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ALUNA: Valentine Kallas Bacon

TURMA: 2
RA: 125957

RESUMO DOS TEXTOS

C087
Em 17 de junho de 1948, durante a 31ª Sessão da Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho
em São Francisco, uma decisão marcante foi tomada: a adoção de uma Convenção voltada à proteção da
liberdade sindical e dos direitos dos trabalhadores. Fundamentada nos princípios da Constituição da OIT e na
Declaração de Filadélfia, esta convenção reforça a importância vital da liberdade sindical para melhorar as
condições laborais e garantir a paz. Após a aprovação unânime na 30ª Sessão da Conferência Internacional do
Trabalho e endosso pela Assembleia Geral das Nações Unidas, a "Convenção sobre a Liberdade Sindical e à
Proteção do Direito Sindical, 1948" foi oficialmente adotada em 9 de julho de 1948. Essa convenção,
abrangendo a formação de sindicatos, elaboração de estatutos e a criação de federações e confederações, exige
a efetiva implementação pelos países membros. Ela estabelece a autonomia das organizações de trabalhadores
e empregadores, impedindo sua dissolução administrativa, enquanto reforça o cumprimento da lei no exercício
desses direitos. Além disso, delineia procedimentos para ratificação, modificações territoriais e revisões
periódicas, fortalecendo os alicerces da proteção laboral em escala internacional.

C098
Na 32ª Sessão da Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, realizada em Genebra no ano
de 1949, foi aprovada a "Convenção Relativa ao Direito de Organização e de Negociação Coletiva, 1949".
Essa medida foi concebida com o objetivo de preservar a liberdade sindical dos trabalhadores e defender os
direitos das organizações de trabalhadores e empregadores. A convenção proíbe qualquer ato que restrinja a
liberdade sindical no ambiente de trabalho e a intromissão nas organizações sindicais. Além disso, estabelece
a formação de entidades específicas para garantir o direito de organização e para impulsionar a negociação
coletiva. Contém cláusulas referentes à sua implementação, término, aprovação e veda o desconto nos salários
com o propósito de assegurar o emprego, entre outros aspectos importantes. A convenção reconhece a igual
validade das versões em francês e inglês do texto.

SENTENÇA
O juiz responsável pela análise do mérito do caso ressaltou que as alegações apresentadas pela União Federal
foram genéricas, sem especificar os motivos pelos quais não se configuraria a responsabilidade civil ou por
que o dano efetivo não teria sido comprovado. O magistrado destacou que, embora a comprovação da tortura
durante o período do regime militar não seja essencial, devido ao tratamento violento e degradante
historicamente reconhecido no contexto, outras alegações devem ser devidamente comprovadas. No entanto,
afirma que o autor do processo juntou vários documentos, incluindo a carta de dispensa por justa causa emitida
pela ECT em decorrência do movimento grevista, a Portaria nº 1688/06 que declarou o autor como anistiado
político com direito à reparação econômica, além de notícias de jornais da época que mencionavam o autor
como representante da Acetesp. Os documentos anexados corroboram os fatos descritos na inicial,
demonstrando que o autor foi sindicalista, perseguido e preso por suas atividades sindicais. A decisão judicial
analisou precedentes semelhantes para fundamentar a procedência da ação de indenização do autor contra a
União Federal. A decisão proferida pelo juiz considerou que, com base nos julgados anteriores, o autor tem
direito à indenização. A sentença foi julgada procedente, condenando a ré ao pagamento de uma indenização
por dano moral no valor de R$ 100.000,00.

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