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Departamento de Contabilidade
Campus I
TAXAS
I - impostos;
CTN:
Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios,
no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de
polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao
contribuinte ou posto à sua disposição.
O ente competente para instituir e cobrar a taxa é aquele que presta o respectivo serviço ou
que exerce o respectivo poder de polícia.
Assim, a taxa para ser exigida depende de uma atividade estatal específica relativa ao
contribuinte. Exatamente o contrário do conceito de imposto.
O fundamento das taxas é que, se as atividades estatais que ensejam a cobrança da taxa têm
destinatários específicos, estes devem suportar o ônus, e não toda a sociedade.
Taxas
Utilização efetiva ou
potencial, de serviços públicos
Taxa de serviço divisíveis e específicos,
prestados ao contribuinte ou
postos à sua disposição
Taxas de serviços
A Constituição Federal dispõe que as taxas têm como um dos possíveis fatos geradores a
utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao
contribuinte ou postos à sua disposição.
Específico e
divisível
Taxas de serviço
Utilização
efetiva ou
potencial
Serviços Específicos e Divisíveis
Não basta ser um ou outro. A CF/1988 deixa claro que é necessário apresentar as duas características: ser
específico e divisível.
Específico: Para o serviço ser específico, é necessário que exista um órgão responsável pela sua prestação.
Na esteira desse entendimento, o serviço é específico quando prestado por órgão competente, cuja
atribuição seja a prestação daquele serviço e que seja possível aos contribuintes identificar essa prestação.
O CTN fala em utilidade ou necessidade pública. Por exemplo, a sociedade necessita de um serviço de
coleta de lixo. Assim, o Município deve ter um órgão específico que atenda a essa demanda da população.
Em outras palavras, o serviço é específico quando o contribuinte sabe por qual serviço está pagando e quem
lhe presta o serviço.
Divisível:
O serviço é divisível quando suscetível de utilização, separadamente, por cada um dos
usuários;
Ou seja, para ensejar a cobrança da taxa, é preciso identificar quem são os usuários do
serviço e que, além disso, seja possível aferir qual foi a utilização por parte de cada um
deles.
Isso significa que serviços prestados de forma genérica à coletividade não legitimam o
Estado a exigir a taxa dos seus usuários.
É
divisível?
Taxa de iluminação pública
A iluminação pública é um serviço prestado pelos Municípios e que foi por algum tempo custeado
Lembrar do pela população mediante a cobrança de taxa.
caso da taxa de
coleta de lixo e O entendimento hoje é que esse tipo de serviço, assim como a segurança pública, é prestado de
taxa de limpeza forma genérica a todos os habitantes do Município e, até mesmo, àqueles que, não sendo
urbana
habitantes, utilizam o serviço, como os turistas, os que estão apenas de passagem pela cidade etc.
É notório que, nesse caso, é praticamente impossível definir o que cada um utilizou do serviço.
I - impostos;
CTN:
Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios,
no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de
polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao
contribuinte ou posto à sua disposição.
Utilização Efetiva ou Potencial
O fato gerador da taxa é a utilização do serviço e não a sua prestação.
Contudo, a Constituição Federal estabelece que a utilização pode ser efetiva ou potencial.