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2o ano
Laboratório II
Universidade Pedagógica
Maputo
2019
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Universidade Pedagógica
Maputo
2019
1. Introdução
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A cinética química nos diz como e em que velocidade das reacções ocorrem. Uma reacção
química ocorre em virtude das colisões entre as partículas da superficie de material, assim quanto
maior for a superfície de contacto dos reagentes envolvidos maior será a taxa de
desenvolvimento da reacção e vice-versa. Isso significa que com uma superfície de contacto
maior, haverá mais partículas entrando em colisão e aumentará a probabilidade desses choques
serem efectivos, ou seja, de resultarem na quebra de ligações dos reagentes e na formação de
novas ligações, originando os productos.
2. Objectivos
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2.1. Geral
Avaliar o efeito da superfície de contacto na velocidade da reacção do Magnésio com
Ácido clorídrico.
2.2. Específicos
Determinar as velocidades das reacções entre o Magnésio e Ácido clorídrico tendo em
conta os diferentes comprimentos da tiras de Magnésio;
Representar graficamente a variação da velocidade média de reacção do ataque de
Magnésio por uma solução aquosa do ácido em função do comprimento da fita de
Magnésio.
3. Fundamentação teórica
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A Cinética química é a área da Físico-Química que estuda da velocidade das reações químicas e
dos factores que influciam nessa velocidade.
∆[ ] [ ]final−[ ]
Velocidade m é dia= ↔ Velocidade média= inicial
∆t t final−t inicial
A partir do estudo dos fatores que influciam na velocidade das reações, os cientistas imaginaram
uma explicação simples para o modo pelo qual são quebradas as moléculas dos reagentes e são
formadas as moléculas dos produtos de uma reacção, é a chamada teoria das colisões.
Para que uma recção química ocorra é necessário que as moléculas colidam entre si, de modo
que haja quebra de antigas ligacões e formação de novas.
Quando as substãncias reagentes se chocam entre si com uma energia suficiente, ocorre o
enfraquecimento das ligações químicas iniciais e começa a formação de novas ligações que dão
lugar à formaçào de produtos. Ao estado intermediário entre os reagentes e os produtos em
que se rompem as ligações iniciais e se constituem novas ligações chama-se de complexo
activado.
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O complexo é uma estrutura instável e de existência de curta duração. A teoria das colisões
além de nos indicar as condições para que uma reacção ocorra tambem estabelece princípios que
determinam uma ocorrência célere das reacções.
Temperatura;
Energia de activação;
Natureza dos reagentes;
Superfície de contacto;
Pressão;
Catalizadores;
Electricidade;
Luz;
Concentração dos reagentes.
3.2.1. O efeito da temperatura
É a energia mínima que as moléculas devem possuir para reagir, ao se chocarem (isto é, para ter-
se uma colisão efetiva). quanto menor for a energia de ativação, maior será a velocidade da
reação.
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K2
−Ea 1 1 −R ln
K2 ( − ) K 2 −E a 1 1 K1
K1
=e
R T1 T 2
↔ ln
K1
= ( − )
R T1 T2
↔ Ea=
1 1
−
T1 T2
O efeito da luz
As reacções que são influenciadas pela luz são chamadas de reacções fotoquímicas. Elas podem
ser classificadas em:
Numa reacção entre gases, o aumento da pressão total sobre a mistura reduz seu volume;
conseqüentemente, as moléculas se aproximam e o número de choques entre elas aumenta,
aumentando dessa maneira a velocidade da reacção. Assim sendo, a pressão parcial de cada gás
influencia na velocidade da reacção como se fosse sua concentração em moles, uma vez que há
proporcionalidade direta entre essas duas grandezas.
Catalisador é a substância que aumenta a velocidade de uma reacção, sem ser consumida
durante o processo. A substância que acentua o efeito do catalisador é denominada promotor
(ou ativador) do catalisador. Sozinha, essa substância não tem efeito catalítico.
Catálise é o aumento de velocidade da reacção, provocado pelo catalisador.
catalisadores produzidos pelos seres vivos, que aceleram reacções importantes para
o metabolismo do próprio ser vivo.
O catalisador nunca muda o ΔH da reacção, isto é, a quantidade total de calor ou energia liberada
ou absorvida pela reacção. O catalisador age tanto na reacção direta como na reacção inversa.
O catalisador não altera o rendimento da reacção (quantidade de produto formado), apenas
permite obter os produtos mais rapidamente.
3.2.6. Electricidade
Uma faísca eléctrica provoca explosão da gasolina no motor de um automóvel ou então a reacção
de hidrogénio com o oxigénio. A faísca eléctrica tanto omo no outro caso fornece energia para
que as moléculas reagentes alcancem a energia de activação e, como as próprias reacções
libertam muita energia isso torna-se suficiente para desencadear a reacção na totalidade das
moléculas reagentes.
O estado físico dos reagentes determina a velocidade da reacção. No geral, reagentes no estado
gasoso reagem mais facilmente e rapidamente pos as suas moléculas têm maior libertade de
mobilidade que propicia maior número de colisões entre elas, daí maior velocidade da reacção.
Os reagentes no estado líquido são relativamente menos reactivos que os gases no entanto mais
que os sólidos. Os reagentes no estado líquido e que sejam miscíveis, a velocidade da sua
reacção é maior que de líquidos imiscíveis. Reagentes no estado sólido são de reacções lentas e
dificeis.
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A área de contacto entre os reagentes também interfere na velocidade das reacções químicas.
Quanto maior for a superfície de contacto, maior o número de moléculas reagindo, maior o
número de colisões eficazes e portanto, aumenta a velocidade da reacção. Uma substância em pó
ou fragmentada reage mais rápido do que uma substância inteitra porque possui maior superfície
de contacto.
V ꞊ K x [Reagentes]
A constante K não depende da concentração dos reagentes, mas depende dos demais factores que
influenciam na velocidade das reacções, principalmente da temperatura.
Considerando-se a equação:
aA + bB → cC + dD
V = K X [A]a X [B]b
Elevando a temperatura até dez graus a velocidade da reacção química pode duplicar ou
quadruplicar.
∆T
V2
=δ 10
V1
10
A partir desta equação de Vant Hoff podemos determinar a influência do tempo na reacção do
seguinte modo:
∆[ ] ∆ [] ∆ []
V= sendo V 1= e V 2= então teremos:
∆t t1 t2
∆[ ]
∆T ∆T ∆T
t2 ∆ [] t 1 t1
∆[ ]
=δ 10 ↔ . =δ 10 ↔ =δ 10
t 2 ∆ [] t2
t1
É o conjunto das reacções elementares pelas quais passa uma reacção global. O mecanismo e a
velocidade de uma reacção só podem ser determinados experimentalmente. Quando uma reacção
ocorre em várias etapas, cada etapa (reacção elementar) tem sua própria energia de
ativação.
Ordem de uma reacção é a soma dos expoentes que aparecem na fórmula da velocidade.
Molecularidade é o número de moléculas que se chocam em cada reacção elementar.
4. Parte experimental
Parte I
Tomou-se um tubo de ensaio com abertura lateral 45˚ onde acoplou-se na abertura lateral
uma mangueira de borracha com recurso a um adaptador 13/13;
Na extremidade da mangueira de borracha, acoplou-se uma seringa de gases usando uma
fita isoladora;
Mediu-se 2 cm da fita de magnésio e fez-se o corte;
Introduziu-se 15 ml de ácido clorídrico no tubo de ensaio com abertura lateral 45˚,
adicionou-se a fita de magnésio cortada e tapou-se o tubo de ensaio tendo colocado o
cronómetro a funcionar logo que adicionou-se a fita de magnécio na solução aquosa de
ácido clorídrico contida no tubo de ensaio.
4.3. Observações
Após adição de 2cm da fita de magnésio no tubo de ensaio com abertura lateral 45˚
contendo 15 mL de ácido clorídrico (HCl), observou-se uma enfervescência e a libertação
de um vapor esbranquiçado;
Verificou-se também com ajuda do cronometro que após 11 segundos foram libertos 10
ml de hidrogénio medidos por uma seringa de gases;
Quando segurou-se no tubo de ensaio com abertura lateral 45˚, percebeu-se que o mesmo
estava um pouco quente.
4.4. Discussão dos resultados
A ocorrência de uma reacção pode ser evidenciada pela libertação de gases (efervescência),
mudança de cor, formação de precipitado (FELTRE, 2004:62).
Segundo CAMUENDO & SAMBO (2013:25) a reacção de ácidos com metais activos liberta
pequenos volumes de gases, segundo a reacção:
Mg(s) + 2HCl(aq) → MgCl2(aq) + H2(g)↑
Segundo (CHANG, 2013) o hidrogénio molecular é um gás incolor e inodoro, o que está de
acordo com o que observamos. Durante a realização da experiência pudemos constatar que o gás
hidrogénio obtido era incolor.
As reacções redox ocorrem de forma espontânea quando a substância com maior potencial de
redução sofre redução e a de menor potencial de redução sofre oxidação, portanto, a reacçào
entre o magnésio e ácido clorídrico de acordo com os potenciais de redução é espontânea. E de
forma geral todos os metais com potencial de oxidação maior que a de hidrogénio podem
deslocá-lo dos seus ácidos (GLINKA, 1984).
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Parte II
5. Conclusão
6. Referências bibliográficas
CAMUENDO, A. & SAMBO, E. Manual de Inorgânica I. Edição Valdinâncio
Florêncio Paulo, UP, 2013.
CHANG, R. Química 5ª edição. Editora McGraw-Hll, Lisboa, São Paulo, 1994.
FELTRE, R. Química Geral. Volume 2. 6ª edição, São Paulo. 2006
GLINKA, N. Química Geral. Volume 2. Editora Mir Moscovo, 1988.
RUSSEL, J. Química Geral Volume 2. São Paulo. McGraw-Hill. 1998.
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Apêndices
Dados Fórmula
∆[ ]
M [HCl(aq)] = 2M V=
t
Pedido
Resolução
∆ [HCl ] 2M
V 1=
t1
↔ V 1= ↔ V 1=0.18 M / s
11s
∆ [HCl ] 2M
V 2=
t2
↔ V 2= ↔ V 2=0.22 M /s
9s
Dados Fórmula
∆V
V [H2(g)] = 10mL v=
t
Resolução
∆V 10 mL
v 1= ↔ v 1= ↔ v 1=0.9 mL /s
t1 11 s
∆V 10 mL
v 2= ↔ v 2= ↔ v 2=1.11mL /s
t2 9s
Índice
1.Introdução.....................................................................................................................................3
2.Objectivos.....................................................................................................................................4
2.1.Geral..........................................................................................................................................4
2.2.Específicos.................................................................................................................................4
3.Fundamentação teórica.................................................................................................................5
3.2.2.1.Equação de Arrenhius..........................................................................................................7
3.2.6.Electricidade...........................................................................................................................8
3.2.8.Superfície de contacto.............................................................................................................9
4.Parte experimental......................................................................................................................11
4.1.Material e reagentes.................................................................................................................11
21
4.1.1.Materiais...............................................................................................................................11
4.1.2.Reagentes..............................................................................................................................11
4.3.Observações.............................................................................................................................13
4.6.Observações.............................................................................................................................14
5.Conclusão...................................................................................................................................15
6.Referências bibliográficas..........................................................................................................16