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Boletim Explicativo a respeito do Projeto de Lei 3.

179/12
aprovado na Câmara Federal em 18 de maio de 2022, o qual trata
da Regulamentação da Educação Domiciliar (Homeschooling) no Brasil

Ribeirão Preto (SP), 22 de maio de 2022

1. QUAL É O OBJETIVO DESTE DOCUMENTO:


De forma simples e objetiva, este Boletim Explicativo sobre a Regulamentação da
Educação Domiciliar no Brasil, visa facilitar o entendimento a respeito do que está
no texto do Projeto de Lei 3.179/12 que foi aprovado na Câmara Federal no dia 18
de maio de 2022 e que sob o número 1.338/22 está em fase de análise e aprovação
pelo Senado Federal e que depois passará por sansão da presidência da república.
Ainda que já esteja aprovado pela Câmara Federal, cabe destacar que é possível
que ainda demore muitos anos até que a “Lei do Homeschool” vença todas as
fases do legislativo, até que esteja valendo. Por isso, este Boletim Explicativo
também visa instruir e tranquilizar as famílias que já praticam o homeschooling ou
que venham a optar por esta modalidade educacional para substituir a escola
física antes que a regulamentação esteja em pleno vigor, considerando que a
Educação Domiciliar já é:
1. um Direito Constitucional segundo o STF, portanto é permitido em todo o
Brasil, mesmo que ainda inexista uma regulamentação em vigor sobre o tema;
2. também é reconhecido pelo MEC, como Modalidade do Ensino Regular, em
todos os níveis da Educação Básica (ciclos: Infantil, Fundamental e Médio);
3. contudo, por se tratar de um direito da criança e do adolescente e um dever da
família prover este direito, não pode ser praticado de qualquer jeito.
Para entender em detalhes este direito, CLIQUE AQUI e BAIXE o PDF GRÁTIS do
Boletim Informativo a respeito da Legalidade da Educação Domiciliar no Brasil.

2. A QUEM SE DESTINA ESTAS ORIENTAÇÕES:


Estas orientações foram escritas para ajudar especialmente as famílias que já
praticam o homeschooling no Brasil e para aquelas que têm interesse ou até motivos
para avaliar a possibilidade de migrar os filhos da escola física para esta modalidade
educacional, contudo considerando a desinformação a respeito do tema por parte de
muitos profissionais ligados a educação: nas escolas, nas instituições afins e também
no judiciário, as explicações deste boletim também podem ser de grande valor para
orientar o entendimento, a correta abordagem e a conduta sobre o tema por parte de:
1. Profissionais que trabalham nas escolas públicas e privadas;
2. Funcionários públicos em geral que trabalham nas secretarias da educação;
3. Agentes do Conselho Tutelar;
4. Funcionários e profissionais ligados ao sistema judiciário em geral;
5. Qualquer pessoa ligada aos poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
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3. O QUE MOTIVOU A ELABORAÇÃO DESTE DOCUMENTO:

Embora tenha que ser praticado com os critérios e controles corretos, o homeschool é
permitido em todo o Brasil e reconhecido pelo MEC contudo, do mesmo modo que a
maioria dos pais não sabem disso, é comum que muitas pessoas que trabalham nas
escolas físicas, nas secretarias da educação, nos conselhos tutelares também no
judiciário não tenham o correto entendimento sobre o assunto. Esta desinformação,
mesmo que sem querer, pode acabar se transformando em crimes de ameaça, de
abuso de autoridade e até mesmo em casos de improbidade administrativa, quando
alguém, mesmo que com a melhor das intenções, imponha alguma barreira quanto ao
exercício do direito constitucional dos pais de educarem seus filhos em casa.

A falta de conhecimento de que, mesmo sem uma regulamentação em vigor sobre o


tema, os pais têm o direito de educar seus filhos em casa, pode encorajar algum
funcionário ligado às instituições educacionais a pedirem e até a condicionarem a
entrega da DECLARAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA e respectivos HISTÓRICOS
EDUCACIONAIS do aluno em função da apresentação por parte dos pais, de uma
DECLARAÇÃO DE VAGA ou de um COMPROVANTE DE MATRÍCULA do educando em
outra escola física, pública ou privada.

Embora a exigência de uma “declaração de vaga ou comprovante de matrícula em


outra escola” para liberar qualquer documento educacional do aluno NÃO SEJA UM
PROCEDIMENTO PADRÃO praticado por todas as escolas do Brasil, especialmente
porque não existe qualquer lei em que esteja escrito com “todas as letras” que “os
pais têm a OBRIGAÇÃO de apresentar esta declaração de vaga” para conseguir os
documentos de transferência, mesmo que não tenham autoridade legal para isso,
pode ser que este procedimento seja “exigido” por parte de funcionários de algumas
escolas físicas, por simples deliberação administrativa ou por causa de algum tipo de
portaria ou decreto, contudo estes documentos NÃO SÃO LEIS, portanto não podem
ser usados para coagir ou intimidar os pais para que façam ou que forneçam qualquer
coisa ou que sejam condicionados a entrega de algum tipo de declaração para obter a
documentação educacional dos seus filhos, especialmente porque o acesso a estes
documentos é um direito constitucional conforme está nos incisos XXXIII e XXXIV,
alínea “b” do artigo 5º da Constituição Federal.

Pode ser que com a melhor das intenções ou mesmo sem saber, estes profissionais das
instituições ligadas a educação nas escolas físicas, estejam cometendo vários crimes,
dentre eles contra os termos do artigo 5º da Constituição Federal que garante que:
“ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei” (Inciso II)
“não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal” (Inciso XXXIX)
“a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais” (Inciso XLI)

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Em sintonia com os textos constitucionais do artigo 5º, o artigo 33 da Lei 13.869/2019,


que trata do ABUSO DE AUTORIDADE, estabelece que:

É crime: “Exigir informação ou cumprimento de obrigação, inclusive o


dever de fazer ou de não fazer, sem expresso amparo legal”

Pena: detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e multa.

Outro procedimento ou costume que também não é incomum por parte de alguns
funcionários das escolas físicas, das secretarias da educação e até dos conselhos
tutelares é o crime de AMEAÇA e de PERSEGUIÇÃO, já que o artigo 147 A do CÓDIGO
DE DIREITO PENAL, Lei 2.848/1940, estabelece que:

É crime: “Perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio,


ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a
capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou
perturbando a sua esfera de liberdade ou privacidade.”

Pena: reclusão de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e multa.

Portanto, considerando que o acesso a DECLARAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA e


respectivos HISTÓRICOS EDUCACIONAIS, são direito da família, mesmo que inexista
uma regulamentação ou procedimentos formais que tratem da transição dos filhos da
ESCOLA FÍSICA para o HOMESCHOOL, este Boletim Explicativo também visa ajudar os
pais ou responsáveis para que consigam orientar de modo formal e amigável o seu
direito constitucional de educarem os próprios filhos em casa, de modo que os
funcionários das instituições de ensino presenciais (públicas ou privadas), das
Secretarias da Educação, dos Conselhos Tutelares e afins, dentro de suas atribuições,
não imponham barreiras para o exercício deste direito das famílias, mas sim, exerçam
o seu dever de colaborar com as liberdades constitucionais, mesmo porque,

... o inciso XXXIX do artigo 5º da CF, deixa claro que: não é necessária uma lei para
permitir o exercício de um direito constitucional, mas é crime impor barreiras ou
qualquer tipo de constrangimento para o exercício deste direito, conforme também
está no INCISO XLI do mesmo artigo 5º, conforme transcrito abaixo:

“a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais”

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4. COMO PROCEDER ENQUANTO A REGULAMENTAÇÃO NÃO ENTRA EM VIGOR:

Para cumprir com a sua obrigação de prover educação para os seus filhos, a partir de
seus próprios critérios, os pais ou responsáveis, tem PRIORIDADE DE DIREITO para
escolher entre duas modalidades de ensino, conforme descrito a seguir:

1. Educação Escolar, por meio de qualquer escola física, pública ou privada que
tenha um projeto educacional, uma estrutura, uma conduta moral e uma rotina
compatível com as expectativas ou com as possibilidades da família;

2. ou através da Educação Domiciliar, caso queiram e se sintam aptos para isso.


Contudo, de modo bem resumido, vários textos da legislação deixam claro que
embora a educação NÃO precise ser realizada de modo exclusivo por meio de
uma escola física, se os pais optarem pela Educação Domiciliar, mesmo assim a
criança / adolescente têm o direito de receber em casa uma formação que seja
compatível com o Sistema Educacional Brasileiro.

Caso queiram ter o pleno entendimento de que se ensinem seus filhos de acordo com
o que estabelece o Sistema Educacional Brasileiro, que a Educação Domiciliar
realmente é um Direito Constitucional, que pode ser exercido por qualquer família em
qualquer lugar do Brasil e que também é uma Modalidade do Ensino Regular nos
ciclos da Educação Básica (infantil, fundamental e médio) que é reconhecida pelo
MEC, qualquer pessoa pode estudar os detalhes desta legalidade através do
documento que pode ser baixado seguindo as instruções abaixo em AZUL:

CLIQUE AQUI e BAIXE o PDF GRÁTIS do


Boletim Informativo a respeito da Legalidade da Educação Domiciliar no Brasil.

Portanto mesmo que ainda inexista no Brasil uma regulamentação que trate da
EDUCAÇÃO DOMICILIAR ou que existindo, ainda não esteja em vigor, é lícito que a
família opte por educar seus filhos em casa, já que se praticado em sintonia com o
Sistema Educacional Brasileiro e com a correta organização e dedicação dos pais, o
homeschool resguarda o direito educacional da criança / adolescente e por isso é um
legítimo e poderoso substituto da educação que é oferecida por qualquer escola
física, sejam elas, públicas ou privadas, se este for o desejo da família.

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Segundo a ANED, Associação Nacional da Educação Domiciliar:

“o reconhecimento e o crescimento do homeschooling no Brasil,


demonstra a maturidade democrática, social e institucional do país,
pois prestigia os princípios constitucionais da liberdade educacional
e do pluralismo pedagógico. Respeita o direito da criança e do
adolescente em afinidade com a liberdade das famílias para que
escolham os meios e os métodos pelos quais preferem prover para
seus filhos uma educação que seja coerente com suas convicções:
pedagógicas, morais, filosóficas, políticas, científicas, culturais,
empreendedoras, profissionais, religiosas e sociais.”

Embora existam infinitas polêmicas relacionadas ao corporativismo, ao poder


econômico, às contribuições sindicais, à arrecadação tributária, às vendas de produtos
e serviços, aos poderes e ao “status quo“ de pessoas, instituições, corporações e
instâncias do governo que exploram ou que estão de alguma forma ligados ao grande
mercado do setor educacional, somados a muitas e graves distorções de interesse
nada educacionais ou pior, outros problemas associados ao controle social e ao viés
ideológico, político e partidário que vem sendo introduzido no material didático e nos
procedimentos educacionais das escolas físicas, tanto públicas quanto privadas, não é
foco deste boletim avaliar a problemática ou os detalhes da história e da realidade da
educação escolar no Brasil, mas apenas constatar que por causa deles, surgiram muitas
leis e burocracias ligadas a educação e por isso, caso não queiram correr o risco de
serem acusados por bons ou por maus fiscalizadores pelo crime de “abandono
intelectual”, os pais educadores precisam entender os procedimentos que são
necessários não só para que consigam praticar o método homeschool com seus filhos,
mas para que sejam capazes de provar que estão fazendo tudo corretamente.

Se optarem pela Educação Domiciliar, do mesmo modo que acontece com a Educação
Escolar, a família deverá prover em casa, uma formação compatível ao que estabelece
o Sistema Educacional Brasileiro. Em termos ainda mais claros, isto significa que:

“os educandos deverão receber em casa uma formação que seja compatível ao
conteúdo, a forma, a rotina, aos métodos, aos processos, com os controles e as
evidências de estudo e de aprendizado similares às rotinas e burocracias que
estariam submetidos caso estivessem estudando em uma escola física qualquer.”

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Em termos ainda mais didáticos, a família deverá realizar em casa: métodos, processos
e controles que assegurem que a Educação Domiciliar ocorre com a devida “segurança
de aprendizado” e que simultaneamente produza a respectiva “segurança legal”, de
modo que os pais educadores sejam capazes não só de garantir a educação que o filho
tem direito segundo a legislação brasileira, mas que consigam demonstrar e provar
que estão fazendo tudo certo para ficar em dia com a lei e principalmente para não
prejudicar o desenvolvimento mental, espiritual e integral dos próprios filhos.

Por “segurança de aprendizado” e “segurança legal”, é possível afirmar que:

1. a “segurança de aprendizado”, é a primeira e a mais importante, pois é aquela da


qual resulta da organização da rotina domiciliar de estudos dos filhos de modo que
a família não só se aproprie de todos os benefícios oferecidos pelas economias,
liberdades e produtividades proporcionadas pelo método homeschool, mas
especialmente uma segurança que é consequência de uma nova e inteligente
disciplina e compromisso educacional, que propicie aos pais educadores e seus
educandos, meios para implementar e colher os frutos dos procedimentos, dos
sistemas e dos materiais educativos necessários, para que consigam com clareza,
previsibilidade, uniformidade e constância, realizar o cronograma diário de aulas
para que ao final de um determinado período de tempo, que tradicionalmente é
conhecido por ano letivo, as crianças e jovens consigam não só provar que
cumpriram todas as “trilhas de aprendizado e processos de socialização”, mas
principalmente que sejam capazes de realmente evidenciar o conhecimento
adquirido por meio dos temas que foram propostos no conteúdo curricular da
etapa educacional própria da idade do educando, a qual seus tutores também
percebam que conseguiram com relativa facilidade, executar, monitorar, ajustar e
mensurar de modo a testemunhar o passo a passo e o produto final da evolução
do aprendizado, o crescimento humano de seus filhos, que na maioria dos casos,
por causa do vínculo afetivo entre “professor e aluno”, que neste modelo de
“educação clássica” são os próprios pais com seus filhos, a família consegue
alcançar, na maioria das vezes, resultados de aprendizado, de amadurecimento e
de firmeza de caráter, muito superiores aos observados nas escolas físicas onde os
outros pais nunca ou raramente participam da formação: pedagógica, moral,
filosófica, política, cultural, científica, religiosa e social dos seus filhos.

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2. e a segunda, é aquela que por consequência destes métodos, processos e


documentos da rotina estruturada na Educação Domiciliar da família, produzirá a
“segurança legal”, isto é, as evidências para que uma eventual “fiscalização
governamental” consiga verificar se o direito da criança / adolescente relativo a
educação realmente está de acordo com o mínimo que estabelece o Sistema
Educacional Brasileiro, ou seja, se de fato o educando tem em casa uma rotina de
estudos organizada e capaz de prover uma “formação compatível ao que estaria
recebendo se estivesse estudando por meio do suporte de uma escola física”.

Finalmente, vale reforçar que se quiserem exercer o direito de educar os filhos em


casa e não por meio de alguma escola física, isso é possível mesmo antes que a “Lei do
Homeschool” esteja aprovada e em vigor, contudo é importante que a família consiga
estabelecer um bom planejamento e tenha um bom plano de ação conforme proposto
a seguir, contudo vale esclarecer que os procedimentos relacionados a diante não se
tratam da ideia de “escolarizar o homeschool”, nem de colocar limites a “liberdade
educacional” das famílias, mesmo porque, se estas dicas forem assumidas com
inteligência e com responsabilidade, os pais educadores conseguirão realizar com
perfeita: clareza, previsibilidade, uniformidade e constância o calendário e o
conteúdo do cronograma diário de aulas, de modo que com relativa facilidade,
conseguirão “gerenciar”, ou seja: executar, monitorar, ajustar, medir e demonstrar a
aplicação do conteúdo e a evolução do aprendizado, ou seja, como subproduto da
“segurança de aprendizado”, também terão os elementos necessários para a
“segurança legal”.

5. QUAIS SÃO OS PROCEDIMENTOS PARA PRATICAR O HOMESCHOOL SEGURO:

Ainda que não exista uma regulamentação específica que oriente os detalhes e os
procedimentos formais, tais como: a rotina, os métodos, os processos, os registros, a
guarda, as avaliações e os relatórios educacionais, previamente formatados para
evidenciar a prática regular do homeschool junto às instituições responsáveis por
assegurar o direito educacional da criança e do adolescente, como tudo a respeito dos
seus filhos, a opção pela Educação Domiciliar é prioridade constitucional dos pais e
responsáveis legais, e nada pode se sobrepor a isso, portanto, com o objetivo de
tranquilizar as famílias que vivem no Brasil quanto a legalidade e o direito de educar os
seus filhos em casa em substituição a qualquer escola física, pública ou privada, o MEC
esclarece que:

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“A Educação Domiciliar É a MODALIDADE DE ENSINO, em TODOS OS NÍVEIS DA


EDUCAÇÃO BÁSICA, dirigido pelos PRÓPRIOS PAIS OU RESPONSÁVEIS LEGAIS, com
vistas ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para a vida, exercício da
cidadania e a qualificação para o trabalho.”

Este texto está na CARTILHA DO MEC sobre a EDUCAÇÃO DOMICILIAR, que qualquer
pessoa pode “BAIXAR” no site do MEC clicando AQUI ou no texto em AZUL acima.

Ao classificar o homeschool como uma MODALIDADE DO ENSINO REGULAR em todos


os níveis da EDUCAÇÃO BÁSICA nos ciclos: infantil, fundamental e médio que compõe
o SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO, é natural que muitos dos métodos e processos
que orientam as boas práticas e o passo a passo, do cronograma de ensino, assim
como os respectivos controles para comprovar o estudo do conteúdo curricular
próprio da idade e respectiva etapa educacional que são direito da criança e do
adolescente, procedimentos estes que são realizados na Modalidade da Educação
Escolar, com alguns ajustes, também venham a ser adotados para guiar e aferir a
conformidade e auxiliar a família para que tenham sucesso ao implementar a
Modalidade da Educação Domiciliar, para cumprirem com seu dever constitucional de
prover educação aos seus filhos.

Muitas das boas práticas da Educação Escolar certamente farão parte dos métodos
que vão orientar os processos da Educação Domiciliar formal conforme descrito até
aqui, além disso, os textos do PL 3.179 de 2012 que já foi aprovado no Congresso
Nacional o qual agora tramita no Senado Federal como PL 1.338 de 2022, já dão sinal
a respeito de vários procedimentos que precisarão ser cumpridos pelas famílias e seus
educandos, caso queiram aderir às formalidades do homeschool junto às instituições
que ficarão responsáveis por aferir o cumprimento do direito educacional da criança e
do adolescente.

Se decidirem pela prática do ensino doméstico nos moldes que serão estabelecidos
pela futura legislação, convém que já fiquem prontos para o que pode vir, que os pais
educadores observem e sigam desde já o passo a passo e as formalidades indicadas a
seguir, pois se assim fizerem, já estarão praticamente prontos para aderir às regras da
regulamentação quando o texto final for aprovado e todas as novas regras do
homeschooling estiverem vigorando.

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A seguir, alguns procedimentos que certamente já condicionarão a prática formal do


homeschool quando a nova regulamentação estiver aprovada e em vigor:

1. Fornecimento e organização da documentação dos pais e dos educandos:


a. Cópia do CPF, RG e comprovante de endereço de ambos os pais ou responsáveis;
b. Cópias do CPF, RG e se for o caso, comprovante de endereço do educando;
c. Se não for aluno da primeira etapa do ensino infantil, cópia do histórico escolar
com notas e séries concluídas em escola física (pública ou privada) até a data de
ingresso no homeschool;
d. Certidões dos pais e responsáveis com ausência de antecedentes criminais
(federal, estadual, distrital), relacionados a crimes previstos no Estatuto da
Criança e do Adolescente, na Lei Maria da Penha, na Lei de Drogas, na Lei de
Crimes Hediondos ou Crimes de Abuso Sexual previstos no Código Penal.

2. Plano Pedagógico a ser aplicado:


a. Descrição do material didático com todas as matérias e conteúdo curricular
compatível com a etapa educacional própria da idade do educando;
b. Plano de estudo com calendário diário com respectivos horários e matérias com
cronograma compatível para cumprir o aprendizado do conteúdo proposto no
material didático adotado.

3. Registro das Atividades Pedagógicas realizadas:


a. Manter arquivado as evidências do conteúdo estudado e dos exercícios
praticados em cada um dos 200 dias letivos, de modo que fique clara a
existência de uma rotina diária de estudo e aprendizado conforme descrito no
calendário educacional da família;
b. Validação do aprendizado diário, que certifique que o conteúdo de cada matéria
em cada dia não só foi estudado, mas que realmente foi aprendido.

4. Avaliações pedagógicas de aprendizado durante o ano:


a. Registro e guarda de todos os trabalhos e avaliações mensais e/ou bimestrais de
cada matéria própria da etapa educacional em curso, com índice de acerto igual
ou superior a 70%;
b. Organização e guarda de todas as avaliações, histórico de aprendizado, boletins
com notas bimestrais e respectivos certificados de conclusão, fruto da média
mínima de notas para os 5 bimestres letivos.
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5. Atividades esportivas:
a. Registro de evidências de que a criança ou jovem realiza pelo menos uma
atividade física / esportiva no período mínimo de 2 horas semanais;
b. Manter registro arquivado com evidências das atividades físicas / esportivas
realizadas.

6. Atividades culturais:
a. Compromisso de que a criança ou jovem realizará pelo menos uma atividade
cultural pelo período mínimo de 2 horas semanais, divididas ao menos 2 dias
alternados;
b. Manter registro arquivado com evidência das atividades culturais realizadas.

7. Língua e cultura internacional:


a. Compromisso de que a criança ou jovem estudará o mínimo de uma língua e
respectiva cultura internacional pelo período mínimo de 2 horas semanais,
divididas em pelo menos 2 dias alternados;
b. Manter registro arquivado das atividades e avaliações de estudo de línguas e
cultura internacional realizadas com aproveitamento mínimo igual ou superior a
70%.

8. Atividades de socialização e de filantropia:


a. Compromisso de que a criança ou jovem participará de atividades de
socialização e de filantropia pelo período mínimo de 2 horas semanais, a fim de
demonstrar que a criança ou jovem não está impedida de se relacionar com
outras crianças, famílias e pessoas para desenvolver suas habilidades sociais;
b. Manter registro arquivado das atividades de socialização e de filantropia
realizadas.

9. Avaliação anual:
a. Realização, registro e guarda de avaliação anual com todo o conteúdo curricular
estudado ao longo do ano para certificar o cumprimento e o aprendizado
adquirido nas matérias próprias da etapa educacional cursada no corrente ano
letivo, na qual deverá ser aprovado com aproveitamento mínimo de 70% com
direito a uma prova de recuperação a ser realizada até 30 dias após a primeira
avaliação;

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b. Reconhecimento de que as crianças ou jovens, que forem reprovados por 2 anos


consecutivos ou 3 não consecutivos perderão o direito de continuar a educação
domiciliar pelo método homeschool. O mesmo acontecerá automaticamente
caso o aluno não realize qualquer avaliação anual.

5. O QUE MAIS A REGULAMENTAÇÃO PODERÁ EXIGIR DA FAMÍLIA:

Em linhas gerais, o texto proposto na regulamentação da Educação Domiciliar no


Brasil que já passou pela Câmara Federal e que está em fase de aprovação no Senado,
não apresenta limitações significativas que restrinjam ou que dificultem a prática e o
desenvolvimento do homeschooling com relação a liberdade, a coerência, as
preferências e as convicções: pedagógicas, morais, filosóficas, políticas, científicas,
culturais, empreendedoras, profissionais, religiosas e sociais da família, contudo
conforme transcrito a seguir, o Artigo 23, parágrafo 5º, item I.a. o documento
apresenta uma exigência que se aprovado como está, pode causar preocupação e até
mesmo um certo constrangimento para muitos pais:

Artigo 23, parágrafo 5º, item I.a., deverão apresentar “... comprovação de
escolaridade de nível superior ou em educação profissional tecnológica, em curso
reconhecido nos termos da legislação, por pelo menos um dos pais ou responsáveis
legais pelo estudante ou por preceptor”;

Embora o texto acima possa assustar alguns pais ou responsáveis, o artigo 89 da


mesma regulamentação prevê um ”período de transição” que possibilita com muita
facilidade que pelo menos um dos pais se matricule em algum curso superior on-line
ou não, inclusive aqueles bem baratos e de 2 anos de duração, de modo que consigam
corresponder a esta condição da lei caso seja aprovada e entre em vigor desta forma.
Além disso, o próprio artigo 23 prevê a possibilidade de a família contratar um
“preceptor”, ou seja, um profissional ou empresa que possua as credenciais
necessárias para assessorar a família com a prática correta da Educação Domiciliar,
sempre visando resguardar o direito da criança ou do adolescente a educação em
sintonia ao que estabelece o Sistema Educacional Brasileiro em afinidade com as
preferências e convicções da família.

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O curioso é que considerando o Artigo 3º da Constituição Federal o qual considera


como sendo um dos objetivos fundamentais da República, dentre outras coisas,
“promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação”, conforme consta no Inciso IV e o Caput
do artigo 5º, que determina que: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade ...”, realmente parece estranho que mesmo que possibilite um “período
de adaptação” para que os pais possam ingressar e conseguir uma formação superior
ou que possam contratar terceiros para suprir este requisito, ainda assim a
regulamentação que visa ajudar o livre exercício da Educação Domiciliar considere a
possibilidade de impor qualquer tipo de barreira “pressupondo que alguns pais são
menos aptos que outros” com base num critério subjetivo, como se um “diploma” de
formação superior fosse o parâmetro mais adequado para atestar as habilidades
educadoras dos pais do que eles próprios demonstrarem pela experiência prática o
que são ou não capazes de fazer por seus filhos, não só com relação ao livre direito de
praticar a Educação Domiciliar, mas com relação a todas o outros deveres e obrigações
que já asseguram na vida das suas crianças conforme consta do Artigo 227 da
Constituição Federal.

Enfim, “o jogo acaba somente quando termina” e mesmo assim, as vezes ainda tem o
próximo jogo, ou seja, tanto este texto que trata da exigência de uma formação
superior, quanto outros termos da lei do homeschooling podem sofrer alterações,
portanto é depois de tudo finalizado que uma avaliação plena deverá ser feita, a fim de
saber como a regulamentação realmente ficou e depois disso tomar as providências e
promover os ajustes que forem necessários e adequados.

Enquanto o texto da legislação do homeschooling ainda não está 100% aprovada e em


vigor, por enquanto, os pais que desejam exercer o seu direito constitucional de
educar os filhos em casa e optarem pela educação domiciliar, devem procurar realizar
todos os outros procedimentos recomendados neste Boletim Explicativo, de modo a
conseguir aquilo que já foi explicado como “segurança de aprendizado” e “segurança
legal” para resguardar o direito constitucional da criança a educação conforme
estabelece o Sistema Educacional Brasileiro.

Instituto Ave Maria | www.homeschoolavemaria.com.br | Educação Domiciliar segundo a VERDADE | v22072022


Ensino Infantil, Fundamental e Médio conforme exige a Revelação, a Tradição e o Magistério da Igreja Católica Apostólica Romana | pág. 12
Boletim Explicativo a respeito do Projeto de Lei 3.179/12
aprovado na Câmara Federal em 18 de maio de 2022, o qual trata
da Regulamentação da Educação Domiciliar (Homeschooling) no Brasil

6. COMO O INSTITUTO AVE MARIA PODE AJUDAR A FAMÍLIA COM O HOMESCHOOL:


Ao planejar o SAM-HS (Sistema Ave Maria Homeschool), o Instituto Ave Maria
estudou:
1. toda legislação, os métodos e os processos do Sistema Educacional Brasileiro;
2. Também examinou a íntegra de todos os projetos de lei que já haviam sido
apresentados para análise junto ao legislativo federal, assim como
3. vários processos judiciais movidos contra famílias educadoras, para entender o que
elas fizeram de errado, tanto com relação a prática educacional do homeschool,
quanto na defesa jurídica, para que fossem impedidas de educar os filhos em casa,
uma vez que além de ser um direito constitucional, a educação domiciliar também
é reconhecida pelo MEC como uma modalidade do ensino regular em todos os
níveis da educação básica (infantil, fundamental e médio).
Somados a esta pesquisa e aprendizado, a equipe, a experiência e a tecnologia do
Instituto Ave Maria, empenhou esforços para desenvolver uma moderna, inteligente e
poderosa plataforma educacional on-line, que associando recursos pedagógicos com
um material didático integro e livre de ideologias, fosse capaz de ajudar qualquer
família realizar em casa ou em qualquer lugar o Ensino Domiciliar de um jeito:
planejado, simples, estruturado, seguro, econômico, completo e sem interrupções,
uma vez que por causa da relação de amor integral entre os educandos e seus
educadores 100% confiáveis, que no caso do homeschooling são os próprios pais com
os seus filhos, pai e mãe ou responsáveis conseguem fazer muito mais do que qualquer
escola física tenta prometer.
Assim, o SAM-HS foi projetado para as famílias que por um BAIXO CUSTO e que com
uma GRANDE LISTA DE BENEFÍCIOS educacionais, financeiros e estruturais, desejam
exercer o seu direito de pais educadores, para substituir as escolas presenciais pela
prática do homeschooling e assim implementar a verdadeira educação personalizada
que seus filhos merecem.

A seguir, uma breve explicação do SAM-HS:


01. Etapas Educacionais:
Todas as etapas educacionais do ensino regular, nos ciclos da educação básica: infantil,
fundamental e médio, com uma proposta pedagógica forte, completa e livre de
ideologias, totalmente planejadas e prontas para a execução pelo método
homeschool;

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da Regulamentação da Educação Domiciliar (Homeschooling) no Brasil

02. Conteúdo e Base Curricular:


Um conteúdo e uma base curricular compatível com o Sistema Educacional Brasileiro e
com cada ciclo e etapa educacional próprio para a idade do educando, que muito mais
do que preparar para o vestibular, ensinam e formam para a vida e para além dela;

03. Material Homeschool:


Um material didático apostilado que foi planejado para o homeschooling no Brasil, a
partir de uma base curricular e um conteúdo acadêmico, científico, filosófico e cultural
robusto e completo;

04. Liberdade Educacional:


Liberdade educacional para que os pais possam ampliar a educação e a formação dos
seus filhos com atividades curriculares, extracurriculares e com qualquer conteúdo
complementar que julgarem ser coerentes com as suas convicções: pedagógicas,
morais, filosóficas, políticas, científicas, culturais, religiosas e sociais;

05. Calendário e Cronograma:


Um calendário com o cronograma educacional do ano letivo ajustado para aplicar e
para cumprir em casa ou em qualquer lugar, toda rotina de estudos e procedimentos
de aprendizado: diário, semanal, mensal e anual;

06. Trilhas de Aprendizado:


Trilhas de aprendizado estruturadas para cumprimento de todas as aulas diárias e todo
conteúdo curricular e extracurricular ao longo de todos os dias no ano letivo do
homeschool da família;

07. Validação do Aprendizado:


Sistema de validação do aprendizado diário para evolução estruturada e consistente
nas trilhas de aprendizado de cada matéria na rotina do calendário educacional;

08. Avaliações Bimestrais:


Avaliações bimestrais para consolidação do aprendizado do período e para compor o
boletim de notas, que também servem de pré-requisito para liberar acesso ao próximo
conteúdo bimestral;

09. Avaliação Anual:


Avaliação anual para consolidação e certificação, pelos pais, do aprendizado do
conteúdo curricular que foi estudado ao longo do ano letivo, que indicará o nível de
aproveitamento após da etapa educacional cumprida.

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da Regulamentação da Educação Domiciliar (Homeschooling) no Brasil

10. Atividades Extracurriculares:


Proposta de atividades extracurriculares: pedagógicas, científicas, artísticas, culturais,
esportivas, empreendedoras, espirituais, ecológicas e de lazer para promover a
aplicação prática do aprendizado e para fortalecer o desenvolvimento: social,
intelectual, cultural, científico e físico dos estudantes;

11. Socialização:
Propostas de atividades pedagógicas ou não na área: esportiva, cultural, de lazer, de
celebração e de socialização do estudante e de sua família com outros pais e crianças
homeschoolers e não homeschoolers, em ambientes variados que vão muito além dos
portões da escola;

12. Registro, Guarda, Relatórios:


Toda educação dos filhos organizada e guardada num único lugar, por meio de um
sistema de registro e de armazenamento "on-line", na "nuvem" e em servidores
seguros, para acesso, download e emissão de relatórios, de históricos educacionais, de
apontamentos de acesso, da rotina disciplinada de aprendizado, dos exercícios, dos
trabalhos, das avaliações, dos boletins de notas, dos certificados, dos conteúdos e das
demais evidências de estudo curricular, complementar e das atividades
extracurriculares, de lazer, de socialização e de aprendizado diário, mensais e anuais...
__________________________________________

Enfim... muito mais do que estar em dia com seu dever de prover para os filhos a
educação mínima que eles têm direito, conforme estabelece o Sistema Educacional
Brasileiro, em afinidade com o direito constitucional da família em praticar o
Homeschooling, se realizarem com capricho e disciplina os procedimentos
recomendados neste boletim, além de proteger seus educandos com uma formação
completa, perfeita e coerente com as suas convicções: pedagógicas, morais,
filosóficas, políticas, científicas, culturais, empreendedoras, profissionais, religiosas e
sociais e de já conseguir cumprir com praticamente tudo o que a regulamentação vai
exigir quando estiver 100% aprovada e em vigor, se quiserem utilizar o SAM-HS para
realizar este Homeschool Estruturado, os pais educadores ainda poderão contar com a
equipe, com a tecnologia, com a experiência comprovada e principalmente com o
compromisso e com o amor que o Instituto Ave Maria tem pelas famílias para que
prosperem firmemente com suas crianças nesta modalidade do ensino regular, que em
todos os níveis da educação básica, nos ciclos: infantil, fundamental e médio, é
reconhecida e qualificada pelo MEC como Educação Domiciliar.

Tudo isso e muito mais para realizar a EDUCAÇÃO CLÁSSICA e a FORMAÇÃO DE ALTO
NÍVEL que todo filho merece, que só os pais podem garantir e que qualquer família
tem condições financeiras e culturais para proporcionar.
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