Vida e morte, processos naturais que nós seres humanos, estamos propensos a
experimentar, sendo o segundo, consequência do primeiro. Pois se hoje estamos vivos,
instintivamente, temos a certeza de que em algum momento iremos morrer. Mas onde começa a vida? E quais os limites para que um indivíduo possa provocar a morte do outro? A origem da vida é conceituada por vários campos da ciência. Filósofos, cientistas, teólogos, cada um possui seu ponto de vista, e como não há uma única versão para definir o que é vida, eis uma questão tão complexa de se discutir, quando associada aos temas: aborto e eutanásia, práticas que abreviam a vida de um ser humano por influência de outro, os dois procedimentos são autorizados ou não, dependendo das leis do país em que possa ocorrer. No Brasil, o aborto é permitido somente em casos de estupro, risco à vida da mãe ou anencefalia; já a eutanásia é considerada crime de homicídio e é subdividida em categorias, sendo uma delas a mistanásia, que requer bastante atenção, pois é um tipo de morte causada devido a falta de materiais, erro ou omissão de socorro por partes de profissionais, logo, quando nos referimos às práticas de odontologia, afirma-se que os atuantes desta área também podem provocar mistanásia em seus pacientes, por isso deve-se haver constante cuidado no desenvolver das práticas de saúde. A partir de toda discussão e expondo a minha crítica final sobre os temas abordados, possuo preceitos religiosos com base na fé e existência de Deus e não aprovo o aborto e a eutanásia, em qualquer que seja a situação, pois o direito de dar ou retirar a vida de um ser humano pertence somente a Deus e não aos homens.
Liberdade de escolha de tratamentos médicos no contexto dos Direitos Humanos: a escolha de tratamentos médicos isentos de sangue por pacientes Testemunhas de Jeová