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Viveiros silvicultura

Agronomia
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
25 pag.

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Viveiros Florestais

DISCENTES:
BENITO MATTIONI
EVERTON C. DRESCH
RENAN PINHO
ROBSON MARINS

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Os viveiros florestais são estruturas destinadas à
propagação comercial de espécies nativas e/ou
exóticas, principalmente as de difícil obtenção a
campo.

O objetivo do trabalho é apresentar os


procedimentos básicos necessários a implantação e
manejo dos viveiros florestais.

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Para a escolha do local onde será instalado o viveiro, devem-se
levar em consideração os seguintes aspectos:

Facilidade de acesso;
Trânsito de caminhões
Custo de transporte
Proximidade com o consumidor

Orientação;

Facilidade de obtenção da Mão de Obra;


Qualificada e intensiva.

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Suprimento de água;
Boa qualidade e suficiente.

Área livre de Ervas Daninhas;


Controle e erradicação

Solo;
Leves, profundos e bem drenados

Declividade da área;
Levemente inclinada

Luz
Avaliar a necessidade de luz solar

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Topografia;
Planos, levemente declinado.
Patamares.

Drenagem;
Vala Cega;
Vala Revestida;
Vala Comum.

Quebra-vento;
Proteger a muda da ação do vento
Cuidados com projeção da sombra

Proteção.
Cercado e isolado de outras atividades da área

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Quantidade de mudas para o plantio e replantio;

Densidade de mudas/m2 (em função da espécie);

Espécie e seu período de rotação;

Dimensões dos canteiros, dos passeios (caminhos) e das estradas;

Dimensões dos passeios (ou caminhos);

Dimensão das estradas (ou ruas);

Dimensão das instalações;

Adoção, ou não, de área para adubação verde (no caso de viveiros em raiz
nua);

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Viveiros Provisórios;
Viveiros Permanentes;

Em relação ao sistema radicular, são classificados como:

Viveiros com mudas em raiz nua; Viveiro com mudas em recipientes

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Recipientes
Os tubetes requerem investimentos mais elevados, mas apresentam custo
operacional muito menor, tanto na produção de mudas quanto no transporte,
proporcionando substancial redução no custo final do produto. O tamanho
recomendado para os sacos plásticos depende da espécie. Para os eucaliptos,
pinos e pioneiras nativas, são utilizados os de 9 x 14cm ou de 8 x 15cm, com
0,07mm de espessura. Para espécies que permaneçam mais tempo no viveiro
(não pioneiras nativas) podem ser utilizados sacos de até 11 x 25cm, com
espessura de 0,15mm;

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Substratos
Substrato é o meio em que as raízes se desenvolvem formando um
suporte estrutural, fornecendo água, oxigênio e nutrientes para que a
parte aérea das mudas se desenvolva.
Canteiros em raiz nua;
Na própria terra.
Canteiros com mudas em recipientes;
Em substrato, como serragem, vermiculita, cascas de arvores, cinzas de
caldeira, etc.

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Quebra de dormência de Sementes

Processos para quebra de dormência das sementes:


Escarificação química: é um método químico, feito geralmente
com ácidos (sulfúrico, clorídrico etc.), que possibilita os sementes
executar trocas com o meio,água e/ou gases.
Escarificação mecânica: é a abrasão das sementes sobre uma
superfície áspera (lixa, piso áspero etc). É utilizado para facilitar a
absorção de água pela semente.
Estratificação: consiste num tratamento úmido à baixa
temperatura, auxiliando as sementes na maturação do embrião,
trocas gasosas e embebição por água.

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Choque de temperatura: é feito com alternância de temperaturas
variando em aproximadamente 20ºC, em períodos de 8 a 12 horas.
Água quente: é utilizado em sementes que apresentam
impermeabilidade do tegumento e consiste em imersão das
sementes em água na temperatura de 76 a 100ºC, com um tempo
de tratamento específico para cada espécie.
Época de Semeadura
O plantio é realizado principalmente no período das chuvas,
para atingir altos índices de sobrevivência. Outros fatores importantes
a serem considerados na época do plantio são a rotação das espécies
no viveiro e a resistência das espécies.
Profundidade de Semeadura em Sementeiras
A profundidade ideal deverá variar com as dimensões e o vigor
das sementes. Geralmente a profundidade não deverá ultrapassar de
duas a três vezes a espessura da semente.

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Cobertura de Canteiros
Conceitua-se como cobertura uma camada de material que
deve ser leve, atóxica, higroscópica e que recubra, em espessura
adequada, a superfície dos canteiros. Visa conservar a umidade
necessária, proporcionando emergência mais homogênea; proteger as
sementes de chuvas, fortes regas e oscilações de temperatura na
superfície do canteiro após a semeadura.
Os materiais mais utilizados para cobertura de canteiros são:
casca de arroz, acícula seca picada, vermiculita, sepilho, areia,
serragem, etc.

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Abrigo de Canteiros

Altura do abrigo sobre superfície do canteiro;

Estimular a emergência de plântulas;

Tipos de sombreadores.

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Horário para irrigação;
Sementeiras e canteiros;

Variação no tempo de irrigação conforme o termino da emergência.

Cuidados com o excesso de irrigação:


Poderá ocorrer a diminuição da circulação de ar no substrato;
Lixiviação das substancias nutritivas;
Aumento da sensibilidade das mudas ao ataque de fungos.

Equipamentos utilizados:
Mangueiras;
Regadores;
Aspersores.

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A repicagem é o transplante de uma plântula de um local para
outro no mesmo viveiro. Comumente, aproveita-se a oportunidade
para refugar as plântulas que apresentam algum tipo de
deformação ou baixo vigor.
Procedimentos:
Retira-se a muda;
Mudas em recipiente com água e sombra;
Enchimento da embalagem para acomodação da muda;
Corte das raízes;
Coloca-se a muda no recipiente.

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As doenças em viveiros estão associadas principalmente a quatro
fatores:
Água;
Sombreamento;
Substrato;
E material propagativo.

Devido às suas características, o viveiro reúne condições de


umidade, sombreamento e proximidade das mudas que favorecem a
instalação, o desenvolvimento e a disseminação de doenças fúngicas.

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Medidas para o controle de doenças:
Medidas preventivas;

Medidas curativas.

As práticas adotadas para o controle de doenças são:

Melhoria das condições ambientais do viveiro;

Desinfestação de substrato e recipiente;

Identificação dos agentes patógenos;

Aplicação de fungicidas;

Descarte de mudas atacadas.

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Um viveiro florestal deve sempre visar a produção de mudas sadias e
vigorosas. Elas devem apresentar:

Sistema radicular desenvolvido;

Raiz principal sem defeitos;

Parte aérea bem formada;

Caule ereto e não bifurcado;

Ramos laterais uniformemente distribuídos;

Folhas com coloração e formação normais;

Isenção de doenças.

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Resolução CONAMA N° 303

Resolução SMA N° 58/06

Lei Federal N° 4771 – Código Florestal

Lei 10.711 de 5 de agosto de 2003

Decreto 5.153 de 23 de julho de 2004

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Diante da grande importância econômica e
ambiental de se obter viveiros eficientes que
garantam mudas em quantidade e qualidade para
atender as exigências de mercado é muito
importante seguir as regras básicas mostradas,
visando maior eficiência e desenvolvimento dos
setores silviculturais os quais necessitam
constantemente de mudas para continuar a cadeia
produtiva que se inicia no processo de produção de
sementes e mudas nos viveiros florestais.

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Manual informativo para produção de mudas em
viveiros florestais, Vil Ella A.L.A; Valarini G.A, americana,
2009.

Viveiros florestais, Caldeira S.F, 2° edição, Cuiabá, 1996.

Ambiente Brasil. Viveiros e Produção de Mudas /


Viveiros Florestais,

www.guiaflorestal.com/index.php?pg=lerartigo&id=68.
Acessado dia 06 de maio de 2011.

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