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Licenciatura em Fisioterapia
3º Ano – 2º semestre
2022/2023
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1. Introdução
O presente relatório foi realizado no âmbito da Unidade Curricular de Temas Avançados
em Fisioterapia II, pertencente ao plano de estudos do 3º ano da Licenciatura em Fisioterapia
da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa . O principal objetivo incide, neste caso,
na elaboração de um plano de reabilitação de uma condição clínica selecionada por parte da
discente, que remeta para a área da Fisioterapia no Desporto.
Caso Clínico: Jovem de 18 anos, jogador de futsal desde os 6 anos, joga na posição de pivô.
Refere dor na zona interna da coxa há algum tempo.
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2. Avaliação da Aptidão Física
Estudos indicam que as lesões com maior incidência nos atletas de futsal dão-se ao nível
dos tornozelos (21%), virilha e pélvis (19,4%), joelho (19,4%) e por fim, ao nível da coxa
(17,7%). (4)A pubalgia caracteriza-se por desequilíbrios musculares entre os músculos
abdominais e os músculos da adutores da anca e limitações nas amplitudes de movimento ao
nível da anca, podendo também ser propulsionado por uma instabilidade ao nível da pélvis.(5)
A prevalência expressiva de lesões no futsal, faz com que seja imprescindível avaliar os fatores
de risco para o desenvolvimento das mesmas, importante na sua prevenção.
O Star Excursion Balance Test é um teste que consiste numa sequência de tarefas de
alcance do membro inferior com apoio unipedal para 8 direções. É utilizado para identificar
déficits funcionais dos membros inferiores e exige controlo postural e propriocepção, força
muscular. É uma ferramenta de avaliação do equilíbrio postural dinâmico que exige do paciente
a manutenção do equilíbrio unipedal enquanto realiza a movimentação do membro contralateral
(alcance) para direções pré-determinadas, usando como guias fitas coladas ao solo Anexo 1.(7)
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3. Adaptações Fisiológicas e Biomecânicas
Em diversos estudos realizados, é referido que a pubalgia consiste numa lesão devido
ao uso excessivo das estruturas que leva à rutura da inserção na pélvis do tendão adutor longo
e fraqueza na região posterior da parede inguinal sem uma hérnia clínica, assim como limitações
das amplitudes de movimento ao nível da anca. Tanto a etiologia como a patologia da pubalgia
permanece debatível e incerta, devido à complexidade anatómica da área, por vezes o seu
diagnóstico é feito incorretamente, e só vem a ser diagnosticada de pubalgia após algum
tempo.(8)
Uma forte tração por parte dos músculos adutores da anca, particularmente contra uma
extremidade inferior fixa, na presença de músculos abdominais relativamente
subcondicionados, cria uma força de cisalhamento na hemipélvis, resultando em sobrecarga
muscular relativa com subsequente enfraquecimento ou rutura da fáscia transversal e/ou
musculatura subjacente.(3,8)
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como uma exigência elevada das estruturas estabilizadoras, postas à prova constantemente
nestes movimentos.(8)
A pubalgia é uma situação normalmente crónica, com longos períodos de duração até
ser diagnosticada corretamente, inicia-se com dor ao nível dos adutores, não incapacitante que
progride gradualmente para dores intensas e que impendem atividades funcionais como a
marcha e o levantar e sentar de uma cadeira.
Apesar de raramente ocorrer, a pubalgia pode ter uma apresentação aguada, esta deve-
se principalmente a movimentos de hiperextensão do tronco, mecanismos compensatórios de
hiperabdução da anca que podem levar a ruturas completas das aponevroses distais dos
músculos retos abdominais ou dos músculos adutores da anca.(3) Comentado [JS1]: Groin injuries
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4. Avaliação Neuro-Músculo-Esquelética
Como em todas as condições músculo-esqueléticas, uma história detalhada ajuda o
clínico a identificar fatores intrínsecos e extrínsecos e a diagnosticar a condição clínica, no
entanto, em casos de pubalgia a história clínica é essencial ao seu diagnóstico correto, pois a
anatomia da região da virilha e pélvis é tão complexa e as estruturas convergem entre si, que a
sintomatologia coincide com inúmeras patologias. (3,8)
De modo a determinar o disgnóstico de pubalgia, têm de estar presentes 3 em 5 dos
seguintes fatores: 1 – dor à palpação sobre o tubérculo púbico na inserção do tendão; 2 – dor à
palpação do anel inguinal superficial; 3 – dor e/ou edema no anel inguinal profundo; 4 – dor na
origem do tendão do longo adutor; 5 – dor difusa na zona da virilha com irradiação para o
períneo e zona interna e/ou medial da coxa.(3)
As queixas álgicas ao nível da virilha são vulgares entre atletas participantes, pelo que
podem estar associadas a diversas condições clínicas. No caso da pubalgia, a apresentação
clinica clássica caracteriza-se por uma dor de inicio insidioso e constante unilateral, com
aumento gradual, regride com o repouso e agrava com o movimento, normalmente o atleta,
antes de procurar ajuda profissional, já sofre destas queixas há alguns meses, pelo que é
essencial saber a localização da dor, quais os fatores que agravam e melhoram a dor, qual a
modalidade praticada e perceber qual a perceção de dor do atleta através da escala numérica da
dor e questionar se se trata do membro dominante ou não.(1,3)
Posteriormente, na avaliação deve-se realizar a palpação lateralmente ao ligamento
inguinal e ir em direção ao tubérculo púbico, uma vez que dor à palpação é bastante comum
perto da inserção do tendão do longo adutor e/ou do reto abdominal, assim como a palpação ao
nível dos músculos retos abdominais e adutores da anca, uma vez que se encontra presente em
36% dos atletas com pubalgia. Com o intuito de excluir qualquer patologia intra ou extra
articular, deve ser realizada uma avaliação clínica a ambas as ancas.
Em casos de pubalgia, existem 2 testes principais a serem avaliados, o “resisted sit-up
test” e “Single leg resisted adduction test”(Anexo 2).(3,8) No primeiro teste mencionado, o
atleta está deitado em decúbito dorsal e o fisioterapeuta estabiliza os pés do atleta enquanto o
mesmo se tenta sentar, com os braços esticados à sua frente, e aguentar esta posição durante 5
segundos, caso o atleta sinta dor ao nível do reto abdominal o teste é positivo. No Single leg
resisted adduction test, o paciente encontra-se em decúbito dorsal com 30º de flexão nos
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membros inferiores. o fisioterapeuta coloca as mãos na região medial do calcanhar enquanto o
paciente tenta resistir à abdução, o teste é positivo se os sintomas forem reproduzidos.
As amplitudes de movimento ao nível da anca devem ser avaliadas, especialmente nos
movimento de flexão, abdução e rotação externa através da goniometria, assim como a
realização do teste de Faber para avaliar os movimentos mencionados acima, inferindo um
stress doloroso na ao nível da articulação sacroilíaca. (6,8)
Para além da avaliação nas estruturas mencionadas acima, é também importante avaliar
a existência de distúrbios sensoriais na região inferior abdominal, região ântero-medial da coxa
e região inguinal, uma vez que podem existir alterações devido à compressão de ramos
provenientes dos nervos iliipogástrico, genitofemoral e iliinguinal. (3,8)
Na avaliação do atleta, devemos incluir instrumentos de avaliação facilmente
reprodutíveis e mensuráveis por outros profissionais, em casos de pubalgia, o questionário
“Copenhagen Hip and Groin Outcome Score (HAGOS)” mostrou ser uma avaliação de medida
preciso e validado para medir a dor na virilha e correlacionar o tempo dos atletas fora da
atividade desportiva e lesões que possam coexistir no individuo. (1)
Ao nível dos exames complementares de diagnóstico, a ressonância magnética é o gold
standard em casos de suspeita de pubalgia, pelo que deve ser realizada de modo a confirmar o
diagnóstico, assim como descartar outras condições clínicas. (8)
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5. Plano de Intervenção
Em casos de pubalgia, os atletas são capazes de praticar a sua modalidade durante longos
períodos até esta se tornar crónica e ser necessário intervenção profissional. A primeira
abordagem de tratamento é sempre conservativa, no entanto, quando este não resulta, os
pacientes são submetidos a cirurgia, normalmente uma laparoscopia. Alguns dos fatores que
influenciam qual a melhor estratégia a ser aplicada incluem o timing da lesão, a duração da
época desportiva, se existiu ou não tratamento conservativo anteriormente, nível de atividade e
o grau de limitação. (5,9)
Os principais objetivos dos programas de reabilitação são a ausência de dor, aumento e
restauração das amplitudes de movimento ao nível da anca, o fortalecimento ao nível do core e
músculos adutores da anca, com o intuito de diminuir os desequilíbrios musculares destas duas
estruturas.(9) Para além do fortalecimento muscular, também a coordenação e resistência, a
estabilização dinâmica da pélvis e o alongamento dos músculos envolvidos (8) e o retorno da
funcionalidade são incluídos no plano de intervenção. É essencial o regresso à prática
desportivas de modo a promover a maior qualidade de vida possível ao atleta, porém constitui-
se um desafio para nós, fisioterapeutas, de modo que ocorra de forma segura. Após a fase de
repouso e reabilitação deve ser realizada uma avaliação funcional de retorno à prática
desportiva, com o objetivo de perceber se o atleta está efetivamente pronto para regressar. (3)
Em atletas com pubalgia, existem protocolos de 4 semanas(9,10):
• Fase 1 (Semana 1 e 2) – Controlo da dor e edema
Na fase inicial, o objetivo é a diminuição da dor e edema, com recurso à
crioterapia e eletroterapia. Nesta fase, também as mobilizações ao nível das
articulações sacroilíaca e coxofemoral, da lombar e anca consegue-se um aumento
da amplitude de movimento e recrutamento das fibras ao nível dos retos abdominais.
Nesta fase trabalha-se a massagem miofascial e o alongamento dos músculos da
coxa como o iliopsoas, adutores, entre outros. Nesta primeira fase pode-se introduzir
trabalho de fortalecimento isométrico ao nível dos adutores e abdominais, sem carga
externa.
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Na 2ª fase de tratamento, inicia-se a mobilidade ativa e treino cardiovascular na
bicicleta estática ou elíptica. É essencial atingir toda a amplitude de movimento ao
nível da articulação da anca, assim como o ensino de um correto recrutamento da
musculatura estabilizadora da anca e também o ensino da marcha, especialmente no
que diz respeito ao movimento da anca nos momentos de contacto inicial, resposta
à carga e balanço inicial. A contração isométrica dos músculos abdominais com a
coluna em posição neutra e a execução de exercícios em apoio unipodal, assim como
realização de marcha sem sinal de trendelenberg. No anexo 3, estão presentes alguns
exercícios que podem ser incluídos no plano de tratamento de acordo com o objetivo
desta fase.
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6. Aplicação de ligaduras funcionais e Kinesio Tape durante a
intervenção
A Kinesio Tape foi inventada em 1973 pelo Dr. Kenzo Kase e foi projetada para melhorar
a função dos tecidos e sistemas fisiológicos. Pode ser aplicada para diversos fins, incluindo
facilitação muscular, inibição muscular, suporte mecânico, aumento da propriocepção,
diminuição da sensação de dor, aumento da drenagem linfática e aumento da função articular
de forma a facilitar o realinhamento e aprimorando a função sensorial.
O corpo elástico da Kinesio Tape é composto por fibras sintéticas de algodão e poliuretano
revestidas com um adesivo hipoalergénico sem látex, podendo ser usada por vários dias sem
comprometer o conforto ou a eficácia, imitando a espessura da epiderme.
Para produzir efeitos facilitadores ou inibitórios, a aplicação da fita depende tanto da direção
quanto da tensão. Assim, a aplicação da fita desde a origem até a inserção aumenta a ativação
muscular ao promover uma reação concêntrica do músculo, descrito como facilitação. Em
contrapartida, ao aplicar da inserção até a origem, promove-se uma reação excêntrica,
resultando em diminuição da atividade muscular, descrita como inibição. A quantidade de
tensão aplicada à aplicação também pode impactar nos resultados da aplicação. Deste modo,
recomenda-se o uso de 10-35% de tensão para aplicação facilitadora e 10-25% para aplicações
inibitórias.
Como referido anteriormente, a pubalgia é uma lesão que ocorre devido ao uso excessivo
das estruturas musculares, ligamentares e tendinosas da região da virilha, sendo que a aplicação
de kinesio Tape pode ser utilizada com o intuito de diminuir o edema, dor e oferecer estabilidade
à estrutura.
A aplicação, é iniciada com o paciente em decúbito dorsal e anca em extensão, sendo esta
realizada ao nível dos muculos adutores é colocada diretamente no local da dor, com 1 fita em
que as ancoras da mesma encontram-se o mais próximas possível da sínfise púbica e
inferiormente à pélvis. De seguida, o paciente coloca a anca em abdução e é aplicada uma
pequena tensão de 15% a 20%. (11) Comentado [JS2]: Livro da kinesio
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7. Discussão de acordo com a intervenção proposta
Tal como referido na componente introdutória deste relatório, o caso clínico trata-se de um
jovem atleta profissional de 18 anos, do género masculino, jogador de futsal desde os 6 anos,
cuja posição de jogo é pivô. Desloca-se à fisioterapia referindo dor na região interna da coxa
que é o membro dominante. Refere que a dor iniciou de forma ligeira durante a época, durante
e após os treinos e jogos piorava, mas nada com muita relevância, sendo que cessava ao chegar
a casa. Por estas mesmas razões, deu pouca importância à dor na altura, no entanto, a dor
começou a aumentar e durante períodos mais longo, tendo tido alguns períodos em que cessava
a atividade desportiva durante algumas semanas e regressava quando se sentia melhor. A dor
persistiu, apesar dos períodos de interregno, até que se tornou inviável com o estilo de vida do
atleta uma vez que a dor já provocava alterações da marcha, tendo recorrido a ajuda profissional
e após vários exames e diagnósticos inconclusivos, realizou uma ressonância magnética que
mostrou indícios de pubalgia e apos a realização de testes específicos, foi então diagnosticado
e iniciou o tratamento em fisioterapia.
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desacelerações repentinas e sprints, é das causas mais comuns de queixas de dor neste público,
principalmente nos praticantes de atividades extenuantes e é atribuída à instabilidade de sínfise
púbica por microtraumas repetitivos nos ossos púbicos. Por outro lado, os fatores extrínsecos
estão relacionados com o treino (carga de treino excessiva, planeamento de carga inadequado)
ou com superfícies e equipamentos desportivos inadequados (calçado desportivo inadequado).
Enquanto os fatores intrínsecos podem aumentar o potencial para o desenvolvimento da
pubalgia, os fatores extrínsecos parecem exacerbar o processo inflamatório.
Considerando estas informações juntamente com o caso clínico, pode supor-se que o que se
sucedeu foi o desenvolvimento de uma pubalgia devido aos desequilíbrios entre a musculatura
abdominal e adutora da anca. Neste momento, seria relevante questionar ao jogador quanto
classifica a dor numa escala numérica (0-10) bem como a caracterização da mesma (tipo de dor,
em que movimentos surge principalmente durante o treino como a execução de saltos e
mudanças de direção, fatores que agravam e aliviam, entre outros) e questionar quais as
dificuldades que possui na execução das atividades de vida diária como execução da marcha ou
estar sentado por um longo período. Além disso, é de extrema importância questionar acerca da
intensidade, duração e frequência dos treinos por semana uma vez que também influenciam no
desenvolvimento dos sintomas.
Seria pertinente realizar a análise biomecânica da posição em pé, corrida e marcha para
verificar se há alteração do apoio, varo ou valgo do joelho, limitação de amplitude de
movimento na articulação do anca; estudo do tipo de treino durante a época e, sobretudo,
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durante o período de pré-época, e o aquecimento e alongamento realizados no início e fim do
treino, respetivamente.
Os questionários orientados para o paciente têm vindo a aumentar a sua importância como
medidas complementares dos resultados clínicos. Para assegurar a sua utilidade dois objetivos
são essenciais: primeiro, deve possibilitar a comparação dos resultados no que respeita a
sintomas, função e níveis de atividade nas diferentes condições da anca. Segundo, estes
questionários devem ser validados tanto sistematicamente como extensivamente, incluindo
testes de reprodutibilidade, validade e poder de resposta. Assim, pode-se recorrer à escala
HAGOS para permitir uma classificação clínica baseada na gravidade dos sintomas, capacidade
funcional e capacidade atlética, bem como a resposta ao tratamento.
O tratamento conservador passa por quarto fases, inicialmente o controlo da dor e edema,
seguido de fortalecimento isométrico ao nível dos adutores e progredindo para o fortalecimento
isométrico dos músculos abdominais, posteriormente o tratamento progride para a execução de
contrações concêntricas e excêntricas com introdução à corrida. Na última fase, é iniciado o
retorno à prática desportiva com movimentos específicos da modalidade praticada pelo atleta.
Adicionalmente, também a aplicação Kinesio Tape é essenciais uma vez que fornece uma
maior estabilidade com o intuito de diminuir o edema e dor.
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Por último e não menos importante, pode-se sugerir ao treinador e a toda equipa a
implementação de um programa de prevenção de lesões a nível do joelho. Um exemplo de
programa de prevenção de lesões consiste em exercícios de treino de 15 minutos, duas a três
vezes por semana durante a pré-época (no período de 10 a 12 semanas) e exercícios de treino
de 15 minutos uma vez por semana durante o período de competição.
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8. Conclusão
A realização deste relatório no âmbito da unidade curricular de Temas Avançados em
Fisioterapia II permitiu à discente aprofundar mais o tema sobre reabilitação da pubalgia no
futsal, bem como o papel da fisioterapia desportiva na intervenção deste tipo de lesões, que
necessita de constante contacto com a equipa multidisciplinar (constituída pelo fisioterapeuta,
atleta e equipa técnica).
Para tal, foi necessária uma pesquisa detalhada sobre o mecanismo de lesão, sobre os
instrumentos de avaliação mais adequados, sobre a avaliação neuro-músculo-esquelética, o
plano de intervenção e a aplicação de kinesio tape. Além disso, permitiu o desenvolvimento de
um raciocínio clínico relativamente à fisiopatologia da condição e à biomecânica do mecanismo
de lesão e uma melhor consolidação de conhecimentos.
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10. Anexos
6.1. Anexo 1 – Testes Funcionais
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