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Equipa pedagógica

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Psicologia do Exercício

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Curso de Especialização Tecnológica


Técnico Especialista em Exercício Físico
Coordenação regional | [nome do coordenador regional]

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Psicologia do Exercício

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Sumário:
• Envolvimento
• Físico
• Condições materiais
• Clima
• Processos grupais
• Dinâmicas e coesão de grupo
• Liderança – o técnico de exercício e a liderança

Psicologia do Exercício

Envolvimento e processos grupais


O técnico de exercício físico e a Liderança
Envolvimento Físico | Processos de Grupo| Liderança| O Técnico de exercício e a liderança

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Condições Materiais:

Até que ponto influenciam?

Clima:

Quais os determinantes para a promoção ou inibição?

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Condições materiais

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Época do ano

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MELHOR
PREFERÊNCIAS CONFORTO
DESEMPENHO

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Os principais motivos relacionados com o início da prática de atividade física regular,


independente da idade, são:

• o controle ou perda de peso,


• redução de risco de ocorrência ou recorrência de doenças, principalmente as
cardiovasculares,
• diminuição do stresse ou depressão,
• melhoria da autoestima e socialização
(WEINBERG & GOULD, 1996)

COMO ANALISAMOS O ENVOLVIMENTO NAS PRÁTICAS FÍSICAS e NAS ATIVIDADES DESPORTIVAS?

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Psicologia do Exercício

Ao longo dos últimos anos notámos alterações significativas face ao exercício e o


“ambiente” em ginásios, academias e/ou health clubs também alterou muito (Mourão
2005)

Podemos separar em dois grandes grupos:

ATIVIDADES INDIVIDUAIS (Musculação/Cardiofitness)

ATIVIDADES GRUPAIS (Hidroginástica/Ginástica Aeróbica…. tudo o que envolva


aulas de grupo, de interação entre vários indivíduos

Importa então analisar o comportamento do indivíduo no grupo e como este pode


influenciar a prática continuada de exercício, ou por outro, impedir a sua continuidade

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PROCESSOS DE GRUPO e sua importância no exercício

DINÂMICAS E COESÃO DE GRUPO

Os grupos poderão exercer uma influência positiva e significativa no


comportamento individual!

NORMAN TRIPLETT E O FENÓMENO DE FACILITAÇÃO SOCIAL

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• “Um grupo é mais que a soma dos indivíduos que o compõem. O que
importa aqui é o que o grupo faz “enquanto grupo, em termos de sistema de
relações interpessoais”

• “O comportamento mais significativo e emocionalmente matizado do


homem é aquele em que interage com outros homens”

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3 P´s (Participation, Performance and Personal Development):

1) participação, 2) desempenho, 3) desenvolvimento pessoal.

4 C´s :

1) Competência: habilidades e desempenho

2) Confiança: sentido interno positivo de autoestima

3) Conexão: laços positivos com pessoas e instituições

4) Caráter: respeito pelas regras, integridade e empatia pelos


outros.

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• Kurt Lewin - quando um grupo está ocupado com uma tarefa

dinâmica de grupo

Lewin – afirma que não é a similaridade entre as pessoas que mantém um grupo mas sim a
interdependência

IMPORTANTE – Técnico de exercício tem que estar atento às diferentes movimentações


individuais de cada elemento que compõe o seu grupo, uma vez que cada praticante tem os
seus objetivos individuais, podendo apenas partilhar a modalidade de exercício

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Qualquer grupo de trabalho, orientado para a


resolução de problemas, oscila entre duas
modalidades de ação:

• Trabalha para a coesão

• Trabalha para a solução do problema

Nesta vertente situam-se os processos de competição, de conflito, cooperação e de agressão

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AMBIENTE DE
GRUPO

DISTINÇÃO
PROCESSOS DE
COESÃO DE GRUPO
GRUPO

INTERAÇÃO E TAREFA/SOCIAL
ESTRUTURA DO COMUNICAÇÃO
GRUPO

NORMAS E FUNÇÕES

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PROCESSOS DE GRUPO: DINÂMICAS E COESÃO DE GRUPO

DEFINIÇÃO

Construto multidimensional que se demonstra no fato do grupo se manter unido na


tentativa de alcançar os seus objetivos e/ou por necessidades dos membros (Carron, Brawley &
Widmeyer, 1998 citados por Gammage & Lamarche, 2014).

Caracteriza-se pela atração de uma pessoa a um dado grupo (tarefa/social) ou


sentimentos de que o grupo funciona como um todo (tarefa/social) (Gammage & Lamarche, 2014).

IMPORTÂNCIA NO CONTEXTO DO EXERCÍCIO

Em várias populações e contextos estudados, a coesão está consistentemente associada à


adesão ao exercício e a uma atitude positiva face ao exercício (Gammage & Lamarche, 2014).

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A coesão tem sido identificada como a mais importante variável nos


pequenos grupos, pela relevância que assume na dinâmica e
performance;

A coesão tem vindo a ser objeto de investigações científicas nas áreas


tanto do Desporto como da Atividade Física (Paskevich, Estabrooks,
Brawley & Carron, 2001).

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TEORIA DA COESÃO GRUPAL, Hogg e Vaughan


Existência de objetivos individuias incapazes de serem atingidos
individualmente

Agregação de indíviduos não relacionados

Interdependência mútua e interações cooperativas

Satisfação mútua pelo alcance dos objetivos

Perceção individual do outro como fonte de recompensas: valências


positivas das relações interindividuais

Atração Interpessoal: COESÃO

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Coesão é:
• Multidimensional - muitos fatores estão relacionados à razão para um grupo se unir;

• Dinâmica – a coesão num grupo pode mudar com o tempo;

• Instrumental – os grupos são criados com um propósito;

• Afetiva – as interações sociais dos membros produzem sentimentos entre os membros dos
grupos.

• A sua definição como multidimensional faz referência a uma combinação


de dimensões entre tarefa e dinâmicas sociais:

• Coesão de Tarefa – reflete o grau em que os membros de um grupo trabalham


juntos para alcançar objetivos comuns. No desporto, um objetivo comum seria
vencer um campeonato, o que em parte depende dos esforços coordenados da
equipa;

• Coesão Social – reflete o grau em que os membros de uma equipa ou grupo gostam
uns dos outros e apreciam a sua companhia. Por exemplo, numa sala de aula de
ginástica, um objetivo comum é a melhoria da condição física, e estudos
demonstraram que a adesão aos programas de exercício aumentam
exponencialmente, se a coesão social for forte.
(Spink e Carron, 1992)

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DINÂMICAS E COESÃO DE GRUPO: COMO TRABALHAR ?!

COESÃO PARA A TAREFA (Gammage & Lamarche, 2014).


- Promover a interação e a comunicação utilizando partner work.
- Promover a distintividade (ex., t-shirt, lema, …).
- Estipular objetivos coletivos a alcançar.

COESÃO SOCIAL (Gammage & Lamarche, 2014).


- Promover interação entre os membros do grupo fora da aula (ex., café).
- Desenvolver normas específicas (ex., só sair da aula quando terminar) e atribuir
papéis (ex., o líder, o divertido, o que puxa, …).
- Sacrifícios em nome de todos.

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Podemos então dizer que:

• A coesão é um conceito fundamental para o entendimento do


funcionamento de um grupo;

• Líderes funcionam como agentes promotores da coesão, por


imporem normas e objetivos grupais;

• A coesão tem um impacto quer nos membros do grupo, quer nas


dinâmicas do próprio grupo, sendo um agente importante ao sucesso
do mesmo;

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“...LIDERANÇA é um processo comportamental para influenciar


indivíduos e grupos, tendo em vista objetivos estabelecidos”
(Barrow, 1977)

“ Os grandes líderes emocionam-nos… Inspiram o melhor que há em


todos nós”

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• Escolher, captar, ambientar, treinar e gerir são as principais tarefas


inerentes a um líder.

• O bom líder consegue que os liderados aceitem e convivam com os


seus desafios diários, oferecendo-lhes uma oportunidade no que
concerne ao seu desenvolvimento pessoal e profissional, trabalhando
habilidades com que não estão familiarizados no seu quotidiano
profissional.
Lupa, 2006

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LIDERANÇA É:

•O centro do processo de grupo •Um instrumento para alcançar


objetivos
•Um efeito da personalidade (do
líder sobre os seguidores) •Um processo de interação

•Um exercício de influência •Um papel diferenciado

•Um ato ou comportamento •Uma iniciação da estrutura

•Uma forma de persuasão •Uma combinação de elementos

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Liderança
Modelo multidimensional de liderança no desporto (Chelladurai, 1984; Chelladurai & Saleh, 1978, 1980)

• Modelo integrativo das várias abordagens ao estudo da liderança, realçando-se a


necessidade dos treinadores obterem uma congruência entre três tipos de
comportamentos:

1 - Os exigidos pelo contexto

2 - Os preferidos pelos praticantes

3 - Os efetivamente assumidos no dia-a-dia de trabalho.

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ꙭ Liderar é a arte de influenciar as pessoas, estabelecendo uma relação emocional,


e a partir daqui utilizar a linguagem como ponto de mediação dos processos de
influência.

ꙭ O treinador/técnico de exercício deve desenvolver e estabelecer o seu próprio


estilo, pois a filosofia de trabalho de cada um é criada e percebida
individualmente.

ꙭ As características psicológicas dos praticantes dão aos treinadores/técnicos de


exercício, algumas indicações quanto ao estilo mais adequado de liderança.

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Relação treinador-atleta; técnico exercício/praticante

• “Sou claramente um líder emotivo (…) Sei que o que vou dizer nem sempre é
compreendido mas, para mim, é essa “emoção” que marca a diferença nas
lideranças. Ninguém se entusiasma a ser liderado por um “cubo de gelo”. Cada
jogador requer um estilo de liderança específico. Ninguém nasce líder (…) ser
líder dá muito trabalho. É preciso aprendermos a analisar comportamentos e a
adaptar o nosso estilo às circunstâncias do dia-a-dia.”

(Morais & Mendonça, 2007, p. 120)

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Formas de liderança
Capacidade inata
Estuda as
“O líder não se fabrica” componentes
suficientes para
liderar e sobre os
liderados

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A interação entre o líder e os liderados é


Liderança “transação” entre algo que o técnico pode
oferecer e
algo que os atletas desejam (ex:
recompensas, elogios,
Status desportivo, etc.),

Transformação? Transação?

Transformacional é a capacidade de mudar


os valores, atitudes e crenças.

• Desejo de sair da zona de conforto


• Alternativa com capacidade de
mudança
• Uso de meios inovadores para criar
mudança
(Riemer, 2007) cit por Gomes, A. R., & Paiva, P. (2010)

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Liderança eficaz
 Características próprias de cada modalidade

 Compreender a influência dos praticantes líderes e


sua influência nos comportamentos coletivos

 Abordagem positiva face ao treino

 Reforço positivo pelo esforço, pelo desempenho e


pelo encorajamento após o erro

 Perceção mais realista dos comportamentos

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Estilos de Liderança de Goleman:


• O conceito de inteligência emocional surgiu em 1990, proposto pelos pesquisadores Peter Salovey e Jonh
Mayer. No entanto, tornou-se conhecido mundialmente após a publicação do livro “Inteligência Emocional
“em 1995 por Daniel Goleman.

• O mesmo cita que “o papel da liderança é servir, isto é, identificar e satisfazer as necessidades legítimas.
Nesse processo de satisfazer necessidades a quem servimos.”

Segundo Goleman existem 6 tipos de líderes que são:


• Democrático
• Coercitivo
• Transformacional
• Autoritário
• Agregativo
• Treinador

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• Será a influência do grupo determinante para uma boa aderência ao exercício?


• Deverá o Técnico de Exercício ter em consideração o grupo enquanto unidade, mas também aos
indivíduos que são líderes natos e que possuem a capacidade de influenciar todos um grupo?
• Qual a vossa experiência enquanto praticavam os exercícios de grupo e de liderança? Que
aproximações poderão fazer para a vossa prática profissional?
• O líder deverá ter atenção a quem vai liderar, ou apenas dever-se-á concentrar na tarefa que
tem a executar?
• Como se percebem enquanto líderes?

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•Compreender o que é um grupo, a sua pluralidade, mas também a sua


singularidade;
•Compreender que existem vários motivos para a prático do exercício e que é
fundamental indagá-los para que a tarefa de liderar seja bem sucedida;
•Perceber que a coesão grupal é determinante e que uma liderança eficaz envolve
conhecer que estilos de liderança funcionam melhor para cada grupo ou
indivíduo.

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•[http://www.efdeportes.com/efd103/lideranca-no-desporto.htm]

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• Berger, B.G., Pargman, D., & Weinberg, R.S. (2007). Foundations of Exercise psychology (2nd ed.).
Morgantown: Fitness Information Technology.
• Chelladurai, P. (1978). A contingency model of leadership in athletics. Unpublished doctoral
dissertation, University of Waterloo, Canada.
• Chelladurai, P. (1984). Leadership in sports. In J. M. Silva & R. S. Weinberg (Eds.), Psychological
foundations of sport (pp. 329-339). Champaign, IL: Human Kinetics
• Chelladurai, P., & Saleh, S. D. (1980). Dimensions of leader behavior in sports: Development of a
leadership scale. Journal of Sport Psychology, 2, 34-45.
• Weinberg, R., & Gould, D. (2015). Foundations of Sport and Exercise Psychology (6th ed.).
Champaign: Human Kinetics.
• Gammage, K. l., & Lamarche, L. (2014). Social factors in exercise settings. In A. R. Gomes, R.
Resende & A. Albuquerque (Eds.), Positive Human Functioning From a Multidimensional Perspetive:
Promoting Healthy Lifestyles (vol.2) (pp. 121-146). New York: Nova Publishers.

Psicologia do Exercício

• Goleman, D. (2002). The New Leaders: Transforming the Art of Leadership. Little, Brown Books Group.
• Gomes, A. R., & Paiva, P. (2010). Liderança, compatibilidade treinador-atleta e satisfação no andebol:
Percepção de atletas novatos e experientes. PsicoUSF, 15(2), 235-248.
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• Martens, R. (1987). Coaches Guide to Sport Psychology. Champaign, Illinois, Human Kinetics; Emotional
development and EI: Educational implications (pp. 3–34). New York: Basic Books.
• Smith, F., Smoll, F. L., & Hunt, E. (1977). A system for the behavioral assessment of athletic coaches. Research
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Iberoamericana de Psicología del Ejercicio y el Deporte, 12(2), 313-319.

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