Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Fernanda de Oliveira Viana. Curso de Pós-graduação Latu sensu em Arteterapia. E-mail:
r.fernandaviana@gmail.com
2
Professor (a) Orientador (a). Sérgio Henrique Gonçalves da Rocha E-mail:
sergio.rocha@censupeg.com.br
2
INTRODUÇÃO
.
.
3
Arteterapia no TEA
MÉTODOLOGIA
Após algumas sessões foi elaborado um quadro visual das atividades, alternando
coisas de interesse da criança com atividades propostas para apresentação dos
materiais da arteterapia. A criança aceitou realizar as atividades propostas do
quadro., o que antes recusava sujar as mãos de tinta.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nas primeiras sessões Isaac apresentou-se disperso, inflexível a realização
de atividades e trocas das mesmas, sendo sempre levado por um foco específico de
seu interesse. Foi utilizado da criatividade e experiencia da terapeuta através dos
objetos de interesse para criar um vínculo atendido/terapeuta, porém dispersava
bastante, só queria os objetos de interesse, parecia difícil manter um contato visual
e compreensão do ambiente. e das atividades propostas. Levando em consideração
a previsibilidade, foi elaborado um quadro de rotina visual, onde poderia verificar o
que seria feito na sessão, havendo uma significativa aceitação das propostas.
Porém, houveram ausências das sessões e a cada retorno foi ficando mais difícil
acessar a criança, foi preciso recomeçar todo o processo de vínculo e aceitação,
quando a mesma foi restaurada, o atendido se ausentava e assim era preciso
retomar muitas vezes, pois apresentou-se inflexível para as atividades novamente.
Contudo, as sessões de arteterapia proporcionaram a Isaac uma
oportunidade de vivenciar experiências, conhecer diversos materiais, estimular a
criatividade e imaginação. O vínculo atendido/terapeuta foi essencial para a
realização desse trabalho. Todas as sessões foram planejadas, porém com
utilização de algumas técnicas e materiais a disposição, não foi possível utilizar
somente uma técnica pois muitas vezes o atendido não aceitava, assim a terapeuta
utilizava a outra e também muitas vezes houve recusa. Então, foi através da
criatividade e intuição que foi possível ter um resultado positivo na sessão, dando
um direcionamento para seu hiper foco de forma funcional.
Atender a criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA) através da Arteterapia
foi desafiador. O TEA é uma condição complexa que afeta a forma como uma criança
se comunica, se relaciona e se comporta. Por causa disso, as crianças com TEA
podem ter dificuldades em participar de atividades terapêuticas convencionais,
incluindo a arteterapia. No entanto, percebeu-se que a arteterapia pode ser uma
ferramenta valiosa para ajudar as crianças com TEA a expressarem suas emoções
e desenvolver habilidades sociais e emocionais. Para que isso aconteça, é
importante que o terapeuta tenha conhecimento específico sobre o TEA e que
consiga adaptar sua abordagem para atender às necessidades individuais da
criança.
Alguns dos desafios comuns no atendimento de arteterapia para crianças com
TEA incluem a dificuldade em se concentrar e seguir as instruções, a dificuldade em
10
REFERÊNCIAS
PENHA, Sandra Erica S. Ícaro: O voo do menino autista nas asas da Arteterapia.
Campinas: Editora Evidência.br, 2019.
RUDY, Lisa Jo. How Art Therapy Helps People with Autism. VeryWellHelth, 2021.
Disponível em: https://www.verywellhealth.com/art-therapy-for-autism-260054.
Acesso em: 28 de abr.de 2022.
SINGULAR, Equipe Instituto. CID 11: O que é? Qual sua importância para o
diagnóstico de autismo?. Disponível em: https://institutosingular.org/cid-11-
autismo/ Acesso em 26/11/2022.