1 103
1
 72 
1
1
0
0 
1
1
0
0

tabela
1 103 1 0 1 0
 2 pólos no semiplano s 0

 72 0
 103 
 72 0
0 
 72 0
0
 72  72  72
complexo direito:
SISTEMA INSTÁVEL
Na construção da tabela de Routh podemos simplificar os cálculos
multiplicando todos os elementos de uma linha por uma constante positiva
Capítulo 5- Estabilidade

Critério de Routh-Hurwitz: Casos Especiais


10 Zeros só na primeira coluna.
(s5  2s4  3s3  6s2  5s  3)

s5 1 3 5

s4 2 6 3

0 7
s 3
 2
0

6  7 0
s 2 3

1 42  49  6 2 0 0
s 12  14

s0 3 0 0
Capítulo 5- Estabilidade

Critério de Routh-Hurwitz: Casos Especiais


10 Um zero só na primeira
(s5  2s4  3s3  6s2  5s  3) coluna da tabela de Routh

   
 EVOLUÇÃO DOS SINAIS DA COLUNA1
s5 1 

 
s4 2
2 mudanças de sinal

s3
0   

6  7 2 pólos no semiplano
s 2  
 complexo direito
42  49  6 2 
s 1
 SISTEMA INSTÁVEL
12  14

s0 3  
Capítulo 5- Estabilidade

Critério de Routh-Hurwitz: Casos Especiais


N(s) 1 Uma linha de zeros na tabela
G(s)   3 de Routh
D(s) s  2s2  s  2

•Aplicação do Critério de Hurwitz


o Sistema não estável
• Será marginalmente estável ou instável ? Sucede quando D(s) tem pólos
• A tabela de Routh permite responder a essa pergunta simetricamente colocados
relativamente ao eixo
imaginário

s3 1 1 0

s2 2 2 0

s1 0 0 0

s0
Capítulo 5- Estabilidade

Critério de Routh-Hurwitz: Casos Especiais


N(s) 1 Uma linha de zeros na tabela
G(s)   3 de Routh
D(s) s  2s2  s  2

Sucede quando D(s) tem pólos


Código simetricamente colocados
Matlab relativamente ao eixo
imaginário
>> d=[1 2 -1 -2];
>> p=roots(d)

p=

1.0000
-2.0000
-1.0000
Capítulo 5- Estabilidade

Critério de Routh-Hurwitz: Casos Especiais


Uma linha de zeros na tabela
de Routh
s3 1 1 0

s2 2 2 0
0 0 0
1
s 4 0 0

s0 2 0

Q(s)  2s  2 2 dQ(s) d(2s2  2)


Polinómio auxiliar   4s
ds ds
 As raízes deste polinómio estão
simetricamente colocados •1 mudança de sinal na coluna pivot
relativamente ao eixo imaginário
 As raízes deste polinómio são •1 polo no semiplano complexo direito
pólos de G(s) •SISTEMA INSTÁVEL
Capítulo 5- Estabilidade

Aplicação critério Routh-Hurwitz: Exemplo 1


1
s8  s7  12s6  22s5  39s4 59s3  48s2  38s  20

s8 1 12 39 48 20

s7 1 22 59 38 0
6  10  20 10 20
s 1 2 1 2 0
5 20 60 40
s 1 3 2
0 0

s4 1 3 2 0 0 Q(s)  s4  3s2  2
0 0 0 0 0
s3 4 2 6 3 0 0
dQ(s)
2 3 2  4s3  6s  0
s 2
3 4 0 0 0 ds
1
1 0 0 0
s 3 0

s0 4 0 0 0 0
Capítulo 5- Estabilidade

Aplicação critério Routh-Hurwitz: Exemplo 1


s4 1 3 2 0 0
0 0 0 0 0
s3 4 2 6 3 0 0
2 3
3 2 0 0 0
s 2
4
1
1 0 0 0
s 3 0

s0 4 0 0 0 0

• O comportamento da tabela de Routh depois da linha correspondente ao polinómio


auxiliar Q(s) é resultado dos zeros desse polinómio auxiliar
• Na coluna pivot, depois do polinómio auxiliar, não há trocas de sinal

O polinómio auxiliar não tem raízes no semi-plano complexo direito (SPCD)


>> q=[1 0 3 0 2];
>> r=roots(q)

Por simetria, o polinómio auxiliar Q(s) não tem raízes no SPCE r=

0 + 1.4142i
0 - 1.4142i
Q(s) tem 4 raízes no eixo imaginário 0 + 1.0000i
0 - 1.0000i
Capítulo 5- Estabilidade

Aplicação critério Routh-Hurwitz: Exemplo 1


1
s8  s7  12s6  22s5  39s4 59s3  48s2  38s  20

Análise das outras raizes –


s8 1 12 39 48 20
linhas s 8  s 5
s7 1 22 59 38 0 Duas trocas de sinal
 10  20 10 20
s 6
0 • 2 pólos no SPCD
1 2 1 2
• 2pólos no SPCE
20 60 40
s5 1 3 2
0 0
Do polinómio auxiliar
s4 1 3 2 0 0
• 2 pares de pólos sobre
3 0 0 0 0 0
s 4 2 6 3 0 0
o eixo imaginário
3 2
s2 2
3 4 0 0 0
1
1 0 0 0
s 3 0
SISTEMA INSTÁVEL
s0 4 0 0 0 0
Capítulo 5- Estabilidade

Aplicação critério Routh-Hurwitz: Exemplo 2


Controlo de um sistema
instável em malha aberta Sistema a Controlar
Controlador

 i (s )+  o (s )
s 1 1
_ K s ( s  100) ( s  1)

Objectivo:
Fazer análise de Estabilidade como função de K
 i (s )+  o (s )
K(s  1)
_ s(s  100)(s  1)

Função de Transferência
K(s  1)
em Cadeia Fechada s3  99s2  s(K  100)  K
Capítulo 5- Estabilidade

Aplicação critério Routh-Hurwitz: Exemplo 2


K(s  1)
s3  99s2  s(k  100)  K
Condição de estabilidade:
s3 1 K  100

s2 99 K
K  0;(98/99)K  100  0
0
s1 (98/99)K  100

0
K  101.0204
s 0 K

98
Para K  100  0
99
Sistema Estável

(é preciso ganho elevado para


estabilizar o sistema instável!)
Capítulo 5- Estabilidade

Aplicação critério Routh-Hurwitz: Exemplo 3


Controlador PI Sistema a Controlar
(Proporcional Integral)

Y(s)
R(s)
+
K + 1
_ (s  1)(s  2)
KI +
s

Controlador PI
(Proporcional Integral)
Y(s)
R(s) 1
+ KI
K
_ s (s  1)(s  2)

Y(s) Ks  KI
 3 Que valores de K e KI garantem que o
R(s) s  3s2  (2  K)s  KI
sistema em cadeia fechada é estável?
Capítulo 5- Estabilidade

Aplicação critério Routh-Hurwitz: Exemplo 3


Y(s) Ks  KI
 3
R(s) s  3s2  (2  K)s  KI

s3 1 2+K
s2 3 KI
s1 KI 0
2K  KI
3 2K  0
3
s0 KI

K
KI KI
2K  0 K  2
3 3
KI  0 KI  0
Condições necessárias e -2 KI
suficientes de estabilidade
Capítulo 5- Estabilidade

Aplicação critério Routh-Hurwitz: Exemplo 3


Resposta a entrada escalão do sistema em cadeia fechada

K  10,KI  5 • Ambos têm erro


estático nulo

K  1,KI  1

K  1,KI  0

•KI=0
•Controlador P (proporcional)
•Erro estático é não nulo

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