Você está na página 1de 31

ALIMENTOS FUNCIONAIS

COM ÊNFASE EM
GASTRONOMIA
UNIDADE I
HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DO
CONCEITO
Elaboração
Silmária Costa Santos Soeiro

Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................................................................4

UNIDADE I
HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DO CONCEITO.....................................................................................7

CAPÍTULO 1
HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS DOS ALIMENTOS FUNCIONAIS
E NUTRACÊUTICOS.............................................................................................................. 7
REFERÊNCIAS.........................................................................................................................14
INTRODUÇÃO

Esta apostila dará suporte para seu aprendizado na área de alimentação e nutrição
presentes na gastronomia funcional, ou seja, atentar para o uso dos alimentos que
tenham mais benefícios para saúde. Para entender mais sobre o assunto, podemos
definir a gastronomia funcional como a união entre a gastronomia e a nutrição
funcional. É o se nutrir com sabor e acima de tudo, com saúde. É compreender a
especificidade bioquímica das pessoas, com foco nas intolerâncias e alergias e para
depois elaborar os pratos (Terra, 2019).

Na gastronomia funcional, são utilizados alimentos funcionais que contêm substâncias


ou nutrientes que forneçam benefícios à saúde. De maneira geral, os alimentos
funcionais são considerados promotores de saúde e estão associados à diminuição
dos riscos de algumas doenças crônicas degenerativas como: câncer, diabetes, doenças
cardiovasculares, artrite, artrose, doenças autoimunes, dentre outras.

A finalidade deste material é contextualizar a aplicação das técnicas gastronômicas com


foco nas propriedades dos alimentos funcionais e aprofundar o conhecimento sobre
legislação, rotulagem e composição desses alimentos.

Espera-se que o conhecimento adquirido contribua de forma relevante para a


promoção de profissionais mais preocupados com as questões relacionadas a saúde
pública. Sendo assim, o conhecimento, em alimentos funcionais, dará oportunidades
que destacarão os profissionais no mercado contemporâneo, competitivo e promissor.

Conhecer e aprender sobre os alimentos funcionais constitui uma prioridade para


pesquisadores em todos os países do mundo, com o propósito de identificar as
propriedades e as atividades que os compostos bioativos podem apresentar na
promoção da saúde. Os alimentos funcionais são considerados como aqueles que
promovem condições de saúde, além de serem responsáveis pela nutrição básica. Esses
alimentos têm a capacidade de promoverem a saúde por meio de mecanismos que
ultrapassam o conhecimento na área de nutrição convencional, devendo ser ressaltado
que essa característica se destina à promoção da saúde e não deve estar associado
à cura de doenças. Ademais, o conceito nutracêutico está relacionado aos alimentos
ou ingredientes alimentares que proporcionam benefícios de saúde e/ou médicos,
agregado a capacidade de tratamento e prevenção de doenças (Calixto, 2003).

Desejamos que as informações adquiridas neste trabalho o despertem para a pesquisa


e aprendizagem sobre alimentos funcionais e nutracêuticos.

4
Introdução

Objetivos
» Conceituar e definir o que são alimentos com alegação de propriedade funcional,
nutracêuticos e compostos bioativos.

» Contextualizar a permissão de uso e a rotulagem obrigatória destinada aos


alimentos funcionais e nutracêuticos sob parâmetros da legislação brasileira.

» Apresentar os composto ou substâncias bioativas e suas respectivas alegações


funcionais e seus possíveis mecanismos de ação na prevenção e promoção de
saúde.

» Apresentar as fontes e as recomendações de uso para uma ingestão segura de


acordo com a literatura científica.

» Compreender o processo de comercialização e propagação dos alimentos


funcionais e nutracêuticos.

5
HISTÓRICO E EVOLUÇÃO
DO CONCEITO
UNIDADE I

Estimados alunos, nesta unidade abordaremos a história dos alimentos funcionais e


nutracêuticos, como o termo surgiu, quais os diferentes conceitos, como a utilização
evoluiu e o avanço da propaganda e comercialização desses produtos frente à
necessidade de consumo em busca de prevenção de doenças ou mudança para
hábitos alimentares mais saudáveis, com objetivo de melhorar o estilo de vida de
populações que deixaram os costumes alimentares para aderirem uma alimentação
globalizada e cada vez mais refinada, consequentemente com menos nutrientes.

Capítulo 1
HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS DOS
ALIMENTOS FUNCIONAIS E NUTRACÊUTICOS

1.1. Histórico
Determinados tipos de alimentos são conhecidos por seus benefícios sobre a saúde
do hospedeiro há muito tempo. Apesar de se ter essa perpecepção prévia, o estudo
desses alimentos, atualmente denominados alimentos funcionais, e dos bioativos
responsáveis por esses benefícios tornou-se mais relevante apenas nos últimos anos.
Segundo Hasler (1998) e Evangelista (2005), o conhecimento de que os alimentos
previnem e tratam doenças surgiu aproximadamente a 2.500 anos atrás, propagado
por Hipócrates, que alega “Deixe o alimento ser teu remédio e o remédio ser teu
alimento”, de tal modo que todos os alimentos eram considerados funcionais, por
proporcionar aroma, sabor ou valor nutricional.

O termo alimento funcional, apesar de ser uma peça importante na história humana,
só tornou-se conhecido em 1920, quando houve o isolamento de compostos nos
alimentos por pesquisadores que atestaram seus benefícios (Evangelista, 2005;
Pimentel et al., 2005).

7
UNIDADE i | Histórico e evolução do conceito

Desde a civilização primitiva, quando o homem se alimentava do que encontrava na


natureza, até os dias atuais, muita coisa foi se modificando. Atualmente, o que se
observa é que o processo de escolha dos alimentos se dá por outros motivos, que
ultrapassam as funções nutricionais. São escolhidos também pelas funções fisiológicas,
destinadas à promoção de saúde e prevenção de doenças. Sendo assim, a qualidade
de vida está associada às características da dieta ingerida, bem como ao estilo de
vida. Assim, teve origem os alimentos funcionais ou nutracêuticos, como uma nova
concepção de alimentos lançada pelo Japão, em 1980, que vêm ganhando cada vez
mais espaço do mercado alimentício (Cândido; Campos, 1995). Craveiro e Craveiro
(2003) consideram o Japão como o país de origem da comercialização dos alimentos
funcionais, configurando uma parcela importante do mercado de alimentos, que atinge
aproximadamente dois bilhões de dólares.

Dentre os produtos classificados como funcionais no Japão, a quitosana é uma fibra


solúvel de origem animal, que é considerada alimento funcional por suas propriedades
de auxiliar na redução do colesterol, por meio da excreção dos ácidos biliares e da
gordura advinda da alimentação (Craveiro; Craveiro 2003).

O Japão foi o pioneiro na regulamentação específica para os alimentos funcionais,


em 1985, quando indústrias passaram a fabricar alimentos com ingredientes
específicos, diferenciando-os com relação aos benefícios de promoção à saúde,
quando comparados às composições originais dos alimentos. Esse país define-os
como alimentos para uso específico de saúde, por meio da regulamentação do Foods
for Specified Health Use (FOSHU), e esses alimentos são certificados pelo Ministério
da Saúde e Bem-estar japonês (Hasler, 2000). O Ministério da Agricultura, Pesca e
Alimentos (MAFF) do Japão define esses alimentos como sendo “um alimento com
incorporação de benefícios fisiológicos além de sua função nutricional” (Rodriguez
et al., 2003; Pimentel et al., 2005; Moraes; Colla, 2006;). Entretanto, as denominações
das alegações, assim como as categorias para sua aprovação, dependem da
regulamentação específica de cada país ou bloco econômico (Hasler, 2000).

Diferente do Japão, nos Estados Unidos não houve a regulamentação dos alimentos
funcionais, provocando o surgimento de uma gama de organizações que atuam
de forma independente à lei americana, disponibilizando definições para esta nova
área da ciência de alimentos. Sendo assim, o Comitê de Alimentos e Nutrição do
Instituto de Medicina (IOM/FNB, 1994) definiu alimentos funcionais como qualquer
ingrediente ou alimento que possa fornecer benefícios à saúde do hospedeiro,
acompanhado das características nutricionais tradicionais do alimento (Hasler, 2000;
Moraes; Colla, 2006; Vieira et al., 2007).

8
Histórico e evolução do conceito | UNIDADE i

Nos Estado Unidos, o órgão que regulamenta as questões de comunicação envolvendo


consumidores e nutrição é o International Food Information Council Foundation (IFIC).
Este departamento considera como alimentos funcionais as frutas, grãos, hortaliças,
alimentos fortificados e também alguns suplementos alimentares (IFIC, 2006). Os
alimentos fortificados e os suplementos alimentares foram desenvolvidos para
promover benefícios com relação à regulação das funções corporais, protegendo contra
determinadas doenças (Anjo, 2004).

A União Europeia, assim como os Estados Unidos, proibiu a utilização do conceito de


alegação de propriedades funcionais, mas estão avaliando propostas que tenham como
fundamento os estudos científicos para desenvolver novas diretrizes fundamentadas
em consensos que possam ser padronizados entre as autoridades governamentais,
os cientistas e a indústria. No entanto, a regulamentação é representada por uma
declaração de rotulagem que possibilita a correlação entre dieta saudável e alimentos,
atestando sua relevância e função fisiológica fornecida pelos nutrientes por meio da
alimentação (Clydesdale, 1997).

No Brasil, até 1990, não reconhecia os alimentos como agentes redutores de riscos
à doenças, promotores de bem-estar e qualidade de vida. Posteriormente, houve
um aumentou no número de pedidos de análise e a diversificação dos produtos
para registro e comercialização. Diante disso, a Agência Nacional da Vigilância
Sanitária – ANVISA mostrou-se contrária à aprovação desses novos alimentos, pois
a maior preocupação era a segurança da população. Sendo assim, essa agência se
comprometeu em investigar os novos alimentos, com a contribuição de instituições
de pesquisa na área de nutrição, toxicologia, tecnologia de alimentos e outros,
estabelecendo regulamentações técnicas para análise de novos alimentos e
ingredientes, com inclusão das alegações de propriedades funcionais e/ou de saúde
(Brasil, 2005; Maia; Santos, 2006; Vieira et al., 2007).

Após cinco anos de avaliação de trabalhos científicos, a Comissão de Assessoramento


Técnico-Científico em Alimentos Funcionais e Novos Alimentos (CTCAF), em
mobilização conjunta com a Gerência-Geral de Alimentos, em um processo
permanente e dinâmico, teve como consenso a reavaliação dos produtos com
alegações de propriedades funcionais e/ou de saúde aprovados desde 1999. Estes
órgãos elaboraram diretrizes básicas para avaliação de risco de novos alimentos e
para a comprovação de alegação de propriedade funcional e/ou de saúde, atentando
sempre para as recomendações de uso de acordo com as evidências reconhecidas
pela comunidade científica (Brasil, 2005).

9
UNIDADE i | Histórico e evolução do conceito

1.2. Conceitos: alimentos funcionais e nutracêuticos


O conceito de alimentos funcionais surgiu, inicialmente na década de 1980, no
Japão. Então, foi necessária a regulamentação e a preocupação em defini-los como
alimentos que sofreram processamento, parecidos com os alimentos convencionais,
utilizados como parte de uma dieta habitual e que conferem benefícios fisiológicos
e/ou diminuem o risco de doenças crônicas, além de suas funções básicas
nutricionais (Pimentel et al., 2005; Stringheta et al, 2007).

Posteriormente, a legislação brasileira, de acordo com a portaria n. 398, de 30 de


abril de 1999, de responsabilidade da Secretaria de Vigilância Sanitária, do Ministério
da Saúde, definiu alimento funcional como qualquer alimento ou ingrediente que,
agreado às funções nutricionais padrões, quando ingerido na dieta habitual, promove
efeitos no metabolismo e/ou efeitos na fisologia do corpo e/ou efeitos benéficos
à saúde, sendo seguro, para ingestão, sem supervisão médica (Brasil, 1999). Após
sete anos, a ANVISA (2006) revisou a definição e considerou os “alimentos e/ou
novos ingredientes” como os alimentos ou substâncias sem histórico de consumo no
país, ou alimentos com substâncias já consumidas e que, no entanto, venham a ser
incorporados ou utilizadas em níveis muito superiores aos atualmente ingeridos nos
alimentos utilizados na dieta regular.

Os alimentos funcionais e as substâncias bioativas comumente têm sido


compreendidas como sinônimos, no entanto, os alimentos funcionais devem estar na
forma de alimento comum, ser consumidos como parte da dieta habitual e produzir
benefícios específicos à saúde, tais como a diminuição do risco de diversas doenças
e a manutenção do bem-estar físico e mental. Já as substâncias biologicamente
ativas presentes nos alimentos funcionais podem ser classificadas em grupos tais
como: alimentos sulfurados e nitrogenados, probióticos e prebióticos, compostos
fenólicos, pigmentos e vitaminas, ácidos graxos poliinsaturados e fibras (Moraes;
Colla, 2006).

Quando um alimento possui propriedade nutricional, pode-se dizer que ele é capaz
de desmpenhar uma função biológica. Formular o conceito de alimentos funcionais,
ainda é novo e, por essa razão, abrange considerações diferentes em cada país.
Alguns autores chamam, também, de nutracêuticos, alimentos para utilização médica,
alimentos para obter saúde, alimentos medicamentosos, dentre muitos outros
(Cuppari, 2005).

O termo nutracêutico define uma variedade muito grande de alimentos e componentes


alimentícios com utilização na medicina ou de saúde. Sua capacidade biológica varia

10
Histórico e evolução do conceito | UNIDADE i

do suprimento de minerais e vitaminas essenciais até a proteção contra infecções


(Hungenholtz; Smid, 2002). Os nutracêuticos podem compreender os alimentos
funcionais, nutrientes isolados, suplementos dietéticos e dietas para condições
genéticas específicas, produtos herbais e alimentos processados tais como cereais,
sopas e bebidas (Kwak; Jukes, 2001).

O conceito de alimentos funcionais está relacionado a todo alimento ou ingrediente


que, atrelado a nutrição básica, possa fornecer algum benefício à saúde, pois possui
características que se destacam das tradicionais. São ingeridos por meio da dieta
convencional e são disponibilizados na forma de alimentos comuns e/ou alterados
pela industria. O principal objetivo dos alimentos funcionais é restabecer, manter
e fortalecer a saúde das pessoas por meio da alimentação, mediante a redução de
riscos de doenças crônicas degenerativas (Roberfroid, 2002; Cuppari, 2005).

Os alimentos funcionais incluem como substâncias ativas, elementos naturais ao invés


de adição ou misturas de ingredientes apropriados. Obrigatoriamente, devem dispor
das funções nutricionais básicas e sensoriais, inicialmente, e depois de sua capacidade
funcional para ser aceito como alimento funcional nos Estados Unidos, na Europa e no
Brasil. Esses alimentos podem apresentar uma ou mais funções no corpo e têm efeitos
fisiológicos além de seu valor nutricional, justificando seu caráter funcional e agregado
a salubridade (Oliveira et al., 2002; Rodriguez, 2003).

Stringheta e seus colaboradores (2007) apontam que os alimentos funcionais


sofreram processamento, mas são semelhantes em aparência aos alimentos normais,
utilizados como aporte de uma dieta usual e que se destacam pelos benefícios na
fisiologia e/ou na redução do risco de doenças crônicas, acompanhado das funções
básicas dos nutrientes.

Evangelista (2005), em contrapartida, acredita que os alimentos funcionais são


aqueles capazes de exercer ação estimulante, antibacteriana, diurética, adstringente,
antianêmica, vermífuga, laxativa e outras relacionadas aos componentes químicos
e/ou outras alegações.

Entretando, Padilha e Pinheiro (2004) declaram que alimento funcional é um conceito


muito vasto e que supostamente os hábitos dietéticos podem se sobrepor as funções
orgânicas, contribuindo, desta forma, para a manutenção da saúde e diminuição do
risco de desenvolvimento de doenças crônicas.

Sgarbieri e Pacheco (1999) relatam que alimento funcional é qualquer alimento, natural
ou elaborado, que possuem substâncias capazes de desempenhar efeitos biológicos,
como nutrientes ou não nutrientes, no metabolismo de doenças crônico-degenerativas
e reforçam a qualidade e a expectativa de vida das pessoas.

11
UNIDADE i | Histórico e evolução do conceito

Lajolo (2001) e Roberfroid (2002) afirmam que alimento funcional é parecido com o
alimento convencional, ingerido com a dieta habitual, capazes de auxiliar na redução
do risco de doenças crônico-degenerativas, além das suas funções nutricionais
básicas. Esses alimentos são capazes de produzir efeitos fisiológicos e metabólicos
relativamente úteis para a manutenção da saúde mental e física, prolongando assim, a
expectativa de vida da população.

Duarte (2006) declara que os alimentos funcionais são substâncias bioativas e/


ou compostos de princípios ativos que proporcionam benefícios à saúde humana,
na proporção adequada. Estes podem ser de origem vegetal ou animal, com ação
moduladora e preventiva para o aparecimento precoce de doenças degenerativas.

Entretanto, apesar de existirem muitos estudos na comunidade científica, ainda não se


chegou em um consenso para a definição dos alimentos funcionais. O termo alimento
funcional, de certa forma, está vinculado às ciências médicas, pois demonstrou ser
mais apropriado do que as nomenclaturas anteriormente citadas, como, nutracêuticos,
alimentos planejados, alimentos especiais e alimentos médicos (Shils, 2003).

Para Pimentel e seus colaboradores (2005), as alegações de propriedades funcionais


e de saúde estão inseridas no papel metabólico ou fisiológico que uma substância
(nutriente ou não) tem no crescimento, no desenvolvimento, na manutenção e em
outras funções naturais do organismo humano.

Para serem caracterizados como propriedade funcional, os alimentos necessitam


possuir papel fisiológico no crescimento, desenvolvimento das funções normais do
organismo e conter alegações sobre a manutenção da saúde de forma generalizada,
como também, na redução de riscos de doenças, em caráter opcional. Portanto, não
são recomendadas as alegações que façam correlação com a cura de doenças (Oliveira
et al., 2002).

Alguns estudiosos explicam também que esses alimentos isolados não asseguram
boa saúde; é necessário estarem incorporados em uma dieta variada e equilibrada
nutricionalmente (Vieira et al., 2007).

Cuppari (2005) adverte que, para que determinado componente do alimento tenha seu
efeito comprovado, são necessárias muitas etapas de investigação e esse tempo não
é sufuciente para tamanha variedade de ofertas de alimentos existenes no mercado,
surgindo vários deles, sem ação comprovada cientificamente.

Com o conceito de alimentos funcionais, surgiu também a necessidade de pesquisas


em nível mundial, com a finalidade de esclarecer as propriedades e os efeitos na

12
Histórico e evolução do conceito | UNIDADE i

promoção da saúde. No Brasil, houve um avanço das doenças crônicas degenerativas


provocadas pelo estilo de vida desequilibrado,caracterizado pela presença de
maus hábitos alimentares e sedentarismo. Sendo assim, o consumo regular desses
alimentos pode ser uma alternativa para barrar o avanço dessas doenças e possibilitar
a conscientização das pessoas perante o papel fundamental da alimentação sobre a
saúde delas. (Cardoso; Oliveira, 2008).

Assim como o Brasil, populações de outros países do globo tiveram seus hábitos
alimentares investigados, e a baixa prevalência de doenças, em alguns povos, chamou
atenção para a sua dieta. Os esquimós, com sua alimentação predominantemente
baseada em peixes e produtos marinhos ricos em ômega 3 e 6, têm baixo índice
de problemas cardíacos, assim como os franceses consumidores de vinho tinto. Os
orientais, devido à ingestão de produtos à base de soja, que contém fitoestrogênos,
possuem baixa incidência de câncer de mama. Nesses países, o hábito de consumir
frutas e verduras também justifica a redução do risco de doenças coronarianas e de
câncer, comprovada por estudos epidemiológicos (Anjo, 2004).

Portanto, a descoberta de que determinados alimentos contêm componentes ativos


capazes de reduzir o risco de doenças, incluindo o câncer, faz com que essa ciência se
aproxime da medicina e ganhe uma dimensão maior no século XXI (Lima, 2008).

13
REFERÊNCIAS

ABALEA, V.; CILLARD, J.; DUBOS, M. P.; SERGENT, O.; CILLARD, P.; MOREL, I. Repair of iron-induced DNA
oxidation by the flavonoid myricetin in primary rat hepatocyte cultures. Free Rad. l Biol. Med., v. 26, pp.
1457-1466,1999.

ADA. American Dietetic Association. Funtional Foods. Journal of the academy of nutrition and dietetic,
v. 104, pp. 814-836. 2004. Fonte: https://www.jandonline.org/article/S0002-8223(04)00430-4/fulltext.
Acesso em: 1 set. 2022.

ADLERCREUTZ, H. Phyto-oestrogens and cancer. The lancet oncology, v. 3, n. 6, p. 364, 2002.

AHMAD, M.S.; KRISHNAN, S.; RAMAKRISHNA, B.S.; MATHAN, M.; PULIMOOD, A.B. MURTH, S.N. Butyrate
and glucose metabolism by colonocytes in experimental colitis in mice. Gut, v. 46, pp. 493-499, 2000.

AKIHISA, T.; MATSUMOTO, K.; TOKUDA, H.; YASUKAWA, K.; SEINO, K.; NAKAMOTO, K.; KUNINAGA, H.;
SUZUKI, T.; KIMURA, Y. Anti-inflammatory and potential cancer chemopreventive constituents of the
fruits of Morinda citrifolia (Noni). J. Nat. Prod., v. 70, pp. 754-757, 2007.

ALMEIDA, M. M.; PASTORE, G. M. Galactooligossacarídeos: Produção e Efeitos benéficos. Boletim SBCTA,


v. 35, n. 1/2, pp. 12-19, 2001.

ALÍA, M.; HORCAJO, C.; BRAVO, L.; GOYA, L. Effect of grape antioxidant dietary fiber on the total
antioxidant capacity and the activity of liver antioxidant enzymes in rats. Nut. Res., v. 23, pp. 1251-1267,
2003.

ANDRADA, J.M.L.C.; CASTILLA, S.L.; OLVERA, M.D.F.; VIDAL, A.A. Hepatotoxicidad grave associada al
consume de noni (MORINDA CITRIFOLIA). Revista Española de Enfermedades Digestivas, v. 99, n. 3,
pp. 179-181, 2007.

ANJO, D. F. C. Alimentos funcionais em angiologia e cirurgia vascular. Jornal Vascular Brasileiro, v. 3,


pp. 145-154, 2004.

ANNAN, N. T.; BORZA, A. D.; HANSEN, L. T. Encapsulation in alginate-coated gelatin microspheres


improves survival of the probiotic Bifidobacterium adolescentis 15703T during exposure to simulated
gastro-intestinal conditions. Food Research International, v. 41, pp. 184-193, 2008.

ANTUNES, A. E. C.; MARASCA, E. T. G.; MORENO, I.; DOURADO, F. M.; RODRIGUES, L. G.; LERAYER, A. L.
S. Desenvolvimento de buttermilk probiótico. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 27, n. 1, pp. 83-90,
2007.

ANTÔNIO, M. A.; BRITO, A. R. M. S. Oral anti-inflammatory and antiulcerogenic activities of a


hydroalcoholic extract and partitioned fractions of Turnera ulmifolia (Turneraceae). J. Ethnopharmacol.,
v. 61, pp. 215-228,1998.

ANVISA. Gerência de Monitoração e Fiscalização da Propaganda, de Publicidade, de Promoção e de


Informação de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária (GPROP). Guia do Projeto de Monitoração de
Propaganda e Publicidade de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária. Brasília, 2004. Disponível em:
http://antigo.anvisa.gov.br/documents/33864/285104/projeto_fase_II.pdf/25e59381-5425-42f4-b0bf-
b0398f813d1c. Acesso em: 9 set. 2022.

14
Referências

ANVISA. Informe Técnico n. 19, de 29 de agosto de 2006. Procedimentos para o enquadramento dos
cogumelos comestíveis em cápsulas, comprimidos e tabletes na área de alimentos. 2006. Disponível
em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/alimentos/informes/copy_of_19de2006. Acesso em: 7 set.
2022.

ANVISA. Informe Técnico n. 25, de maio de 2007. Esclarecimentos sobre as avaliações de segurança
realizadas de produtos contendo Morinda citrifolia, também conhecida como noni. Disponível em:
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/inspecao/produtos-vegetal/legislacao-1/biblioteca-de-
normas-vinhos-e-bebidas/informe-tecnico-no-25-de-maio-de-2007_anvisa.pdf. Acesso em: 8 out. 2022.

ANVISA. Informe Técnico n. 27, de 15 de junho de 2007. Orientações sobre os documentos necessários
para avaliação do risco e segurança das espécies vegetais para uso em bebidas não alcoólicas. Fonte:
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/alimentos/informes/copy_of_27de2007. Acesso em: 5 set. 22.

ANVISA. Informe Técnico n. 36, de 27 de junho de 2008. Orientações sobre a declaração da informação
nutricional em alimentos para fins especiais e outras categorias específicas. Disponível em: http://
antigo.anvisa.gov.br/resultado-de-busca?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_
mode=view&p_p_col_id=column- 1&p_p_col_count=1&_101_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_
content&_101_assetEntryId=2775215&_101_type=content&_101_groupId=33916&_101_
urlTitle=informe-tecnico-n-36-de-27-de-junho-de-2008&inheritRedirect=true. Acesso em: 26 set. 2022.

ANVISA. Informe Técnico n. 44, de 22 de dezembro de 2010. Esclarecimentos das medidas adotadas
sobre os produtos de marca “Divine Shen” e o insumo “Caralluma fimbriata”. Disponível em: https://www.
gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/alimentos/informes-anexos/45de2010/arquivos/10354json-file-1. Acesso
em: 8 de out. 2022.

ANVISA. Informe Técnico n. 47, de 16 de novembro de 2011. Esclarecimentos sobre comercialização


de Aloe vera (babosa) e suas avaliações de segurança realizadas na área de alimentos da ANVISA.
Disponível em: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/inspecao/produtos-vegetal/legislacao-1/
biblioteca-de-normas-vinhos-e-bebidas/informe-tecnico-no-47-de-16-de-novembro-de-2011_anvisa.
pdf. Acesso em: 8 out. 2022.

ANVISA. Informe Técnico n. 9, de 21 de maio de 2004. Orientação para utilização, em rótulos de


alimentos, de alegação de propriedades funcionais de nutrientes com funções plenamente reconhecidas
pela comunidade científica (item 3.3 da Resolução ANVS/MS n. 18/99). 2004. Disponível em: https://www.
gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/alimentos/informes/copy_of_9de2004. Acesso em: 13 set. 2022.

ARAUJO, A.C.M.F.; ARAUJO, W.M.C. Adequação à legislação vigente, da rotulagem de alimentos para
fins especiais dos grupos alimentos para dietas com restrição de carboidrato e alimentos para dieta de
ingestão controlada de açúcares. Hig Alimentar, v. 15, n. 82, pp. 52-70, 2001.

ARIMA, H.K.; RODRIGUEZ-AMAYA, D.B. Carotenoid composition and vitamin A value of commercial
Brazilian squashes and pumpikins. Journal of Micronutrient Analysis, v.4, pp. 177-191, 1988.

ARUNACHALAM, K. D. Role of bifidobacteria in nutrition, medicine and technology. Nutrition Research,


v. 19, n. 10, pp. 1559-1597, 1999.

AVALAKKI, U.K.; MAHESWARAN, P.; SARAVANAN, R. Process for the production of


galactooligosaccharides by free cells. Int 502/MUM/2008. WO 2009/113030. International Application
Published Under The Patent Cooperation Treaty. World Intellectual Property Organization, International
Bureau. New Delphi. 2009.

15
Referências

AZEVEDO-MELEIRO, C.H.; RODIGUEZ-AMAYA, D.B. Qualitative and quantitative differences in carotenoid


composition among Curcubita moschata, C. máxima, and C. pepo. Journal of Agricultural and Food
Chemistry, v. 55, pp. 4027-4033, 2007.

BAKER, D.D.; CHU, M.; OZA, U; RAJGARHIA, V.; The value of natural products to future pharmaceutical
discovery. Natural Product Reports, v.24, pp. 1225-1244, 2007.

BALLONGUE, J. Bifidobacteria and Probiotic Action. In: SALMINEM, S.; von WRIGHT, A.; OUWEHAND, A.
Lactic Acid Bacteria – Microbiological and Functional Aspects. 3. ed., 2004.

BAMMI, J. et al. Plantas medicinais na floresta Achach (planalto central, Marrocos). 2002.

BHATIA, A. L.; JAIN, M. Cspinacia oleracea L. Protects against gamma radiations: a study on glutathione
and lipid peroxidation in mouse liver. Phytomed., v. 11, pp. 607-615, 2004.

BJÖRKSTÉN, B. Probiotics and Prebiotics in Allergy and Asthma. In: Probiotics and Prebiotics in Food,
Nutrition and Health. CRC Press, pp. 398-417, 2013.

BORMANN, H.; MELZING, M. F. Inhibition of metallopeptidases by flavonoids and related compounds.


Pharmazie, v. 55, pp. 129-132, 2000.

BOTELHO, P. B. et al. Efeito do óleo de echium combinado com fitoesteróis em biomarcadores de


aterosclerose em camundongos com nocaute de LDLr: o óleo de echium é uma alternativa potencial aos
óleos marinhos para uso em alimentos funcionais. European Journal of Lipid Science and Technology,
v. 117, n. 10, pp.1561, 2015.

BRASIL. Decreto n. 3029, de 16 de abril de 1999. Aprova o regulamento da agência nacional de vigilância
sanitária, e dá outras providências. Disponível em: https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=DEC
&numero=3029&ano=1999&ato=021ATQE5keNpWTbb8. Acesso em: 27 set. 2022.

BRASIL. Decreto n. 3571, de 21 de agosto de 2000. Dá nova redação às disposições do Regulamento


da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, aprovado pelo Decreto n. 3.029, de 16 de abril de 1999.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3571.htm. Acesso em: 25 set. 2022.

BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de orçamentos Familiares 2008-2009:


análise do consumo alimentar pessoal no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2011. Disponível em: https://
biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv50063.pdf. Aceso em: 29 set. 22.

BRASIL. Ministério da Justiça. Código de Defesa do Consumidor (CDC). Lei n. 8 078, de 11 de setembro
de 1990. Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078compilado.htm. Acesso em: 17 set. 2022.

BRASIL. Ministério da Marinha de Guerra do Exército e da Aeronáutica Militar. Decreto-lei n. 986/1969


sobre rotulagem de alimentos embalados. Brasília: Ministério da Marinha de Guerra do Exército e
da Aeronáutica Militar. 1969. Disponível em: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/inspecao/
produtos-vegetal/legislacao-1/biblioteca-de-normas-vinhos-e-bebidas/decreto-lei-no-986-de-21-de-
outubro-de-1969.pdf/view. Acesso em: 15 set. 22.

BRASIL. Portaria SVS/MS n. 27, de 13 de janeiro de 1998. Regulamento Técnico referente à Informação
Nutricional Complementar (declarações relacionadas ao conteúdo de nutrientes). Fonte: https://bvsms.
saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs1/1998/prt0027_13_01_1998.html. Acesso em: 26 set. 2022.

16
Referências

BRASIL. Portaria SVS/MS n. 29, de 13 de janeiro de 1998. Regulamento Técnico referente a


Alimentos para Fins Especiais. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs1/1998/
prt0029_13_01_1998_rep.html. Acesso em: 14 set. 2022.

BRASIL. Portaria SVS/MS n. 31, de 13 de janeiro de 1998. Aprova o Regulamento Técnico referente
a Alimentos Adicionados de Nutrientes Essenciais. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/
saudelegis/anvisa/1998/prt0031_13_01_1998_rep.html. Acesso em: 24 set. 2022.

BRASIL. Portaria SVS/MS n. 32, de 13 de janeiro de 1998. Aprova o Regulamento Técnico para
Suplementos Vitamínicos e/ou de Minerais. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/
svs1/1998/prt0032_13_01_1998.html. Acesso em: 19 set. 2022.

BRASIL. Portaria SVS/MS n. 544, de 16 de novembro de 1998. Fixação dos Padrões de Identidade e
Qualidade, para refresco, refrigerante, preparado ou concentrado líquido para refresco ou refrigerante,
preparado sólido para refresco, xarope e chá pronto para o consumo. Disponível em: https://www.
diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=223740BRASIL. Acesso em: 16 set. 2022.

BRASIL. Resolução ANVS/MS n. 386, de 5 de agosto de 1999. Regulamento Técnico que aprova o uso
de aditivos alimentares segundo as boas práticas de fabricação e suas funções. Disponível em: https://
bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/1999/res0386_05_08_1999.html#:~:text=Os%20aditivos%20
constantes%20da%20tabela,1977%20e%20demais%20disposi%C3%A7%C3%B5es%20aplic%C3%A1veis.
Acesso em: 12 set. 2022.

BRASIL. Resolução CNNPA n. 12, de 30 de março de 1978. Aprova as seguintes normas técnicas
especiais, do Estado de São Paulo, revistas pela CNNPA, relativas a alimentos (e bebidas), para efeito
em todo território brasileiro. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cnnpa/1978/
res0012_30_03_1978.html. Acesso em: 18 set. 2022.

BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n. , de 22 de setembro de 2005. Aprova o regulamento


técnico de espécies vegetais para o preparo de chás. Disponível em: https://www.gov.br/agricultura/pt-
br/assuntos/inspecao/produtos-vegetal/legislacao-1/biblioteca-de-normas-vinhos-e-bebidas/resolucao-
rdc-no-267-de-22-de-setembro-de-2005.pdf/view. Acesso em: 6 set. 2022.

BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n. 10, de 9 de março de 2010. Dispõe sobre a
notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e dá
outras providências. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/
res0010_09_03_2010.html. Acesso em: 18/09/22.

BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n.13, de 26 de março de 2010. Dispõe sobre a
atualização do Anexo I, Listas de Substâncias Entorpecentes, Psicotrópicas, Precursoras e Outras sob
Controle Especial, da Portaria SVS/MS n. 344, de 12 de maio de 1998 e dá outras providências. Disponível
em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/rdc0013_26_03_2010.html. Acesso em: 3
set. 2022.

BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n. 16, de 30 de abril de 1999. Regulamento Técnico
de procedimentos para registro de alimentos e/ou novos ingredientes. Fonte: https://www.gov.br/
agricultura/pt-br/assuntos/inspecao/produtos-vegetal/legislacao-1/biblioteca-de-normas-vinhos-e-
bebidas/resolucao-no-16-de-30-de-abril-de-1999.pdf/view. Acesso em: 15 set. 2022.

17
Referências

BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n. 17, de 30 de abril de 1999. Regulamento Técnico
que estabelece as Diretrizes Básicas para a Avaliação de Risco e Segurança dos Alimentos. Disponível em:
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/inspecao/produtos-vegetal/legislacao-1/biblioteca-de-
normas-vinhos-e-bebidas/resolucao-no-17-de-30-de-abril-de-1999.pdf/view. Acesso em: 23 set. 2022.

BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n. 18, de 30 de abril de 1999. Regulamento Técnico
que estabelece as diretrizes básicas para análise e comprovação de propriedades funcionais e/ou de
saúde alegadas em rotulagem de alimentos. Disponível em: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/
assuntos/inspecao/produtos-vegetal/legislacao-1/biblioteca-de-normas-vinhos-e-bebidas/resolucao-
no-18-de-30-de-abril-de-1999.pdf/view. Acesso em: 16 set. 2022.

BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n. 19, de 30 de abril de 1999. Regulamento Técnico
de procedimentos para registro de alimento com alegação de propriedades funcionais e ou de saúde
em sua rotulagem. Disponível em: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/inspecao/produtos-
vegetal/legislacao-1/biblioteca-de-normas-vinhos-e-bebidas/resolucao-no-19-de-30-de-abril-de-1999.
pdf/view. Acesso em: 15 set. 2022.

BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n. 2, 7 de janeiro, 2002. Aprova o Regulamento


Técnico de Substâncias Bioativas e Probióticos Isolados com Alegação de Propriedades Funcional
e ou de Saúde. Disponível em: https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.
php?C=MjI1Mw%2C%2C. Acesso em: 27 set. 2022.

BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n. 23, de 15 de março de 2000. Dispõe sobre o
Manual de Procedimentos Básicos para Registro e Dispensa da Obrigatoriedade de Registro de Produtos
Pertinentes à Área de Alimentos. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2000/
rdc0023_15_03_2000.html. Acesso em: 5 set. 2022.

BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n. 259, de 20 de setembro de 2002. Aprovar o


Regulamento Técnico sobre Rotulagem de Alimentos Embalados. Disponível em: https://bvsms.saude.
gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2002/rdc0259_20_09_2002.html. Acesso em: 12 set. 2022.

BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n. 27, 6 de agosto de 2010. Fica aprovado o
Regulamento Técnico que estabelece as categorias de alimentos e embalagens isentos de registro
sanitário e as categorias de alimentos e embalagens com obrigatoriedade de registro sanitário.
Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0027_06_08_2010.html. Acesso
em: 26 set. 2022.

BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n. 277, de 22 de setembro de 2005. Aprovar o


regulamento técnico para café, cevada, chá, erva-mate e produtos solúveis. Disponível em: https://bvsms.
saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2005/res0277_22_09_2005.html. Acesso em: 26 set. 2022.

BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n. 278, de 22 de setembro de 2005. Aprova as


categorias de alimentos e embalagens dispensados e com obrigatoriedade de Registro. Disponível em:
https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MjI1Mg%2C%2C. Acesso em: 19 set.
2022.

BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n. 278, de 22 de setembro de 2005. Aprovar as


categorias de alimentos e embalagens dispensados e com obrigatoriedade de registro. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2005/res0278_22_09_2005.html. Acesso em: 17 set.
2022.

18
Referências

BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n. 359, de 23 de dezembro de 2003. Aprova


Regulamento Técnico de Porções de Alimentos Embalados para Fins de Rotulagem Nutricional. Disponível
em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2003/rdc0359_23_12_2003.html. Acesso em: 16
set. 2022.

BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n.360, de 23 de dezembro de 2003. Aprovar o


Regulamento Técnico sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados, tornando obrigatória
a rotulagem nutricional. Disponível em: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/inspecao/
produtos-vegetal/legislacao-1/biblioteca-de-normas-vinhos-e-bebidas/resolucao-rdc-no-360-de-23-
de-dezembro-de-2003.pdf/view. Acesso em: 25 set. 2022.

BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n. 40, de 8 de fevereiro de 2002. Aprovar o


Regulamento Técnico para rotulagem de alimentos e bebidas embalados que contenham glúten.
Disponível em: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/inspecao/produtos-vegetal/legislacao-1/
biblioteca-de-normas-vinhos-e-bebidas/resolucao-rdc-no-40-de-8-de-fevereiro-de-2002.pdf/view.
Acesso em: 16 set. 2022.

BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n. 54, de 12 de novembro de 2012. Dispõe sobre o
Regulamento Técnico sobre Informação Nutricional Complementar. Disponível em: https://bvsms.saude.
gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2012/rdc0054_12_11_2012.html. Acesso em: 30 set. 2022.

BRAZ-FILHO, R. Contribuição da fitoquímica para o desenvolvimento de um país emergente. Química


Nova, v. 33 n. 1, São Paulo, 2010.

BRAZ-FILHO, R. Química de produtos naturais: importância, interdisciplinaridade, dificuldades e


perspectivas. Peregrinação de um pacatubano. Química nova, v. 17, n. 5, São Paulo, 1994.

BREDA, A.L. et al. Manipulação de microrganismos intestinais em monogástricos: revisão de literatura.


Pubvet, v. 4, p. 710-716, 2010.

BRUICE, P.Y. Química orgânica. 4. ed. vol. 1. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

BUCKINGHAM, J. (Ed.). Dictionary of Natural Products. Chapman and Hall: London, 1993.

BUENO, A.A.; OYAMA, L.M.; DE OLIVEIRA, C.; PISANI, L.P.; RIBEIRO, E.B.; SILVEIRA, V.L.; OLLER DO
NASCIMENTO, C.M. Effects of different fatty acids and dietary lipids on adiponectin gene expression in
3T3-L1 cells and C57BL/6J mice adipose tissue. Pflugers Arch., v. 455, n. 4, pp. 701-9, 2008.

BUNDESINSTITUT, F. R. Risikobewertung von pflanzen und pflanzlichen zubereitungen. Abteilung


risikokommunikation. Fachgruppe Presse- und Öffentlichkeitsarbeit. Berlin, 2012.

BURDGE, G. C. Metabolism of α-linolenic acid in humans. Prostaglandins, leukotrienes and essential


fatty acids, v. 75, n. 3, pp. 161-168, 2006.

BÉRARD, A. et al. Procedures for determining the pesticide sensitivity of indigenous soil algae: a possible
bioindicator of soil contamination?. Archives of environmental contamination and toxicology, v. 46,
n. 1, pp. 24-31, 2004.

CALIXTO, J. B. Biodiversidade como fonte de medicamentos. Rev. Ciência e Cultura, v. 55, n. 3, pp. 37-
39, 2003.

19
Referências

CAMPBELL, J.M.; FAHEY JR, G.C.; WOLF, B.W. Selected indigestible oligosaccharides affect large bowel
mass, cecal and fecal short-chain fatty acids, pH and microflora in rats. J Nutr, v. 27, pp. 130-136, 1997.

CANDIDO, L. M. B.; CAMPOS, A. M. Alimentos para fins especiais: dietéticos. São Paulo: Varela, 1995.

CARDOSO, A.L.; OLIVEIRA, G.G. Alimentos Funcionais. 2008.

CARVALHO, A.C.B.; BALBINO, E.E.; MACIEL, A.; PERFEITO, J.P.S. Situação do registro de medicamentos
fitoterápicos no Brasil. Revista Brasileira de Farmacognosia, n. 18, v. 2, pp. 314-319, 2008.

CARVALHO, F. S. et al. Importância da orientação nutricional e do teor de fibras da dieta no controle


glicêmico de pacientes diabéticos tipo 2 sob intervenção educacional intensiva. Arquivos Brasileiros de
Endocrinologia & Metabologia, v. 56, pp. 110-119, 2012.

CASOTTI, L. Conflicts between pleasure, aesthetics and health in food consumption: an exploratory study
in Brazil. Journal of Marketing Management, v. 20, n. 5/6, pp. 545-557, 2004.

CATALANI, L. A. et al. Fibras alimentares. Rev Bras Nutr Clin, v. 18, n. 4, pp. 178, 2003.

CAUCI, S. Vaginal immunity in bacterial vaginosis. Current infectious disease reports, v. 6, n. 6, pp.
450-456, 2004.

CHAN, D.C. et al. Factorial study of the effect of n–3 fatty acid supplementation and atorvastatin on the
kinetics of HDL apolipoproteins A-I and A-II in men with abdominal obesity. AmJ Clin Nutr., v. 84, pp.
37-43, 2003.

CHOCKCHAISAWASDEE, S.; ATHANASOPOULOS, V. I.; NIRANJAN, K.; RASTALL, R. A. Syntesis of Galacto-


oligosaccharide from lactose using β- galactosidase from Kluyveromyces lactis: studies on Membrane-
Fitted Bioreactors. Biotechnology and Bioengineering, v. 89, n. 4, pp. 434-443, 2005.

CLYDESDALE, F.M. A Proposal for the Establishment of Scientific Criteria for Health Claims for Functional
Foods. Nutrition Reviews. Boston, v. 55, n.12, p. 413, dec. 1997.

CONNOR, W.E. Importance of n-3 fatty acids in health and disease. Am J Clin Nutr., v. 71 (Suppl), pp.
171S-175S, 2000.

CORBO, M. R.; BEVILACQUA, A.; PETRUZZI, L.; CASANOVA, F. P.; SINIGAGLIA, M. Functional beverages: The
emerging side of functional foods: Commercial trends, research, and health implications. Comprehensive
Reviews in Food Science and Food Safety, v. 13, n. 6, pp. 1192-1206, 2014.

COUTINHO, J.G.; RECINE, E. Experiências internacionais de regulamentação das alegações de saúde em


rótulos de alimentos. Rev Panam Salud Publica/Pan Am J Public Health., v. 22, n. 6, p. 432, 2007.

COZZOLINO, F.M.S. Biodisponibilidade de nutrientes. São Paulo, Ed. Manole, 2009.

CRAVEIRO, A. C.; CRAVEIRO, A. A. Alimentos funcionais: a nova revolução. Fortaleza: Ed. UFC, p. 193,
2003.

CUPPARI, L. Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2. Ed. Barueri, SP: Manole, p. 474, 2005.

DALLONGEVILLE, J.; BAUGÉ, E.; TAILLEUX, A.; PETERS, J.M.; GONZALEZ, F.J.; FRUCHART, J.C.; STAELS, B.
Peroxisome proliferator-activated receptor alpha is not ratelimiting for the lipoprotein-lowering action
of fish oil. J Biol Chem., v. 276, n. 7, pp. 4634-9, 2001.

20
Referências

DAS, D. K. Naturally occurring flavonoids: Structure, chemistry, and high-performance liquid


chromatography methods for separation and characterization. Meth. Enzymol., v. 234, pp. 410-420,
1994.

DEL PIANO, M.; MORELLIC, L.; STROZZI, G. P.; ALLESINA, S.; BARBA, M., DEIDDA, F.; LORENZINIB, P.,
BALLARÉ, M., MONTINO, F.; ORSELLO, M.; SARTORI, M.; GARELLO, E.; CARMAGNOLA, S.; PAGLIARULO,
M.; CAPURSO, L. Probiotics: from research to consumer. Digestive and Liver Disease, v. 38, n. 2, pp.
S248–S255, 2006.

DE MORAIS, S. M.; BRAZ-FILHO, R. (Orgs.). Produtos Naturais: estudos químicos e biológicos. Ed. da
Universidade Estadual do Ceará: Fortaleza, 2007.

DENG, S.; PALU, A.K.; WEST, B.J.; SUN, C.X.; ZHOU, B.-N.; JENSEN, J.C. Lipoxygenase inhibitory constituents
of the fruits of Noni (Morinda citrifolia) collected in Tahiti. J. Nat. Prod., v. 70, pp. 859-862, 2007.

DEPARTAMENTO DE ATEROSCLEROSE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. IV Diretriz Brasileira


Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 88, Supl. I,
1-19, 2007.

DI CARLO, G.; MASCOLO, N.; IZZO, A. A.; CAPASSO, F. Flavonoids: old and new aspects of a class of
natural therapeutic drugs. Life Sciences, v. 65, pp. 337- 353, 1999.

DI MASCIO, P.; KAISER, S.; SIES, H. Lycopene as the most efficient biological carotenoid singlet oxygen
quencher. Archives of Biochemistry and Biophysics, v. 274, pp. 532-538, 1987.

DONATTO, F. F. et al. Efeitos da suplementação de fibras solúveis sobre as células do sistema imune após
exercício exaustivo em ratos treinados. Revista Brasileira de medicina do esporte, v. 14, pp. 528-532,
2008.

DOOSTDAR, H., BURKE, M. D.; MAYER, R. T. Bioflavonoids: selective substrates and inhibitors for
cytochrome P450 CYP1A and CYP1B1. Toxicol., v. 144, pp. 31-38, 2000.

DOS SANTOS, H. F. Análise conformacional de modelos de lignina. Química Nova, v. 24, pp. 480-490,
2001.

DUARTE, L. J. V. Alimentos Funcionais. Porto Alegre, RS: Artes e Ofícios, p.119, 2006.

DWYER, J. H. et al. Arachidonate 5-lipoxygenase promoter genotype, dietary arachidonic acid, and
atherosclerosis. New England Journal of Medicine, v. 350, n. 1, pp. 29-37, 2004.

EASTWOOD, M.A.; MORRIS, E.R. Physical properties of dietary fiber that influence physiological function:
a model for polymers along the gastrointestinal tract. Am J Clin Nutr., v. 55, pp. 436-442, 1992.

EFSA. Panel on Dietetic Products, Nutrition and Allergies (NDA). Scientific Opinion related to the Tolerable
Upper Intake Level of eicosapentaenoic acid (EPA), docosahexaenoic acid (DHA) and docosapentaenoic
acid (DPA). EFSA Journal, v. 10, n. 7, pp. 2815, 2012. Disponível em: www.efsa.europa.eu/efsajournal.
Acesso em: 13 set. 2022.

ERLUND, I.; MERIRINNE, E.; ALFTHAN, G.; ARO, A. Plasma kinects and urinary excretion of the flavonones
naringenin and hesperitin in humans after ingestion of orange juice and grapefruit. J. Nutr., v. 131, pp.
235, 2001.

21
Referências

ERLUND, I. Review of the flavonoids quercetin, hesperetin, and naringenin. Dietary sources, bioactivities,
bioavailability, and epidemiology. Nutr. Res., v. 24, p.851, 2004.

ESTEVES, E. A.; MONTEIRO, J. B. R. Efeitos benéficos das isoflavonas de soja em doenças crônicas. Revista
de Nutrição, v. 14, pp. 43-52, 2001.

EVANGELISTA, J. Alimentos: um estudo abrangente. São Paulo: Atheneu, p.16, 2005.

FAO/WHO. Food and Agriculture Organization of The United Nations; World Health Organization.
Evaluation of health and nutritional properties of probiotics in food including powder milk with
live lactic acid bacteria. Córdoba, 61 Argentina 2001. 34 p. Fonte: https://www.fao.org/3/a0512e/
a0512e.pdf. Acesso em: 15 set. 22.

FDA. Food and Drug Administration. Letter Regarding Dietary Supplement Health Claim for Omega-3
Fatty Acids and Coronary Heart Disease. 34p, 2000.

FERGUSON, L. R. Role of plant polyphenols in genomic stability. Mutat. Res./Fund. Mol. Mechan.
Mutagen., v. 475, p.89, 2001.

FERREIRA, L.L.C. Prebiotico e probioticos; atualização e prospecção. Ed. Rubio. Rio de Janeiro, 2012.

FLACHS, P., MOHAMED-ALI, V., HORAKOVA, O., ROSSMEISL, M., HOSSEINZADEH-ATTAR, M.J., HENSLER,
M., RUZICKOVA, J., KOPECKY, J. Polyunsaturated fatty acids of marine origin induce adiponectin in mice
fed a high-fat diet. Diabetologia, n. 49, n. 2. p.394, 2006.

GALLES, D.P. Importância da relação dos ácidos graxos ômega-6/ômega-3 na alimentação. Tese de
Doutorado. Universidade de São Paulo. 2015.

GAMA, J.J.T.; SYLOS, C.M. Major carotenoid composition of Brazilian Valencia Orange juice: Identification
and quantification by HPLC. Food Research International, v. 38, p. 899, 2005.

GEBHARDT, S. et al. USDA national nutrient database for standard reference, release 21. United
States Department of AgricultureAgricultural Research Service, 2006.

GIUNTINI, E.B.; LAJOLO, F.M.; DE MENEZES, E.W. Potencial de fibra alimentar em países ibero-americanos:
alimentos, produtos e resíduos. Archivos latinoamericanos de nutrición, v. 53, n. 1, pp. 14-20, 2003.

GODOY, H.T.; RODRIGUEZ-AMAYA, D.B. Occurrence of cis isomers of provitamin A in Brazilian fruits.
Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 42, p. 1306, 1994.

GOMES, A. M. P.; MALCATA, F. X. Bifidobacterium spp. and Lactobacillus acidophilus: biochemical,


technological and therapeutical properties relevant for use as probiotics. Trends in Food Science and
Technology, v. 10, n.4/5, pp. 139-157, 1999.

GUGLER, R.; LESCHIK, M.; DENGLER, H. J. Disposition of quercetin in man after single oral and intravenous
doses. Eur. J. Clin. Pharmacol., v. 9, pp. 229-234, 1975.

HANDELMAN, G. J. The evolving role of carotenoids in human biochemistry. Nutrition, v. 17, pp. 818-
822, 2001.

HANSEN, L. T.; ALLAN-WOJTAS, P. M.; JIN, Y. L.; PAULSON, A. T. Survival of Caalginate microencapsulated
Bifidobacterium spp. in milk and simulated gastrointestinal conditions. Food Microbiology, v. 19, pp.
35-45, 2002.

22
Referências

HARTMANN, M.A.; BENVENISTE, P. Plant membrane sterols: Isolation, identification, and biosynthesis. In:
Methods in Enzymology. Academic Pressp., pp. 632-650, 1987.

HASLER, C.M. Functional Foods: their role in disease prevention and health promotion. Food Technol.,
v. 52, n.11, pp. 63-70, 1998.

HASLER, C. M. Functional Foods for Health Program, Department of Food Science and Human
Nutrition da University of Illinois, Urbana, Illinois. Food Technology. 2000.

HAWORTH, R.D. Ann. Rep. Prog. Chem., v. 33, p. 266, 1936.

HELLER, J. K. Probiotic bacteria in fermented foods: Product characteristics and starter organisms.
American Journal of Clinical Nutrition, v. 73(Suppl.), pp. 374S-379S, 2001.

HERTOG, M. G. L. Epidemiological evidence on potential health properties of flavonoids. Proc. Nutr. Soc.,
v. 55, pp. 385-397,1996.

HOLLMAN, P. C. H.; KATAN, M. B. Bioavailability and health effects of dietary flavonols in man. Arch.
Toxicol. 20: 237-248, 1998.

HOTTA, K. et al. Plasma concentrations of a novel, adipose-specific protein, adiponectin, in type 2 diabetic
patients. Arteriosclerosis, thrombosis, and vascular biology, v. 20, n. 6, pp. 1595-1599, 2000.

HOUGHTON, J.R.; KLEEF, E. V.; ROWE, G.; FREWER, L. J. Consumer perceptions of the effectiveness of food
risk management practices: a cross-cultural study. Health, Risk & Society, v. 8, n. 2, pp. 165-183, June
2006.

HU, M. et al. Identification of CYP1A2 as the main isoform for the phase I Referências Bibliográficas 95
hydroxylated metabolism of geneistein and a pro-drug converting enzyme of methylated isoflavones.
Drug. Metab. Dispos., v. 31, pp. 924-931, 2003.

HUNGENHOLTZ, J.; SMID, E.J. Nutraceutical production with food-grade microorganisms. Current
Opinion in Biotechnology, v. 13, pp. 497-507, 2002.

IDE, T. Interaction of fish oil and conjugated linoleic acid in affecting hepatic activity of lipogenic enzymes
and gene expression in liver and adipose tissue. Diabetes, v. 54, n. 2, pp. 412-23, 2005.

IKEDA, A. A.; MORAES, A.; MESQUITA, G. Considerações sobre tendências e oportunidades dos alimentos
funcionais. Revista P&D em Engenharia de Produção, v. 8, n. 2, pp. 40-56, 2010.

INTERNATIONAL FOOD INFORMATION COUNCIL FOUNDATION – IFIC. Functional Foods. 2006.

IOM. Institute of Medicine. National Academy of Sciences on Dietary Reference Intakes (dris). Dietary
Reference Intakes for Energy, Carbohydrate, Fiber, Fat, Fatty Acids, Cholesterol, Protein, and Amino
Acids (Macronutrients). National Academy Press, Washington, pp. 422-541, 2005.

IOM/FND. THOMAS P.R.; EARL, R. (Orgs.). Opportunities in the Nutrition and Food Sciences. Institute
of Medicine/National Academy of Sciences, National Academy Press, Washington, D.C. p. 1091994.

JAMES, S.L., MUIR, J.G., CURTIS, S.L., GIBSON, P.R. Dietary fibre: a roughage guide. Int Med J, v. 33; pp.
291-296, 2003.

23
Referências

JEKEL, A.A.; VAESSEN, H.; SCHOTHORST, R.C. Método de cromatografia gasosa capilar para determinação
de esterois não derivatizados – alguns resultados para amostras de dieta de 24 h em duplicata coletadas
em 1994. Fresenius’ journal of analytics chemistry, v. 360, n. 5, pp. 595-600, 1998.

KAILASAPATHY, K. Microencapsulation of probiotic bacteria: technology and potential applications.


Current Issues in Intestinal Microbiology, v. 3, pp. 39-48, 2002.

KAMM, K. E.; STULL, J.T. Dedicated myosin light chain kinases with diverse cellular functions. Journal of
Biological Chemistry, v. 276, n. 7, pp. 4527-4530, 2001.

KANDLER, O.; WEISS, N. Genus Lactobacillus Beijerinck 1901, 212AL, pp. 1209- 1234. In: SNEATH, P.H.A.;
MAIR, N.S.; SHARPE, M.E.; HOLT, J.G. (eds). Bergey’s Manual of Systematic Bacteriology, v. 2. Baltimore:
Williams & Wilkins, 1986.

KANG, T. B.; LIANG, N. C. Studies on the inhibitory effects of quercetin on the growth of HL-60 leukemia
cells. Biochem. Pharmacol., v. 54, pp. 1013-1018, 1997.

KATAN, M. B. et al. Efficacy and safety of plant stanols and sterols in the management of blood cholesterol
levels. In: Mayo Clinic Proceedings. Elsevier, pp. 965-978, 2003.

KIMBRELL, E. What is codex alimentarius? AgBioForum. v. 3, n.4, pp. 197–202, 2003. Disponível em:
http://www.agbioforum.org./v3n4/%20v3n4a03-kimbrell.htm. Acesso em: 15 set. 2022.

KOBORI, C.N.; RODRIGUEZ-AMAYA, D.B. Native Brazilian green leafy vegetables are richer sources of
carotenoids than commercial leafy vegetables. Food and Nutrition Bulletin, v. 29, pp. 333-341, 2008.

KONG, F.; SINGH, R. P. Disintegration of solid foods in human stomach. Journal of Food Science, v. 73,
pp. 67-80, 2008.

KORSTANJE, L. J.; VAN GINKEL, G.; LEVINE, Y. K. Effects of steroid molecules on the dynamical structure
of dioleoylphosphatidylcholine and digalactosyldiacylglycerol bilayers. Biochimica et Biophysica Acta
(BBA)-Biomembranes, v. 1022, n. 2, pp. 155-162, 1990.

KWAK, N.; JUKES, D. J. Functional foods. Part 1: the development of a regulatory concept. Food Control.
v. 12, pp. 99-107, 2001.

LAJOLO, F. M. Alimentos funcionais: uma visão geral. In: ANGELIS, R. C. Importância de Alimentos
Vegetais na proteção da saúde: fisiologia da nutrição protetora e preventiva de enfermidades
degenerativas. São Paulo: Atheneu, 2001.

LE MARCHAND, L. et al. Intake of flavonoids and lung cancer. J. Nat. Cancer Inst., v. 92, pp. 154-160,
2000.

LE MORVAN, V.; DUMON, M.F.; PALOS-PINTO, A.; BÉRARD, A. M. n-3 FA Increase Liver Uptake of HDL-
Cholesterol in Mice. Lipids, v. 37, pp. 767–772, 2002.

LIAN-NIANG, Li; HUNG, Xue; RUI, Tan. Lignanas de dibenzociclooctadieno de raízes e caules de Kadsura
coccinea. Planta medica, v. 51, n. 4, p. 297, 1985.

LIMA, M. O. Alimentos funcionais: uma nova alternativa. Revista Vigor movimento e saúde. ago. 2008.

24
Referências

LISERRE, A. M.; RÉ, M. I.; FRANCO, B. D. G. M. Microencapsulation of Bifidobacterium animalis subsp. lactis
in modified alginate-chitosan beads and evaluation of survival in simulated gastrointestinal conditions.
Food Biotechnology, v. 21, pp. 1-16, 2007.

MAIA, L. M. S. S.; SANTOS, A. A. Alimentos e suas ações em sistemas fisiológicos. VEREDAS FAVIP, Caruaru
– Rev. Cienc. e Cultura, jul./dez. 2005, v. 2, n.1 e 2, p. 24 jan./dez. 2006.

MANDAL, S.; PUNIYA, A. K.; SINGH, K. Effect of alginate concentrations on survival of microencapsulated
Lactobacillus casei NCDC-298. International Dairy Journal, v. 16, p. 1190, 2006.

MANTOANELLI, G.; COLUCCI, A.C.A.; PHILIPPI, S.T.; FISBERG, R.M.; LATTERZA, A.R.; CRUZ, A.T.R. Avaliação
de rótulos e embalagens de alimentos infantis: bebidas lácteas, iogurte e queijo tipo “Petit Suisse”. Hig
Alimentar, v. 13, n. 60, p. 21, 1999.

MATTILA-SANDHOLM, T.; MYLLÄRINEN, P.; CRITTENDEN, R.; MOGENSENS, G.; FONDÉN, R.; SAARELA,
M. Technological challenges for future probiotic foods. International Dairy Journal, v. 12, p. 173, 2002.

MCKENNEY, J.M.; SICA, D. Prescription omega-3 fatty acids for the treatment of hypertriglyceridemia. Am
J Health-Syst Pharm., v. 64, pp. 595, 2007.

MCLEOD, M. P. et al. Complete genome sequence of Rickettsia typhi and comparison with sequences of
other rickettsiae. Journal of bacteriology, v. 186, n. 17, pp. 5842-5855, 2004.

MILLONIG, G.; STADLMANN, S.; WOLFGANG, V. Herbal hepatotoxicity: acute hepatitis caused by a Noni
preparation (Morinda citrifolia). European Journal of Gastroenterology & Hepatology, v. 17, n. 4, p.
445, 2005.

MIN, B. S. et al. Inhibition of human immunodeficiency virus type 1 reverse transcriptase and ribonuclease
H activities by constituents of juglans mandshurica. Chem. Pharmac. Bulletin, v. 48, p. 194, 2000.

MINTEL INTERNATIONAL GROUP. Seminário, Global new product trends and their impact on Latin
America. São Paulo, mar. 2007.

MODLER, H.W. Bifidogenicfactors-Sources, metabolism and applications. International Dairy Journal,


v. 4, p. 383, 1994.

MOON, T. et al. Quantitative structure-activity relationships (QSAR) study of flavonoid derivatives for
inhibition of cytochrome P450 1A2. Quant. Struc. Act. Relat., v. 19, p. 257, 2000.

MORA, R., et al. A caveolina-2 localiza-se no complexo de Golgi, mas redistribui-se para a membrana
plasmática, caveolae e jangadas quando coexpressa com caveolina-1. Journal of Biological Chemistry,
v. 274, n. 36, pp. 25708-25717, 1999.

MORAES F. P.; COLLA L. M. Functional foods. Part 2: the impact on current regulatory

MORTAZAVIAN, A. M.; SOHRABVANDI, S. Probiotics and Food Probiotic Products: based on Dairy
Probiotic Products (Ed. A.M. MORTAZAVIAN). Eta Publication, Iran, 2006.

MOSS, G.P. Pure Appl. Chem., v. 72, p. 1493, 2000.

MOZAFFARIAN, D.; RIMM, E.B. Fish Intake, Contaminants, and Human Health: Evaluating the Risks and
the Benefits. JAMA, v. 296, pp. 1885-1899, 2006.

25
Referências

NAHÁS, E. A. P. et al. Efeitos da isoflavona sobre os sintomas climatéricos e o perfil lipídico na mulher em
menopausa. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 25, pp. 337-343, 2003.

NASCIMENTO, R. S. do. Estudo dos efeitos biológicos de pectinas extraídas de diferentes tipos de
frutos no tratamento de células de câncer do epitélio intestinal. Tese de Doutorado. Universidade
de São Paulo, 2020.

NDA. Scientific Panel on Dietetic products, nutrition and allergies. Opinion on a request from the
Commission related to the safety of noni juice (juice of the fruits of Morinda citrifolia). The EFSA Journal,
v. 376, pp.1-12, 2006.

NESCHEN, S.; MORINO, K.; ROSSBACHER, J.C.; PONGRATZ, R.L.; CLINE, G.W.; SONO, S;GILLUM, M.;
SHULMAN, I. Fish Oil Regulates Adiponectin Secretion by a Peroxisome Proliferator-Activated Receptor-
γ-Dependent Mechanism in Mice. Diabetes, v. 55, pp. 924-928, 2006.

NIIZU, P.Y.; RODRIGUEZ-AMAYA, D.B. New data on the carotenoid composition of raw salad vegetables.
Journal of Food Composition and Analysis, v. 18, pp. 739-749, 2005.

NOGUEIRA-DE-ALMEIDA, C. A.; BERTOLUCCI, P.H. F. I Consenso da Associação Brasileira de Nutrologia


sobre recomendações de DHA durante gestação, lactação e infância. 2014. Disponível em: https://
www.researchgate.net/profile/Carlos-Alberto-De-Almeida-2/publication/266201186_I_Consenso_da_
Associacao_Brasileira_de_Nutrologia_sobre_recomendacoes_de_DHA_durante_gestacao_lactacao_e_
infancia/links/542987cc0cf28c9e5f2f8572/I-Consenso-da-Associacao-Brasileira-de-Nutrologia-sobre-
recomendacoes-de-DHA-durante-gestacao-lactacao-e-infancia.pdf. Acesso em: 3 out. 2022.

NUNES, V.S. et al. Fitoesterol esterificado na dieta diminui a concentração plasmática de colesterol
e de CETP relacionada ao polimorfismo 1405V da CETP. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e
Metabologia, v. 45, n. 2, p. S219, 2001.

OLIVEIRA, A. C.; MORETTI, T. S.; BOSCHINI, C.; BALIERO, J. C. C.; FREITAS, O. FAVARO-TRINDADE, C. S.
Stability of microencapsulated B. lactis (BI 01) and L. 64 acidophilus (LAC 4) by complex coacervation
followed by spray drying. Journal of Microencapsulation, v. 24, pp. 685-693, 2007.

OLIVEIRA, M. N. et al. Aspectos tecnológicos de alimentos funcionais contendo probióticos. Rev. Bras.
Cienc. Farm., São Paulo, v. 38, n. 1, pp. 1-21, 2002.

OLSON, J. A. carotenoids and human health. Archivos Latinoamericanos de Nutrición, v. 49, pp. 7S-11S,
1999.

OMS. Organização Mundial da Saúde, 2010. World Health Organization. WHO Statistical Information
System (WHOSIS). Disponível em: http://www.who.int/whosis/whostat/EN_WHS10_Full.pdf. Acesso em:
30 set. 2022.

ORDOVAS, J.M. Genetic interactions with diet influence the risk of cardiovasculardisease. Am J Clin Nutr.,
v. 83(suppl), pp. 443S-446S, 2006.

O’SULLIVAN, D. J. Primary Sources of Probiotic Cultures. In: Probiotics in food safety and human
health. Boca Raton: Taylor & Francis, 2006.

PADILHA, P. C.; PINHEIRO, R. L. O papel dos alimentos funcionais na prevenção e controle do câncer de
mama. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 50, pp. 251-260, 2004.

26
Referências

PAIVA, A.J.; HENRIQUES, P. Adequação da rotulagem de alimentos diet e light ante a legislação específica.
Rev Baiana Saude Publica, v.19, n. 1, pp. 39-48, 2005.

PARKER, R. RNA degradation in Saccharomyces cerevisae. Genetics, v. 191, n. 3, pp. 671-702, 2012.

PARMAR, V. S. et al. Phytochemistry of the genus Piper. Phytochemistry, v. 46, n. 4, pp. 597-673, 1997.

PASCHOS, G.K.; ZAMPELAS, A.; PANAGIOTAKOS, D.B;. KATSIOUGIANNIS, S.; GRIFFIN, B.A.; VOTTEAS, V.;
SKOPOULI, F.N. Effects of flaxseed oil supplementation on plasma adiponectin levels in dyslipidemic men.
Eur J Nutr., v. 46, n. 6, pp. 315-320, 2007.

PIGATTO, P.D.; GUZZI, G. Aloe linked to thyroid dysfunction. Archives of Medical Research, n. 36, v. 5,
p. 608, 2005.

PIMENTEL, B.M.V.; FRABCKI, M.; GOLLÜCKE, B. P. Alimentos Funcionais: introdução as principais


substâncias bioativas em alimentos. São Paulo: Editora Varell, 2007.

PIMENTEL-GONZÁLEZ, D. J.; CAMPOS-MONTIEL, R. G.; LOBATO-CALLEROS C.; PEDROZA-ISLAS, R.;


VERNON-CARTER, E. J. Encapsulation of Lactobacillus rhamnosus in double emulsions formulated
with sweet whey as emulsifier and survival in simulated gastrointestinal conditions. Food Research
International, v. 42, pp. 292-297, 2009.

POIRIER, P. et al. Impacto da circunferência da cintura na relação entre pressão arterial e insulina: o
Quebec Health Survey. Hipertensão, v. 45, n. 3, pp. 363-367, 2005.

POTTERAT, O. Goji (Lycium barbarum and L. chinense): Phytochemistry, Pharmacology and Safety in the
Perspective of Traditional Uses and Recent Popularity. Planta Medica, v. 76, pp. 7-19, 2010.

RETAIL MERCHANDISER. Retail Merchandiser. New York, 2007 in Review. Disponível em: http://proquest.
umi.com/pqdweb. Acesso em: 13 set. 2022.

ROBERFROID, M. B. A European Consensus of Scientific Concepts of Functional Foods. Nutrition, v. 16,


pp. 689-691, 2000.

ROBERFROID, M.B. Global view on functional foods: Eorupean perspectives. Critish Journal of Nutrition,
v. 88, pp. 133-138, 2002.

RODRIGUES, M. T. Herpetofauna da caatinga. Ecologia e conservação da Caatinga, v. 1, pp. 181-236,


2003.

RODRIGUEZ-AMAYA, D.B.; KIMURA, M., AMAYA-FARFAN, J. Fontes Brasileiras de Carotenoides: tabela


de composição de carotenoides em alimentos. Brasília: MMA/SBF, p.100, 2008.

RODRIGUEZ-AMAYA, D. B. Nature and distribution of carotenoids in foods. In: CHARALAMBOUS, G.


(Ed.). Shelf-life Studies of Foods and Beverages: Chemical, Biological, Physical and Nutritional Aspects.
Amsterdam: Elsevier Science Publishers, pp. 547-589,1993.

RODRIGUEZ-CRUZ M. et al. Mecanismos moleculares de accion de los ácidos grasos poliinsaturados y


SUS benefícios em la salud. Rev Invest Clin., v. 57, n. 3, pp. 457-472, 2005.

ROE, B.; LEVY, A.S.; DERBY, B. M. The Impact of Health Claims on Consumer Search and Product Evaluation
Outcomes: Results from FDA Experimental Data. Journal of Public Policy & Marketing, v. 18, n.1, pp.
89-105, 1999.

27
Referências

SAAD, S. M. I. Probióticos e prebióticos: o estado da arte. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas,


v. 42, n. 1, pp. 1-16, 2006.

SAARELA, M.; MOGENSEN, G.; FONDEN, R.; MATTO, J.; MATTILA-SANDHOLM, T. Probiotic bacteria: safety,
functional and technological properties. Journal of Biotechnology, v. 84, pp. 197-215, 2000.

SAKO, T.; MATSUMOTO, K.; TANAKA, R. Recent progress on research and applications of non-digestible
galacto-oligosaccharides. International Dairy Journal, v. 9, pp. 69-80, 1999.

SAMPATH, H., NTAMBI, J.M. Polyunsaturated fatty acid regulation of gene expression. Nutr. Rev., v. 62,
pp. 333-339, 2004.

SAMPATH, H.; NTAMBI, J.M. Polyunsaturated fatty acid regulation of genes of lipid metabolism. Annual
review of nutrition, v. 25, n. 1, pp. 317-40, 2005.

SANTOS, R. Produção de Galactooligossacarídeo por lactase fúngica. 2006. 68f. Dissertação (Mestrado
em Ciência de Alimentos). Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas,
Campinas. 2006.

SARTORI; AMANCIO. Pescado: importância nutricional e consumo no Brasil. Segurança Alimentar e


Nutricional, Campinas, v.19, n. 2, pp. 83-93, 2012.

SELVANATHAN, S.; SELVANATHAN, E. A. Consumption patterns of food, tobacco an beverages: a cross-


country analysis. Applied Economics, v. 38, n. 12, pp. 1567-1584, 2006.

SETCHELL, K. D. et al. Isoflavone content of infant formulas and the metabolic fate of these
phytoestrogens in early life. The American journal of clinical nutrition, v. 68, n. 6, pp. 1453S-1461S,
1998.

SEYLER, P.T.; BOAVENTURA, G. R. Distribuição e partição de metais traço na bacia amazônica. Processos
Hidrológicos, v. 17, n. 7, pp. 1345-1361, 2003.

SGARBIERI, V.; PACHECO, M. T. B. Revisão: alimentos funcionais fisiológicos. Braz Journal Food
Technology, ]S/L]: v. 2, n. 1-2, pp. 7-19, 1999.

SHILLS, M. et al. Tratado de Nutrição Moderna na Saúde e na Doença. 9 ed. Vol 2. São Paulo: Manole,
2003.

SHIMIZU, K.; KONDO, R.; SAKAI, K. Inhibition of tyrosinase by flavonoids stilbenes and related
4-substituted resorcinols: Structureactivity investigations. Planta Medica, v. 66, pp.11-15, 2000.

SHUTTERSTOCK. Campferol é um flavonoide com ação antioxidante. Disponível em: https://


www.shutterstock.com/pt/image-vector/kaempferol-structure-molecule-flavonol-flavonoid-
found-2190978465. Acesso em: 5 out. 2022.

SHUTTERSTOCK. Carotenoides. Disponível em: https://www.shutterstock.com/image-photo/foods-rich-


lutein-zeaxanthin-structural-chemical-1964437342. Acesso em: 5 out. 2022.

SHUTTERSTOCK. Estrutura química dos flavonoides. Disponível em: https://www.shutterstock.com/


image-illustration/chemical-structure-template-icon-flavonoid-1955007052. Acesso em: 5 out. 2022.

SHUTTERSTOCK. Fontes de fibras dietéticas. Disponível em: https://www.shutterstock.com/image-


photo/products-rich-fiber-healthy-diet-food-1125513755. Acesso em: 5 out. 2022.

28
Referências

SHUTTERSTOCK. Fontes de ômega 3 e 6. Disponível em: https://www.shutterstock.com/image-photo/


selection-food-sources-omega-3- -525667339. Acesso em: 5 out. 2022.

SHUTTERSTOCK. Isoflavona atuando como fitoestrógeno. Disponível em: unsaturated https://


www.shutterstock.com/image-vector/estrogen-phytoestrogen-comparison-difference-receptors-
hormone-1893109834. Acesso em: 5 out. 2022.

SHUTTERSTOCK. Lactobacilos. Disponível em: https://www.shutterstock.com/image-vector/bacteria-


lactobacilus-icon-isolated-on-white-1544777750. Acesso em: 5 out. 2022.

SHUTTERSTOCK. Miricetina é um flavonoide com ação antioxidante. Disponível em: https://www.


shutterstock.com/pt/image-vector/myricetin-structure-molecule-flavonoid-found-many-2190982173.
Acesso em: 5 out. 2022.

SHUTTERSTOCK. Moléculas de ácidos graxos. Disponível em: https://www.shutterstock.com/image-


vector/chemical-structure-some-fatty-acids-linolenic-2107980275. Acesso em: 5 out. 2022.

SHUTTERSTOCK. Quercetina é um flavonoide com ação antioxidante. Disponível em: https://www.


shutterstock.com/image-vector/quercetin-structure-molecule-flavonol-flavonoid-found-2193426111.
Acesso em: 5 out. 2022.

SHUTTERSTOCK. Soja e derivados comestíveis. Disponível em: https://www.shutterstock.com/image-


photo/glass-soy-milk-sauce-tofu-on-534592396. Acesso em: 5 out. 2022.

SHUTTERSTOCK. Óleos vegetais. Disponível em: https://www.shutterstock.com/image-photo/different-


kind-cooking-oil-sunflower-olive-2140721279 Acesso em: 5 out. 2022.

SILVEIRA, P.F.; BANDEIRA, M.A.M.; ARAIS, P.S.D. Farmacovigilância e reações adversas às plantas
medicinais e fitoterápicos: uma realidade. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 18, n. 4, pp. 618-626,
2008.

SIRÓ, I.; KÁPOLNA, E.; KÁPOLNA, B.; LUGASI, A. Functional food. Product development, marketing and
consumer acceptance – A review. Appetite, v. 51, pp. 456- 467, 2008.

SPADY, D.K.; KEARNEY, D.M.; HOBBS, H.H. Polyunsaturated fatty acids upregulate hepatic scavenger
receptor B1 (SR-BI) expression and HDL cholesteryl ester uptake in the hamster. J Lipid Res., v. 40, n. 8,
pp. 1384-1394, 1999.

STADLBAUER, V. et al. Hepatotoxicity of NONI juice: report of two cases. World journal of
gastroenterology: WJG, v. 11, n. 30, pp. 4758, 2005.

STAHL, W.; ALE-AGHA, N.; POLIDORI, M. C. Non-antioxidant properties of carotenoids. Biological


Chemistry, v. 383, pp. 553-558, 2002.

STANNER, S. Healthy ageing: the role of nutrition. Nursing & Residential Care, v. 11, n. 5, pp. 239-242,
2009.

STANTON, C.; GARDINER, G.; MEEHAN, H.; COLLINS, K.; FITZGERALD, G.; LYNCH, P. B.; ROSS, R. P. Market
potential for probiotics. American Journal of Clinical Nutrition, v. 73, n. 3, pp. 476-483, 2001.

STEER, T.; CARPENTER, H.; TUOHY, K.; GIBSON, G.R. Perspectives on the role of the human gut microbiota
and its modulation by pro- and prebiotics. Nutr Res Ver., v. 13, pp. 229-254, 2000.

29
Referências

STORLIEN, L.H.; HULBERT, A.J.; ELSE, P.L. Polyunsaturated fatty acids, membrane function and metabolic
diseases such as diabetes and obesity. Curr Opin Clin Nutr Metab Care, v. 1, pp. 559-63, 1998.

STRINGHETA, P. C.; OLIVEIRA, T. T.; GOMES, R. C. et al. Políticas de saúde e alegações de propriedades
funcionais e de saúde para alimentos no Brasil. Rev. Bras. Cienc. Farm., abr./jun., v. 43, n. 2, pp.181-194,
2007.

TANAKA, M.; MISAWA, E.; ITO, Y.; HABARA, N.; NOMAGUCHI, K.; YAMADA, M.; TOIDA, T.; HAYASAWA,
H.; TAKASE, M.; INAGAKI, M.; HIGUCHI, R. Identification of Five Phytosterols from Aloe vera Gel as Anti-
diabetic Compounds. Biol. Pharm. Bull. v. 29, n. 7, pp.1418-1422, 2006.

Terminology. Revista Eletrônica de Farmácia, v. 3, n. 2, pp. 99-112, 2006.

TERRA, R. M. Gastronomia funcional na contemporaneidade. Revista de Gastronomia, v. 1, n. 1, 2019.

ULBRICHT, C.; BRYAN, J. K.; COSTA, D.; CULWELL, S.; GIESE, N.; ISAAC, R.; NUMMY, K.; PHAM, T.; RAPP, C.;
RUSIE, E.; WEISSNER, W.; WINDSOR, R. C.; WOODS, J.; ZHOU, S. An evidence-based systematic review of
goji (Lycium spp.) by the Natural Standard Research Collaboration. Journal of Dietary Supplements,
pp. 1-57, 2014.

UMEZAWA, T. Diversity in lignan biosynthesis. Phytochemistry Reviews, v. 2, n. 3, pp. 371-390, 2003.

UNICAMP-NEPA. Tabela Brasileira de Composição de Alimento (TACO). Núcleo de estudos e pesquisas


em alimentação. Ed. 4. São Paulo, 2011. Disponível em: https://www.nepa.unicamp.br/taco/tabela.
php?ativo=tabela. Acesso em: 18 set. 2022.

VALENTE, F.L.S.V. Do combate à fome à segurança alimentar e nutricional: o direito à alimentação


adequada. In: VALENTE, F. L. S. V. (Org.). Direito humano à alimentação: desafios e conquistas. São
Paulo: Cortez, pp. 37-70, 2002.

VANHARANTA, M.; VOUTILAINEN, S.; RISSANEN, T.H.; ADLERCREUTZ, H.; SALONEN, J.T. Arch. Intern.
Med., v. 163, p.1099, 2003.

VASILJEVIC, T.; SHAH, N. P. Probiotics – From Metchnikoff to bioactives. International Dairy Journal, v.
18, pp. 714-728, 2008.

VELÁZQUEZ, O.C.; LEDERER, H.M.; ROMBEAU, J.L. Butyrate and the colonocyte. Production, absorption,
metabolism, and therapeutic implications. Adv Exp Med Biol., v. 427, pp.123-134, 1997.

VIEIRA, A. C. P.; CORNÉLIO, A. R. et al. Alimentos funcionais: aspectos relevantes para o consumo. Jus
Navigandi, Teresina, ano 10, n. 1123, 29 jul. 2007.

VLAHAKIS, C.; HAZEBROEK, J. Acúmulo de fitoesteróis em óleos de canola, girassol e soja: efeitos da
genética, local de plantio e temperatura. Journal of the American Oil Chemists’ Society, v. 77, n. 1,
pp. 49-53, 2000.

WALLE, T. et al. Disposition and metabolism of the flavonoid chrysin in normal volunteers. Br. J. Clin.
Pharmacol., v. 51, pp. 143-146, 2001.

WANG, C. et al. Neutral nickel (II)-based catalysts for ethylene polymerization. Organometallics, v. 17,
n. 15, pp. 3149-3151, 1998.

30
Referências

WANG, Y. et al. The human fatty acid synthase gene and de novo lipogenesis are coordinately regulated
in human adipose tissue. The Journal of nutrition, v. 134, n. 5, pp. 1032-1038, 2004.

WARD, R. S. Hopf solitons on S3 and 3. Nonlinearity, v. 16, p. 75, 1999.

WEST, B. J.; JENSEN, C. J.; WESTENDORF, J.; WHITE, L. D. A Safety Review of Noni Fruit Juice. Journal of
Food Science, v. 71, 2006.

WHELAN, J; RUST, C. Innovative dietary sources of n-3 fatty acids. Annu. Rev. Nutr., v. 26, pp. 75-103,
2006.

WILSON, T. Food and Pharmaceuticals – Industries on a Collision Course. Pharmaceutical Technology


Europe, v. 13, n. 10, pp. 56-60, Oct. 2001.

XU, Xia et al. Bioavailability of soybean isoflavones depends upon gut microflora in women. The Journal
of nutrition, v. 125, n. 9, pp. 2307-2315, 1995.

YAMASAKI, K. et al. Neurons but not glial cells show reciprocal imprinting of sense and antisense
transcripts of Ube3a. Human molecular genetics, v. 12, n. 8, pp. 837-847, 2003.

YANAGITA, T.; WANG, Y.M.; NAGAO, K.; UJINO, Y.; INOUE, N. Conjugated linoleic acid-induced fatty liver
can be attenuated by combination with docosahexaenoic acid in C57BL/6N mice. J Agric Food Chem.,
v. 53, n. 24, pp. 9629-9633, 2005.

YU-POTH, S.; YIN, D.; KRIS-ETHERTON, P.M.; ZHAO, G.; ETHERTON, T.D. Long-chain polyunsaturated fatty
acids upregulate LDL receptor protein expression in fibroblasts and HepG2 cells. J Nutr., v. 135, n. 11,
pp. 2541-2545, 2005.

ZEMDEGS, J.C.S.; PIMENTEL, G. D.; PRIEL, M.R. Ácidos graxos ômega 3 e tratamento da esquizofrenia.
Arquivos de Psiquiatria Clínica, São Paulo, v. 37, pp. 223-227, 2010.

31

Você também pode gostar