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INOVAÇÃO
AULA 2
CONTEXTUALIZANDO
Criar uma visão inspiradora para si
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Dar espaço para o novo é colher o resultado da inovação no amanhã.
Pessoas que não se entusiasmam e não se surpreendem com o próprio trabalho
não ocuparão novas posições de destaque no futuro. A energia e o entusiasmo
que colhemos sobre coisas novas que fazemos no presente são a fonte para que
o esforço mantenha-se continuado ao longo dos anos – tempo necessário para
que muitas inovações sejam bem-sucedidas.
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para que seus funcionários busquem seus sonhos e criem encantamento através
de seus produtos e serviços.
Quando a segunda série de filmes de Star Wars foi criada, muitos atores
se candidataram a participar do filme pelo simples motivo de quererem fazer
parte de alguma coisa maior, um sonho que pudesse vir a impactar uma década,
ainda que, no fim das contas, o filme pudesse não alcançar os resultados
pretendidos.
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Criar equipes com autonomia criativa que possuam interlocutores com
capacidade de traduzir a linguagem dos novos inventos junto à cúpula gestora
para que possam evoluir dentro de um ritmo necessário de modo que as ideias
e os inventos sejam transformados em soluções viáveis. Na prática, a grande
dificuldade é ter as equipes trabalhando muito sozinhas, sem nenhuma
comunicação com os líderes. Nesse caso, o risco é termos, de uma hora para
outra, decisões realizadas em um nível acima, impactando negativamente as
ações necessárias para efetivar as mudanças pretendidas
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necessitamos ter orçamento dedicado a esses projetos, que não sofram as
consequências diretas das rotinas e orçamentos dedicados à operação da
empresa.
Dar livre trânsito para que os indivíduos experimentem soluções por meio
de protótipos práticos é o caminho para descoberta de diferentes meios para a
viabilização de soluções criativas. Assim, cria-se mais livremente, possibilitando
chegar a um mesmo objetivo de formas diferentes e inusitadas. Criar o ambiente
para ver novas ideias se manifestando concretamente é um dos objetivos de
uma empresa que queira encontrar formas singulares e originais de atuação.
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interessante, pois não gera comprometimento definitivo com algo. Podemos
facilmente abrir mãos dos experimentos em prol da percepção de validade ou
invalidade do que foi proposto.
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GERIR GANHOS DE APRENDIZADO
Como consequência do tópico anterior, temos que acompanhar os ganhos
de aprendizado ao longo do processo. Isso porque, no início, temos forte campo
de indeterminação ao redor das pessoas com suas propostas e protótipos
inventivos. Na medida em que a curva de aprendizado se acentua,
gradualmente, vamos ganhando níveis de concretização e efetividade do que
pode ser feito em termos de desempenho e desenvolvimento tecnológico.
O gráfico nos indica que, no início, até termos pleno domínio sobre a nova
situação, colhemos baixos patamares de desempenho nos testes e
experimentos de nossas novas propostas. Isso porque estamos iniciando um
sem número de perguntas e indagações frente à manifestação de algo
completamente novo e começamos a realizar desdobramento lógicos que
fazemos sobre nossas descobertas, permitindo com que nos aprimoremos
apenas depois de certo tempo.
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Nessa fase, pode-se utilizar indicadores de desempenho relacionados ao
número de ideias criadas, número e diversidade de protótipos, qualidade da
experiência dos clientes em meio a soluções apresentadas, número de novas
funcionalidades, impacto na experiência do cliente, melhoria de desempenho,
etc.
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ineficiente tecnologia. Aqui, o mercado é impiedoso, e uma antiga realidade é
substituída por uma outra mais eficaz.
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TEMA 3: A QUESTÃO DA ORIGINALIDADE NOS INVENTOS
Em um processo de inovação, uma questão recorrente está ligada aos
resultados do processo, em termos da novidade apresentada, do grau de
originalidade das propostas e do grau de diferenciação real contido nos novos
produtos e serviços.
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processos ofertados. Essa somatória, que é uma experiência marcante, cria um
reconhecimento bastante peculiar por parte do cliente e o predispõe a mudar
hábitos e características típicas de consumo em favor da inovação.
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Assim conforme a teoria de W. Chan Kim e Renee Mauborgne no livro
estratégia do Oceano Azul. Inovar no valor e modificar desejos e hábitos dos
consumidores requer que produtos e serviços sejam redesenhados para a
recriação de hábitos de consumo. Os hábitos são circundados de fortes crenças
e valores e necessitam de grande incentivo para que se modificarem.
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Participação em novos mercados.
Novos negócios.
Investimento em P&D.
É o tempo médio que uma empresa leva para lançar um novo produto que
tenha similaridade com empresas do mesmo setor.
Futurismo
São estratégias para criar insights por meio da construção de futuros que
consideramos factíveis de se realizarem. Serve como apoio para extrapolar os
limites do que conhecemos e também para realizar aprendizado por contraste.
Assim, podemos inferir como será nosso mercado daqui a 10, 15 ou 20 anos e
se o que estamos fazendo hoje trará algum tipo de resultado nos mercados do
amanhã e que tipo de soluções podem ser criadas a meio caminho, entre o agora
e o futuro.
Inteligência competitiva
Gestão do Conhecimento
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Gerir a organização tendo como objetivo criar e compartilhar novos
conhecimentos é cerne de toda a nova tecnologia. No fundo, os produtos e
serviços são o desenvolvimento de nosso aprendizado e refletem o quanto
aprendemos. A gestão de conhecimento visa a trazer para o cerne do negócio
a preocupação de como trabalhar a junção entre tecnologia, crescimento
profissional e organizacional.
Curiosidade
https://en.wikipedia.org/wiki/Hermann_Ebbinghaus
FINALIZANDO
O esforço organizacional para inovação envolve novas e instigantes
dimensões na gestão organizacional. Vimos que a organização precisa ser um
misto de espaço para a viabilização de sonhos e experimentação. A
organização também precisa viabilizar a utilização de ferramentas de gestão
para novos negócios para planejarmos o lançamento dos produtos, extraindo o
máximo de valor possível, seja em termos financeiros, seja em termos de
aprendizado junto aos clientes.
TROCANDO IDEIAS
Se você pudesse criar o melhor espaço possível para inovação,
considerando ideias para experimentação e promoção de “sonhos”, o que faria?
Como criar um espaço humano e vibrante para gerar o diferencial necessário?
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REFERÊNCIAS
BOHM, David. Diálogo: Comunicação e redes de convivência. São Paulo:
Editora Palas Athena, 2005.
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