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Psicologia do Exercício
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Psicologia do Exercício
Psicologia do Exercício
[Paulo Correia
[correiampaulo@gmail.com]
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Sumário:
Exercício, saúde mental e qualidade de vida:
• Exercício e bem-estar psicológico
• Comportamento e adesão ao exercício
• Psicologia nas lesões desportivas
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As estratégias variam de acordo com o grupo em causa, características dos membros e suas preferências
(Gammage & Lamarche, 2014):
- Promover ativamente uma interação social positiva (exs., utilizar os nomes dos praticantes, dar
instrução específica e individualizada, dar atenção e reforço positivo a todos os membros, conversar um
pouco antes e depois da aula).
- Ter disponível e esclarecer os clientes da sua formação (informação sobre o nível de expertise promove
a confiança do praticante).
- Trabalhar com grupos que sejam semelhantes nas suas características (exs., iniciantes, mulheres,
seniores, condições clínicas específicas, …).
- Ter atenção ao tamanho do grupo (grande dar atenção a todos, movimentação pela sala; pequeno
não dar demasiada atenção).
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• Análise da comunicação;
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Atividade 4:
(Preencher os questionários, analisar os resultados, compreender os diferentes estilos de liderança e
analisá-los com base nos pressupostos de uma liderança eficaz)
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“… todas as partes do corpo são destinadas a uma função específica. Se usadas com moderação, fazendo
regularmente os movimentos para que foram concebidas, tornam-se por esse meio saudáveis, bem desenvolvidas
e envelhecem lentamente. Mas se ficarem imóveis e ociosas tornar-se-ão propícias à doença, crescerão de forma
deficiente e envelhecerão de forma precoce.”
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PODCAST:
Exercício Físico
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Benefícios
Emoções Aumenta positivas e diminui negativas
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Biddle e Mutrie, Psychology of Physical Activity, 2001 Tensão Depressão Ira Vigor Fadiga Confusão
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Emoções/Humor
• Associação Positiva entre Exercício e AF e Emoções
Positivas;
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AUTOESTIMA
• Exercício está associado:
• A melhorias consistentes na autoestima
• Estas melhorias são mais evidentes nos sujeitos
com valores iniciais mais baixos;
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ANSIEDADE
• REDUÇÃO:
• Durante e após a AF moderada
• Após a AF intensa
• Efeito de 2-4 horas pós-AF semelhante ao de
ansiolíticos
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DEPRESSÃO
• A AF previne o aparecimento de depressões;
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Outros Resultados
Desempenho Cognitivo
• Efeitos pequenos, mas significativos, de melhoria.
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Outros Resultados
Sono (os distúrbios do sono afetam cerca de 45% da população mundial)
• Adormece-se mais rapidamente, dorme-se mais e de forma mais
profunda;
• É possível combater as insónias com uma rotina de exercícios
físicos;
• Cerca de 10 minutos diários de atividades (corrida, pedalada,
caminhada) já são suficientes para evitar distúrbios do sono.
https://www.sleepfoundation.org/insomnia/exercise-and-insomnia
Menopausa
• Possibilita uma melhor vivência da peri-menopausa
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http://noticias.ecosaude.pt/wp-content/uploads/2021/04/Rel-Exerc-Fisic-SNS-2020.pdf
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https://wordwall.net/pt/resource/53983129/sa%c3%bade-e-bem-estar
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http://noticias.ecosaude.pt/wp-content/uploads/2021/04/Rel-Exerc-Fisic-SNS-2020.pdf
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“CADA MOVIMENTO CONTA” – programa nacional para a promoção da atividade física 2020
• Apresentam um conjunto mais alargado de recomendações
específicas de atividade física e limitação do comportamento
sedentário
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https://saude.abril.com.br/fitness/seja-menos-disciplinado-e-tenha-mais-motivacao-para-exercicios/
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Atividade 5: Brainstorm
https://www.publico.pt/2020/05/04/sociedade/noticia/confinamento-pos-gente-praticar-actividade-fisica-1914691
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De acordo com esta visão, os praticantes que se lesionavam frequentemente passavam por um
processo de resposta de pesar em cinco estágios.
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2. Revolta emocional e comportamento reativo – Quando o praticante percebe que está lesionado, pode
tornar-se emocionalmente agitado, experimentar emoções oscilantes, sentir-se emocionalmente
esgotado, experimentar isolamento e separação e sentir-se em choque, desacreditado, em negação ou
ter autocompaixão.
3. Perspetiva e enfrentamento positivos – O praticante de exercício aceita a lesão e lida com ela, inicia
esforços e enfrentamento positivo, exibe uma boa atitude e otimismo e fica aliviado ao perceber o
progresso.
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• O estabelecimento de metas
• (sessões de fisioterapia por semana, a quantidade de exercícios de mobilidade, força ou
resistência )
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• A visualização ou mentalização:
1. Imagem de recuperação ou afirmação: visualizar uma meta de reabilitação a ser atingida
2. Imagem de cicatrização: visualizar o fluxo sanguíneo a chegar à área lesionada produzindo uma
cicatrização dos tecidos
3. Imagem de tratamento: ao ter conhecimento dos mecanismos que ocorrem durante um
tratamento, o atleta pode imaginar esses efeitos a acontecer
4. Imagem de performance: visualizar imagens que simulem a sua performance específica (e.g., ver
um vídeo de um jogo anterior onde efetuou ações de sucesso, sem dor na área lesionada).
• O treino de relaxamento:
(Útil no alívio da dor e do stress, facilita o sono e reduz o nível geral de tensão)
Efeitos positivos:
• diminuição da frequência cardíaca
• redução da frequência respiratória
• redução da resposta galvânica da pele
• redistribuição do fluxo sanguíneo
• melhora do sistema imunológico, etc.
(Samulski & Azevedo, 2002; Pesca, 2004; Silvério & Srebro, 2006)
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• Em que medida o exercício pode melhorar a saúde mental e a qualidade de vida dos indivíduos?
• As reações emocionais perante a lesão são determinantes para o sucesso da recuperação, porquê?
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• Importa compreender os motivos que validam e justificam a fraca adesão ao exercício, para se
conseguir contrariar esta premissa;
• Ter em conta que o exercício joga um papel fundamental na saúde mental e na qualidade de vida, e que
se compreendermos a fundo estas temáticas, estaremos em condição, através de um plano de
exercícios, de prevenir doenças metais e promover um maior ajustamento psicológico e, naturalmente,
aumentar a qualidade de vida;
• Importa conhecer alguns comportamentos associados à prática do exercício e como o praticante reage
perante uma adversidade (lesão).
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http://www.athleticinsight.com/Vol10Iss1/InterventionsInjury.htm#
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• Biddle, S. J., & Mutrie, N. (2001). Psychology of Physical Activity : Determinants, Well-Being, and Interventions. London:
Routledge.
• Buceta, J.M. Psicologia y lesiones deportivas: prevención y recuperación. Madrid: Dykinson, 1996.
• Hardy, C.J.,& Crace, R.K.(1990). Dealing with injury. Sport Psychology Training Bulletin, 1, 1-8
• Olivardia, R., Pope, H. G., & Hudson, J. I. (2000). Muscle dysmorphia in male weightlifters: a case-control study. The
American journal of psychiatry, 157(8), 1291–1296.
• Paias, T., Gonçalves, R. & Batalau, R. (2011). Dismorfia muscular e tipologia de personalidade em praticantes de Actividade
Física Regular, nas XII Jornadas da Sociedade Portuguesa de Psicologia do Desporto: A prática da Psicologia do Desporto e
do exercício, no Rendimento Desportivo e na Saúde.
• Petitpas, A. J. and Danish, S. J. 1995. “Caring for injured athletes”. In Sport psychology interventions, Edited by: Murphy, S.
M. 255–281. Champaign, IL: Human Kinetics.
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• Samulski & Azevedo, (2002). Psicologia Aplicada às lesões esportivas. In D. Samulski (eds), Psicologia do Esporte (pp
277-299). Tamboré: Manole.
• Udry, E., Gould, D., Bridges, D. and Tuffey, S. (1997). People helping people? Examining the social ties of athletes
coping with burnout and injury stress. Journal of Sport & Exercise Psychology, 19, 368-395.
• Wiese, D. M. and Weiss, M. R. 1987. Psychological rehabilitation and physical injury: Implications for the
sportsmedicine team. The Sport Psychologist, 1: 318–330.
• Williams, J. M., & Andersen, M. B. (1998). Psykosocial antecedents of sport injury: Review and critique of the stress
and injury model. Journal of Applied Sport Psychology, 10, 5-25.
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