Resumo Psicomotricidade

Agatha Gattino do Carmo, Okami Zucco Bittencourt, Vitor Leonardo Bicca Viana

A psicomotricidade, disciplina que investiga a relação entre aspectos psicológicos e

motores do ser humano, teve origem no início do século XX. Nesse período,
médicos, psicólogos e educadores começaram a explorar a interconexão entre o
movimento à emoção, ao meio ambiente e aos hábitos do indivíduo. Destacam-se
contribuições importantes de figuras como Henri Wallon e Jean Piaget.

Ao longo das décadas de 1930 a 1960, a psicomotricidade começou a se consolidar

como disciplina, com educadores, psicólogos e terapeutas desenvolvendo métodos
para integrar aspectos motores e psicológicos no desenvolvimento infantil e no
processo de aprendizagem.

Na década de 1970, a psicomotricidade expandiu-se para diferentes áreas, incluindo

a reabilitação, sendo utilizada em contextos terapêuticos para tratar distúrbios
neuromotores e problemas emocionais.

Já no Brasil a Psicomotricidade teve início na década de 1950, com profissionais

que foram para a França estudar a área. Dois centros de destaque foram São Paulo
e Rio de Janeiro.

Em São Paulo, a Psicomotricidade foi introduzida no curso de Psicologia do Sedes

Sapientiae, em 1953. Em 1979, foi realizado o primeiro Encontro Nacional de
Psicomotricidade.

No Rio de Janeiro, Beatriz Saboya fundou sua clínica de fonoaudiologia e

psicomotricidade na década de 1970. Em 1980, foi fundada a Sociedade Brasileira
de Terapia Psicomotora (SBTP).

Em Minas Gerais, o capítulo da SBTP foi criado em 1981. O primeiro Seminário

Mineiro de Psicomotricidade ocorreu em 1983, com a presença de Françoise
Desobeau. O II Congresso Brasileiro de Psicomotricidade foi realizado em Belo
Horizonte em 1984.

A Psicomotricidade no Brasil continuou a se desenvolver nas décadas seguintes,

com a formação de novos profissionais e a criação de novas abordagens.

Em síntese, a Psicomotricidade é uma abordagem que busca promover o

desenvolvimento integral da pessoa, por meio da integração entre corpo, mente e
emoções. A abordagem é baseada na ideia de que o movimento é uma forma de
expressão e comunicação, e que pode ser usado para promover o bem-estar físico,
mental e emocional. A área é aplicada em diversos contextos, como educação,
saúde e esporte. Atualmente profissionais da área atuam em escolas, clínicas e
hospitais, buscando promover o desenvolvimento global das pessoas, considerando
a integração entre aspectos físicos, emocionais e cognitivos.