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Os operários no século XIX, viviam e trabalhavam em condições desumanas. No trabalho existia uma grande
instabilidade na empregabilidade onde por norma os operários possuíam contratos episódicos ou sazonais, estavam
habituados ao desemprego, à precariedade laboral e à ausência de legislação protetiva alem de receberem salários
reduzidos, chegavam a trabalhar mais de 12 horas diárias em espaços impróprios e degradados como: caves, pátios
interiores, e barracões improvisados que facilitavam os acidentes de trabalho. Quanto á sua vida quotidiana, os
operários viviam em bairros de lata ou na rua, estavam sujeitos a diversas enfermidades pela falta de higiene nas
suas casas e a escassa alimentação, alem dos inúmeros problemas sociais presente nesta classe: o alcoolismo, a
violência, a prostituição e o crime provenientes das baixas condições de vida destes operários.
O movimento operário designou a luta dos operários por melhores condições de trabalho tendo origem no primeiro
quartel do século XIX. Foi apenas entre 1860-1870 que o movimento operário tomou forma na qual, em forma de
luta os operários sucederam á formação das associações de entreajuda, greves e formações de sindicatos.
Os regimes políticos liberais proibiram os sindicatos e as corporações que defendiam os interesses dos operários
deixando-os desolados e desprotegidos. Contudo apareceram novas formas de mutualismo e de entreajuda, tendo
como exemplo associações de socorros mútuos que se designavam a prestar assistência na doença, no desemprego e
em acidentes de trabalho. Também existiam cooperativas que tinham como principais objetivos a proteção dos
interesses comuns e os sindicatos, organizações profissionais, formados para conquista, defesa e manutenção dos
interesses a nível social, laboral e político.
Os sindicatos foram evoluindo positivamente com o aumento dos mesmos e do nº de operários coparticipantes que
queriam ter os seus direitos reconhecidos e sair do nível de vida miserável em que se encontravam. Os sindicatos aos
poucos foram revindicando os seus direitos como o direito a férias, descanso semanal e assistência médica através de
greves, manifestações e negociações coletivos.
O socialismo é uma doutrina política e económica que se caracteriza pela ideia de transformar a sociedade através da
distribuição equilibrada da riqueza, da propriedade e do meio de produção a fim de conseguir a igualdade através de
princípios como as liberdades individuais, a abolição da propriedade privada e a coletivização do estado.
Os socialistas utópicos defendiam ideais socialistas, mas estes não possuíam uma ideologia formada, apenas realizam
reflexões pessoais sobre a situação do proletariado. Alguns ideias eram a reação contra o liberalismo individualista, a
defesa de uma democracia pacífica baseada em solidariedade e na entreajuda de modo a gerar uma sociedade mais
pacífica.
O marxismo é uma doutrina político-económica que resulta do pensamento filósofo e da análise histórica de Karl
Marx e Engels. Baseia-se na teoria de materialismo dialético e defende uma sociedade igualitária sem classes nem
estado através da luta de classes e da coletivização da propriedade e da economia.
Após a primeira metade do século XIX as democracias liberais tornaram-se completas plutocracias e expandiram-se
para todo o mundo ocidental. Apesar de nesta altura existir um grande desenvolvimento económico e demográfico,
os regimes liberais geraram os aumentos de desigualdades entre burgueses e operários e a criação de leis que
favoreciam sempre os patrões e nunca os trabalhadores.
O sentido conservador dos regimes liberais mantinha-se através de medidas como o voto censitário, as grandes
restrições ao exercício de cargos político, o elevado custo para manter os partidos e a persistência de uma camara
não eletiva constituída por nomeação ou hereditariedade.
A plutocracia é um regime político em que o poder é exercido por e para os mais ricos.
O sufrágio censitário é um sistema de votação onde grande parte da população estava isenta de votar já que as
normas exigidas para votar tais como ser alfabetizado, ser do sexo masculino, e possuir altos rendimentos apenas
cobriam uma minoria da população. Em contrapartida, o sufrágio universal, mais presente nos dias de hoje, é um
sistema de votação onde todos os cidadãos com maior idade podem votar sem restrições de género, raça, riqueza.
Após o aparecimento do sufrágio universal, onde as mulheres podiam votar, (ao contrário do que acontecia no
sufrágio censitário), estas passaram a desempenhar um papel importante na política do mesmo modo que os
homens tinham.
O demoliberalismo é um sistema político liberal que abriu às camadas populares o direito ao voto, à participação
ativa na cidadania e passou a consignar preocupações de carácter social que tinham como princípios a remuneração
dos cargos políticos, os primeiros partidos de massas, o modelo de representação proporcional, a instituição do voto
direto e secreto e ainda se assistiu ao reconhecimento da importância da educação.
Economicamente, estes impérios tinham como atividade principal a agricultura que pouco ou nada era mecanizada
alem de terem uma industrialização muito atrasada que proporciona um capital muito abaixo relativamente aos
outros países europeus. Em termos políticos, os impérios recusavam-se a aceitar a democracia liberal e ao longo do
tempo, criaram constituições, partidos e alargaram o sufrágio censitário; tudo isto médias vindas de reformas de
“aparências”
O nacionalismo alem de ser um sentimento que une povos com a mesma cultura, traços, sangue e história igual é
uma doutrina política que valoriza a Nação como elemento fundamental e absoluto de um estado, reconhecendo-lhe
o direito é autodeterminado. O nacionalismo em excesso pode conduzir ao racismo e etnicismo.
Alemanha: judeus
O colonialismo é um sistema de dominação política, económica, cultural realizada pelas metrópoles sobre as colónias
No dia 20 de junho de 1914, na bósnia, o príncipe herdeiro do império austro-húngaro foi assassinado por um
estudante sérvio. A Áustria-Hungria declarou então guerra á servia com o descontentamento de resposta ao ultimato
e então se iniciou a primeira guerra mundial.
21. Quais foram as alianças que se formaram no início da primeira guerra mundial.
No início da primeira guerra mundial surgiram duas alianças político-militares sendo elas a tríplice aliança: Alemanha,
austro-Hungria, Itália e a tríplice entente constituída pelo Reino Unido, França e Rússia.
A guerra de movimento é uma tática de guerra corpo a corpo baseada em tática de movimento rápida e desenvolvida
para avançar mais rapidamente no campo de batalha a fim de ganhar vantagem. Em contrapartida, a guerra das
trincheiras é uma tática mais estática, onde os soldados se encontram em valas profundas a fim de resistirem a
ataques de inimigos sendo essa prática mais prolongada pelo difícil ataque do inimigo.
A 1ª guerra mundial foi constituída por 3 fases: a guerra de movimento caracterizada por avanços inicias e o
movimento rápido das forças militares predominando a guerra de movimento; a guerra das trincheiras constituída
pela tática das trincheiras que resultou em batalhas brutais e demoradas, e por fim a guerra total na qual após a
entrada de novos países para a guerra como Estados Unidos e Portugal, a guerra tornou-se mais intensas e o uso de
armas químicas aumentou.