Você está na página 1de 8

ESCLEROSE MÚLTIPLA 8

FLUXOGRAMA - FISIOPATOLOGIA

Sangue periférico
ATIVAÇÃO DE
LINFÓCITOS T
Linfonodos

ATIVAÇÃO DE LINFÓCITOS B E MACRÓFAGOS

SNC

AGRESSÃO À BAINHA DE MIELINA +


DESTRUIÇÃO NEURONAL

PLACAS CICATRICIAIS

Mielina normal

Mielina cicatrizada
ESCLEROSE MÚLTIPLA 12

HORA DA REVISÃO – ÁREAS CEREBRAIS E FUNÇÕES

REGIÃO MÉDIA
REGIÃO ANTERIOR
• Assimetria Facial
• Fraqueza:
• Fraqueza:
- MI > MS
- MS > MI
• Hipoestesia:
• Hipoestesia:
- MI > MS
- MS > MI
• Apatia
• Afasia
• Incontinência urinária
• Negligência

REGIÃO POSTERIOR
• Vertigem, náuseas e vômitos
• Alterações visuais
• Ataxia
• Hemi-hipoestesia
• Alteração do estado mental
ESCLEROSE MÚLTIPLA 13

FLUXOGRAMA 2 - SINAIS E SINTOMAS

1 2 3 4 5

Sensitivos Motores Visuais Gênito-urinários Psiquiátricos

Hipoestesia Fraqueza Diplopia Polaciúria Depressão

Parestesia Espasticidade Turvação visual Incontinência Déficit cognitivo

Dor Hiperreflexia Dor Urgência

Clônus Perda visual Disfunção sexual

Sinal de Babinski

Região 3 2 Região
posterior anterior e média

Psiquiátricos são difusos!!

O Fenômeno de Uhthoff é ca- sintomas exacerbação de sintomas


racterizado pela piora da condição preexistentes.
nervosa relacionada à elevação da Outra manifestação é o sinal de Lher-
temperatura corporal, por exemplo, mitte que é a sensação de choque
por febre ou exposição ao calor am- iniciada das costas com irradiação
biental. O paciente torna-se intole- para região lombar e membros infe-
rante a elevação de temperaturas riores após a flexão forçada ou passi-
cursando com desencadeamento de va do pescoço. É essencial perguntar
ESCLEROSE MÚLTIPLA 20

MAPA MENTAL – RELEMBRANDO AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Parestesia

Hipoestesia
Fenômeno de Uhthoff SINAL DE LHERMITTE
Dor

São mais proeminentes!

Sensitivas

Gênito-urinárias Oculares

Polaciúria
Neurite óptica
Urgência

Motoras Unilateral
Incontinência

Turvação visual
Disfunção sexual
Neurônio motor
superior Dor ocular

Hiperreflexia Perda da visão

Espasticidade

Clônus

Sinal de Babinski
ESCLEROSE MÚLTIPLA 28

MAPA MENTAL – DIAGNÓSTICO

SINTOMAS DIAGNÓSTICO PRIMORDIALMENTE CLÍNICO!

EXAME DE IMAGEM
CENTRAIS
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
VISUAIS

LESÕES
SÚBITOS ESBRANQUIÇADAS –
SENSITIVOS
FOCAIS OVOIDES
TRANSITÓRIOS DEDOS DE DAWSON
PROGRESSIVOS “BLACK HOLES”

GÊNITO-URINÁRIOS LÍQUOR CEFALORRAQUIDIANO

MÚSCULO ESQUELÉTICOS Bandas oligoclonais de IgG


Células linfoides

DIAGNÓSTICOS
DIFERENCIAIS

SOROLOGIAS ESCLEROSE
EXAMES DE IMAGEM MULTIPLA!

11. TRATAMENTO diagnóstico precoce é essencial para


uma abordagem mais efetiva.
O tratamento da EM tem por objeti-
vo tanto reduzir a intensidade e dura- As drogas modificadoras de doença
ção dos sintomas com uso de medi- são subdivididas em 1ª e 2ª linha e
camentos sintomáticos quanto atuar tratamentos experimentais. Essa divi-
como modificador de doença, logo, o são leva em consideração os melhores
ESCLEROSE MÚLTIPLA 30

FLUXOGRAMA – ABORDAGEM TERAPÊUTICA – RISCO E SEGURANÇA

Nível de gravidade
Baixo
OPÇÃO Intermediário
TERAPÊUTICA Alto

Baixo

Interferona DMFumarato
1ª LINHA
A. Glatiramer Terlifinomide
Intermediário
Fingolimode

Natalizumabe Alto
2ª linha
Alentuzumabe Alto

Transplante autólogo
Experimental de células tronco Alto

Abaixo apresentamos os principais ◊ Dexametasona, via oral, 16mg/


medicamentos utilizados e as dosa- dia por 5 dias
gens tanto para tratamento de um ◊ Plasmaferese ou imunoglobu-
surto quanto na tentativa de modifi- lina EV, dose de 400mg/kg/dia
cação da doença. por 5 dias
• Tratamento do surto:
◊ A primeira opção é a pulsote- É imprescindível afastar presença de
rapia sendo indicado Metilpre- infecção para iniciar uso do corticoi-
dinisolona, EV, 500mg a 1g de, pois em caso de infecção ativa a
por um período de 3 a 5 dias mesma pode se disseminar e agravar
o quadro do paciente.
ESCLEROSE MÚLTIPLA 31

• Modificadores de doença: As opções de 2ª linha são Fu-


◊ Forma remitente recorrente é marato de Dimetila e os an-
a que tem um curso realmen- ticorpos monoclonais como
te impactado pelas drogas Natalizumabe, Fingolimode e
modificadoras de doença, a Alentuzumabe. O Natalizu-
abordagem é com Betainter- mabe é sabidamente a droga
ferona 1ª (avonex ou rebif) e mais eficaz para o controle da
betainterferona 1b (betase- doença, atuando com melhora
ron) ou Glatiramer (copaxone) em 66% na redução nas reci-
40mg, 03 vezes na semana. divas, mas contém os efeitos
Outra opção é a Teriflunomida. colaterais graves como a de-
mência (irreversível).

FLUXOGRAMA – ABORDAGEM TERAPÊUTICA – SURTO E MODIFICADOR DE DOENÇA

SURTO MODIFICADOR DE DOENÇA

Metilpredinisolona Interferona

Intolerância?
1g, EV, 3 a 5 dias
Outro de 1ª linha
ABORDAGEM
Dexametasona Sem resposta
INICIAL

2ª linha
16mg/dia, por 5 dias

Sem resposta

Plasmaférese
Transplante autólogo
OU

Imunoglobulina

400mg/kg/dia,

!!
EV, por 5 dias

OBS: NA ABORDAGEM AGUDA SUSPENDER


TODOS OS DEMAIS MEDICAMENTOS!
ESCLEROSE MÚLTIPLA 33

MAPA MENTAL – HORA DA REVISÃO

Hipoestesia
Imunossupressores
Mais frequente
Doença autoimune, em adultos jovens do Sensitivos Parestesia
desmielinizante, sexo feminino
Interferon crônica e evolutiva Dor
que atinge a
substância Agressão imunológica
EPIDEMIOLOGIA Fraqueza
Plasmaférese ou branca do SNC à bainha de mielina
Imunoglobulina
Espasticidade

Dexametasona CONCEITO FISIOPATOLOGIA Motores Hiperrreflexia

Clônus
Metilprednisolona TRATAMENTO SINAIS E SINTOMAS
Sinal de Babinski

Diplopia
DIAGNÓSTICO FORMAS CLÍNICAS
Turvação visual
“Black holes” Visuais
Primariamente Dor
RNM
progressiva
Dedos de Dawson Perda visual
Secundariamente
progressiva Disfunção sexual
Bandas oligoclonais
de IgG Gênito-
Remitente- Incontinência
LCR urinários
recorrente
Células linfoides Polaciúria

Déficit cognitivo
Psiquiátricos
Depressão

Você também pode gostar