Curso Análise dos

Desenhos Infantis
Orientação do Desenho
da Criança
Patrícia Rose Teixeira Moreira
Psicóloga CRP 15/1659
Arteterapeuta 046/04/2010
Orientação Espacial

Na parte superior do papel, a

criança não só desenha o sol, a
lua e as estrelas; também
podemos encontrar nesse
lugar; personagens, árvores,
veículos e outras figuras.
O que a criança quer-nos fazer entender com isto é que
está disposta a adquirir mais conhecimentos.

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 O espaço superior da folha
representa a cabeça, o
intelecto, a imaginação, a
curiosidade e o desejo de
descobrir coisas novas.

A parte inferior do papel, por sua vez, informa-nos sobre

as necessidades físicas e materiais que a criança possa ter.

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 O lado esquerdo indica-nos que seus pensamentos
giram ao redor do passado: esta criança não vive o
momento presente nem pensa no futuro.

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 O centro do papel representa
o momento atual, todo
desenho situado no meio da
página revela-nos que a criança
está aberta a tudo o que ocorre
ao seu redor.

Normalmente esse tipo de criança não vive ansiedades

nem tensões. Prefere ver os resultados imediatos.

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 A criança que ao desenhar ocupa
a área direita do papel tem
tendência a pensar no futuro.

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As dimensões do desenho
Como qualquer outro
traço, o tamanho do
desenho pode ter um
significado favorável ou
desfavorável.

A criança que constantemente desenha formas grandes

está demonstrando uma certa segurança. É como se
pensasse: “Vivo e existo.”

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Pode também se tratar de um
desenho de compensação:
A criança que acredita
que não lhe prestam a
atenção devida pode encher
sua folha com traços
grandes. A mensagem neste
caso seria: "Olhe, eu também
existo!“.

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 O que nos deve
inclinar a uma ou outra
destas leituras são as
cores utilizadas.

Se forem cores fortes como o vermelho, o laranja e o

amarelo, podemos estar diante de uma criança exigente,
que procura chamar a atenção, ou talvez nunca tenha o
bastante, nunca se poderá satisfazer seu ego.
Análise dos Desenhos Infantis
 Desenho muito
pequeno pode nos
informar sobre crianças
que se conformam com
pouco espaço, ou que são
inseguras.
Muitas destas crianças são tranquilas, agrada-lhes
colecionar coisas e sonhar.
Este tipo de criança costuma surpreender pelas suas
reflexões, parece que estamos na presença de um
pequeno adulto.
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Os traços
Traços contínuos
Um movimento que se
desloca sobre o papel sem
interrupção e sem ser cortado
por outras linhas denota um
espírito dócil.
Se as linhas forem precisas assinalam, ao mesmo tempo,
certa harmonia, demonstrando uma criança que respeita o
seu ambiente, buscando tanto seu bem-estar físico como a
paz.
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Os traços
Traços manchados ou
cortados
Existem períodos em que as
crianças tomam consciência de
novas necessidades, entretanto,
percebemos sua indecisão
perante as mudanças.

Há uma espécie de instabilidade entre aquilo que pode ou

deseja ter e o que já possui e que lhe dá segurança.

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Os traços
Traços oblíquos

O traço lançado até o céu

como se fosse um foguete que
se eleva ou como um raio que
golpeia o solo pode representar
energia e ímpeto.

Podemos estar certos de que a criança não se desviará da

trajetória para obter seu objetivo.

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A pressão
Uma boa pressão indica entusiasmo e vontade. E quanta
mais forte for, mais agressividade existirá. Se os traços
forem superficiais é porque a criança realiza seu desenho
de um modo distante, sem demasiada convicção.

Pode ser atribuído também

ao cansaço físico ou falta de
confiança.

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