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CARA NOVO
(FILHAS DE BESTAS, LIVRO 5)
Por TS JOYCE
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Novo
Vyr Copyright © 2018 por TS Joyce
Copyright © 2018, TS Joyce

Primeira publicação eletrônica: janeiro de 2019
TS Joyce
www.tsjoyce.com
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NOTA DO AUTOR:
Este livro é um trabalho de ficção. Os nomes, personagens, lugares e incidentes são produtos da
imaginação do escritor ou foram usados de forma fictícia e não devem ser interpretados como reais.
Qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, eventos reais, locais ou organizações é mera coincidência.
O autor não tem qualquer controle e não assume qualquer responsabilidade por terceiros
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Publicado nos Estados Unidos da América.
Imagem da capa: Wander Aguiar
Modelo da capa: Tyler Halligan

Conteúdo
Outros livros desta série
direito autoral
Capítulo um
Capítulo dois
Capítulo três
Capítulo quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
A seguir, de TS Joyce
Inscrição no boletim informativo de novo lançamento
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Sobre este autor

Capítulo um
Não era assim que o feliz para sempre de Vyr Daye deveria ser.
Ele empurrou a porta da mansão, mas percebeu que Riyah não estava
aqui. O rangido da porta ecoou e o lugar ficou escuro e frio.
Dentro dele, o Dragão Vermelho se movia desconfortável. Não foi porque
este lugar era escuro como a prisão shifter onde ele quase morreu. Não foi
por causa do frio que tornou o dragão mais lento e fraco. Não foi porque ele
não foi saudado por sua tripulação dos Filhos das Feras. De novo.
Foi porque ele ainda não conseguia entrar na mente de Riyah. Ela chutou
ele fora de sua cabeça meses atrás e não tinha levantado o véu para que ele sentisse o
que ela estava sentindo. Nem mesmo uma vez. Nem mesmo quando ela dormia.
Essa distância fez seu dragão querer queimar tudo.

Ser um Alfa deveria ser tão diferente.
Ser aberto sobre seu dragão com o público deveria ser
diferente.
Felizes para sempre deveria ser diferente.

Vyr arruinou tudo.
A pior parte? Ele sempre iria estragar tudo. Monstros tinham destinos como
todos os outros, e às vezes pessoas boas eram apanhadas
no destino dos demônios. E às vezes isso os quebrou.
Vyr colocou sua mochila no chão de madeira desgastado e acendeu a

luz.
Nox estava sentado lá. Vyr se assustou muito, mas manteve o rosto inexpressivo. Ele era
ficando melhor em não demonstrar emoção. Assim como seu pai, o Dragão
Azul, Damon Daye.
“Não consigo mais sentir você”, murmurou Vyr, franzindo a testa. Talvez tenha sido
outra alucinação. Isso aconteceu com mais frequência agora. "O que é que você fez?"
“Eu não, Sky-Lizard. Riyah está nos protegendo agora.” Ele apontou para sua
cabeça. “Não há mais invasão de propriedade. Não depois daquela guerra com a Rogue
Pride.”
“Não foi uma guerra com eles”, rosnou Vyr, sentindo-se totalmente traído. Por
Não. Por Riyah. Porra. Mais suavemente, ele disse: “Eu estava apenas atrás do Orgulho Tarian”.
Nox rosnou os lábios e seus olhos brilharam em um azul brilhante por um momento.
E então ele forçou um sorriso e uma risada enquanto empurrava um presente sobre a mesa
de centro. Tinha o formato de um livro e embrulhado em papel com tacos e chapéus de
Papai Noel. “Eu comprei um presente de Natal atrasado para você.”
“O monte de carvão que você jogou no gramado da frente não foi suficiente?”
Homem perguntou.
— Só para que você não fique feliz ao abrir seu presente atencioso — disse Nox,
levantando-se e esticando as costas. “Comprei para você um livro chamado How Not To Be
A Possessive Dick For Dummies.”
“Esse é o presente mais ofensivo que já recebi”, disse Vyr, permitindo um
pequeno sorriso interno, mas nada mais.
"Obrigado."
“Não foi um elogio.”
Nox encolheu os ombros e seguiu em direção ao corredor.
“Ei, Vyr?” ele perguntou, virando-se pouco antes de desaparecer.
Vyr desviou o olhar do presente. "Sim?"
“Você sabe quem ainda acredita em você?”
Vyr não conseguiu nomear ninguém, então respondeu balançando a cabeça.
Nox bateu no peito e cerrou os dentes. "Meu. Nevada.
Candace. Torren nunca desistirá, mesmo que você consiga queimar tudo
maldito mundo.” Nox engoliu em seco e disse: “E Riyah. Ela ainda está aqui, cara.
“Protegendo minha própria tripulação de mim.”
“Então pare de dar a ela um motivo para nos proteger. É assim que sempre seria...
“Não, isso não está bem—”
"Isso é! Você sabe porque? Porque você é o verdadeiro Fim dos Dias, certo? Isto
nunca foi Kane quem iria reivindicar o mundo. Sempre foi você.
Adivinha quem chamou essa merda desde o nascimento? Meu! E Torren! E nós escolhemos você
de qualquer maneira porque acreditamos em você. Sempre haveria altos e baixos.
Tempos bons e constantes pontuados pelo fundo do poço e seu controle escorregando. Mas
você sabe o que aprende quando está no topo? Nada.
E você sabe o que aprende no fundo do poço?” Nox rosnou os lábios e seus olhos brilharam
ainda mais. "Tudo."
Os olhos de Vyr ardiam, mas ele não sabia por quê. Ele chorou duas vezes em toda a
sua vida. Certa vez, um dia ele pensou que a Nova IESA havia matado seu dragão.
E uma vez, no pior dia da sua vida, há seis meses. O que havia de errado com ele? Ele só
sabia de uma coisa com certeza. “Eu falhei com ela—”
“Cale a boca. Nada dessa merda de autopiedade aqui, Dragão Vermelho. Riyah sabia o
que estava ganhando quando escolheu você. E o resto de nós também.
Lembra daquele vídeo que você fez para nós? Quando você precisou de nós naquela prisão?
Quando você precisou que estivéssemos lá para você? Você disse: 'Venha. Aqui.' E nós fizemos.
Sem perguntas, viemos atrás de você. Nox apontou um dedo para Vyr.
"Você nos deve. Vir. Aqui." Ele engoliu em seco, os olhos cheios de umidade que caiu em
suas bochechas, e ele passou a mão pelo rosto para secá-lo. "Voltar."
Nox desapareceu no corredor escuro. Ele havia mudado nesta última viagem.
Ele estava com raiva agora. Não é o Nox normal que estava com raiva do mundo, mas manteve
seu senso de humor. Este era um Nox cansado. Este era um lado dele que Vyr nunca
tinha visto. Culpa de Vyr. Tudo isso era culpa dele.
Ele precisava descobrir uma maneira de impedir o Dragão Vermelho de seus planos
e consertar sua tripulação.
Com voz rouca, Vyr gritou: “Onde ela está?”

“Pomar”, foi tudo o que o Filho do Urso Amaldiçoado disse.
Vyr fechou os olhos e suspirou. Porra.

Capítulo dois
Ele esteve aqui. Vir. Não seu Vyr, porque Riyah não via nem o cabelo de seu Vyr
há meses. Mas a concha estava aqui.
Ela lutou contra a tentação de derrubar suas barreiras, mas não podia deixá-
lo sentir a tristeza que ela sentia agora. Não quando ela estava olhando para as
lápides minúsculas no chão, bem no fundo de seu lugar favorito: seu pomar.
Ela sabia que não era ele de verdade, e ele seria como sempre foi—
distante. Mas ela ainda ficou animada em vê-lo, porque o amava incondicionalmente.
Ela o amava até as estrelas e de volta, e seu coração se sentiria assim até seu
último suspiro. Ele era tudo.
Ela se ajoelhou e sorriu para as pedras porque era ali que
ela estava. Este foi o ponto de cura que ela alcançou. Ela poderia sorrir novamente,
e isso era um grande negócio.
O poder pulsou dentro dela, mas ela cerrou os dentes e fechou os olhos,
focada em manter a energia dentro dela. Este lugar era sagrado e merecia algo
melhor do que ela perder o controle e dizimá-lo.
Todos pensavam que Vyr era o perigo. E ele estava. Mas ele não foi o único.
Era um dia depois do Natal e a neve estava espessa e fresca no

chão. Ela deveria estar com frio, mas não sentia mais muito. As fileiras de árvores
frutíferas haviam perdido todas as folhas naquele outono, e este lugar parecia
árido e frio para qualquer outra pessoa. Mas para ela, este era o seu lar. Por que?
Porque Vyr fez isso para ela. Ele comprou este terreno, plantou as árvores e
construiu um galpão gigante para todos os equipamentos. Nos últimos dois anos, ele
ajudou-a a colher as frutas e a vendê-las em mercados de pulgas, como ela havia feito
com a mãe quando criança.
Riyah era uma bruxa, nata, assim como sua mãe. Como Vyr e sua mãe, Clara Daye. Ela
podia senti-lo se aproximando. Vyr, Vyr, Vyr.
Ela começou a correr. Sua mente estava aberta.
Onde você está? Riyah, onde você está?
Ela queria responder, mas não conseguia levantar o véu. Os sentimentos dela
iria desencadear seu dragão volátil.
Ela correu mais rápido. Lá estava ele. Ela podia ver sua aura muito antes de
conseguia distinguir suas características faciais. Marrom turvo. Não há mais roxo. Ele não
tinha uma cor bonita há meses. Não, ele não era o Vyr dela, mas pelo menos parte
dele estava aqui.
Passos longos e poderosos foram direto para ela. Ela não o estava imaginando, não
desta vez. Ele esteve aqui. Ele estava em casa. Ela empurrou as pernas mais rápido.
Seu cabelo ruivo estava despenteado. Mais longo em cima, curto nas laterais. Ele havia
cortado o cabelo em algum lugar enquanto estava fora. Olhos prateados brilhantes com
pupilas alongadas. O Dragão Vermelho. Ele estava maior do que quando partiu. Ele ganhou
sete... talvez cinco quilos de músculos. Era óbvio em seu suéter branco justo. Suas
pernas poderosas empurravam o tecido da calça jeans enquanto ele se movia mais rápido em
direção a ela. Sua pele estava tão pálida. Era tão branco quanto a neve em que ele andava. E
quanto mais perto ela chegava, mais exaustos seus olhos pareciam.
O instinto lhe disse para parar. A experiência disse-lhe para parar. Ele a rejeitaria
novamente. Dezenas de pequenas rejeições, mas ela queria que ele a deixasse entrar. E
talvez, apenas talvez, desta vez fosse diferente.
Ela não parou. Ela correu direto para seus braços estendidos e segurou-o enquanto
apertado o máximo que pôde. Ela não chorou. Riyah não fazia mais isso. Suas lágrimas
secaram há muito tempo. Mas seu coração estava partido no bom sentido. Ele estava realmente
abraçando-a. Segurando ela.

E então ele colocou os lábios bem perto da orelha dela e sussurrou: "Por que você os
enterrou aqui?"
Riyah olhou para o céu e o abraçou com força. Ele deveria ouvir isso. Ele
deveria falar sobre isso. “Porque você fez este lugar para mim. E eles também merecem
o seu amor.
“Foda-se,” ele engasgou. Suas mãos agarraram a jaqueta dela e ele a puxou
corpo tão forte contra ele que era difícil respirar. Mas foi tão bom.
“Estou com saudades de você”, ela murmurou entrecortada.
"Estou aqui."
“Não foi isso que eu quis dizer”, disse ela, recuando. Ela segurou o vermelho
barba que cobria sua mandíbula e esquadrinhava aqueles olhos de dragão. "Sinto sua falta."
Ele sustentou o olhar dela por um momento, e então ela testemunhou: o
desligamento. Ele fez um clique por trás dos dentes e olhou para
a floresta com aquele olhar vago que ela conhecia tão bem.
A raiva ferveu em seu sangue, e um pedacinho dela queria dar um tapa
ele apenas para lembrá-lo que ela ainda estava aqui. “Eu existo, sabe? Sou eu quem espera
em casa enquanto você reivindica um novo território.”

“Você poderia vir comigo.”
“Eu não apoio você ceder ao dragão. Você é viciado, Vyr. Com
cada território que você permite que seu dragão reivindique, você tem menos controle sobre
ele.”
“Eu nunca tive controle sobre ele”, disse ele suavemente.
Sua fúria tomou conta dela quando ela passou por ele. Ela levantou o véu apenas o
suficiente para colocar uma palavra na cabeça dele. Mentiroso.
Vyr gritou, e ela ouviu o som dele caindo de joelhos atrás dela. Quando ela se virou, ele
estava curvado, segurando a cabeça. “Riyah,” ele sussurrou. “O que você tem escondido de mim?”
Ela ergueu o queixo. “Eu vou te mostrar quando você estiver forte o suficiente.”
“Você vai me provocar com um vislumbre disso?”
“Provocar você? Você acha que eu quero fazer isso sozinho? Eu te amo, Vyr. Eu amo
você!" Uma onda de poder explodiu dela com a última palavra, e a neve foi soprada em um
círculo perfeito ao redor deles. Eles foram deixados no centro de um campo congelado.
"Como? Se eu continuar... continuar...”
“A perda também é minha, Vyr. Eu os perdi também! Eu perdi... Ela caminhou até ele,
sentou-se em seu colo e abraçou seus ombros com força, desafiando-o a tentar escapar dela desta
vez. “Eu os perdi, mas pior ainda, perdi você ao mesmo tempo. Você me fez passar por isso
sozinho.
“Você tem Candace e Nevada.”
"Eu preciso de você."
“Torren e Nox são compreensivos.”
“Eles não são meus amigos, Vyr! Eles são minha tripulação!”
“Eu não sei como fazer isso!” Vyr gritou, abraçando-a com tanta força que suas costelas quebraram.
“Eu não posso consertar isso. Eu não posso proteger você.
"É disso que se trata? Protegendo-me? Da dor? Você está fazendo
é pior por não estar aqui para mim.
“Dê-me qualquer pessoa que possa machucar você, e eu a transformarei
cinzas e devorá-los sem piscar. Sempre soube meu papel. Eu deveria manter você segura,
Riyah. E fui eu quem te envenenou

em vez de."
“Me envenenou?” ela perguntou suavemente. “Vyr, você não pode acreditar nisso. Por um
tempo, eu fui a mãe deles.” Oh, Deus, dê-me forças para simplesmente contar a ele como é. “Meus
dois meninos perfeitos.”
"Perfeito. Eles eram gárgulas.
“Não os chame assim”, ela retrucou. “Eles eram perfeitos. Quem poderia tê-los impedido de
mudar antes de estarem prontos? Quem poderia ter parado

seus pequenos dragões? Hum? Se eles tivessem vivido, seriam exatamente como você”,
disse ela, sua voz se transformando em um sussurro orgulhoso. “E eu teria adorado

cada segundo.”
“Eles nasceram com asas, Riyah. Eles sempre nascerão assim. Beaston disse
que é assim que o mundo tem para nos equilibrar. Cada um de nós é grande demais. Há
muito poder entre nós. Filhos-"

“Não os chame assim.”
Um longo estrondo emanou dele. “Nossos filhos acabariam com o mundo.
Mas você é meu companheiro, e para mim, você é o mundo. Você quer ser mãe e merece
ser mãe. Quero ver você segurando meu filho e não posso dar isso a você. Esta é a
consequência do nosso poder. Você se estabeleceu de muitas maneiras no dia em que me
escolheu.
“Vyr,” ela murmurou, passando as mãos pelos cabelos dele. Ela sorriu.
“Você ainda não vê o que eu vejo, seu bobo.”
"O que você vê?" A mágoa manchou sua voz.
Ela pressionou a mão contra o coração acelerado dele. “Para mim, você também é
o mundo inteiro. Você acha que eu também não tenho esses momentos? Aqueles
onde sinto que falhei? Aqueles em que estou triste e sinto falta deles e eu
sinto que te decepcionei por não ter feito de você um pai?” Ela encolheu os ombros. “Eu sei
que nunca poderei te dar isso também. Mas você não vai consertar isso alimentando o
poder do seu dragão. Você vai arruinar a nós e a esta tripulação. E provavelmente o maldito
mundo inteiro quando o Dragão Vermelho terminar.
Vyr traçou os lábios dela com a ponta do dedo. "Você sorriu. Faz muito tempo que
não vejo isso.”
"Você me deu aquele sorriso."
“Eu tenho uma admissão,” ele retumbou, tirando o cabelo escuro do rosto dela.
"Conte-me tudo." Ela sempre dizia isso quando ele tinha internações.
“Vou manter seus segredos seguros. Sempre."
Ele respirou profundamente. “Quando eu estiver fora, caçando novos territórios... eu tenho um
sonhar. Apenas uma, repetidamente, todas as noites estou longe de você.
Riyah envolveu as pernas em volta dele. Isso foi o máximo que ele falou
ela em meses. “É um sonho sujo?”
Vyr bufou. "Não. Sonho que estamos na nossa cama e estou traçando suas
sardas.” Ele ergueu o dedo logo abaixo dos lábios até a bochecha e começou a traçar
as manchas escuras que ela herdara da mãe. “E você está olhando para mim com esse
sorrisinho.”
Ela suspirou e se inclinou para seu toque.
“Sim”, ele disse, olhando para os lábios dela. “Um sorriso igual a esse. E então suas
sardas se movem e mudam, e de repente estamos de costas no chão daquela prisão,
olhando para aquelas estrelas que você colocou no teto. Mas as palavras não dizem mais 'eu
sou seu'. Eles dizem 'eu sou deles'. Quando acordo, todo o meu peito está em chamas e
gostaria que fosse verdade. Que você poderia ser deles. Se você estivesse com alguém
normal, você poderia ter um filho.”
“Um bebê bruxo.”

"Seja sério."
“Estou falando sério. Minha genética também não é exatamente a nata, Vyr. É por
isso que tomei uma decisão.”
Vyr franziu a testa. “Que decisão?”
“Não quero tentar de novo.”
"Para outro bebê?"
“Fui ver Beaston.” Ela quase engasgou com a admissão e repetiu com mais
suavidade. “Fui ver Beaston. E quando perguntei se algum dia seria mãe, entrei na cabeça
dele. Ah, ele sabia o que eu estava fazendo.
Ele me deu um sorriso malicioso e parou de falar em voz alta. eu pude ver
o que ele viu para mim. Eu queria respostas, e ele as deu para mim.
Completamente. Se nossos filhos sobrevivessem, ninguém mais sobreviveria. Seria a
chegada do fim e ninguém poderia impedi-lo. Eu vi na cabeça dele, Vyr. Eu estava
segurando um bebezinho loiro no quadril. Ele tinha olhos verdes brilhantes, como se
seu animal já estivesse acordado e observando. Você estava ao meu lado e ao nosso
redor havia fogo. Não sei se isso foi um sim ou um não para eu ser mãe. Mas não consegui
pensar em mais nada. Sinto-me vazio desde que perdi os gêmeos. Como se minha
barriga tivesse um buraco e fosse tão grande que comeu meu coração também.” Ela
encolheu um ombro. “Mas talvez só devêssemos ser realmente bons para o filho de
Torren.
Você sabe? Talvez esse seja o nosso papel. Talvez eu possa ser boa em ser a melhor tia
do novo pequeno Kong. Dane é tão fofo. E ainda posso ver você ser o melhor tio para ele.
E aos filhos de Nox e Nevada quando chegar a hora.
Entre pequenos Kongs e Noxes, estaremos muito ocupados nesta Tripulação”, disse ela
com otimismo.
A carranca de Vyr enrugou toda a sua testa. "Isso é uma grande mudança. São
você tem certeza de que está bem com isso?”
Sim, ela disse em sua mente e o deixou sentir o que ela estava sentindo por um
momento. Aceitação.
Vyr fechou os olhos e jogou a cabeça para trás. “Deus, eu senti falta de sentir você.”
Ela agarrou seus seios e disse sinceramente: "Senti falta de você,

também."
Ele riu. Riu!
“Senti falta daquele som”, disse ela apressadamente.
O sorriso desapareceu de seus lábios. “Não sei como voltar ao
do jeito que eu era”, ele murmurou.

“Talvez você não esteja destinado a ser o homem que era. Talvez você esteja
destinado a algo maior. Crescer não é algo fácil, Vyr. Se fosse, todos fariam isso. Você
terá grandes fases de crescimento repetidas vezes, como uma cobra trocando de pele, até
se tornar forte o suficiente para controlar o Dragão Vermelho.”
“Você tem muito mais fé em mim do que eu mereço.”
"Não. Eu só sei do que você é capaz. Nenhum homem poderia proteger o mundo
do Dragão Vermelho além de você. Ninguém mais é forte o suficiente. Mas você fez isso
todos esses anos. Riyah engoliu em seco. "Ficar."
“Eu não posso,” ele sussurrou, arrastando a palma da mão dela até seus lábios.
Riyah puxou a barba que pendia do queixo e balançou o rosto suavemente. "Ficar."
Vyr baixou o olhar e balançou ligeiramente a cabeça.
"OK. Você está me dizendo que ainda não chegou lá. Ainda não somos fortes o
suficiente para impedir isto. Mas já superei o pior do luto - pelo menos espero em Deus que
esteja - e agora é hora de me concentrar em você, não na nossa perda. E não a minha
dor. Ah, eu sei que você se culpa. Não é coincidência que você tenha começado a
reivindicar novas montanhas logo quando perdi os bebês. Eu simplesmente não era forte o
suficiente para viajar e ver você espiralar também. De certa forma, nós dois tivemos que lidar
sozinhos. Essa parte me surpreendeu, mas todo mundo é diferente, e nós dois nos
encolhemos e absorvemos os golpes. Separado. Você me empurrou e eu fiquei quieto e
esperei e esperei, mas estou cansado de fazer isso agora, Vyr.
"Você está me deixando?" ele perguntou, sem surpresa ou emoção em sua voz.
“Não, homem ridículo. O oposto."
"O que você quer dizer?"
“Estarei ao seu lado enquanto você espirala.”
“Você me apoia assumindo o controle do território do Orgulho Tarian agora?”

“Porra, não,” ela zombou. “Eu vou reclamar com você o tempo todo, mastigue
alto quando eu como, interrompo seu sono e te deixa infeliz com minha presença em geral
até você se cansar de viajar e ficar obcecado com aqueles estúpidos

montanhas-"
"Estou dentro!" A voz de Nox ecoou pelo pomar.
Riyah e Vyr olharam em volta, mas ele não foi encontrado em lugar nenhum.
“Eu também estou dentro!” Torren, o gigante shifter prateado e melhor amigo de Vyr
gritou de algum lugar igualmente misterioso.

“Oh, nós também estamos dentro!” Essa era a voz de Nevada.
“Bebês são permitidos?” Candace ligou.
“Oh... meu Deus,” Vyr reclamou. “Vocês todos estiveram aqui ouvindo o
o tempo inteiro?"
“Sim,” Nox gritou. “Trouxemos pipoca.”
Riyah franziu o rosto e deslizou as mãos sobre os ombros de Vyr.

“E se tivéssemos feito sexo barulhento de boas-vindas?”
“Foi para isso que trouxemos a pipoca f- Ai!” Nox exclamou enquanto o
o som de um tapa atingindo a pele ecoou pelo pomar. Se Riyah tivesse que adivinhar,
Candace foi quem bateu nele.
Riyah deu uma risadinha. Há quanto tempo ela não fazia aquele som?
Deus, era bom ter Vyr – ela estudou sua aura marrom lamacenta – ou pelo menos parte
de Vyr em casa.
“Há algo que me incomoda na visão de Beaston”, disse Vyr
enquanto ele balançava para cima e a colocava de pé.

"O que?"
“Você disse que o bebê tinha olhos verdes brilhantes.”

"Então?"
“Então você é um shifter novo e talvez não saiba como a genética funciona nessas
coisas. Uma criança teria os seus olhos ou os meus, e nem

de nós temos olhos verdes.” Ele parecia totalmente perturbado.
"Ok, bem, o que você acha que isso significa?"
Vyr estava olhando para ela da maneira mais estranha, seus olhos prateados se agitando com
alguma emoção que ela não conseguia entender. Ela alcançou sua mente, mas ele
excluí-la.
"Cara, o quê?"
“Eu não serei o pai da criança.”
O coração de Riyah bateu forte contra o esterno. "O que?"
“Se você se tornar mãe, não será comigo. Ou algo acontece comigo ou…”
"Ou o que?"
Vyr suspirou com uma respiração congelada. “Ou você faz o que deveria ter feito há muito
tempo.”
Confusa, ela balançou a cabeça. "Eu não entendo."
“Você me deixa e encontra alguém que pode lhe dar uma vida melhor.”
Riyah ficou na ponta dos pés e o beijou com força. Foi o tipo de beijo que parecia um
pouco com o dedo médio. Foram dentes batendo nos dele e uma mordida no meio que ela
esperava machucá-lo. Ela colocou os dedos em volta da garganta dele e apertou, deixando
seu poder pulsar suavemente na palma da mão. Depois que ela afastou os lábios dos dele,
ela sussurrou: — Nunca mais fale assim. Não me importa qual foi a visão. Eu não vou deixar
você. Nunca."
"Por que não?"
“Porque sou o tesouro do Dragão Vermelho.” Ela empurrou-o com força no ombro
e depois deslizou a mão na dele. “E você é meu também.”

Capítulo três
A criança de olhos verdes o assombrava. Vyr estava deitado ao lado de Riyah, estudando o
curva de sua bochecha enquanto ela dormia. Seis meses atrás, ele fazia isso todas as
manhãs, exceto que era o inchaço da barriga dela que ele estava memorizando. Ele tinha tantos
sonhos para seus filhos. Seu dragão... Porra. Vyr estremeceu com a dor de cabeça
latejante que se formava atrás de seus olhos. Ele teria que mudar em breve. Ele estava
desesperado para controlar as Mudanças porque o dragão ficava mais poderoso a cada
mudança. Ele não conseguia mais evitar que ele queimasse. Ele sabia que não poderia. Ele
podia ver os planos do Dragão Vermelho claramente em sua cabeça.
Quatro cadeias de montanhas em seis meses. Vyr tentou um acordo.
Em cada território que ele reivindicava, ele encontrava os quebrados, os metamorfos sem
ter para onde ir, a não ser bater contra o fundo do poço do qual Nox havia falado.
E então ele deu a eles as montanhas que reivindicou. Ele encontrou os condenados, os
danificados e lhes deu casas. Porque esse era o legado que ele esperava que alguns se
lembrassem quando ele perdesse completamente o controle do dragão. Ele esperava que eles se
lembrassem do homem que tentou salvar o maior número possível.
O dragão queria descendência, e o homem queria ver Riyah feliz,
arrulhando para um filho que ele lhe deu, chorando lágrimas de felicidade como ela fazia
algumas vezes antes de tudo dar errado. Depois daquele dia horrível...
Bem, ela só chorou lágrimas tristes agora.
Lindo companheiro. Suas sardas eram escuras contra a pele pálida, e sua
o cabelo castanho estava todo enrolado, espalhando-se pelo travesseiro. Aquele travesseiro
cheiraria ao xampu dela quando ela se levantasse. Ele sempre cheirava depois que ela entrava
cambaleando no banheiro para tomar banho pela manhã. Ele

sentia falta do cheiro do travesseiro dela quando ele estava queimando novamente seus territórios ou
caçando novos.
Mas, por enquanto, ele estava aqui, e ela dormia profundamente, a mão apoiada no
quadril dele como se ela a tivesse colocado lá no meio da noite só para ter certeza de que ele
ficaria com ela. Ela ainda se sentia segura perto dele, ele sabia.
Deus, alguma criatura viva durante toda a existência do planeta já amou outra pessoa tanto quanto
amou Riyah? Ele não conseguia imaginar isso. Ela realmente era o tesouro do Dragão Vermelho,
mas muito mais. Antes de Riyah, seu peito estava vazio, mas desde o dia em que a conheceu,
ela começou a construir

um coração ali. E então ela rastejou para dentro e fez uma casa e fez
certeza de que seu coração continuou funcionando.
Ela era seu tesouro, mas também era o coração do dragão.

Sua atenção desviou-se pela janela. Não houve movimento que
havia atraído seu olhar para lá; era apenas o céu. Venha voar. Toque nas nuvens.
Queime tudo, isso o encorajou. Encha-me de fumaça.
O dragão se agitava dentro dele, queimando suas veias como ácido.
Vyr nem sequer estremeceu. Toda a sua vida foi dor. Em algum momento, ele simplesmente se
acostumou com isso.
Havia uma mecha de cabelo na bochecha de Riyah, e macio como uma pena, ele
empurrou-o de volta com a ponta do dedo. Quando o toque dele deslizou por sua pele, o canto de
sua boca se curvou em um sorriso lento, mas desapareceu quando ele levantou o dedo.
Tão bonito. Ele segurou sua bochecha, com certeza deixando seu toque tão suave quanto um
brisa. O pequeno sorriso voltou.

Seu coração.
Queime tudo.
Vyr fechou os olhos contra a luz do amanhecer e simplesmente desapareceu na suavidade
da pele dela. A distância entre eles havia diminuído, mas isso era
tudo o que Riyah está fazendo. Ela o fez se sentir... perdoado.
“Você está perdoado,” ela sussurrou.
Quando ele abriu os olhos, os olhos azuis brilhantes do urso polar estavam travados
no dele. O sorriso ainda persistia.
“Você está perdoado por tudo que fez e por tudo que
vai fazer."
"Como você pode?"
"Porque eu te amo."
O coração que ela construiu parecia estar se despedaçando. Seu corpo se quebrou muito
ultimamente.
“Você está preocupado com a criança”, disse ela. “Você tem pensado assim
alto."
Ele estendeu a mão para ela com sua mente, mas parecia que não havia nada lá...
como se Riyah fosse um fantasma. Ela era um fantasma?
"Ainda estou aqui."
Ele a arrastou para mais perto e a abraçou com força contra seu peito. Curvas suaves
e pele com pele. Ele adorava que ela dormisse nua com ele. “Eu não quero que você escolha
outra pessoa,” ele murmurou contra o cabelo dela antes de beijá-lo.
“Vyr, eu gostaria que você pudesse se ver pelos meus olhos. Você não precisa
se preocupe comigo indo embora. Nunca."
Ela deslizou o joelho sobre seu quadril, pressionando contra sua ereção. Ele sempre
era duro com ela pela manhã, sempre irritado, sempre excitado. Ela era tão macia. Vyr deslizou a
mão até sua bunda e apertou com força, puxando-a contra ele enquanto girava os quadris.
Ela soltou um som que o deixou louco. Rolando os quadris com mais força, ele
a beijou. As mãos de Riyah desceram por seu peito, atraindo calor onde seu corpo encontrava
o dele. Deus, ela o consumiu. Desesperado, Vyr colocou-se entre ela

pernas e enfiou um dedo nela, certificando-se de que ela estava pronta para tomá-lo.
Já está tão molhado. Bom companheiro. Ele a rolou, abriu os joelhos e deslizou para dentro dela,
flexionando todo o seu corpo com o movimento. Cada vez mais fundo, ele empurrou até ficar enterrado
dentro de sua boceta apertada. Vyr segurou as mãos dela acima da cabeça e investiu nela uma e
outra vez, superficialmente porque ele conhecia os botões para apertar em sua companheira.
Ela gostou forte e rápido.
Seu nome sussurrado em seus lábios o deixou ainda mais duro, e seu controle começou a
escorregar. “Goze para mim, Riyah,” ele retumbou contra sua orelha, segurando seus pulsos com
mais força enquanto se movia dentro dela. Profundo. Profundo. Rápido. Porra, ele estava quase lá,
acariciando o espaço apertado e úmido que ela deu a ele. Ele estava se chocando contra ela agora
como um animal no cio. “Riyah, eu não consigo parar.
Você se sente tão bem que não consigo parar. Aaaaaaaah,” ele gemeu quando a pressão em
seu pau foi liberada, vomitando sua semente nela em rajadas latejantes.
Riyah gritou e se arqueou contra o colchão, os punhos cerrados, os olhos
enrolado para trás em sua cabeça, cabelo selvagem, corpo... dele. A sua pequena rata
apertada agarrou a sua piça pulsante com tanta força quando se juntaram. Ele cuidou dela, extraindo
até o último aperto de êxtase de seu corpo, movendo-se dentro dela até que ela estivesse completamente
saciada. Ele soltou suas mãos e segurou sua nuca, beijando-a suavemente, para que ela soubesse o
quanto ele a amava. Ela gostava quando ele era doce depois de fazê-la gozar. E então, contra
os lábios dela, ele pronunciou as palavras que sabia que arruinariam tudo. “Eu tenho que sair
novamente em breve.”
O corpo dela ficou tenso, então ele esperou até que ela relaxasse novamente antes
de continuar. “Eu preciso queimar novamente as Montanhas Grim. Ou reivindique um novo território.
Ou alguma coisa."
Riyah o rolou para o lado e o abraçou com força, deixando-o
enterrado dentro dela. “Uau,” ela murmurou depois de alguns segundos.
"Hum?"
“Essa é a primeira vez que ouço você chamá-las de Montanhas Grim.”
Vyr franziu a testa para a janela, franziu a testa para o céu cinzento lá fora. Huh.
“O que há com Grim?” ela murmurou. “De todos os tripulantes você
ajudou, de todos os Alfas, você não consegue ficar longe dele. Você o observa, não é?
O dragão rugiu. Ela estava chegando muito perto. Ficando muito quente.
Companheiro inteligente e inteligente.
Ele acariciou suas costas, subindo e descendo por sua espinha.
“O silêncio às vezes é uma resposta, mas comigo não. Vou continuar perguntando. Eu sou
pronto para continuar perguntando agora.
Riyah estava mudando. Ela estava ficando mais forte. Ela estava empurrando mais.
Lindo companheiro. Ela precisaria ser forte se alguma coisa acontecesse com ele. Se a criança de olhos
verdes surgisse.
“Ele é o único shifter que conheci que é parecido comigo.”
“Ei, eu sou como você,” ela reclamou, beliscando seu lado.
Ele riu e arrastou os dedos dela até os lábios, depois os apoiou contra o peito entre eles. “Seu urso
polar é administrável. Ela é lógica. Ela é uma máquina assassina, claro, mas você a controla. Você teve o
controle desde que foi Transformado. Grim… ele tem dois leões, e um é como o seu urso polar,
administrável, e o outro é como o Dragão Vermelho.
Ingovernável." Queime tudo. “Às vezes,” ele sussurrou, “eu quero matar Grim. Ele me impediu de
reivindicar as Montanhas do Orgulho Tarian. Ele trouxe as Filhas das Feras e me impediu. Quero
devorar suas cinzas quando for o dragão, mas quando for eu... quando for o homem... gostaria que
vivêssemos em um mundo diferente, onde pudéssemos ser amigos. Onde eu poderia perguntar
ele como ele faz isso.
“Como ele faz o quê?” ela perguntou, traçando um formato de coração sobre seu peitoral esquerdo.
“Como ele continua. Como ele continua tentando. Nós dois somos uma merda absoluta
sendo Alfas. Ambos foram empurrados para tronos que não merecemos por Crews apenas
tentando nos manter firmes. Mas eu o vejo tentando. Eu vejo melhora. E o que eu fiz?
Eu quebrei os Filhos das Feras.”
“Não,” ela murmurou. “Você sofreu algo difícil e seu dragão tenta protegê-lo concentrando-se em
qualquer outra coisa. Ele não é um monstro, Vyr.
Ele nunca foi. Ele está apenas tentando ajudar do seu próprio jeito.”
Vyr soltou uma risada sem humor enquanto o dragão sussurrava para queimar tudo.
novamente em sua mente. “Ele é de alguma ajuda.”
“Mas você não queimou tudo,” ela disse levemente, levantando o braço dele
uma posição flexionada. “Companheiro forte.”
Vyr se inclinou e a beijou. Foi terno, como ela merecia por ser tão compreensiva, onde ele chupou
seu lábio inferior até que ela o deixou entrar para saboreá-la. Ela levantou o véu por apenas um segundo,
e foi o suficiente. Ela o deixou ter uma lembrança feliz, aquela em que ela convidou todas as
montanhas de Damon para o pomar que ele plantou para ela. Aquele onde ela trouxe todos de seu
passado para mostrar o quanto ele era querido. Ele. Um estranho durante toda a sua vida, mas seu
companheiro se certificou de que ele soubesse que tudo era diferente do que ele pensava. Que era
melhor. A alegria dela chiou e estalou em seu cérebro naquele segundo, e ele sorriu contra seus
lábios. Houve um leve gosto de dor no instante em que ela fechou o véu de sua mente novamente, mas
por um segundo, ele se sentiu bem. Deus, ele tinha perdido isso. Senti falta dela.
Ele se afastou e rosnou: — Quero que você venha comigo.
"Para fazer o que?"
“Para queimar a terra.”
A tristeza tomou conta de seu rosto antes que ela forçasse um sorriso. "A última vez
você nos pediu para ir com você para queimar território, você colocou nossa tripulação em guerra
com o Orgulho Tarian e a Tripulação de Grim. Você nos surpreendeu com isso.
“É por isso que você está protegendo suas mentes?” ele perguntou.
Riyah ergueu o queixo mais alto e olhou-o nos olhos quando ela
disse sim. Não há mais guerras surpresa. Não há mais ordens Alfa até…”
"Termine isso."
“Até que você possa ser confiável novamente.”
Uma faca. Essas palavras eram como a lâmina de uma faca, mas ele merecia o corte. "EU
não declarará guerra à tripulação de Grim.”
"Como você sabe?"
“Porque eu o vi. Falei com ele pouco antes do Natal. Eu sentei no

atrás deste pequeno bar e observei ele e sua tripulação fazerem desejos em dez
dez. E você sabe o que ele desejou?

"O que?"
“Para ser um Alfa melhor.”
Riyah passou as pontas dos dedos pela barba. "Talvez ele realmente seja como você."
“Ele percorrerá minhas montanhas em Oregon até dar seu último suspiro,
e não serei eu quem dará o último suspiro dele. Eu quero pelo menos um
de nós para ser uma história de sucesso.”
"Vocês dois ficarão."
“Riyah—”
"Você será." Ela disse isso com tanta convicção ecoando em suas palavras que seu dragão
se acalmou dentro dele.
Queime tudo, menos ela.
“Estou pronta,” ela murmurou suavemente.
"Pronto para que?"

“Para deixá-los. Para sair do pomar. Um sorrisinho perverso a levou
lábios carnudos. “Vamos colocar fogo em alguma merda.” Ela estalou os dedos e segurou
nossa palma para fora, criando uma pequena chama azul que tremeluzia logo acima de sua pele.
Mas então ela fechou o punho sobre o pequeno fogo e apagou-o. O rosto dela
ficou sério. “Em um ambiente controlado. Onde não teremos problemas ou presos. Onde
posso avisar as autoridades locais e os bombeiros. E talvez Kane, seu pai
e os outros dragões, caso você enlouqueça. E você não pode reivindicar um novo
território. Apenas um antigo.
Vyr riu. Ela realmente tinha fé no controle dele sobre o dragão.

“Tantas regras, Bruxa.”
“Sim, bem, você esteve em uma onda de queimação. Alguém precisa ser o
o responsável. Eu não quero ter que tirar você da prisão shifter novamente.”
Capítulo quatro
Era de madrugada, e Riyah estava parado na porta da mansão dos Crew, de braços
cruzados, franzindo a testa para Nox, que estava no jardim da frente recolhendo as duas
toneladas de carvão que havia jogado lá na véspera de Natal para comprar. O presente de
Vyr. Ele estava sentado na escavadeira, mexendo no braço gigante de metal enquanto
segurava o Sr. Diddles, o cisne de estimação, e cantava “Eu tenho noventa e nove
problemas e uma cadela não é um”, a plenos pulmões. Era o auge do inverno e nevava,
mas ele não estava usando camisa. E ele nem estava tirando o carvão do gramado.
Ele estava apenas movendo de uma pilha para outra

mais perto de casa.
Riyah suspirou. Ele realmente era um incômodo.
“Não!” ela gritou acima do som do motor roncando. Ele deve ter
a ouviu porque ele olhou para ela e começou a cantar mais alto.
Uma flecha voou pelo ar e caiu no topo da máquina
com um som piiiiing . Nox se abaixou, desligou o motor e gritou: “Ei, idiota, você
poderia ter acertado o Sr.
Torren, shifter prateado e guardião do Dragão Vermelho gritou: “A primeira-dama quer
falar com você. Desligue isso!"
Riyah empurrou a porta em que ela se apoiou e caminhou longe o suficiente
para o quintal para olhar para cima e ver Torren e Vyr sentados juntos no topo do
telhado. Torren tinha cabelo preto despenteado, músculos enormes e tatuagens e, meu
Deus, onde estava sua maldita camisa também? Ele estava segurando sua besta
favorita com uma flecha já carregada e apontada para o general de Nox.

direção. Incrível.
"Vocês não estão com frio?" ela perguntou, apontando para os mamilos enrugados de Vyr
e arrepios. "Onde estão suas roupas?"

“Nox aposto que não conseguiríamos durar uma hora sem camisa sem reclamar do
frio,” Torren murmurou. “Ele disse que o primeiro que cede é um maricas.”
Vyr olhou para ela e murmurou com uma voz entediada: “Acho que maricas
são impressionantes."
Oh. Fantástico.
“Tudo bem”, disse ela com otimismo. “O lado positivo é que você e Torren finalmente estão
conversando. O que você não faz desde a guerra com a Grim's Crew. A cura está acontecendo!”
“Não estamos conversando. Estamos sentados,” Torren rosnou. "Eu estive aqui
cuidando da minha vida, atirando em Nox, quando Vyr, o Idiota, veio e sentou-se ao meu lado. Eu
cheguei aqui primeiro, então por que deveria me mudar?”
“Esta casa é minha, então por que deveria me mudar?” Vyr perguntou friamente.
“Bem, você sempre abandona sua casa, então por que eu deveria me mudar?”
Riyah estava olhando para eles com um sorriso. Isso provavelmente foi bom, certo?
“Bem, eu sou Alfa, então vá se foder. Você se move. Este é meu lugar favorito para sentar.
“Bem, você é um Alfa de merda, então por que não vai sentar aí no chão, embaixo de
mim, onde você pertence.”
“Isso é incrível,” Nox gritou de trás da janela do

escavadora.
O Sr. Diddles buzinou. O cisne não podia voar e os invernos eram rigorosos aqui, então
Nox o vestiu com uma blusa de gola alta listrada verde e rosa e uma gravata borboleta. A Sra.
Tittles, sua cisne fêmea, tinha voado para o sul durante o inverno com os bebês do ano passado,
mas ela voltaria. Cisnes acasalaram para o resto da vida.
“Nox,” Vyr retumbou, “eu disse para você mover o carvão.”
Nox sorriu como o gato Cheshire e ligou o motor novamente. Ele pegou uma colher de
carvão de uma pilha e a moveu para a pilha três metros mais próxima de onde estava.
a casa. Ele não tirou os olhos de Vyr o tempo todo. "Eu sou."
Com um estrondo profundo, Vyr se equilibrou na beira do telhado para se
lançar contra o trator.
"Não não não não!" Riyah e Torren gritaram.

Um lampejo de movimento chamou a atenção de Riyah. Foi o momento
perfeito porque o pequeno dinamarquês Maximus Taylor estava em forma de gorila
atacando direto nesta direção. Um pequeno mini-Torren, o pequeno shifter prateado
mudou cedo e agora era um pequeno demônio nestas montanhas. Nevada e Candace
vieram correndo pela esquina da mansão atrás dele. Dane estava vindo direto
para Riyah, mas este era o jogo. Ela fazia parte do grupo familiar dele e era quem mais
brincava com ele, graças ao urso polar no meio dela. Vyr provavelmente não sabia
disso. Ele não prestava atenção há meses.
“Vir!” Riyah gritou, desesperado para distrair Vyr. “Chame Dane!”

Os olhos estreitados de dragão prateado de Vyr desceram de Nox direto para o
pequeno bebê gorila correndo em direção a Riyah tão rápido quanto suas quatro perninhas
podiam carregá-lo. Seus caninos afiados tinham acabado de chegar e ele mostrou a ela. Tão
fofo, mas aquele pequeno Kong conseguia dar um soco com sua mordida.
Vyr pulou do telhado e pousou suavemente bem na frente do pequeno gorila.

Dane derrapou até parar na neve, ficou apoiado nas duas pernas e tamborilou
desajeitadamente os punhos no peito.
“Morda ele,” Nox exigiu. "Dane, Uncky Nox vai te dar Dum Dums de framboesa
se você morder o grande e feio lagarto do céu."
“Não!” Torren e Candace gritaram.
Vyr não segurava Dane desde que Riyah perdeu os gêmeos. Memórias brilharam
em sua mente, Vyr observava Dane brincar, comer e dormir, mas nunca o pegava
no colo como o resto da tripulação. Ele se distanciou
a criança após sua perda.
Ela esperava que ele fizesse o mesmo novamente. “Não morda”, ele disse
severamente, com as mãos cruzadas formalmente atrás das costas.
Dane estalou os dentes. Apenas um pequeno clique, provavelmente aprendido com Nox.
Vyr estreitou os olhos para a criança, mas Riyah não passou despercebido – o leve sorriso
que curvou seus lábios por apenas um momento e depois desapareceu. Ajoelhando-se, Vyr ficou
com os olhos no nível do pequeno rufião e roçou um dedo ao longo da bochecha de Dane,
tentando uma mordida. Dane olhou para ele com olhos castanhos arregalados e chocados e então
agarrou o dedo de Vyr com seu pequeno punho forte.
Riyah iria perdê-lo. Ela iria perdê-lo! Vyr levantou-se de repente, mas Dane
segurou aquele dedo até que Vyr o puxou suavemente contra seu peito. O abraço aconteceu
tão rápido que Riyah teria perdido se não estivesse prestando atenção. Foi um abraço rápido, e
então Vyr se abaixou e colocou Dane de quatro. Ele olhou para Riyah como um fantasma
antes de se virar abruptamente e entrar, a porta de tela batendo tão alto atrás dele que o som
ecoou pelas montanhas.
Little Kong, como a tripulação chamava Dane, observou Vyr até ele desaparecer, com os
olhos redondos firmes, mas confusos. Riyah se agachou na neve e deu um tapinha no peito com
os punhos com um sorriso para o pequeno diabinho.
Dane não tinha mais vontade de jogar duro. Ele caminhou de quatro em direção a ela, os
olhos indo para a porta de tela três vezes antes de alcançá-la. Ele subiu em seus braços e envolveu
seu torso, segurando-a em silêncio.
“Pequeno brigão,” ela sussurrou, acariciando suas costas peludas com os dedos.
“Batendo no peito em um dragão. Você vai crescer duro e forte assim como sua mãe e seu pai,
não é?
Ela olhou para Torren, mas não conseguiu ler a expressão em seu rosto.
rosto enquanto olhava para a porta de tela pela qual Vyr havia desaparecido.
Riyah suspirou. “Ele se saiu melhor do que há muito tempo. Vyr vai
venha por aí. Ele só precisa de tempo.
Torren balançou a cabeça lentamente, seus olhos brilhando em verde. “Ele está ficando
pior, e você sabe disso.
Sendo a mais afetuosa da tripulação, Nevada ficou ao lado de Riyah e apoiou a
bochecha em seu ombro, e então disse suavemente: “Você não desiste dele, Torren. Não é
isso que fazemos.”
“Ainda estou aqui, não estou?” Torren rosnou.
“Ei, idiota, cuidado com o tom com Nevada,” Nox rosnou, pulando
fora da escavadeira.
“Oh, Deus, lá vamos nós de novo,” Candace murmurou.
Sim, era hora da luta. Por que? Porque os meninos precisavam. Todos eles foram lutadores
antes de entrarem em uma tripulação, e agora eles tinham um Alfa cujo vínculo os deixava doentes
há meses. Por mais que Riyah tentasse bloquear o vínculo entre a Tripulação e Vyr, isso ainda
estava envenenando lentamente os meninos de qualquer maneira. A única coisa que os fez se
sentir melhor foi lutar.
Torren pulou do telhado e caiu com força na neve. Ele ficou em pé e rugiu um som desumano.
Seus dentes se alongaram e as veias do pescoço se destacaram. Nox não perdeu tempo com
avisos – ele apenas se transformou em seu enorme urso pardo loiro.
“Droga, Nox!” Nevada gritou. “Acabei de comprar aqueles jeans para você!” O jeans
em questão estavam agora em farrapos na neve quando o urso veio atacando

na torre
Riyah balançou a cabeça tristemente. Isso não deveria estar acontecendo. Eles
não deveriam ter que sangrar um ao outro para permanecerem firmes. Ela não podia mais
bloquear o vínculo com Vyr. Ela se sentia impotente para ajudá-los, impotente para ajudar Vyr,
impotente para colocá-los de volta nos trilhos. Little Kong merecia uma boa tripulação para
crescer, e todos estavam falhando.

O monstruoso dorso prateado de Torren arrancou-se dele e avançou em direção

Nox de quatro.
Riyah não queria assistir. Era sempre o mesmo. Violento e brutal,
como se eles se odiassem. Mas ela sabia melhor. Os meninos se amavam, o que tornava as
brigas ainda piores. Ainda mais decepcionante. Ela carregou Dane até Candace e, ao passar
pela grande janela panorâmica da frente, olhou para cima e encontrou Vyr olhando para a
luta de Nox e Torren, com os olhos vazios, os braços cruzados sobre o peito largo. Sua atenção
se voltou para Riyah e então manteve-se em Dane por alguns segundos antes de ele se virar e
desaparecer.
para o quarto escuro lá dentro.
Até que ele desapareceu…

Essa foi a sua jogada agora.
Desaparecendo.
Ele desapareceria e desapareceria até desaparecer completamente. A menos que ela
o parou.
“Quando os meninos voltarem a mudar, traga-os para dentro.”
"Para que?" Candace perguntou, tirando Dane de seus braços.
“Estou convocando uma reunião da tripulação.”
“Ok,” Nevada sussurrou ao lado de Candace, seu rosto desviado
a luta. Ela parecia um pouco verde nas guelras. “Mas Vyr não liga para ninguém há meses. Não
acho que ele queira uma reunião.
“Eu não dou mais a mínima para desejos . Eu me importo com as necessidades. O que
temos feito não está funcionando.” Riyah encolheu os ombros. “Hora de mudar isso.”
Capítulo Cinco
“Os meninos precisam se desculpar.” Riyah olhou para Torren, que bocejou,
para o rosto inexpressivo de Nox, para o olhar voltado para baixo de Nevada, para Candace
que estava segurando Dane. E então ela se atreveu a olhar para Vyr, mas ele estava olhando
pela janela, sentado sozinho no sofá, longe do resto deles.
“Desculpar-se por quê?” Torren retumbou baixo.
“Para as Filhas das Bestas.”
Vyr suspirou e balançou a cabeça, os olhos ainda na janela para o

neve lá fora.
Riyah ergueu o queixo e levantou-se do banco em que estava sentada.
“Há tantas coisas quebradas que precisamos consertar. Muitos. E a partir de agora,
abordaremos os grandes. Uma das rachaduras em nossos alicerces é essa guerra. Vyr, você
forçou. Você arrastou os meninos para isso, e eles tiveram que ir contra seus amigos das
Montanhas de Damon. Deixou veneno em nossos laços.
Resta ressentimento. Eu posso sentir isso. Eu sei que você também pode sentir isso.
“Não consigo sentir nada porque você fechou tudo”, sussurrou Nevada.
Riyah fechou os olhos e afastou o poder de seus amigos. Não só um pouco também. Ela
deixou que eles vissem o que ela estava absorvendo. Deixe-os sentir
isto.
Nevada e Torren dobraram. Nox engoliu em seco e parecia
ele iria vomitar. Candace engasgou e Dane começou a chorar. E Vyr... Vyr passou as mãos pela
barba ruiva com a mão trêmula. Uma mão trêmula.

Ela nunca tinha visto seu companheiro tremer antes.
Ela suspirou de alívio por não ter que suportar o peso de seus laços de doença por alguns
segundos. E então ela fechou os olhos novamente e imaginou revestir

todos eles em seu poder. A aura verde e doentia foi redirecionada para ela, e ela se
preparou para recuperá-la sem vacilar.
Quando ela abriu os olhos novamente, os olhos de Vyr eram prateados brilhantes com
pupilas alongadas e travadas nela. "Por que você está fazendo isso?"
“Porque eu não quero que você se machuque. Eu amo tudo em você. Se eu puder parar de me machucar, eu
Sempre vai."
“Como podemos nos desculpar?” Nevada perguntou acima do som da fungada de
Dane.
“Vyr precisa se mover novamente. Seu dragão está procurando por algo. Temos que
impedi-lo de reivindicar novos territórios, mas não podemos simplesmente amarrar o Dragão
Vermelho no porão. Todos nós vimos o que aquela prisão shifter fez com ele.
Ele queria queimar a terra inteira quando saísse. Acho que deveríamos ir às Montanhas Grim e
ver sua tripulação. Vyr vê algo especial em Grim. Uma alma gêmea, talvez. Ele pode queimar
novamente as montanhas lá e talvez isso acalme o dragão por um tempo.”
“Declínio,” Vyr rosnou. “Eu não os matei. Isso foi um pedido de desculpas suficiente.
“Bem, é isso, cara,” Riyah rosnou. “Você não tem a mínima
escolha mais. Cabe a você se salvar e nos salvar. Continue assim e seu dragão nos arrastará
pelo inferno, e eu já vi isso.

Estou cansado do fundo do poço.”
“Todos nós estamos,” Torren disse baixo, com atenção em seu companheiro. O que quer que tenha passado
entre Candace e ele, Riyah não sabia dizer, mas depois de alguns segundos, Torren
pigarreou e disse: — Vou precisar de um dia para colocar tudo em ordem com a madeireira.
Candace assentiu levemente e sorriu para Torren. Era pequeno, mas um
sorria mesmo assim. “Nevada e eu podemos mantê-lo funcionando para que não tenhamos
que desligá-lo enquanto você estiver fora. Ir. Mantenha Vyr seguro.”
Torren bufou. “Meu trabalho nunca foi mantê-lo seguro. Foi para manter o
mundo a salvo dele.”
“Uma tarefa impossível”, Nox cantou suavemente. Ele estava estranhamente
quieto. “Você sente o mal das amarras o tempo todo, Riyah?”
Ela respirou fundo. “Eu não quero falar sobre...”
"Você?" Vyr perguntou severamente.
Riyah tentou sorrir. “Quando fica muito ruim, vou para o pomar. Não sei o que há
naquele lugar, mas faz tudo parecer melhor.
Talvez fosse bom você ir algum dia também.
O rosto de Vyr suavizou-se de toda emoção em um piscar de olhos. “Eu cuidarei dos
preparativos da viagem.” Ele se levantou e caminhou em direção ao escritório, com passos
rígidos e rápidos, as mãos cruzadas atrás das costas.
Riyah estava bem e cansada dessas rejeições infinitas, então ela se levantou e o seguiu.
Não há mais como escapar dela. Chega de fugir. Ele estava sentado na cadeira do escritório
quando ela chegou, de costas para ela, a gaveta aberta.
“Eu te amo, você sabe”, disse ela. "Sempre vai."
Ele fechou a gaveta e estalou os nós dos dedos, olhando para a tela escura do
laptop. "Eu sei. Eu vi isso quando você levantou a parede. Eu gostaria de poder melhorar
para você. Um longo e baixo rosnado de dragão encheu a sala, sacudindo o chão sob seus
pés. "Porra", ele sussurrou, esfregando as mãos

seu rosto até que o barulho desapareceu.
Riyah se aproximou dele lentamente, passou os braços em volta de seus ombros e
beijou suavemente a lateral de seu pescoço. “Vá vê-los.”
"Veja quem?" ele perguntou cuidadosamente.
Ela estendeu a mão sobre ele e abriu a gaveta da mesa. Ah, ela encontrou o
esconderijo dele meses atrás. Era um par de imagens de ultrassom,

desgastados nos cantos como se ele os tivesse segurado centenas de vezes.
"Vê- los."
Quando ela se afastou, ele de repente agarrou seu pulso e beijou a palma de
sua mão. "Tudo ficará bem."
Ela sorriu novamente. Na verdade sorriu. “Eu sei que vai. Ninguém jamais
terá tanta fé em outra pessoa quanto eu tenho em você.”
“Você não vai me deixar falhar, vai?” ele perguntou suavemente.
E com total confiança, ela respirou fundo e disse: “Não”.
Ela faria coisas horríveis para garantir que ele conseguisse controlar
o Dragão. Ela usaria seu poder contra o próprio Dragão Vermelho se fosse
pressionada. Venha o inferno ou a maré alta, Vyr iria enjaular seus demônios e
ganhar o controle novamente.
Mesmo que ela tivesse que ser a jaula.
Capítulo Seis
Centenas de quilômetros se estendiam de Vyr até as duas pedrinhas na borda

do pomar de Riyah. Suas pernas estavam congeladas, assim como todas as outras vezes que ele
tentei fazer isso.
Para ele, não havia necessidade de encerramento. Isso significava dizer adeus
a eles, e ele não queria isso. Ele queria manter suas fantasias e e se.
E se eles tivessem sobrevivido? Como seriam, como seriam? Eles teriam cabelos
ruivos como os dele ou escuros como os de Riyah?
Seriam elas bruxas também? Eles herdariam o poder dele e de Riyah? Ele os
imaginou ruivos com as sardas escuras da mãe. Qual seria a cor de seus
dragões? Merda. Seus dragões os mataram. Ele nem deveria pensar naquela
metade deles. Ele deveria odiar essa parte deles.
Os monstros neles mudaram no estômago de Riyah, e nenhum dos gêmeos
tinha conseguido.
E agora o dragão de Vyr iria matá-lo.

Riyah estava escorregando. O véu entre eles era fino agora, e ele podia ver a
mente dela por uma fração de segundo no momento em que a tocava. Quando ele
beijou a palma da mão dela e a segurou, ele viu. Uma visão dela parada no chão
abaixo de seu dragão, as mãos estendidas, angústia nos olhos, o cabelo selvagem
ao vento, o poder pulsando das pontas dos dedos direto para ele.
Não seria Torren quem salvaria o mundo dele. Era Riyah.
Companheiro forte.
Ele cerrou as mãos atrás das costas enquanto o dragão arranhava sua pele.
Basta olhar para as pedrinhas. Diga oi para eles. Fale com eles.
Vyr cerrou os dentes e forçou um passo e depois outro. O Dragão
estava revoltante dentro dele, e cada célula de seu corpo estava queimando, mas
foda-se. Riyah disse que veio aqui quando estava com dores. Talvez, apenas talvez, este lugar
pudesse ajudá-lo a se curar também.
Por que ainda parecia cem milhas? Ele podia ver as pedras claramente, saindo da
neve recente. Riyah enterrou os gêmeos entre dois carvalhos plantados em sua homenagem.
Ela havia colocado uma madeira

banco ao lado deles.
O vento aumentou. Não era natural, não havia outra frente fria soprando, não
havia uma tempestade no horizonte. Era Vyr. Ele não conseguia controlar seu poder às
vezes. Não mais. Quanto mais o dragão girava, mais seus poderes cresciam. A neve se dividia
em linha reta até as pequenas lápides.
Quase inaudível por causa do lamento do vento, ele sussurrou: “Eu não
quero fazer isso.”
****
Eu não quero fazer isso.
Riyah engasgou e sentou-se na cama. Seu corpo estava devastado com
calafrios e ela estava encharcada de suor. Ela iria ficar doente?
Tudo ao seu redor estava embaçado, então ela piscou com força. Cheirava como o quarto,
mas algo estava atirando no rosto dela. Neve?
“Vir?” ela perguntou sem resposta.
Riyah saiu da cama, mas não conseguia ver o chão. Seus pés pousaram na neve,
um na frente do outro, mas quando ela olhou para baixo, não eram seus pés. Eram as botas
de sola grossa de Vyr com um desgaste no dedo do pé direito. Na frente dela, a neve
explodiu, deixando um rastro que levava aos meninos.
Vir? ela pensou, mas ele ainda não respondeu. Ele estava olhando diretamente
à frente enquanto ele caminhava pelo pomar dela. O que estava acontecendo?
Ela tentou fechar a parede entre eles, mas estava presa. Não, não preso.
Era como se seu poder estivesse abrindo-o. O ar se movia ao seu redor, como
ondas de calor em um dia de verão no deserto. Ela estava queimando. Sua pele estava
quente e a dor era quase insuportável.
Ela não conseguia ver o quarto, apenas o pomar. Tateando cegamente pela sala,
suas mãos não encontraram nada além de ar. Aterrorizada, ela gritou: “Nox!” Ela não sabia
por que era para ele que ela ligava e não para as meninas ou para Torren. Simplesmente
saiu de sua boca o nome do menos confiável dos

Equipe.
Mais três passos pela neve partida. Os montes de neve se acumularam ao lado,
guiando-a em linha reta até eles... os meninos. Seus bebês. Três passos, um, dois, três, e
então mãos estavam sobre ela.
"Merda!" Nox gritou, recuando. “Riyah, sua pele está queimando.
Torren!” ele gritou.
As ondas de calor derreteram a neve ao lado dela, transformando a terra em lama

em momentos.
Não quero fazer isso — sussurrou Vyr novamente.
"Fazer o que?" Nox perguntou. “Riyah! Fazer o que?"
Ela havia falado as palavras de Vyr? Onde ela estava? Ainda está no quarto?
“Nox,” ela sussurrou entrecortada. "Ajudem-no."
"Onde?" Nox gritou.

"O pomar."
“Shhhhhh.”
“Vamos pegar minha caminhonete.” A voz de Torren. “Ela precisa vir conosco.”
“Bem, ela está flutuando no ar como se precisássemos exorcizar um demônio

e eu não posso tocá-la. A pele dela parece um forno.”
“Dói,” ela sussurrou.
“Se você quebrar a janela do quarto dele, Vyr vai te matar,” Torren rosnou.
O som de vidro quebrando era ensurdecedor. Não foi Nox quem
regras de bico para.
Ela deu mais três passos em direção às pequenas lápides, mas seu corpo
foi repentinamente arremessado para o lado. Então houve alívio.
Ela estava de joelhos no pomar agora, um estrondo profundo vibrando através dela. Ela
podia sentir o poder do Dragão Vermelho surgindo através dela. Sinta a magia da bruxa pulsando
sombriamente. Ela olhou para as árvores frutíferas no pomar, sem folhas de inverno, mas seus
galhos estavam flácidos e pegando fogo nas pontas.
— Coloque a neve na pele dela — murmurou Nox.
“Você está queimado”, disse Torren.
“Vai sarar. Apenas coloque neve nela e nós a colocaremos no fundo do
caminhão. Não há tempo! Olhe a fumaça. Ele vai incendiar o pomar.”

Torren murmurou uma maldição.
“Ajude-o”, implorou Riyah. Porque ela podia sentir a agonia agora. O véu entre eles foi reduzido
a cinzas e ela podia sentir seu coração partido. Era tão potente quanto o dela.
E tudo nela queria dizer a ele: “Então não faça isso. Volte para casa para
meu." Mas o que isso resolveria? Quaisquer que fossem as consequências, o Dragão
Vermelho precisava aceitar a perda de sua prole, e Vyr precisava lamentar a morte de seus filhos.
Como ela fez. Preste homenagem às suas vidas muito curtas e honre-as lembrando-as para
sempre. Ele manteria seus fantasmas aqui, assombrando o pomar, se não os deixasse ir, mas eles
mereciam coisa melhor. Ele também.
No pomar, ela se levantou e caminhou através das ondas de calor até
as pontas de suas botas estavam a poucos metros dos pequenos túmulos.

O bater das portas da caminhonete soou, depois uma ordem latida de Nox.
“Atravesse a floresta. Não há tempo para chegar à estrada principal.
O alívio em sua pele estava desaparecendo, substituído novamente por um calor escaldante.
Foi assim para Vyr? Cada mudança queimou como se ele estivesse no fogo? Como ele
poderia suportar isso?
Ela estava cerrando os dentes, tentando não gritar.

Não havia mais neve que ela pudesse ver. Estava tudo derretido. Ela caiu
de joelhos na lama. Eu queria salvar você, Vyr disse mentalmente. Sou seu pai e era meu trabalho
mantê-lo seguro. Para manter sua mãe segura.
Mas em vez disso coloquei dragões em você. Sua voz soava tão grossa, tão de coração
partido. Desculpe.
Lágrimas queimaram trilhas pelo rosto de Riyah. Ela podia sentir o ódio dentro de Vyr. Ódio por si
mesmo. Ela podia sentir tudo. Toda a dor. O desejo de reivindicar cada vez mais território só para não
ter que pensar na perda. A necessidade de machucar qualquer um que viesse atrás das pessoas de
quem ele gostava.
O desejo implacável de caçar, queimar e devorar, porque era isso que os animais feridos faziam –
eles atacavam. E a lesão em Vyr consumiu todo o seu

coração.
Tudo o que ele não conseguiu colocar em palavras nos últimos seis
meses foi exposto diante dela.
“Depressa”, ela sussurrou.
— Estamos quase lá — murmurou Nox.
Seu corpo sentiu-se sacudido repetidamente. Onde ela estava? A carroceria da caminhonete de
Torren? Tudo o que ela conseguia ver era através dos olhos de Vyr no pomar: ondas de calor e lápides.
Isaac Daye
Farion Daye A
imagem de um pequeno dragão estava gravada sob ambos os nomes.

Suas mãos... as mãos de Vyr... as traçaram, e uma única lágrima caiu no chão.
superfície de pedra de Isaac. Chiou e evaporou em um instante.
“Sinto muito,” ele engasgou novamente.
E então a agonia a percorreu, curvando seu corpo. Ela olhou para o céu. A única coisa que
a faria se sentir melhor era a névoa de nuvens contra suas escamas, e liberando o fogo em seu
ventre, e devorando cinzas.
O Dragão Vermelho estava chegando.
“Vir!” Riyah gritou quando ela foi tirada de sua mente.
Ela lutou para respirar enquanto abria os olhos. Ela estava deitada na traseira da caminhonete
de Torren, e Nox estava pairando sobre ela, a mão apoiada em seu ombro, a outra na beira da
cama, os olhos voltados para onde Torren estava dirigindo. Seu corpo se sacudiu com força quando
eles atingiram um solavanco, depois outro.
“Ooooh, bolos de merda,” Nox murmurou, seus olhos se arregalando.
Riyah lutou para se levantar, mas ela já sabia o que veria.
Ela sentiu sua Mudança chegando, sentiu o Dragão Vermelho arrancando Vyr, queimando-o
de dentro para fora.
A fumaça grudava na floresta como neblina, e ela podia ver a linha distinta onde a neve havia
derretido devido ao que quer que estivesse acontecendo com Vyr. Os pneus grossos atravessaram a
neve de sete centímetros de espessura até a lama.
"Aguentar!" Torren gritou pela janela aberta, a traseira de seu caminhão derrapando para
um lado e para outro enquanto ele disparava pela floresta, esquivando-se de pinheiros robustos.
Acima das árvores erguiam-se as pontas vermelho-fogo ao longo das costas do Dragão
Vermelho.
“Oh, meu Deus, Nox!” Riyah gritou. “E se ele queimar a serraria?”
Ele comprou uma serraria para Torren há muito tempo, e a Tripulação a colocou em funcionamento
há um ano. Essa era sua principal renda.

“Ele não vai.”
"Como você sabe?" ela gritou quando o Dragão Vermelho ergueu seu longo pescoço e
soltou um rugido para o céu. “Nós não chamamos os outros dragões. Quem está aqui para detê-
lo desta vez? Nós nem contamos a Kane ou Damon ou...
“Riyah!” Nox gritou, agarrando seus ombros. Eles se inclinaram com força para o lado,
apoiados nos joelhos abertos. “Pare de agir como uma maldita princesa quando todos
sabemos que você é uma matadora de dragões.”

“O-o quê?”
“Queimei minha linda pele bronzeada para trazer você aqui, mulher. mexer
seus dedos e transformá-lo em um bosta ou algo assim.”
“Não é assim que meus poderes funcionam.”
“Acabei de ver você, filho da puta, levitar. Fora do chão. Como um fantasma.
Bing bong, clip clop, bruxa! Pisque forte, aponte sua varinha mágica e pare
o fogo."
“Oh... apenas... pare o fogo. Você é estupido."
"Você é estupido."
Ela gritou quando Torren bateu em um grande solavanco. Seus joelhos ficariam pretos
e azul, e de fato o cabelo de Nox estava despenteado e suas bochechas coradas. Seu
suéter estava queimado em farrapos, expondo a pele vermelha e em carne viva por baixo.
Opa. Ambos se agarraram às laterais do caminhão para se estabilizarem enquanto o dragão
batia suas asas e criava ventos de furacão.
“Você é estúpido porque me deixou queimá-lo,” ela murmurou.
“Bem, você é estúpido porque desossou um dragão devorador de homens.”
“Bem, você é estúpido porque na semana passada eu peguei você comendo cereal com
suco de laranja."
“Bem, você é estúpido porque esqueceu de comprar o leite, então eu tive que comer
o cereal-"
"Vocês dois, calem a boca!" Torren gritou.

O Dragão Vermelho vomitou fogo e lava em linha reta em direção ao leste.
Nox murmurou: “Torren é extremamente estúpido porque está nos levando bem.
em direção à boca do Dragão Vermelho.”
“O mais estúpido,” Riyah murmurou, reprimindo um sorriso. Isto não deveria
ser engraçado, mas algo estava mudando para ela ultimamente. Talvez ela estivesse
se recuperando de tudo, se sentindo melhor, apreciando a tripulação por ter ficado com ela
quando ela perdeu a cabeça por meio ano. Foi bom trocar insultos com Nox novamente.
Parecia nos velhos tempos.
E observando o poder de seu companheiro, mesmo que tenha nascido da dor, bem,
isso a deixou orgulhosa. Ele fez isso consigo mesmo de propósito, sabendo das
consequências, sabendo que não seria capaz de manter o dragão sob controle, mas ele
estava tentando lidar com ela e alcançá-la em seu processo de cura de qualquer maneira.
Bom companheiro por pelo menos tentar.
Esses pensamentos de caridade duraram até que Torren os conduziu através do
último bosque de folhagem selvagem antes de chegarem às fileiras perfeitas de árvores
frutíferas no pomar. Eles estavam todos pegando fogo.
O fogo estava por toda parte. Ele estava pairando sobre as lápides, vomitando
lava ao seu redor.
“Por que ele não está no ar?” Nox perguntou acima do som do motor.
“Porque o dragão está protegendo os bebês.”
“Protegendo-os de quê?” Nox rosnou.
Riyah balançou a cabeça, impotente. "Não sei. Ele me bloqueou novamente.”
"Ok, quer saber?" Nox gritou. "É o bastante!"
Torren derrapou para o lado na frente do dragão e acelerou
de árvores em chamas, mas Nox se levantou e saltou. Apenas... pulei.
“Não!” Riyah gritou.

“Merda”, disse Torren, quase inaudível acima do som de sua caminhonete. Ele pisou
no freio, mas Riyah estava saindo antes mesmo de parar. Nox pisou até o dragão, abriu as pernas
e gritou: “Ei, idiota!” Nox engasgou com a fumaça espessa, tossiu algumas vezes e depois gritou:
“Você não foi o único que os perdeu, sabia!”
Vyr estreitou os olhos e depois abriu a boca cheia de dentes afiados como navalhas.
e soprou fogo em Nox.
Sem pensar, Riyah gritou e estendeu as mãos. Ela deixou o poder pulsar pelas pontas
dos dedos. O fogo parou pouco antes de Nox, mas Vyr não desistia. Chamas e lava foram
lançadas diretamente em Nox em uma barragem interminável. O enorme dorso prateado
de Torren passou por ela em direção ao encrenqueiro loiro, bloqueando-o de Vyr. Ótimo,
agora ela tinha dois idiotas para proteger de um dragão irritado.
Vyr parou o fogo e inalou novamente, seu Firestarter estalando, mas Nox gritou para o
monstro: — Você acha que é o único que está sofrendo? Eu também os queria! Nevada também
os queria! Paramos de tentar ter um bebê porque pensamos que entre Dane e seus gêmeos,
teríamos muitos pequeninos para estragar! Eu tinha planos, seu lagarto crescido! Eu ia treiná-
los para me amarem mais do que a você! Comprei para eles macacões personalizados que
diziam 'Meu tio é mais gostoso que o seu tio!' Fiz um berçário para eles, para que pudéssemos
levá-los para festas do pijama! Claro, moramos todos na mesma casa e o berçário deles estava
no meu armário, mas contou! Eu tambem estou triste!" As últimas três palavras, ele gritou a
plenos pulmões.
“Eu também,” Torren retumbou em sua voz profunda e desumana. Ainda era um
um pouco estranho que ele pudesse falar em forma animal.
“Seu grunhido ganancioso”, gritou Nox. “Você acha que toda a dor é sua? Bem,
não é. Estamos todos sofrendo. E em vez de se apoiar em nós, você fez movimentos de pau,
nos afastou e está piorando tudo. Eu estou muito

com raiva de você! Meu terapeuta, também conhecido como Nevada, me disse que preciso expressar meus sentimentos,
então aí está!
O dragão estava ali sentado, posicionado protetoramente sobre as pequenas sepulturas, enrolado
atacar como uma cobra, olhando para Nox, fumaça saindo de suas narinas.
“Eu acho que você está sendo um idiota gigante!” Nox gritou. “E já que você queimou
o pomar da sua companheira, ela provavelmente nunca mais lhe dará outros sessenta e nove!”
“Isso não é verdade,” Riyah corrigiu, ainda segurando as mãos para cima no caso do
os meninos precisavam de sua proteção. “Egoisticamente, ainda estou com sessenta e nove,
mas você vai replantar meu lindo pomar, Vyr Daye! Você fez deste lugar um santuário e
agora fez com que cheirasse a fumaça. Você queimou todas as minhas árvores! Eu te amo
muito, mas agora não gosto de você.
As narinas do dragão se alargaram e ele soltou um suspiro fumegante enquanto

olhou em volta para as árvores, lama e cinzas.
“Sim, seu cretino, você fez isso! Para o presente do seu próprio companheiro que você deu
dela!" Nox gritou. "Você é terrível!"
“Bem,” Torren rosnou, “não é terrível. Sentei-me no modelo de trem que fiz para Dane, e
isso não faz de mim uma pessoa má.
“Oh, meu Deus,” Nox gritou, virando-se para olhar para Torren. “Não faça isso por você.”
“É que uma pessoa pode carregar muita culpa por coisas assim...”
— Vou me transformar na porra de um urso e vou comer você — rosnou Nox,
empurrando o gorila de costas prateadas no ombro. “E então vou me concentrar bastante
e transformar vocês em cocôs de coelho. Você sabe, como as pelotas? E eu vou fazer cocô em
uma bolinha de cada vez e nomeá-las

cada Torren, o Terrível...
Torren empurrou Nox no peito. “Nevada disse para você parar de falar sobre cocô.”
O dragão rugiu, mas principalmente ele parecia irritado. Os meninos o ignoraram e
continuaram discutindo. Riyah franziu os lábios contra um sorriso.
Os terríveis olhos de dragão prateado de Vyr se fixaram nela, e ela pigarreou e tentou ficar
séria. “Cada um lida com a perda à sua maneira, mas talvez queimar meu santuário não seja
educado.”
“Você sabe o que mais não é educado?” Nox deu um soco nas mãos nos quadris
e arqueou o pescoço totalmente para trás para olhar para o dragão. “Você assumindo o
controle da mente de sua companheira, colocando fogo em sua pele, e ela queimando meus
mamilos. Veja isso!" Ele puxou a camisa queimada e esfarrapada e expôs seu torso. “Eles vão
sarar porque sou um milagre genético e provavelmente estarei melhor do que nunca, mas pelos
próximos três dias você privou meu companheiro de mordiscar meus beliscões.”
“Eca,” Torren disse, seu rosto de gorila todo enrugado de desgosto.
“O bom é que ela basicamente depilou meu peito”, Nox murmurou, olhando para si
mesmo e esfregando os peitorais.
Vyr soltou um suspiro esfumaçado de dragão, contraiu os músculos e estendeu a mão
suas enormes e esfarrapadas asas vermelhas. Quando ele se lançou no ar, Riyah e Nox
caíram de joelhos e Torren teve que abrir suas poderosas pernas e braços sob a força do vento.
“Vir!” Torren o chamou.
“Está tudo bem,” Riyah disse sem fôlego. Ela fechou os olhos para poder ver através de
Vyr novamente. O pomar em chamas estava ficando menor embaixo dela. “Ele me deixou entrar
em sua cabeça. Ele está bem. Só preciso voar um pouco. O dragão precisa pensar.”
Ela abriu os olhos para encontrar Nox olhando para ela como se ela tivesse gerado um porco
nariz. "O que?"
“Ele só precisa voar? Você não prestou atenção nos últimos seis meses? Vyr não
voa mais. Ele queima merda. Quero dizer... é

incrível, mas temos que continuar pagando pelos danos.”

“Por nós, você quer dizer Vyr. Você não ganha tanto”, Torren
inexpressivo.
“Então me dê um aumento, idiota, e talvez eu possa ajudar a pagar por todas as despesas.
ferir, pilhar e queimar.”

Ele rastejou até Torren e empurrou-o novamente, depois levantou-se e
começou a andar. Mas Torren estendeu seu braço enorme e tirou as pernas de
Nox, então ele caiu de cara na lama. Torren pisou em suas costas enquanto se
dirigia para a caminhonete. O corpo de Nox fez um som estridente e ele grunhiu
sob o peso de Torren.
— Estou dizendo a Nevada que você falou sobre cocô de novo — murmurou Torren.
Nox saiu da lama. “Vou construir para Dane um modelo de trem no qual
eu não fique sentado com minha bunda grande e desajeitada, e então vou treinar
ele me chame de 'pai'”.
“Faça isso e eu mato você,” Torren gritou por cima do ombro.

"Cocô. Pelotas!”
Riyah acenou com as mãos na frente do rosto para limpar a fumaça e
tossiu enquanto observava Vyr desaparecer nas nuvens. Ela já sentia falta
dele e esperava que ele voltasse para casa logo. Ela foi até as lápides e limpou
as cinzas delas com a mão. Ele queimou o santuário deles, mas não foi culpa
dele. Sua angústia tinha sido demais.
Amanhã eles iriam para as montanhas do Oregon para pedir
desculpas a Grim e sua tripulação. Ela suspirou profundamente, tentando imaginar como
seria. Esta seria a primeira vez que ela deixaria seus bebês.
Já era hora.
Ela tinha que voltar a viver.
Ela tinha que voltar a manter Vyr estável.
Porque não importa o que acontecesse, eles estavam juntos nessa vida.
Capítulo Sete
O dragão pousou a um maldito quilômetro de distância da casa, e agora
Vyr estava tendo que caminhar todo o caminho para casa, nu e com um frio congelante. Seu
dragão não gostava muito do frio. Isso o deixou mais lento, e as Mudanças não duraram tanto,
mas pela aparência do sol se pondo no horizonte, ele estava ausente há várias horas.
Esfregando os braços para devolver um pouco de calor a eles, ele entrou na clareira e
suspirou de alívio ao ver a mansão. Daqui, ele podia ver o fogo na lareira através das amplas
janelas da frente, mas não foi essa visão que acalmou seu dragão. Era Riyah, sentada no balanço
da varanda da frente, enrolada em um cobertor, segurando uma garrafa térmica de metal nas
mãos. Ela usava um gorro vermelho que combinava com suas bochechas rosadas e deixava
suas sardas escuras

se destacam ainda mais do que o normal. Seu cabelo escuro estava em ondas
ombros, e quando ela o viu, seus lábios carnudos se curvaram em uma expressão incerta.
sorriso. Ela acenou para ele.
Ele estava exausto até os ossos, completamente congelado, todos os músculos doloridos
por causa da Mudança, e sua pele parecia em carne viva e queimada, mas ele ainda
tinha algum trabalho a fazer.
Quando ele foi até a varanda, ela estava com os braços estendidos
as pontas do cobertor enganchadas em suas mãos.
Ele deslizou direto para o abraço dela e permitiu que ela envolvesse o tecido quente em
volta de seus ombros. Ela estava tão quente e cheirava a ervas. "Você está misturando alguma
coisa?" ele perguntou. Ele construiu para ela uma estufa onde ela poderia cultivar e secar plantas
para fazer as velhas pomadas que ela lembrava.

a mãe dela.
“Algo para curar nossa pele mais rápido. Essa foi uma mudança difícil.”
Vyr recuou e puxou o decote em V de seu suéter. A pele dela estava
rosa, e ela estremeceu quando ele a tocou. “Eu nunca arrastei você por um antes.
Nunca mantive você em minha mente quando isso aconteceu. EU

não poderia-"
"Você não poderia evitar." Ela se inclinou e o beijou tão docemente que ele a
puxou para mais perto. "Você fez bem. Assisti ao noticiário, mas não vi nenhuma
filmagem de você queimando nenhuma cidade.”
“Eu não queimei nada. Não tive vontade. Eu só queria ficar no céu por um tempo.
Riyah?”
Sim? ela perguntou em sua mente.
Ele sorriu e a abraçou com ternura para não machucar sua pele. Me desculpe, eu
não estava lá. Eu vi como foi para você, em sua mente. Você perdeu seus pais e ficou
magoado por muito tempo com isso, mas eu vi. Eu senti.
Você nunca se sentiu mais abandonado do que nos últimos seis meses. E fui eu, quem mais
te ama, quem fez você se sentir sozinho. Nada disso foi culpa sua, sabe?
Era.
Não. Sua negação foi tão severa que ela não poderia argumentar, mesmo que
tentasse. Você criou nossos bebês tão bem. Você cuidou deles de todas as maneiras
que pôde. Seus pequenos dragões eram fortes demais. Muito impaciente. Não é culpa de
ninguém. Não é seu e nem deles.
E não o seu.
Vyr suspirou e recuou, apenas o suficiente para segurar suas bochechas e olhar
ela em seus olhos. “Essa parte vou tentar aceitar porque me culpar pelo que aconteceu
não está ajudando em nada.”
“Apenas ame-os, Vyr. Ame-os por aqueles lindos momentos em que você os sentiu
se mexendo na minha barriga. Esse é todo o tempo que pudemos passar com eles.” A
respiração de Riyah engatou e ela desviou o olhar, abaixou o queixo para

seu peito. E quando ele ergueu o rosto dela, seus olhos estavam marejados de lágrimas. Ela
tentou sorrir de qualquer maneira, cara durão. Lindo fodão.
“Eu farei melhor. E irei com você visitá-los agora. Vou sentar com você naquele banco
e conversar com eles com você. Eu vi isso na sua cabeça. Todas as vezes que você contou a
eles sobre as coisas que você mais ama no pai deles. Sobre mim.
Mesmo quando eu não merecia que você dissesse nada de bom. Vou replantar o seu
pomar, não só para você, mas para eles também. E vou pedir desculpas a Grim. Odiarei cada
segundo disso, mas se você acha que isso vai ajudar Torren e Nox, então eu farei isso.”
"Realmente?"
“Grim fez neste Natal o desejo de ser um Alfa melhor, e isso se repete continuamente
na minha cabeça. Ele está quebrado, mas ainda tem vontade de cuidar de seu povo. Este ano
foi o mais difícil para mim, mas talvez eu pudesse fazer um desejo para o próximo ano.
Talvez eu também possa desejar ser um Alfa melhor.”
Riyah abriu seus lindos lábios para dizer algo, mas seu rosto foi confiscado
por uma carranca e as palavras ficaram presas em sua garganta enquanto ela olhava
para algo atrás dele.
Quando ele se virou, Nox estava vindo para cá, cantarolando uma música em torno de
um pedaço de carne seca, arrastando o que parecia ser uma sela de cavalo com uma alça
extremamente longa arrastando-se atrás dele pela neve.
Ele olhou para Vyr e parou no meio do caminho, com os olhos arregalados. Apenas
afivelou as pernas e derrapou até parar. “Uuuuh, você voltou mais cedo.”
“Que porra é essa?” — perguntou Vyr.
"O que é o quê?" Nox respondeu inocentemente.
Vyr contou até três mentalmente para não xingar o Nocivo.
“A sela que você está segurando na sua frente.”
Nox olhou para baixo como se nunca tivesse visto antes na vida a coisa que ele
cerrado em suas mãos. "Oh. Essa coisa. Weeeeell... é uma sela.

"Para?"
“Para o nosso voo.”
Vyr franziu os lábios. Talvez ele devesse apenas queimá-lo e comê-lo. Apenas um
pouco queimando e comendo. Só um pouco.
“Isso é uma sela de dragão?” Riyah perguntou, apontando para a cinch que estava
se arrastando na neve atrás de Nox.
Ele olhou para trás e disse: “Então, e daí? Talvez eu tenha passado três semanas
fazendo uma sela de dragão personalizada. Acho que deveria ser o primeiro a montar o
Dragão Vermelho porque sou o melhor amigo dele...”
“Torren é meu melhor amigo—”
“Torren mal gosta de você agora e, além disso, posso cuidar de você e tipo... jogar
balões de água nas pessoas que tentam gravar vídeos seus, e orientá-lo, e evitar que você
coloque fogo em tudo.” As palavras se sobrepuseram enquanto ele as soltava sem
respirar.
Aparentemente, Nox estava pensando muito sobre isso.
Vyr ficou paralisado por uma contagem de quatro e então disse: “Simplesmente não consigo”. Ele
entrou e deixou a porta de vaivém fechar ruidosamente atrás dele.
“Então, isso é um não para voarmos juntos para as Montanhas Grim?” Nox ligou.
“Vamos pegar um avião!” Vyr gritou.
“Eu nunca consigo fazer nada divertido!” Nox gritou. E então houve um
um baque enorme quando a sela atingiu a lateral da casa.
Ele teria ignorado o som de risadas vindo da varanda da frente, mas esses sons
pertenciam a Riyah. Vyr parou perto da lareira ao som do tilintar. Era música para um
coração que não ouvia há muito tempo.
Deus, Riyah era a pessoa menos frágil que ele já conheceu.
Ela passou pela porta, uma risada ainda curvando seus lábios, balançando a cabeça
enquanto arrastava o cobertor para dentro. E quando ela olhou para cima e viu Vyr, o
os cantos de seus olhos enrugaram com seu sorriso.
Lá estava sua Riyah.

“Venha aqui”, ele murmurou.
Ela não demorou a fazer isso. Ela era brincalhona, como os velhos. Ela correu até ele
e pulou, caindo em seus braços, a garrafa térmica em sua mão chapinhando enquanto ela
jogava os braços em volta do pescoço dele. “Leve-me para um encontro em Tillamook”, ela
disse levemente. “Ouvi dizer que eles têm uma fábrica de queijos que faz passeios, e lá
vendem sorvete e tudo mais. Adoro queijo e sorvete.
Vyr riu, beijou-a e depois chupou seu lábio inferior antes de
sentou-se no sofá, levando-a com ele.
“Se formos só eu e você, sem filhos, eu quero você
namorar comigo e me manter bem e distraído.
“Mmmm,” ele disse enquanto ela balançava a pélvis contra sua ereção.
“Distraído como?”
“Com festas nuas.”
“Festas nuas, queijo e sorvete. Acho que posso administrar isso.
Qualquer coisa para te fazer feliz.
Ela sorriu quando ele colocou as últimas palavras em sua mente. E qualquer
coisa para te fazer feliz também. Eu te amo, Vyr Daye.
Eu te amo sempre, Riyah Daye.
Ela assentiu uma vez. “Então está resolvido. Encontro a noite. Quero ir jantar em
algum lugar novo. Nas Montanhas Grim.” Ela encostou a bochecha na dele e admitiu
suavemente: "Acho que será bom sairmos daqui por um tempo juntos."
“Concordo,” Nox murmurou.
Vyr olhou por cima do ombro de Riyah e olhou para Nox, que tinha
de alguma forma entrou aqui, ainda comendo seu pedaço de carne seca enquanto se apoiava no
balcão na cozinha.
"Você não vem na noite do encontro."
“Isso foi o que ela disse,” Nox bufou.
Vyr considerou jogar a garrafa térmica de Riyah em seu rosto.
Riyah riu e abraçou a vasilha de metal contra o peito, depois balançou a cabeça
levemente. Ele tinha esquecido que ela ainda estava em sua cabeça. Ele teria que se
acostumar com tudo de novo, mas estava tudo bem. Ele não queria o muro entre eles nunca
mais. Pensamentos bons ou ruins, ele queria compartilhar tudo com sua companheira.
Ela o fez se sentir melhor. E não apenas como se sentir melhor ao se curar de um
resfriado ou se sentir melhor ao se recuperar de uma mudança ruim. Ela fez sua alma sentir
que poderia ficar bem novamente. Ele ficou escuro por dentro, mas ela ainda estava aqui,
ainda clara, ainda compartilhando aquela magia boa, aquele amor, com ele. Não importava que
ele não fosse digno disso. Tudo o que importava era que esta mulher o amava
incondicionalmente e ainda estava aqui, lutando ao lado dele.
Se ela pudesse encontrar coragem para sorrir e rir depois de tudo o que ela passou
completamente, então ele não tinha o direito de continuar em espiral.
Pela primeira vez em muito tempo, ele estava ansioso para viajar porque, desta vez,
não era algo que seu dragão o estivesse forçando a fazer. Foi uma viagem com sua tripulação
e uma noitada com sua companheira, uma chance de fazê-la se sentir amada, como ela o
fez sentir.
Ele foi um filho da puta sortudo por ter de alguma forma conquistado a lealdade de
esta tripulação. E ainda mais sorte por ter conquistado o amor da mulher
sorrindo para ele como se ele pendurasse a lua.
Era uma vez, na prisão shifter onde eles se conheceram, Riyah disse a ele: “Eu serei
sua estrela. Eu acredito em você. Esperarei com você enquanto coisas melhores estão por
vir.” E ela não desistiu dele. Nem uma vez, nem mesmo por um momento. Seu coração leal
o escolheu, e foi isso. E em algum lugar ao longo do caminho, ele também se
tornaria sua estrela.

A questão de ser a estrela de alguém, porém... aquela estrela tinha uma dívida. Se
alguém acreditasse tanto nisso, o mínimo que poderia fazer era continuar brilhando.
Então aqui estava o seu momento, no dia em que ele visitou os túmulos de seus
pequenos dragões pela primeira vez, no dia em que sua tripulação veio impedi-lo de
queimar o pomar, no dia em que ele aceitou que sua companheira estava morta. Não
indo a lugar nenhum, não importa o quão longe ele caiu ou quão irreconhecível ele se
tornou por dentro... Este foi o momento em que ele encontrou sua coragem como Riyah havia feito.
Não importava o esforço que fosse necessário, ele iria reverter a situação e trazer o
Dragão Vermelho de volta ao controle.
Não mais. Cordilheiras.
O mundo merecia que ele parasse de reivindicá-los.
E seu povo merecia tê-lo em casa.

Capítulo Oito
Nox se inclinou sobre o assento da primeira classe e empurrou uma lista na frente do rosto de Vyr.
“Fiz um itinerário para a nossa viagem.”
Riyah riu para si mesma. Oh, ela mal podia esperar para ver o que ele havia acrescentado
para isso.
Vyr franziu o rosto enquanto lia em voz alta. “Um, fábrica de queijo. B, veja as vacas moo de grau A
do Oregon, alimentadas com capim. Três, mate e coma vacas moo.
Quatro, sou um shifter urso, pare de olhar a lista como se fosse estranha. E, peça desculpas a Remington,
Juno e Ash por serem mega idiotas e tentarem matá-los e seus companheiros. Seis, coloque Nox em
segundo lugar na tripulação. Sete, perca Torren em algum lugar nas montanhas do Oregon porque ele é
chato. Oito, dê a Nox todas as suas cervejas durante o voo.
— Ai — Nox murmurou enquanto Torren lhe dava um tapa na nuca.
“Todas as bebidas são gratuitas na primeira classe, seu idiota”, disse o dorso prateado mal-humorado.
Shifter apontou. “E eu não sou chato. Estou farto de todas as suas piadas pervertidas hoje. Se eu
ouvir você dizer 'foi isso que ela disse' mais uma vez, vou quebrar aquela janela e empurrá-lo através
dela. Fico pensando que se eu simplesmente te ignorar, você vai parar de tentar irritar todo mundo e
ficar quieto. Mas não, quanto mais ignoramos você, mais desagradável você é.”
— Eu nunca vou desistir — murmurou Nox. Ele se virou para a comissária de bordo que
passava e sorriu docemente. “Posso ter duas Bud Lights?” Ele se inclinou novamente sobre os assentos de
Vyr e Riyah. “Por que você não colocou todos os nossos lugares em fila, então
poderíamos olhar um para o outro?
“Então não preciso olhar para você”, murmurou Vyr, inclinando a cabeça para trás e fechando os
olhos.
“Quer brincar de espião?” Nox perguntou.

Vyr estava atualmente dando a Riyah imagens muito vívidas dele ajudando Torren a tirar Nox do
avião, e o sorriso crescendo em seu rosto era um pouco perturbador.
Na esperança de salvar a vida de Nox, Riyah perguntou a Nox: “Você não deveria
estar afivelado?”
— Não consigo descobrir o Wi-Fi — murmurou Nox, cutucando o telefone. “Prometi a Nevada que
enviaria a ela uma foto de pau do avião, mas isso não me permite comprar o serviço.”
“Tenho certeza de que Nevada sobreviverá”, disse Vyr sem abrir os olhos.
Agora ele estava se imaginando comendo Nox inteiro enquanto ele era um dragão.
“É evidente que você não entende nossa dinâmica. Nevada está sete níveis acima do meu alcance,
e a maior coisa que tenho a meu favor é meu pau. Tenho que mantê-la viciada nisso, mesmo quando
estou viajando, para que ela nunca se sinta negligenciada e só pense em mim e no que posso fazer com
seu corpo vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana. Eu até consegui escapar.
Riyah se virou em sua cadeira, observando Nox pela fresta entre as cadeiras. Ela sussurrou para seu
companheiro: “Você nunca me enviou uma foto de pau. EU
me sinto um pouco enganado.
“Pronto, eu tenho internet.” Nox começou a desabotoar o botão de cima da calça jeans como se fosse
tirar a foto ali mesmo, mas Torren tirou a mão da virilha e confiscou o telefone. Eles começaram uma briga,
mas a maioria estava apenas se esbofeteando como dois irmãos gigantes, tatuados e crescidos no banco de
trás de uma longa viagem de carro.
Riyah olhou para frente novamente. Ela alcançou sua mente. Acho que quero uma foto de pau!
A pequena dor de cabeça que dizia que Vyr estava no fundo de sua cabeça começou logo atrás
de seus olhos. A maioria das pessoas não gostava de dores de cabeça, mas ela gostava. Ela gostava de
estar tão perto de Vyr.

Você vê meu pau o tempo todo.
Mas eu quero fotos. Para que eu possa tocar no assunto, olhar para ele e sentir falta do
seu pau quando você não estiver comigo.
Vyr abriu os olhos e virou a cabeça na direção dela. A luta por trás
Nox e Torren estavam falando mais alto, mas ambos eram profissionais em ignorá-los.
Seriamente? A maioria das garotas não quer fotos de pau.
Riyah deu a ele seu sorriso torto mais sexy. “Bem, aí está o seu primeiro problema,
pensar que sou como as outras garotas.”
“Oh, mulher, eu nunca confundiria você com isso. Você é único." Você quer uma foto de
pau? Você entendeu. Vou enviá-lo para você em algum momento aleatório, quando você
deveria estar falando sério, então você cora, gagueja e é pego com um sorriso travesso no
rosto.
Riyah riu e puxou os joelhos até o peito. "Eu gosto deste jogo."
Vou te mandar fotos de peitos também.
A expressão perversa no rosto de Vyr desapareceu. "Sim por favor." Você é
a melhor esposa e o melhor amigo e tem os peitos mais lindos do mundo, ele disse em voz
alta em sua cabeça.
E agora o calor estava subindo por suas bochechas. Esse foi o melhor
elogio que ele lhe fazia há muito tempo, então ela o recompensou com toque, porque Vyr se saía
melhor com carinho agora. Ela passou os braços em volta de seu bíceps duro, apoiou a bochecha
em seu ombro e sorriu para o filme feminino que ele a deixou escolher para eles assistirem juntos.
O resto do vôo passou rápido. Os meninos acalmaram a discussão quando
eles tomaram cerveja para se ocupar, e Riyah adormeceu encostado no braço de Vyr.
Quando ela acordou, o piloto estava instruindo os comissários de bordo a se prepararem para o
pouso, e então demorou apenas mais meia hora até que eles estivessem novamente em terra.
Vyr alugou para eles o maior SUV que pôde, graças a Deus, porque
Torren precisava de espaço de Nox quando eles estavam a uma hora de viagem para
as montanhas perto de Tillamook, Oregon. Ele ocupou toda a terceira fila, sentou-se
bem no meio, braços enormes estendidos sobre os assentos, olhando para
frente. No assento do meio, Nox continuava batendo na nuca, mas isso provavelmente
era por causa do barulho vindo de Torren e de seus brilhantes olhos verdes de gorila.
Riyah tentou ajudar aumentando o volume da música para abafar os sons agressivos
dos animais, mas seus rosnados aumentaram ainda mais. Ele também estava
irritando o urso polar interior dela. Ela foi transformada há apenas alguns anos,
enquanto estava na mesma prisão shifter em que conheceu Vyr, e às vezes ela não
tinha o melhor controle.
“Torren,” Vyr rosnou, olhando para ele pelo espelho retrovisor,
“Se você fizer Riyah Change, vou queimar você.”
"Precisar. Comida,” Torren grunhiu com uma voz rouca. Hangry nem estava
uma palavra grande o suficiente para descrever o que aconteceu com esses meninos quando
sentiram as dores da fome.
Então eles pararam e almoçaram em uma lanchonete pequena.

“Você avisou Grim que estamos indo?” ela perguntou quando eles se sentaram
com sua comida.
“Não,” Vyr murmurou. Prefiro capturá-los em seu habitat natural.”
“Ele quer dizer que prefere pegá-los fazendo merda do que avisá-los
o chefe está chegando, então eles fingem que estão trabalhando como uma
máquina bem lubrificada”, Nox gritou do outro lado da sala com um pedaço gigante
de comida na boca. Ele e Torren optaram por se sentar em uma mesa diferente, o
mais longe possível de Vyr.
“Eu sempre respeitei isso em você, sabe?” ela disse suavemente,
rasgando uma de suas batatas fritas em pedacinhos.
"O que?" — perguntou Vyr.
“Você nunca foi perfeito. Você prefere o real. Seu pai reage bem quando vê profissionalismo,
mas com suas montanhas você não pressiona os Crews.”
“A pressão sobre eles não transformará esses metamorfos em diamantes. Isso só vai
esmagá-los”, disse Vyr.
“Mas você reconhece isso. Você os deixa melhorar por conta própria. Ou não.
O futuro deles e até onde chegarão depende deles. Você apenas fornece um lugar seguro para
eles se recuperarem.”
Ele era tão bonito sob esta luz. Eles estavam sentados perto de uma grande janela da
frente, e a luz do sol batia em seu rosto na medida certa. Seus brilhantes olhos prateados ficaram
ainda mais brilhantes pela luz saturada. Os fios de tinta de tatuagem que saíam das mangas de sua
camiseta contrastavam fortemente com sua pele macia e pálida. A luz e as sombras destacavam e
manchavam as curvas de seus músculos como um desenho a carvão em uma galeria. Ele era
tãããão... Vyr.
“Esse era o compromisso com o qual eu poderia viver”, ele murmurou, olhando para a comida.
Isto foi uma admissão. Ela podia sentir isso. Eles não conversaram muito nos últimos seis meses,
enquanto ambos estavam em uma espiral de sua própria vida.

os mundos.
“O compromisso que você fez com o Dragão Vermelho?”
Ele assentiu. “Não tenho mais muito controle. Ele quer reivindicar tudo, mas se eu colocar
uma tripulação Last Chance nas montanhas que reivindico e lhes der uma chance de se recuperarem,
posso sentir que fiz algo de bom, sabe? Ele olhou para ela com aqueles impressionantes olhos
prateados de cobra.
“Você é um bom homem, sabia?”
Vyr soltou uma risada e balançou a cabeça. “Mulher, você andou bebendo.”
“Oh, por favor, tomei uma taça de vinho no avião, e isso foi há horas. Eu conheço você,
Vyr Daye. Eu conheço seu coração. Posso ver dentro de sua cabeça se você está quieto e
pensativo ou se o dragão está furioso. Você nunca para de tentar. Você nunca tem aquele
momento de 'foda-se, vá queimar tudo'. Não está em você desistir. Torren é seu guardião. E
eu sou seu guardião. Isso é o que as pessoas dizem. Mas eles não percebem o verdadeiro
guardião do Dragão Vermelho.
Aquele que faz todo o trabalho silencioso e salva o mundo todos os dias? É você, Vyr. Você
é um durão. E eu sei que você cansa. Eu posso sentir isso agora.

Você está exausto. Mas estou aqui. Você pode se apoiar em mim.
“Eu também estou aqui”, disse Nox do outro lado do restaurante.
Vyr se virou na cadeira para olhar para os meninos, as pernas da cadeira de metal
raspando no piso de cerâmica.
Riyah esperou pela piada de Nox porque ele sempre tinha uma piada, mas o piadista loiro,
musculoso e tatuado olhou para Vyr com a expressão mais solene que ela já tinha visto em seu
rosto.
Torren estava apoiado nos cotovelos, as mãos cruzadas à sua frente, o prato vazio afastado,
franzindo a testa enquanto estudava Vyr. “Eu não sabia que era por isso que você estava
colocando aqueles malditos Comandos no território que você reivindica.”
Vyr balançou a cabeça. “Não é uma coisa grande e honrosa...”
“Sim, é,” Torren disse tão suavemente que ela quase não percebeu. "Eu pensei que era
parte da sua necessidade de controlar as pessoas, mas eu estava errado. Esse tempo todo
pensei que você estava apenas criando mais Tripulações para colocar sob seu comando.
Torren engoliu em seco. “Achei que não éramos suficientes.”
Vyr bufou e se levantou. Ele hesitou por um momento e então agarrou
os pratos dele e de Riyah antes de ir para a mesa. Ele se sentou ao lado de Torren e
esperou até que Riyah se sentasse ao lado de Nox antes de falar. “Os Filhos das Feras
sempre foram suficientes. O dragão quer território, não tripulações. Meu pai fica de olho em
todos os metamorfos existentes. Isso é

sempre foi seu instinto. Ele parou de tentar reivindicar território há muito tempo, mas
ainda observa todo mundo. Para mim, faço isso em menor escala. Observo os
marginalizados, aqueles com quem me identifico. Aqueles que lutam como eu, ou como
você, Torren, ou como você, Nox. Como Candace e Nevada. Ele olhou para ela e deu um
pequeno sorriso torto. “Como Riyah, aqueles que têm dificuldade em encontrar seu
lugar neste mundo. É bom dar-lhes lares.
O dragão não dá a mínima para essa parte, mas eu sim. Existe o bem e o mal em todos
nós, mas alguns têm que lutar mais contra o mal. Quero que eles tenham sucesso para
que, no final da minha vida, eu possa olhar para trás e não apenas ver os incêndios que
ateei. Quero poder relembrar os incêndios que apaguei também.”
Para cada ponte que Vyr estava queimando, secretamente, ele estava construindo
novos.
Torren pigarreou uma vez... duas vezes. "Eu tambem estou aqui."
Essas três palavras uniram uma das muitas fissuras nos Filhos
da Tripulação das Feras.
Ah, a cicatriz ainda estaria lá, mas não sangrava mais.
Debaixo da mesa, Riyah deslizou os tornozelos contra os de seu companheiro. Bom Alfa.
Vyr ofereceu-lhe um sorriso lento e torto. Sua favorita.
Lá estava ele – seu Vyr.
E este foi o momento em que ela soube que ele estava certo.
Tudo ficaria bem.

Capítulo Nove
Riyah nunca esteve nessas montanhas. Vyr já havia falado sobre eles antes e ela tentou
imaginá-los, mas nunca chegou perto da realidade.
Oregon era lindo. Eles pegaram estradas sinuosas através da exploração madeireira
território para chegar às Montanhas Grim. Florestas inteiras foram cortadas e replantadas em
seções, cada uma com placas informando aos transeuntes a data em que as árvores foram
replantadas. No caminho, eles passaram por duas madeireiras com enormes pilhas de toras que a
lembravam de casa.
Vyr se virou e ofereceu a mão a Riyah na última crista. A área de estacionamento ficava
mais abaixo na montanha, e eles tiveram que seguir uma trilha até o estacionamento de trailers da
Rogue Pride Crew.
A floresta pela qual caminhavam estava coberta de pinheiros e samambaias,
musgo e ervas selvagens. Agulhas perenes cobriam a terra, e a floresta cheirava a terra
úmida e rica, seiva de árvore e... fumaça.
Algo passou zunindo por Vyr e bateu na árvore bem ao lado dele.
Riyah engasgou quando a flecha com ponta de fogo fumegava e vibrava no
força de bater na árvore.
“Você errou”, disse Vyr com uma voz entediada para um homem alto e esguio com
cabelo de Rockstar e olhos dourados.
Ele estava parado no meio da clareira, mergulhando a ponta de outra flecha na
fogueira. “Foi um erro proposital, Dragon”, disse ele.
“O primeiro foi um aviso. O próximo será um tiro na caveira. Ouvi dizer que sua cura é mais rápida
do que nós, shifters normie. Veremos se você consegue fazer crescer um rosto novamente.”
“Vir?” Ashlynn Kane perguntou, descendo uma escada da varanda em direção

eles.
A filha de Beaston Novak, Remington, e a filha de Brighton Beck,
Juno saiu do trailer atrás de Ashlynn, aquela com os números 1010 ao lado da porta. As mulheres
estavam todas usando vestidos de suéter e

botas.
Riyah conheceu as garotas desta tripulação durante as férias nas montanhas de
Damon. Antes que os Filhos das Feras entrassem em guerra com as Filhas das Feras.
Todos os três pareciam completamente atordoados enquanto caminhavam lentamente
em direção a Riyah e aos meninos.
“Temos uma coisa boa aqui”, disse Juno. “Se você está aqui para tirar isso, não vamos cair
silenciosamente.”
“Ele é bom,” Ash disse com uma voz suave. “Vyr é bom. Eu posso dizer. Ele é
está bagunçando tudo, mas ele ainda é Vyr.”
Riyah deslizou as mãos pelos bíceps dele enquanto Torren e Nox se posicionavam.
ambos os lados deles. “Não estamos aqui para causar problemas”, disse Riyah.
"Então por que você está aqui?" uma mulher com longos cabelos prateados perguntou de
onde ela estava na varanda da última casa móvel.
“Rose,” Vyr a cumprimentou com um aceno de cabeça.
“Dragão Vermelho”, ela disse formalmente. “Meu neto está trabalhando aqui perto
com Camp. Ele está perto.
Riyah não perdeu o aviso na voz da mulher.
“Se eu quisesse Grim ou qualquer um de vocês mortos, vocês não estariam aqui,”
Vyr disse simplesmente. “Grim está a salvo de mim.”
“Com certeza, ele está”, disse o homem carregando uma flecha de fogo.
“Rhett,” Juno sussurrou com a testa franzida.
Rose falou: “Você comprou minha passagem de avião aqui para que eu estivesse em
segurança longe do território do Orgulho Tarian quando você o assumisse? Fiquei me
perguntando isso na última semana. Eu acho que você se preocupa com Grim e seu
pessoas. Eu penso." Ela franziu a testa. “Você é difícil de entender. Você queimou metade
das montanhas da minha casa e depois pagou para que eu ficasse com meu neto e sua
tripulação nas férias. Foi por culpa? Ou você está planejando mais
guerra?"
Vyr sorriu maliciosamente. “Rosa inteligente. O pensamento passou pela minha
cabeça de tomar o território enquanto você estiver aqui. Grim e todos vocês teriam ficado
fora disso se estivessem em segurança.
“Porque você não quer nos machucar”, disse Ash. “Você sorri como se tivesse
o diabo em você, mas você está tentando tornar suas ações perversas menos perversas,
Vyr. Você está tentando tirar seu povo do caminho antes que seu dragão se torne mau de
novo, não é?
O sorriso malicioso de Vyr desapareceu de seu rosto, e ele o compôs como seu
pai tantas vezes fazia, formando uma máscara ilegível. Ele colocou as mãos atrás das costas
e perguntou: “Quando Grim voltará?”
"Sinistro? Não por um tempo”, disse Rhett, apoiando-se na altura do quadril.
arco composto. “O Ceifador, porém, ele está aqui agora.”
E bem naquele momento, um monstruoso, de juba negra e olhos dourados,
um leão cheio de cicatrizes veio correndo da floresta direto para eles. Seus músculos
ondulavam enquanto ele atacava, e seus lábios estavam curvados para trás para expor
caninos longos e curvados. Ele parecia assustador.
Bastou um momento para Vyr perder o controle.
Um momento, e Riyah pôde ver isso claramente em sua cabeça. Essa perda de
ele mesmo não era porque o Reaper estava vindo atrás de Vyr. Foi porque ele estava
direcionando sua hostilidade na direção geral de Riyah, Nox e Torren.
E o Dragão Vermelho, apesar de todos os seus defeitos, amava sua tripulação tanto quanto
um monstro poderia amar. E ele queimaria qualquer um que os ameaçasse.
Vyr soltou um ruído de dor, depois contraiu os músculos e saltou incrivelmente alto
no ar. O chão ao redor de seus pés havia afundado e

rachado pela força. O dragão explodiu de seu corpo no auge do salto, perto do topo da
copa da floresta. O vento soprava sobre todos eles, achatando-os contra o chão.
Ele bateu com força suas asas vermelhas marcadas e rasgadas, mirando nas
nuvens, e quando as alcançou, girou no ar e mergulhou, circulando de volta para elas. O
Reaper foi empurrado para o lado com a força da Mudança de Vyr, mas começou
seu ataque novamente contra Nox, Torren e Riyah. Outro leão, Kamp, ela imaginou, veio
rápido da floresta e bateu na lateral do Reaper no momento em que Nox e Torren se
Transformaram.
O Dragão Vermelho estava vindo atrás do Reaper. Seus olhos estavam estreitados
no leão, e ela podia ouvir seu Firestarter estalando no fundo de sua garganta.
O som ecoou pelas montanhas.
“Vir!” ela gritou. "Não!"
Tudo aconteceu de uma vez. Juno, Remington e Ash transformaram-se em ursos
pardos, Rhett e Rose em leões, e todos eles foram direto para o Reaper. Eles não
estavam vindo para a guerra contra os Filhos das Feras. Eles estavam vindo em
auxílio de seu Alfa... ou talvez para detê-lo. Ou lute com ele. Sim, eles definitivamente iriam
lutar com ele.
O urso interior de Riyah rugiu para ser libertado, e sua pele formigou com os
primeiros sinais da Mudança, mas ela não seria rápida o suficiente para fazer nada.
Ela não poderia Mudar e chegar ao Reaper rápido o suficiente para protegê-los.
“Pare o fogo,” o gorila de Torren rosnou antes de disparar para a direita.
o dragão bombardeiro de mergulho.
À beira de uma Mudança, Riyah levantou as mãos, com as palmas para

cima, e concentrou toda a sua energia em Vyr e na Rogue Pride Crew. Seus poderes
não eram uma ciência exata, e o urso estava alimentando seu poder rápido demais.
A adrenalina estava fazendo algo ruim com ela, e ondas de poder doentio pulsavam dela.
Quando Vyr abriu a boca e soprou fogo,
Riyah gritou e desviou para cima para manter o fogo longe do chão. Ele estava tão baixo no chão.
O tempo desacelerou quando Torren disparou em sua direção, saltou do chão com os braços
estendidos e agarrou-se a uma das pequenas pontas vermelhas que revestiam a mandíbula do
Dragão Vermelho. Torren quase perdeu o controle quando Vyr foi catapultado para cima com a
força de sua explosão.
Nox rugiu enquanto ficava protetoramente ao lado de Riyah, mas havia
nada a ser feito. Torren poderia se segurar ou cair. Seu destino dependia inteiramente
de sua força de preensão e da reação do Dragão Vermelho ao gorila.
Torren segurou com uma mão enquanto Vyr arqueava suas longas costas e puxava
em direção ao céu novamente.
Ele ia cair. Ela podia ver nos olhos de Torren que ele estava perdendo o controle.
Dragão Vermelho, é Torren. Cuide dele. Ele é seu!
Riyah lançou outro pulso de poder de suas mãos, mas não foi apenas
acima. Ele derrubou árvores à sua direita com um estrondo ensurdecedor, mas ela não podia
se preocupar com isso agora. Ela estava focada em empurrar Torren para cima para ajudá-lo a
se segurar melhor. A gravidade não era amiga do dorso prateado, certo

agora.
Quando Vyr se virou bruscamente, ela perdeu o gorila de vista e esperou ansiosamente que
ele caísse. Nox estava correndo naquela direção como se fosse tentar pegá-lo quando o fizesse,
mas Torren nunca caiu do Dragão Vermelho. Conforme os segundos se passaram e nada caiu
do céu, ela procurou Vyr desesperadamente, esperando que ele se virasse o
suficiente para que ela pudesse ver Torren e ter certeza de que ele estava bem.
E quando ele deu a ela um vislumbre do gorila ainda agarrado às pontas de seu rosto,
Torren estava gritando algo no ouvido do Dragão Vermelho.
Puta merda, ele estava fazendo isso. O Dragão Vermelho não estava voltando.
O que quer que Torren estivesse dizendo a ele, estava funcionando. Riyah podia sentir o vermelho
Dragão ouvindo ele.
Nox voltou a ser um homem muito nu e muito zangado. "Você é
porra, brincando comigo? Eu não posso montá-lo, mas Torren pode?
Se alguma coisa nessa situação fosse engraçada, Riyah teria rido. Como
no entanto, ele estava de pé, Vyr agora estava queimando uma linha no vale entre as
montanhas, o Reaper ainda estava lutando contra toda a sua tripulação, os lindos vestidos
das garotas estavam em farrapos onde elas haviam mudado, Nox estava apontando os dois
dedos médios para o céu , e o poder de Riyah destruiu uns bons trinta metros de floresta na
encosta da montanha.
Tudo o que eles queriam fazer era vir aqui e pedir desculpas, e agora olhe para
esse caos.
Malditas equipes C.
Mas ela era uma espécie de bruxa shifter do lado positivo, e em uma nota positiva,
o Dragão Vermelho passou a proteger sua tripulação. Ele também ouviu qualquer raciocínio
que Torren estava gritando em seu ouvido e não incendiou o estacionamento de trailers e
todos os seus habitantes. Pareciam pequenas vitórias.
E com os dragões, qualquer vitória, por menor que fosse, contava muito.
Bom Alfa.
Capítulo Dez
Por que estava demorando tanto? Parecia que haviam passado horas desde que Vyr havia queimado
novamente o território.
Grim e sua tripulação estavam dentro da casa móvel no final, provavelmente
limpando depois da luta. Alguns deles definitivamente precisavam de pontos.
Ela estava perto da fogueira para se aquecer e, ao lado dela, Nox arrastou uma cadeira
de plástico verde brilhante presa com fita adesiva, como se alguém a tivesse jogado contra uma
árvore ou algo assim.
Mais lembranças de casa, ha.
As frágeis pernas da cadeira estavam espalhadas no chão sob o peso de Nox, e
ao lado dele havia um pacote de seis cervejas chamado Pen15 Juice. A fonte do logotipo
era lamentável, pois parecia que estava escrito PenIS Juice. Ela franziu os lábios contra um
sorriso e aconchegou-se ainda mais em sua jaqueta. As nuvens estavam cobrindo o sol agora,
e isso fazia com que tudo parecesse mais frio.
"O que há de errado com ele?" Rose perguntou suavemente enquanto se aproximava do
atrás.
“Nada”, respondeu Nox sem olhar para ela. Ele tomou um longo gole de cerveja e depois
suspirou. “Ele é apenas um fora-da-lei, e os fora-da-lei

não pode ser domesticado.”
Rose ficou do outro lado de Riyah, estendendo as mãos para

o fogo para aquecê-los. "Estou falando sério."
Riyah entreabriu os lábios para dizer algo, mas foi Nox quem respondeu novamente:
“Ele é um idiota territorial, faminto por terra, tem um dragão que não pode controlar,
piromaníaco, múltiplas personalidades, agressivo, Alfa medíocre, fechado quando está ferido. ,
não fala sobre sentimentos, não consegue ficar no mesmo lugar e é a única pessoa no
mundo que realmente gosta de comer sopa de ervilha. Prós, ele é

melhores amigos comigo. Outro gole de cerveja enquanto Riyah olhava para ele
com a boca aberta. “Ah, e a companheira dele também é muito legal.” Ele piscou e
aplaudiu silenciosamente, depois sussurrou: — Boas maneiras. Vocês, vadias, adoram
elogios.
Riyah deu um tapa na nuca dele e ele vomitou cerveja no chão.
fogo. As chamas subiram um pouco mais e depois diminuíram novamente.
“Ele está sofrendo”, disse Riyah. “O dragão é forte o suficiente para
gerenciar quando tudo estiver estável. Quando ele sofre? É dez vezes mais difícil mantê-
lo no controle.”
“O que doeu?” Rose perguntou suavemente.
Essa era a parte que Riyah odiava. A parte em que ela deveria admitir sem
desmoronar que havia perdido os próprios filhos, que não tinha conseguido levá-
los ao ar com segurança. Ela ainda era um trabalho em andamento nesta parte.
Limpando a garganta, ela disse o mais firmemente que pôde: “Perdemos gêmeos.
Não é nosso destino ter filhos biológicos. Seus dragões eram muito fortes muito
cedo.”
“Oh, meu Deus,” Rose sussurrou. Ela abraçou Riyah. “Sinto muito pelo que
vocês dois passaram.” A mulher a abraçou com mais força. “Quando ele veio queimar
o Território Tarian, temi que fosse algo ruim que tivesse acontecido com ele
que o desencadeou, mas meu coração dói por ser isso. Ele merece coisa
melhor. Você também. Vocês dois teriam sido pais incríveis para aqueles bebês
preciosos.”
O coração de Riyah gaguejou quando ela se derreteu no abraço da mulher.
Ela havia conversado tão pouco sobre isso com pessoas de fora. Ela olhou para o
céu, rezando por forças para não quebrar. Porque foi isso que aconteceu, certo? A
dor nunca foi embora. Uma pessoa só poderia esperar crescer forte o suficiente para
suportar a dor.
“Você roubou isso do galpão?” Rhett perguntou.
Riyah soltou Rose e se virou para encontrar o Rogue Pride Crew com todos os arquivos arquivados.
fora do trailer.
Nox levantou sua cerveja no ar. “Eu dou sessenta e nove estrelas. Altamente
recomendo.”
“Você poderia ter nos avisado que estava entrando em meu território”, disse um homem alto,
musculoso e tatuado com um moicano. Sinistro. Ele veio ficar ao lado de Rose.
“Você quer dizer o território de Vyr”, disse Nox.
Grim soltou um grunhido baixo. “O Ceifador não gosta de surpresas.”
“Sim,” Riyah disse compreensivamente, lembrando-se da reação imediata de Vyr quando
Grim saiu da floresta. “Nem o Dragão Vermelho.
Entendi e sinto muito por não ter ligado para você. Vyr não queria que todos vocês se
comportassem da melhor maneira possível. Ele queria você...”
“Todos brigando entre si?” Ash perguntou brilhantemente. “Porque nós totalmente fizemos
que." Ela tinha um arranhão na bochecha, mas não gostou quando sorriu.
Houve um momento de silêncio carregado, e então Juno soltou uma risadinha. E então
Remington se juntou a Ash. Kamp ficou para trás, com os braços cruzados sobre o peito, tanto ele
quanto Rhett lutando contra sorrisos.
Nox pigarreou e se levantou. Riyah não conseguia ler seu rosto enquanto olhava de
pessoa para pessoa, mas hesitou quando chegou a Juno. Lentamente, ele traçou três marcas de
garras há muito curadas na lateral do pescoço dela. Quando Rhett rosnou, Nox deixou cair a mão
ao lado do corpo. “Não foi minha escolha,” ele murmurou. “Torren e eu nunca quisemos
machucar nenhum de vocês. Não sabíamos que estávamos lá para reivindicar o território do
Orgulho Tarian.”
"Nox Fuller," Ash sussurrou, aproximando-se dele e embrulhando-o.
os braços dela em volta da cintura dele. "Você acabou de se desculpar?" Ela o apertou
com força até que suas costas estalaram e disse: "Nunca, em um milhão de anos, pensei
que você iria amolecer!"
Riyah riu. Foi incrível ver as bochechas de Nox virarem
sombra de cerejas. “Sua companheira tem lhe ensinado boas maneiras.” Ela
franziu o rosto para ele e repetiu suas palavras: “As cadelas adoram elogios”.
Ele olhou para ela, mas puxou Juno para um abraço, e depois Remington.
Ela podia sentir Vyr agora. Ele estava perto. Ele ainda tinha a parede entre
eles, mas estava diminuindo.
Ele e Torren saíram da floresta, ambos nus, cobrindo

seus inferiores e quase com a pele azulada por causa do frio.
“Com licença”, disse ela, contornando a fogueira. Ela correu para ele.
Ela estava tão preocupada! Ele a pegou no momento em que ela se lançou em seus
braços, e Vyr a abraçou com muita força. Ele enterrou o rosto no pescoço dela e emitia um
ronronar que ela não ouvia há meses. O dragão estava contente. Graças a Deus. “Você
fez bem,” ela sussurrou em seu ouvido.
Torren estava ali parado, alto como um prédio, tremendo. Mas seu rosto parecia
diferente. Ele estava sorrindo, e já fazia um tempo que Riyah não via isso. E então ele fez
algo que a chocou. Torren piscou para ela e depois foi em direção aos outros, onde abraçou
as meninas e ofereceu a mão para Grim apertar. Eles eram parecidos, dois gigantes tatuados
parados nas sombras da noite, um com olhos dourados e outro com olhos verdes, ambos
brigões. O Ceifador e o Kong. Riyah de repente ficou cheia de orgulho por sua tripulação.
Eles poderiam ter passado a vida inteira sem pedir desculpas pela guerra. Era mais fácil não
dar a mínima. Mas eles fizeram a coisa mais difícil e fizeram as pazes.
Grim se separou da multidão e caminhou em direção a Riyah e Vyr. Ele estava
segurando um moletom dobrado e um moletom com capuz. Vyr empurrou Riyah para o lado
e endireitou a coluna, ergueu o queixo.
O Alfa do Rogue Pride estava rosnando um som ameaçador, e seu
O rosto era um estudo de ambivalência e incerteza, mas ele entregou as roupas a Vyr e
murmurou: “Obrigado por não queimar todos nós até as cinzas”. Grim pigarreou e inclinou
a cabeça para Vyr, estudando-o. “E também obrigado por nos deixar continuar trabalhando
nessas montanhas. É... bem, tornou-se um lar. Nunca pensei que sentiria isso por um lugar, mas
você... você deu

isso para nós.”
Vyr abaixou o queixo uma vez. "De nada."
Grim coçou a barba espessa com o polegar e olhou para sua tripulação. Ash, seu
companheiro, estava olhando para ele com um sorriso piegas. “Estávamos indo para a cidade
para comemorar o Ano Novo,” Grim murmurou. “É por isso que as meninas estavam todas
arrumadas. É o último dia da minha avó conosco, então queríamos relaxar um pouco.” Grim
mudou seu peso e limpou a garganta. “Você e sua tripulação gostariam de ficar um pouco?”
Vyr primeiro olhou para Riyah, depois de volta para Grim e acenou com a cabeça com
choque em seus olhos brilhantes. “Nós adoraríamos isso.”
Dois Alfas quebrados e ambos homens de poucas palavras, mas isso não importava.
Estava tão claro que eles se entendiam e, mais do que isso, se respeitavam.
Riyah podia ver agora por que Vyr continuava voltando aqui. Por que ele continuou
observando Grim. Ela podia sentir seu alívio quando ele estava perto dele. Alguém como ele
existia. Alguém que nunca teria controle total sobre seu
lado animal. Mas quem, como Vyr, continuou tentando mesmo assim.
E enquanto observava sua tripulação conversando com Rogue Pride, dissipando
memórias da guerra entre eles com risadas, ela podia imaginar outra rachadura profunda em
sua tripulação sendo unida.

E era disso que se tratava a cura. Remendando uma fratura de cada vez até que
uma ligação pudesse suportar peso novamente.
Eles estavam fazendo o trabalho e não precisavam mais da proteção dela

contra Vyr. Então, ela fechou os olhos e exalou suavemente, levantando o
escudo que os cobria durante todos esses meses. Torren e Nox cresceram
fortes o suficiente para se manterem sozinhos novamente e assumirem o
vínculo com o maior, o pior e mais volátil dragão do mundo.
Quando ela abriu os olhos, Torren e Nox fixaram sua atenção em Vyr e
exibiam sorrisos iguais. E Vyr – seu Vyr, porque era isso que ele era de novo –
acariciou sua espinha com os dedos e acenou com a cabeça para Nox e
na torre
Está tudo bem, ele sussurrou através do vínculo. Vou deixar tudo
bem. Não importa o que aconteça daqui em diante, nunca mais deixarei que nos
quebremos daquele jeito.
Riyah colocou a mão na dele e procurou sua mente.
Bom Alfa.
Capítulo Onze
— Droga, Nox — rosnou Vyr —, tire o Sr. Diddles da mesa.
O cisne em questão estava parado diante de um prato de pães de cachorro-quente indo para
a cidade como o Cookie Monster. Migalhas de pão voavam e o cisne abanava o rabinho como um
golden retriever feliz.
Nox folheou uma agenda diária. “De acordo com minha agenda diária,
é a vez de Torren lidar com as merdas do Sr. Diddle.”
Candace colocou uma batata frita na boca e se inclinou sobre o ombro de Nox, semicerrando
os olhos para o caderno dele. “Tudo o que vejo escrito ali é 'Eu amo os peitos de Nevada' e um pau
com uma carinha sorridente.”
Vyr rosnou e retirou ele mesmo o enorme pássaro da mesa. “Eu construí um castelo para
ele. Um castelo! Aquele cisne tem uma mini-mansão, mas passou o inverno inteiro aqui.”
Torren colocou um prato com hambúrgueres e cachorros-quentes no meio da mesa. “Eu
nunca vou superar você chamando aquele pássaro de Sr. Diddles em sua fantasia
foda-se a voz.”
“Há uma pena na minha água”, reclamou Vyr, arrancando uma pluma branca
cuidadosamente.
Riyah deu uma risadinha e apoiou a mão na coxa dele quando ele se sentou ao lado.
a ela. Três meses e tudo voltou ao normal. O cisne buzinou. Nox sentou-se com muita força
na cadeira, a perna quebrou e ele quebrou a bunda. Nevada riu tanto que bufou. Torren engoliu um
cachorro-quente inteiro como uma sucuri gigante tatuada. Candace estava gritando: "Sim, querido,
uma mordida, você sabe como me excitar." E Dane era um bebê gorila transformado, subindo pelas
cortinas da sala com muitas janelas.
Bem... eles voltaram ao normal para eles.

“Você está quieto esta noite,” Vyr disse baixo, inclinando-se para mais perto dela de seu
lugar na cabeceira da mesa. “E você me deixou de fora por uma semana, mas você está sentado
na ponta da cadeira e sorrindo. Nervoso. Excitado. Nervoso.
Excitado." Ele a estava estudando com a cabeça inclinada para o lado.
Riyah sorriu. “Eu sei de algo que você não sabe.”
Ela sentiu uma dor de cabeça bem atrás dos olhos, o que lhe dizia que Vyr estava se
esforçando mais para entrar em sua mente. Ela fechou a parede entre eles e balançou a cabeça.
“Não, uh, uuuuh. Você vai estragar a surpresa.
Vyr franziu a testa, suas sobrancelhas ruivas baixando sobre aqueles olhos azuis brilhantes
dele. A cor do dragão não existia mais. Vitória. “Não gosto muito de surpresas.”
“Eu realmente acho que você vai gostar deste.”
Ele parecia tão bonito sob esta luz, as maçãs do rosto esculpidas, os olhos
ligeiramente inclinado como o de um gato. Seu rosto não parecia mais assombrado. Ele havia
aparado a barba mais curta e seus braços e peito ondulavam contra o tecido fino de sua
camiseta azul. Ela sempre amou essa cor nele. Fez seus olhos saltarem. Lindo, lindo
companheiro.
“Mmmmm, eu ouvi isso,” ele rosnou, deslizando a mão dela até seus lábios.
“Ei!” Ela fechou a parede com mais força para que ele não visse suas memórias. Nos
últimos meses, os Filhos das Feras se aproximaram do Rogue Pride. E para Riyah, ela começou
a construir uma amizade com Ashlynn Kane, a companheira de Grim. Foram Ash e Grim
que estavam prestes a mudar todo o curso das vidas de Riyah e Vyr.
Quando seu telefone tocou, ela olhou para a mensagem que apareceu na tela. Subindo
agora. Era de Grim.
Calafrios percorreram sua espinha e lágrimas já queimavam seus olhos só com essas três
palavras. Isso estava realmente acontecendo! Ela teve vontade de pegar a foto que Ash lhe
enviara na semana passada e olhar para ela pela centésima vez.

tempo. Era o garoto da visão de Beaston. Ash e Grim o encontraram sem saber a previsão de
Beaston, mas Riyah teve muito cuidado em escondê-lo de Vyr no caso de algo acontecer. Foi um
grande medo que suas esperanças fossem destruídas novamente. E se seu coração estivesse
partido novamente, ela também queria proteger Vyr de um coração partido.
Torren estava bem no meio de esguichar uma quantidade ridícula de
mostarda em meia dúzia de cachorros-quentes quando ele congelou. Seus olhos verdes
brilhantes se estreitaram e a piada que ele estava contando desapareceu no meio da frase
final. "Você ouviu isso?"
“Sim, Dane está rasgando a cortina em pedaços,” Candace murmurou, caminhando
em direção ao pequeno Kong infernal.
"Não, alguém está vindo."
— Foi o que ela disse — murmurou Nox, desenhando algo em seu rosto.
diário com um pedaço de carvão.
Torren lançou-lhe um olhar de puro aborrecimento.
“Sim,” Nox disse assustadoramente, “mantenha essa carranca.” Ele desenhou mais rápido.
“Você está desenhando meu rosto?” Torren reclamou, arrancando o diário da

As mãos de Nox.
“Ei, me devolva meu diário de sonhos!” Ele chutou a perna de Torren
cadeira com tanta força que quebrou e o gorila caiu com força.
Riyah mal saiu do caminho rápido o suficiente quando o caderno começou a navegar. O
som de vidro quebrando foi ensurdecedor, e Nevada e Candace gritaram: “Sério?”
Metade das janelas já estava presa com fita adesiva.
Vyr parecia cansado enquanto piscava lentamente para a janela recém-quebrada e
mastigava um pedaço de cheeseburger. “Eu diria para você pagar por isso, mas todos nós
sabemos que você vai usar fita adesiva e comprar cerveja.”

"Para todos nós!" Nox disse. “Porque eu sou o MVP. Cada vez que você vai
na geladeira, tem uma gelada aí esperando por você. Cerveja supera janelas
quebradas.”
Quando Vyr fechou os olhos e respirou fundo, Riyah deu uma olhada em sua
mente. Ele contava até dez, imaginando um campo de dentes-de-leão balançando ao
vento. O que parecia muito tranquilo, exceto que ele também estava imaginando
Nox amarrado a uma cadeira no meio daquele campo, coberto de mel e abelhas. Ele
também tinha um olho roxo. Vir sorriu. E então sua atenção se voltou para a
janela porque o som estava ficando mais alto. Torren estava certo; houve o som de um
motor de carro.
Eles estavam realmente aqui.
Lentamente, Riyah levantou-se e observou o Ford Expedition azul-marinho
com placas de aluguel subiu pela estrada circular. “Vyr, eu...”
"O que está errado?" ele perguntou, levantando-se.
“Não há nada de errado”, ela sussurrou. “Algo está certo. E acho que às vezes
as coisas acontecem por um motivo. Até coisas terríveis. Essa é a única maneira que
consegui entender o que passamos. Parece que passamos por uma longa tempestade,
mas agora é hora do arco-íris.” Sua respiração engatou quando ela deslizou a mão
na dele. "Espero."
Os olhos de Vyr brilharam com intensidade enquanto ele olhava dela para o
carro estacionado do lado de fora. “É Grim e Rose.” Ele engoliu em seco. “E outra
pessoa. Eu posso ouvi-los. A compreensão surgiu em seu rosto como uma onda.
Puxando-a, ele saiu pela porta da frente, seguido pelos Filhos das Feras.
atrás deles.
Grim foi o primeiro a sair do SUV. “Vyr,” Grim o cumprimentou, apertando

sua mão, mas Riyah só se importou em cumprimentar o outro. Um garotinho. Uma
criança. Dois anos de idade. Um leão. Olhos verdes. Pequeno brigão. Coração de dragão.
Ela piscou para conter as lágrimas porque nada estava resolvido. Nada. Se não
fosse para ser, Grim e Rose levariam o filhote de volta para Ronin do Orgulho Tarian. Sua
esperança ainda poderia ser demolida.
Rose saiu, segurando-o – o garoto da visão de Beaston.
O coração de Riyah o reconheceu.
Ele estava sombrio e curioso, olhando em volta, agarrado a Rose.
Riyah se afastou de Vyr e se aproximou de Rose e do menino.
“Oiiiiii,” ela sussurrou, tentando se controlar enquanto esfregava as costas dele. Ela podia
sentir isso. O pequeno estrondo selvagem que vibrou através de seu corpo. Ele estava
rosnando.
“Este é Brayden,” Rose murmurou. Seus olhos estavam rodeados de
umidade. “Não podemos mantê-lo.”
"Por que não?" Vyr perguntou em tom cuidadoso. Ele ficou parado com as mãos
cruzadas atrás das costas, uma expressão ilegível, mas todos os músculos de seu corpo
estavam tensos e seus olhos nadavam com... alguma coisa.
“Seu pai era Justin Moore,” Grim murmurou, “o velho Alfa do Orgulho Tarian.” Seu rosto
se contorceu de fúria antes de recompor-se. "Ele

levou uma mulher extra para o Orgulho antes de sua morte. Um Dunn.
“Puta merda”, disse Torren. “A criança é meio Dunn, meio Tarian?”
“Sim”, Rose murmurou. “Quando Justin foi morto naquela guerra com a Tripulação
Asa Negra, aquela que tanto irritou você, Vyr, foi então que Callie, a mãe de Brayden, correu
de volta para os Dunn. Mas eles não aceitam um filhote meio Tarian, e ela não se torna
rebelde por ele, então deixou Brayden para trás.

Ela nos pediu para encontrar um lar para ele.
“Com um orgulho de leão?” — perguntou Vyr. Oh, isso definitivamente era esperança em seu
olhos. Ele não conseguia tirar a atenção da criança.
“Ela não tem preferência. Ela apenas pediu que ele fosse até um casal que pudesse
protegê-lo.
— Um dragão e um urso polar serviriam — disse Nox em voz baixa.

Grim assentiu uma vez. “O Orgulho Tarian está no meio de uma mudança na
poder. Metade está tentando restabelecer o conselho dos leões. Metade está tentando colocar
Ronin no trono e reabilitar todo o Orgulho. Eles são monstros. Tenho certeza de que não preciso
lhe contar muito.”
Vyr cerrou os dentes com força. “Por que você acha que meu dragão queria acabar com
eles e reivindicar seu território?”
“Você os perdeu,” Rose murmurou. Seu lábio inferior tremeu e ela esfregou as
bochechas, seus olhos azuis tão redondos e cheios de emoção. “Não consigo imaginar o que
isso fez com você ou seu dragão, ou o que a perda fez com Riyah. Não consigo nem imaginar ver
uma pessoa que amo sofrer assim. Isso seria pegar o filhote do seu inimigo e criá-lo para ser
melhor do que o Orgulho em que ele fazia parte. É uma coisa do tipo all-in, Dragão Vermelho.
Brayden estava olhando para o colar de Riyah, o medalhão que sua mãe lhe dera há
muito tempo. Ela estendeu as mãos, dando-lhe a escolha, e ele aceitou. Filhote rosnando, ele
estendeu a mão e deixou que ela o puxasse contra seu peito.
Rose murmurou: “Ele foi tão ignorado que está acostumado. Ele não formou um vínculo com
ninguém. Ele merece um acordo.
A voz de Vyr quebrou com suas palavras. “O Orgulho Tarian não voltará para
ele mais tarde?”
“Se ele for para a metade do Orgulho que quer o conselho de volta ao poder, ele será
criado para matar. Esse é o destino dele”, disse Rose com a voz mais triste. “Ele é filho de uma
leoa Dunn de alto escalão e filho de um Alfa Tarian. Ele será criado como uma arma.”
“Como você estava,” Vyr disse suavemente para Grim.
“Sim, assim como eu.”

Rose explicou: “Sou a única mulher apoiando Ronin e não tenho
está em mim criar um bebê. Eu o amo, mas ele precisa de uma mãe e de um pai.
Callie está pronta para assinar a papelada. E se por alguma pequena chance vencermos a Guerra
Tarian, todos nós votamos e apoiamos que você pegue a criança e faça dela um dos Filhos das
Feras. E se o conselho for revivido e nós

perder esta guerra…”
“Eles terão que arrancá-lo de debaixo das asas do Vermelho
Dragão,” Grim terminou suavemente.
Riyah esperou, contendo as lágrimas, abraçando a criança enquanto brincava com ela.
o colar dela. Ele já se sentia tão importante. Já me senti como se fosse dela. Ela o tinha visto
muito antes de conhecê-lo. Ela o viu na mente de Beaston.
E agora ela podia imaginar os anos que viriam com Brayden, seguros em seus
Crew, Vyr se tornando pai, o dragão tendo a chance de se relacionar com a prole. Para guiar
Brayden a ser um bom homem, em vez da arma na qual o Orgulho o transformaria.
Tesouro, ela sussurrou na mente de Vyr. Escolha este tesouro. Para mim
e o filhote, mas também para você. Para Dane crescer. Para Nox e Torren amarem, para
Candace e Nevada cobiçarem e protegerem. Dê ao dragão o filho que não posso dar a ele.
"Nós podemos fazer isso?" ele perguntou, sua voz grossa. “Quero dizer... não temos nada
para ele.”
“Não é verdade”, disse Nox. “Ainda tenho o berçário no meu armário.”
“Veto”, disse Riyah com uma risada. Para Vyr ela prometeu a ele: “Podemos resolver tudo.
Você…?" Ela ajustou Brayden em seu quadril. "Você quer segurá-lo?"
Os ombros de Vyr subiam e desciam enquanto ele olhava para Brayden. E Brayden, filhote
corajoso, estava sustentando o olhar do dragão.
Olhos prateados brilhantes de réptil encontraram curiosos olhos verdes brilhantes.

Vyr deu um passo à frente com cuidado, lentamente, sem tirar os olhos dos dele. Não
houve som. Era como se toda a tripulação estivesse prendendo a respiração. Como se o vento
tivesse congelado e as folhas não ousassem se mover nas árvores. Os pássaros
ficaram até em silêncio. E quando Vyr parou de conseguir alcançar o garoto, Brayden soltou a
camisa de Riyah e estendeu os braços para o Dragão Vermelho.
Vyr diminuiu a distância entre eles e agarrou Brayden, embalou-o perto e foi embora.
Acabou de sair. Ele caminhou até a beira da floresta e, de costas para todos eles, caiu de
joelhos. Houve um estalo ensurdecedor quando a terra se dividiu em uma linha irregular que
se afastava de Vyr. O ar tremeu com o barulho ensurdecedor do rosnado de Vyr. Não...
não rosne. Enquanto ele balançava suavemente, de um lado para o outro, de joelhos, não
foi um rosnado que tomou conta de cada molécula de ar na clareira. Foi um ronronar. Foi um
som de satisfação. De felicidade, se um dragão fosse capaz disso.
E daqui, Riyah podia facilmente ver os pequenos punhos da criança indo embora.
em volta do pescoço de Vyr. Mãos minúsculas, pálidas e cerradas contra um pescoço
grosso e tatuado. Mãos minúsculas abraçando um dragão. Aceitando o conforto de um dragão.
"V-você pode sentir isso?" Nevada sussurrou enquanto se aproximava de Riyah e
colocava a mão na dela.
Candace colocou a mão na outra de Riyah. “Você consegue sentir o

ligação?"
Riyah fechou os olhos, deixou o poder do zumbido do dragão levá-la
sobre. Ela deixou sua mente ter o vínculo. Estava brilhando em verde e pulsando com
uma cor linda que ela nem conseguia identificar. Ela não conseguia mais sentir veneno nele.
Ela procurou pela escuridão de Vyr, mas não encontrou nenhuma.
Quando ela abriu os olhos, os ombros de Vyr tremiam e ela podia ouvir as fungadas
de sua tripulação ao seu lado. Até Grim estava enxugando os olhos. O vento açoitava as
árvores ao redor, mas ela não sentia nenhuma brisa.

Vyr envolveu todos eles em uma pequena bolha segura enquanto seus poderes invadiam a
floresta.
E ela podia senti-lo. Sua Vyr. Lá estava ele. Sua aura não pulsava
marrom turvo, mas um roxo brilhante. Seu dragão precisava desesperadamente
de uma âncora, e agora ele o segurava – o garoto que nunca seria o sangue do seu sangue,
mas que poderia ser o sangue do seu sangue.

coração.
Venha aqui, ele sussurrou entrecortado na mente de Riyah.
Venha aqui. Assim como ele disse aos Filhos das Bestas meses atrás na prisão shifter.
Ela apertou as mãos de Candace e Nevada e as soltou. Lágrimas

escorreu por suas bochechas enquanto ela caminhava até seu companheiro. O vento não tocou
ela ainda quando ela se afundou ao lado dele e abraçou sua cintura.
“Deveríamos chegar aqui, até este momento. Para este pequeno leão. Você consegue
senti-lo, Riyah? Você consegue sentir o quão forte ele já é?” A voz de Vyr era grossa e seus
olhos estavam fechados enquanto ele abraçava o menino com um braço e ela com o outro.
“Desde a primeira vez que soube que você era meu, sempre senti que havia algo maior, um
destino maior para nós.” Olhos prateados intensos e cheios de emoção a encararam. "É ele."
“Eu posso sentir isso,” ela murmurou, pressionando o rosto contra o peito dele. Ela
deslizou a mão nas costas da criança. “Pequeno leão criado como o coração do Dragão
Vermelho.”
“Ele é nosso”, disse ele.
Riyah olhou para Rose e Grim e assentiu.
Ele é nosso. Grim baixou o queixo uma vez e sorriu.
Não foi apenas Brayden o destino deles. Vyr não foi capaz de manter
longe de Grim por um motivo, um que Riyah não foi capaz de descobrir
até agora. Grim não era apenas um monstro que combinava com Vyr. Ele
sempre teve um trabalho importante. Tudo aconteceu por um motivo.
Vyr deu a Grim as montanhas e uma tripulação Last Chance para
cuidar, para que Grim e seu Reaper interior pudessem se estabilizar e ficar
bem. Vyr o salvou.
E o que Grim fez em troca?
Ele salvou Vyr de volta.

Bons Alfas.
E tudo... tudo... ficaria bem.
A seguir, de TS Joyce
Dança Alfa
Dança do Orgulho, Livro 1
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Sobre este autor

TS Joyce se dedica a trazer romances quentes de shifters aos leitores. Os machos alfa famintos são seu cartão
de visita, e quanto mais selvagens os homens, mais ela os fará abrir seus corações. Ela mora em uma cidade minúscula,
fora de uma cidade minúscula, e dedica sua vida a escrever grandes histórias. Foodie, encantador de ursos, ninja,
ladrão de pequenos frascos de xampu de hotel com cheiro incrível, conhecedor de cochilos, fanático por filmes e matador
de zumbis, e a maior parte desta biografia é verdadeira.
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Sobre este autor

Essa distância fez seu dragão querer queimar tudo.

Felizes para sempre deveria ser diferente.

Vyr colocou sua mochila no chão de madeira desgastado e acendeu a

de centro. Tinha o formato de um livro e embrulhado em papel com tacos e chapéus de

Papai Noel. “Eu comprei um presente de Natal atrasado para você.”

“Esse é o presente mais ofensivo que já recebi”, disse Vyr, permitindo um

pequeno sorriso interno, mas nada mais.

“Não foi um elogio.”

Nox encolheu os ombros e seguiu em direção ao corredor.

“Ei, Vyr?” ele perguntou, virando-se pouco antes de desaparecer.

Vyr desviou o olhar do presente. "Sim?"

“Você sabe quem ainda acredita em você?”

Vyr não conseguiu nomear ninguém, então respondeu balançando a cabeça.

Nox bateu no peito e cerrou os dentes. "Meu. Nevada.

“Protegendo minha própria tripulação de mim.”

“Não, isso não está bem—”

de qualquer maneira porque acreditamos em você. Sempre haveria altos e baixos.

você sabe o que aprende quando está no topo? Nada.

ainda mais. "Tudo."

sabia de uma coisa com certeza. “Eu falhei com ela—”

que estava ganhando quando escolheu você. E o resto de nós também.

tinha visto. Culpa de Vyr. Tudo isso era culpa dele.

Com voz rouca, Vyr gritou: “Onde ela está?”

Vyr fechou os olhos e suspirou. Porra.

Era um dia depois do Natal e a neve estava espessa e fresca no

podia senti-lo se aproximando. Vyr, Vyr, Vyr.

Ela começou a correr. Sua mente estava aberta.

Onde você está? Riyah, onde você está?

iria desencadear seu dragão volátil.

talvez, apenas talvez, desta vez fosse diferente.

abraçando-a. Segurando ela.

“Estou com saudades de você”, ela murmurou entrecortada.

Ele sustentou o olhar dela por um momento, e então ela testemunhou: o

A raiva ferveu em seu sangue, e um pedacinho dela queria dar um tapa

em casa enquanto você reivindica um novo território.”

“Eu nunca tive controle sobre ele”, disse ele suavemente.

suficiente para colocar uma palavra na cabeça dele. Mentiroso.

“Você vai me provocar com um vislumbre disso?”

"Como? Se eu continuar... continuar...”

"Eu preciso de você."

“Torren e Nox são compreensivos.”

“Eu não posso consertar isso. Eu não posso proteger você.

"É disso que se trata? Protegendo-me? Da dor? Você está fazendo

é pior por não estar aqui para mim.

“Dê-me qualquer pessoa que possa machucar você, e eu a transformarei

Riyah. E fui eu quem te envenenou

dois meninos perfeitos.”

"Perfeito. Eles eram gárgulas.