Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
➢ Após um resultado HIV positivo, é necessário dar um primeiro atendimento a esse paciente na unidade
local e, a seguir, referenciar o paciente para um serviço de atendimento especializado ou serviço
municipal que tenha médico capacitado para atender HIV/aids.
➢ Este primeiro atendimento deverá constar de exame médico, com avaliações clínicas e laboratoriais,
elaborando um relatório para encaminhar o paciente ao serviço de referência.
➢ Deverá também garantir suporte psicológico local, quando disponível na unidade de saúde, ou referir
para o serviço de saúde mental.
➢ O profissional de saúde deve disponibilizar preservativos, para prevenir a transmissão do HIV.
➢ Também deve acompanhar os atendimentos de referência, em especial para garantir a realização dos
exames de monitoramento da infecção pelo HIV e dar suporte em caso de intercorrências, como
eventos adversos aos medicamentos, quando for o caso e assegurar uma boa adesão ao tratamento.
➢ O sigilo deve sempre ser garantido ao paciente. Compete a ele decidir com quem compartilhar seu
estado.
➢ Quanto aos usuários de drogas endovenosas, devem ser encaminhados a programas de reabilitação.
➢ Após o primeiro atendimento (com ou sem a avaliação dos exames complementares a serem
solicitados), a equipe já terá condições de estabelecer a necessidade urgente de referenciar para o
serviço especializado ou se é possível aguardar esse atendimento segundo o agendamento rotineiro.
Na coluna lombar, os processos espinhosos são palpados na procura de pontos dolorosos ou depressões
(espondilolistese). Nos traumatismos vertebrais, a palpação entre os processos espinhosos pode permitir a
identificação de lesão dos ligamentos posteriores e de fraturas do tipo B (fraturas com lesão dos ligamentos
posteriores).
TESTE DE PATRICK OU FABERE – é realizado na posição supina, com o quadril e o joelho flexionados, e o pé
apoiado sobre o joelho contralateral. A pelve é fixada com uma das mãos, enquanto a outra exerce pressão
sobre o membro realizando sua abdução e rotação externa. O teste é positivo quando a dor que aparece ou é
exacerbada e na região sacroilíaca – superior medial da nádega.
TESTE DA DISTRAÇÃO: com o paciente sentado e as mãos do examinador no queixo e na região posterior da
cabeça do paciente, realiza-se a distração da região cervical, a qual, ao abrir os forames neurais, pode aliviar a
dor consequente à compressão radicular nesse nível.
MANOBRA DE SPURLING: realizada com flexão lateral da cabeça do paciente, na qual o examinador realiza
pressão sobre o topo da cabeça. O teste é positivo quando ocorre aumento dos sintomas radiculares na
extremidade. Dores inespecíficas podem ser consequentes a aumento de pressão das superfícies articulares das
vértebras ou devido a espasmos musculares.
TESTE DE SCHOBER MODIFICADO: auxilia na identificação dos pacientes que apresentam limitação verdadeira
dos movimentos da coluna lombar. Com o paciente na posição ortostática é delimitado um espaço de 15cm
(10cm acima e 5cm abaixo do processo espinhoso de L5), e o teste é considerado positivo se não ocorrer
aumento de pelo menos 6cm na flexão máxima
TESTES PARA DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA: são fundamentados no deslocamento das raízes nervosas e
também na sensibilidade desses tecidos à aplicação de forças mecânicas, como o estiramento ou a
compressão. Durante a elevação do membro inferior (EMI), as raízes nervosas que formam o nervo ciático (L5,
S1 e S2) realizam um deslocamento de 2 a 6mm e estão completamente estiradas entre 60o e 80o de flexão do
quadril. Por outro lado, nos testes de estiramento do nervo femoral são as raízes de L2, L3 e L4 que estão
estiradas. Já na flexão do tronco o deslocamento é cranial e maior na raízes de L1 e L2. Os testes são
considerados positivos quando os sintomas radiculares relatados pelo paciente são reproduzidos durante sua
realização. Esse detalhe é muito importante, pois esses testes podem causar desconforto e outras dores, uma
vez que são destinados a provocar sintomas pela imposição de estresse mecânico aos tecidos nervosos.
Sinal de Bragard – após a realização do EMI, o membro inferior pode ser abaixado até a posição em que os
sintomas desaparecem, e então é realizada a dorsiflexão passiva do tornozelo, que provoca o reaparecimento
dos sintomas. Esse sinal é importante para diferenciar irritação radicular e doenças localizadas na coxa ou
encurtamento dos músculos isquiotibiais. Essa manobra pode ser potencializada com a flexão ativa da coluna
cervical durante sua execução.
O teste de elevação do membro inferior é muitas vezes mencionado como teste de Lasègue. Todavia, a
interpretação correta do teste é mais importante do que sua terminologia.