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CAMPUS SERTÃOZINHO
RELATÓRIO EXPERIMENTAL
DIAGRAMA DE FASES
Alunos:
Gilberto Peres Junior
Maria Carolina Bernazan
Viviane Gomes
JUNHO DE 2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................1
2. OBJETIVOS .......................................................................................................3
3. MATERIAIS E MÉTODOS..................................................................................4
4. RESULTADO......................................................................................................5
5. DISCUSSÃO ......................................................................................................6
6. CONCLUSÃO .................................................................................................... 10
7. REFERÊNCIAS BILBIOGRÁFICAS...................................................................11
Tabelas e Gráficos
dissolução elevada à -1; com destaque aos pontos mais fiéis à aproximação
imposta...................................................................................................................... 10
................................................................................................................................... 9
Gráfico 1.1- Logaritmo natural da fração molar de cada tubo pela temperatura de
dissolução em K-1..................................................................................................... 9
RESUMO
Este relatório foi realizado através da prática experimental: Diagrama de fases. Para
seis tubos de ensaio contendo uma solução de naftaleno e tolueno, foi verificado a
temperatura em que ocorresse a dissociação de cada tubo, quando estavam em um
béquer, sob a chapa de aquecimento, também foi verificado a temperatura em que
ocorresse a cristalização para cada tubo, quando estavam em um béquer contendo
gelo.
Diagrama de fases
A fase na qual uma substância se apresenta depende de suas condições de
pressão e temperatura. Desta forma, para cada substância dizemos que há pares de
valores dessas duas variáveis que correspondem à fase sólida, pares que
correspondem à fase líquida e par que corresponde à fase gasosa.
Fração Molar
Fração molar é a relação estabelecida entre o número de mol de uma
determinada matéria e o número de mol de toda a mistura em que a matéria está
inserida. A letra que representa essa relação é o X maiúsculo.
1
Comumente, a fração molar é utilizada para determinar a concentração
de uma solução; assim, ela pode ser denominada de fração em quantidade de
matéria da solução. A solução (mistura homogênea) é formada pela mistura de um
soluto e um solvente, o que possibilita obtermos tanto a fração molar do soluto
quanto a fração molar do solvente, da seguinte forma:
Para o soluto:
X1 = n 1
n
A fração molar do soluto é determinada pela divisão do número de mol do
soluto pelo número de mol da solução.
Para o solvente:
X2 = n 2
n
Entalpia
Entalpia (H) é a quantidade de energia que se encontra nas substâncias
e que pode ser alterada mediante reações químicas. Essas reações podem ser
exotérmicas (aquelas que liberam calor) ou endotérmicas (aquelas que absorvem
calor).
2
Variação de Entalpia
Não é possível calcular a energia contida em uma substância, mas sim a
variação da entalpia mediante as suas reações.
Para esse cálculo foi estabelecida a entalpia padrão, que é igual a zero (H =
0). Nessa forma padrão, as substâncias podem ser comparadas pois se encontram a
uma temperatura de 25º C sob a pressão atmosférica de 1atm.
ΔG=ΔH−TΔS
Onde :
G : energia de Gibbs
H : entalpia
T : Temperatura
S: entropia
2. OBJETIVOS
3
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Materiais
2 Béqueres;
2 Placas de aquecimento;
6 tubos de ensaio;
Estante;
2 Hastes;
2 garras para 2 termômetro;
2 pinças para os tubos de ensaio;
Balança;
Rolhas.
Reagentes
Tolueno;
Naftaleno;
Gelo;
Água destilada.
Métodos:
4
Depois de aguardado este tempo, foram pegos estes tubos novamente e
colocados agora em um béquer com gelo, e posto um termômetro também para
verificar a temperatura em que ocorresse a formação de cristalização do naftaleno,
foi aguardado o tempo para que todos os tubos formassem ‘’cristais’’ e anotado o
tempo que foi gasto para cada um dos tubos em que houve formação.
4. RESULTADO
Foram preparados 6 tubos de ensaio com misturas de naftaleno e tolueno em
distintas proporções conforme indicado na tabela a baixo:
Tabela 1.1- Quantidade de Naftaleno e Tolueno em cada tubo.
5
4 72 oC
5 68,5 oC
6 66 oC
5. DISCUSSÃO
Tendo em mãos o volume de tolueno, a massa de naftaleno utilizados; além das
massas molares de ambos os reagentes e a densidade do tolueno; foram calculadas
as frações molares de cada tubo de ensaio.
Dados:
Massa molar naftaleno: 128,17 g.mol-1
Massa molar tolueno: 92,14 g.mol-1
Densidade tolueno: 867 kg.m3
Tubo 1:
6
1,5g de naftaleno + 0,5ml de tolueno
1,5g/128,17g.mol-1 = 0,0117 mols de naftaleno
867.103 g __ 106 ml
X _______ 0,5ml X= 0,4335g de tolueno
0,4335g/92,14g.mol-1 = 4,7.10-3 mols de tolueno
Fração molar: 0,0117/ (0,0117 + 4,7.10-3)= 0,71
Tubo 2:
1,5g naftaleno + 0,8ml tolueno
0,0117 mols de naftaleno
867.103 g __ 106 ml
X _______ 0,8ml X= 0,6936g de tolueno
0,6936g / 92,14g.mol-1= 7,53.10-3mols de tolueno
Fração molar: 0,0117 /(0,0117 + 7,53.10-3)= 0,61
Tubo 3:
1,5g naftaleno + 1,2ml tolueno
0,0117 mols de naftaleno
867.103 g __ 106 ml
X _______ 1,2ml X= 1,0404g de tolueno
1,0404g/92,14g.mol-1= 0,0113 mols de tolueno
Fração molar: 0,0117/ (0,0117 + 0,0113) = 0,51
Tubo 4:
0,9g naftaleno + 1,0ml tolueno
0,9g/128,17g.mol-1= 7,02.10-3 mols de naftaleno
867.103 g __ 106 ml
X _______ 1,0ml X= 0,867g de tolueno
0,867g /92,14g.mol-1= 9,41.10-3mols de tolueno
Fração molar: 7,02.10-3 /(7,02.10-3 + 9,41.10-3) = 0,43
7
Tubo 5:
0,9g de naftaleno + 1,5ml de tolueno
7,02.10-3mols de naftaleno
867.103 g __ 106 ml
X _______ 1,5ml X= 1,3005g tolueno
1,3005g/ 92,14g.mol-1= 0,0141 mols de tolueno
Fração molar: 7,02.10-3/ (7,02.10-3+0,0141)= 0,33
Tubo 6:
0,9g de naftaleno + 2,5ml de tolueno
7,02.10-3 mols de naftaleno
867.103 g __ 106 ml
X _______ 2,5ml X= 2,1675g de tolueno
2,1675g/92,14g.mol-1= 0,0235mols de tolueno
Fração molar: 7,02.10-3 /(7,02.10-3 + 0,0235)= 0,23
8
90
80
70
60
50 Temperatura de
dissolução (ºC)
40 Temperatura de
30 cristalização (ºC)
20
10
0
0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8
O ato de calcular a fração molar implica diretamente nos futuros cálculos para obter
a entalpia de fusão através da seguinte equação:
Lnx= ∆Hf /R (Tf--1 – T-1)
Sabendo-se que os dados experimentais podem apresentar erros nos valores e
interferir diretamente no resultado de ∆Hf a ser encontrado, foi construído um gráfico
de lnx por T-1 a fim de observar a melhor aproximação a ser inserida nos cálculos.
Gráfico 1.1- Logaritmo natural da fração molar de cada tubo pela temperatura
de dissoluçãoem K-1.
0
0.0028 0.00285 0.0029 0.00295 0.003
-0.2
-0.4
-0.6
Lnx
-0.8 Linear (Lnx)
-1
-1.2
-1.4
-1.6
Para consolidar uma aproximação adequada para os cálculos foi inserida uma linha
de tendência sabendo-se previamente que o gráfico deveria resultar em uma reta.
Juntamente com a reta foi determinada sua função.
Foi tomada a tangente da reta sabendo-se que tgθ=∆Hf/R; logo dy/dx=∆Hf/R; e para
isto foram utilizados os pontos em destaque na tabela a seguir por serem os menos
discrepantes à reta.
9
Tabela 2.2 – Valores do Ln das frações molares em relação à temperatura de
dissolução elevada à -1; com destaque aos pontos mais fiéis à aproximação
imposta.
Lnx 1/T
- 0,0028
0,3425 3
- 0,0028
0,4943 8
-
0,6733 0,0029
-0,844 0,0029
- 0,0029
1,1087 3
- 0,0029
1,4697 5
tgθ=∆Hf/R
tgθ=dy/dx
então: dy/dx=∆Hf/R
dy/dx= [-1,1087-(-0,844)]/[0,00293-0,0029]= 8823,3
∆Hf/R = 8823,3
Tendo que R= 8,314 J.K-1..mol-1:
∆Hf= 73356,92 J. mol -1 ou 73,3 KJ.mol-1
De acordo com a definição de entalpia de formação (∆Hf) e com os dados
obtidos experimentalmente, são necessários 73,3KJ por mol para dissociar o
naftaleno em tolueno; entretanto tal valor está sujeito à erros devido aos cálculos e
fidelidade dos dados anotados.
6. CONCLUSÃO
10
De acordo com os dados experimentais, são necessários cerca de 73,3KJ.mol -1 para
dissociar o naftaleno em tolueno.
Os resultados obtidos sofreram interferências de anotação dos dados, aproximações
e eventuais erros nos cálculos.
Com os resultados observados seria possível traçar um diagrama de fases para o
naftaleno e tolueno em função da temperatura e fração molar.
7. REFERÊNCIAS BILBIOGRÁFICAS
11