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➢ Após um resultado HIV positivo, é necessário dar um primeiro atendimento a esse paciente na unidade
local e, a seguir, referenciar o paciente para um serviço de atendimento especializado ou serviço
municipal que tenha médico capacitado para atender HIV/aids.
➢ Este primeiro atendimento deverá constar de exame médico, com avaliações clínicas e laboratoriais,
elaborando um relatório para encaminhar o paciente ao serviço de referência.
➢ Deverá também garantir suporte psicológico local, quando disponível na unidade de saúde, ou referir
para o serviço de saúde mental.
➢ O profissional de saúde deve disponibilizar preservativos, para prevenir a transmissão do HIV.
➢ Também deve acompanhar os atendimentos de referência, em especial para garantir a realização dos
exames de monitoramento da infecção pelo HIV e dar suporte em caso de intercorrências, como
eventos adversos aos medicamentos, quando for o caso e assegurar uma boa adesão ao tratamento.
➢ O sigilo deve sempre ser garantido ao paciente. Compete a ele decidir com quem compartilhar seu
estado.
➢ Quanto aos usuários de drogas endovenosas, devem ser encaminhados a programas de reabilitação.
➢ Após o primeiro atendimento (com ou sem a avaliação dos exames complementares a serem
solicitados), a equipe já terá condições de estabelecer a necessidade urgente de referenciar para o
serviço especializado ou se é possível aguardar esse atendimento segundo o agendamento rotineiro.

O exame médico deverá constar de:

✓ Anamnese detalhada, procurando estabelecer o período decorrido entre a infecção aguda e a


realização do teste sorológico;
✓ Exame clínico minucioso, avaliando temperatura, peso, estatura, pressão arterial, presença de
linfoadenopatia generalizada ou localizada em uma cadeia específica (cervical ou axilar, por exemplo);
✓ Realizar avaliação cardiopulmonar (lembrar que a tuberculose é uma coinfecção muito comum no
nosso meio);
✓ Exame do tegumento (observar a existência de infecções fúngicas, virais, Kaposi);
✓ Exame da cavidade oral (candidíase; leucoplasia pilosa da língua; aftas, sarcoma de Kaposi);
✓ Avaliar o abdome e, no caso de paciente do sexo feminino, realizar exame ginecológico (deverá ser
realizado a cada seis meses, com realização de citologia oncótica tendo em vista a rápida evolução do
HPV nesta população).

Os exames complementares necessários são:

✓ Hemograma completo com contagem de plaquetas;


✓ Função renal – dosagem de creatinina e ureia;
✓ Função hepática – transaminases pirúvica e oxalacética, bilirrubinas e fosfatase alcalina;
✓ Função pancreática – amilase e lipase.
✓ Colesterol total e frações;
✓ Urina Rotina;
✓ Parasitológico de fezes;
✓ Glicemia de jejum;
✓ Sorologia para sífilis (VDRL);
✓ Sorologia para toxoplasmose;
✓ Sorologia para Hepatite B e C;
✓ Raios-X de tórax;
✓ Observação: os exames de contagem de linfócitos T CD4+ e quantificação de Carga Viral serão
solicitados no serviço de referência. Entretanto, uma prioridade para referenciar esse paciente deve ser
dada, ainda que esteja assintomático, quando no hemograma apresentar o total de linfócitos abaixo de
1.000/mm3, especialmente se a dosagem de hemoglobina estiver abaixo de 13 g/dl, pela grande
probabilidade de estar a contagem de linfócitos T-CD4+ abaixo de 200 células/mm3 e, portanto,
necessitar iniciar o tratamento antirretroviral e as profilaxias para as infecções oportunistas
Na linha média posterior se encontram os processos espinhosos das vértebras cervicais, sendo facilmente
palpáveis os de C2 e C7. Os de Cl, C3, C4, C5 e C6 estão localizados mais profundamente. Deve-se tentar palpá-
los à procura de dor, crepitação ou desalinhamento. Lateralmente aos processos espinhosos, pode-se ainda
tentar palpar as superfícies articulares.

Na coluna lombar, os processos espinhosos são palpados na procura de pontos dolorosos ou depressões
(espondilolistese). Nos traumatismos vertebrais, a palpação entre os processos espinhosos pode permitir a
identificação de lesão dos ligamentos posteriores e de fraturas do tipo B (fraturas com lesão dos ligamentos
posteriores).
TESTE DE PATRICK OU FABERE – é realizado na posição supina, com o quadril e o joelho flexionados, e o pé
apoiado sobre o joelho contralateral. A pelve é fixada com uma das mãos, enquanto a outra exerce pressão
sobre o membro realizando sua abdução e rotação externa. O teste é positivo quando a dor que aparece ou é
exacerbada e na região sacroilíaca – superior medial da nádega.

TESTE DA DISTRAÇÃO: com o paciente sentado e as mãos do examinador no queixo e na região posterior da
cabeça do paciente, realiza-se a distração da região cervical, a qual, ao abrir os forames neurais, pode aliviar a
dor consequente à compressão radicular nesse nível.
MANOBRA DE SPURLING: realizada com flexão lateral da cabeça do paciente, na qual o examinador realiza
pressão sobre o topo da cabeça. O teste é positivo quando ocorre aumento dos sintomas radiculares na
extremidade. Dores inespecíficas podem ser consequentes a aumento de pressão das superfícies articulares das
vértebras ou devido a espasmos musculares.

TESTE DE SCHOBER MODIFICADO: auxilia na identificação dos pacientes que apresentam limitação verdadeira
dos movimentos da coluna lombar. Com o paciente na posição ortostática é delimitado um espaço de 15cm
(10cm acima e 5cm abaixo do processo espinhoso de L5), e o teste é considerado positivo se não ocorrer
aumento de pelo menos 6cm na flexão máxima

TESTES PARA DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA: são fundamentados no deslocamento das raízes nervosas e
também na sensibilidade desses tecidos à aplicação de forças mecânicas, como o estiramento ou a
compressão. Durante a elevação do membro inferior (EMI), as raízes nervosas que formam o nervo ciático (L5,
S1 e S2) realizam um deslocamento de 2 a 6mm e estão completamente estiradas entre 60o e 80o de flexão do
quadril. Por outro lado, nos testes de estiramento do nervo femoral são as raízes de L2, L3 e L4 que estão
estiradas. Já na flexão do tronco o deslocamento é cranial e maior na raízes de L1 e L2. Os testes são
considerados positivos quando os sintomas radiculares relatados pelo paciente são reproduzidos durante sua
realização. Esse detalhe é muito importante, pois esses testes podem causar desconforto e outras dores, uma
vez que são destinados a provocar sintomas pela imposição de estresse mecânico aos tecidos nervosos.

Sinal de Bragard – após a realização do EMI, o membro inferior pode ser abaixado até a posição em que os
sintomas desaparecem, e então é realizada a dorsiflexão passiva do tornozelo, que provoca o reaparecimento
dos sintomas. Esse sinal é importante para diferenciar irritação radicular e doenças localizadas na coxa ou
encurtamento dos músculos isquiotibiais. Essa manobra pode ser potencializada com a flexão ativa da coluna
cervical durante sua execução.
O teste de elevação do membro inferior é muitas vezes mencionado como teste de Lasègue. Todavia, a
interpretação correta do teste é mais importante do que sua terminologia.

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