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TELEMARKETING
Telemarketing é toda e qualquer atividade desenvolvida através de sistemas de telemática e
múltiplas mídias, objetivando ações padronizadas e contínuas de marketing.
Bob Stone:
“O Telemarketing compreende a aplicação integrada e sistemática de tecnologias de tele-
comunicações e processamento de dados com sistemas administrativos, com o propósito de otimizar
o mix das comunicações de marketing usado por uma empresa para atingir seus clientes. O Tele-
marketing desenvolve a interação personalizada com clientes enquanto, simultaneamente, tenta fa-
zer face às necessidades dos clientes, e melhorar a eficiência de custos.”
Roberto Pessoa Madruga define esta ferramenta como: “Telemarketing, a empresa na casa
do Cliente.”
Histórico do Telemarketing
1880 Quatro anos depois da invenção do telefone, um pasteleiro mantinha um cadastro de 180
pessoas, para oferecer seu produto por telefone.
1950 Algumas empresas já forneciam o telefone como resposta a anúncios em revistas e jor-
nais.
1970 A primeira campanha de marketing por telefone pela Ford Motor Company. Foram con-
tratadas e treinadas 15 mil donas-de-casa, que realizaram vinte milhões de ligações dos
seus próprios lares. O objetivo era identificar pessoas com potencial para a compra de
um automóvel.
1980 Nasce o termo Telemarketing. No Brasil o Telemarketing ganhou impulso com a che-
gada de corporações norte-americanas, principalmente administradoras de cartões de
crédito e editoras.
2000 Moderno conceito de Call Center, integrando computador, fax, internet e base de dados
sobre produtos e clientes.
1 TELEMARKETING
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Quanto mais elevado o nível do vendedor e do cliente, maior é o tempo despendido (e mais
caro é esse tempo), para realizar uma apresentação de venda pessoal. O telemarketing costuma re-
duzir esse custo, seja ele aplicado para realizar apresentações diretas pelo telefone, seja para agen-
dar as apresentações pessoais.
MULTIPLICAÇÃO DOS EFEITOS DA MALA DIRETA:
Ligar para os receptores de uma campanha de mala direta é uma aplicação de telemarke-
ting ativo extremamente interessante e que costuma multiplicar de duas até cinco vezes o resultado
obtido pela ação exclusiva da mala direta. Cobrar do cliente o recebimento da mala direta, solicitar
sua opinião sobre a oferta, programa visita de um vendedor ou até mesmo fechar a venda por tele-
fone são alguns dos benefícios do emprego de telemarketing junto com a mala direta.
FÁCIL DE CONTROLE E SUPERVISÃO:
A equipe de operadores de telemarketing deve está unida e em um só local, para que as li-
gações possam ser monitoradas e gravadas, facilitando a correção do roteiro e o rumo das operações
ou atitudes dos operadores.
DIVULGA E PROMOVE QUALQUER PRODUTO OU SERVIÇO:
Praticamente não existem limites para o que pode ser apresentado ou promovido por meio
do telefone. Mesmo que o produto requeira apoio visual, isso é conseguido por meio de anúncios,
comerciais ou mala direta.
MAIS INTERATIVOS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO:
A ação do telemarketing ativo pode ser comparada a um comercial de rádio, já que se emi-
te mensagem por meio de um roteiro (script), com a diferença de que o ouvinte pode fazer pergun-
tas ou objeções a todo instante, dando a ideia exata da aceitação ou resistência à argumentação do
operador: isso significa interação.
No telemarketing receptivo ocorre a mesma interação. Durante as chamadas, o público está
em contato direto com a empresa, dando e recebendo informações e realizando uma transação “no
ar”, por meio da comunicação recíproca com os operadores.
O Código de Defesa do Consumidor oferecendo credibilidade aos serviços oferecidos por Te-
lemarketing
Aspectos legais: O que é preciso para abrir uma agência de serviços de telemarketing?
Observar as normas estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e da NR Nº17.
Para a legalização da empresa é necessário procurar a Junta Comercial do Estado, a Recei-
ta Federal e a Secretaria da Fazenda. Deve-se consultar a Prefeitura para verificar leis de zoneamen-
to e a operadora local para o fornecimento de linhas.
Em São Paulo há algumas exigências em relação aos operadores que foram conseguidas
pelos sindicatos através de dissídio de categoria.
Uma agência de telemarketing pode prestar serviços como: vendas (ativas/receptivas), atu-
alização de cadastros, marketing político, pré e pós-vendas, SAC, agendamento de visitas, cobran-
ças etc.
Tipos de Telemarketing
Receptivo Ativo
O Cliente comanda a ligação O operador comanda a ligação
Requer soluções planejadas Requer um script
Picos de demandas sazonais Picos previstos
Depende das mídias Pode ser um meio de promoção
2 TELEMARKETING
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Implantando o Telemarketing
A) Seleção do Operador
O telemarketing vende não só a “imagem visual” de um produto ou serviço. Como se sabe,
o principal (e mais popular) meio de comunicação usados pelas empresas que trabalham com tele-
marketing é o telefone. Daí pode se dizer que o telemarketing vende a “imagem sonora” de um pro-
duto ou serviço. Por isto, é fundamental iniciar o processo de seleção de pessoal através do próprio
telefone, observando-se principalmente:
Se a pessoa tem boa dicção; Se tem habilidade no manuseio de obje-
Se a pessoa tem a voz “quente”; ções.
Se demonstra segurança ao falar;
3 TELEMARKETING
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C) Ética
Em 1996 a ABT – Associação Brasileira de Telemarketing – distribuiu ao mercado o “Có-
digo de Princípios de Conduta Ética para Telemarketing” com o objetivo de recomendar normas
corretas e princípios que garantam o respeito ao consumidor, à comunidade e às empresas.
O acelerado desenvolvimento da informática aliado às novas formas de telecomunicações
gerou mudanças significativas no setor.
Estas mudanças exigem da ABT o aprimoramento dos “Princípios de Conduta Ética”, não
perdendo, porém, seu principal objetivo: o respeito ao consumidor e à sua privacidade.
Pedro Renato Eckersdorff – Presidente da ABT José Eduardo R. de Lima - ACS Algar Call Cen-
Adrien Cunha – Vermont Serviços ter
Ana Maria Moreira Monteiro – AM3 Telemar- José Luiz Sanches – Red Line Teleserviços
keting Maria de Fátima Gallo – Call Station Marketing
Anna Maria Prado – ABT Direto
Carlos Umberto Allegretti –G&P Projetos e Maria Rita Ranzani – Atento do Brasil
Sistemas Mário Sérgio de Camargo – Teleação Marketing
Celina Beatriz Gazeti – Gaseti, Sardeli & Asso- Martinho Alves da Costa - Editora NDJ
ciados Octávio Fernandes – Atento do Brasil
Dayse Ribeiro – Atento Brasil S/A Patrícia Espósito – Atento do Brasil
Denise Almeida – Teleperformance Brasil Rosana R. Silva – Editora NDJ
Fernanda Avanzi – Costumer 1st Susana Cardoso Allegretti – Revisora
Izidro Pedro Costa – Macrolog Teleinformática
IDENTIFICAÇÃO DO CONTATO
1.1 Em toda ligação o operador de telemarketing deve se identificar claramente, a empresa que
representa e o objetivo claro da mensagem.
1.2 Deve também, no telemarketing ativo, no início de cada contato, solicitar a concordância
para falar naquele momento.
CLAREZA DAS INFORMAÇÕES
2.1 Toda oferta, informação ou publicidade deve ser clara, honesta e completa.
2.2 Não devem ser feita qualquer propaganda enganosa (como premiações, oferta de brindes,
etc.).
2.3 Deve ficar muito claro para o consumidor o que está sendo oferecido e o compromisso en-
volvido nessa transação.
2.4 Ao fazer uma oferta deve-se estar sempre preparado para comprovar qualquer vantagem
prometida.
2.5 Cada produto ou serviço tem sua qualidade e benefício próprio, portanto, nunca deve ser
usada qualquer informação que não traduza a realidade do produto ou serviço em questão nem de-
precie produtos e serviços de concorrentes.
2.6 O consumidor deve ser alertado sobre qualquer produto que possa causar riscos à sua saúde
e segurança.
2.7 Toda documentação envolvida na transação via telemarketing deverá trazer informações
que permitam ao consumidor contatar a empresa responsável para esclarecimentos tais como:
* obter informações adicionais;
* fazer reclamações;
* atender e respeitar os prazos para casos de devolução e cancelamento.
4 TELEMARKETING
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2.8 Na comercialização (venda) de produtos / serviços por telemarketing, tanto no ativo como
no receptivo, antes do encerramento da venda, o operador deverá esclarecer plenamente:
Prazo previsto para entrega Tempo de garantia do produto / servi-
O preço total do produto / serviço; ço;
As condições ou planos de pagamento; Prazo de desistência do contrato;
A existência de quaisquer despesas ex- Especificação clara do produto / servi-
tras: fretes, impostos, seguro, manipu- ço;
lação de produto; Confirmação expressa do consentimen-
to do cliente
INFRA-ESTRUTURA
3.1 A empresa deve possuir infraestrutura que permita o atendimento à demanda estimulada,
além de mobiliária e de equipamentos que atendam às condições de ergonomia da Norma NR 17
e outras (como ventilação, iluminação, acústica, etc.) do Ministério do Trabalho, propiciando
um ambiente adequado ao trabalho dos operadores.
6.4 - Na indisponibilidade de atendimento pessoal, após a discagem, deverá estar previsto o desli-
gamento da ligação e a liberação imediata da linha.
6.5 - Recomenda-se que as empresas, que utilizam discagem automática para operadores, tenham
um mínimo de disponibilidade de atendimento pessoal imediato de 95% das chamadas completa-
das.
COMPROMISSO DE ENTREGA
10.1 - Ao efetuar a venda de um produto ou serviço, através do telemarketing, é importante que o
fornecedor deste produto ou serviço tenha toda estrutura necessária para atender o cliente dentro dos
prazos estabelecidos.
10.2 - Caso ocorra qualquer irregularidade, deve ser garantido o direito da devolução da mercadoria
ou serviço e o ressarcimento do valor pago, pelo não cumprimento das condições do contrato (Art.
49 do Código de Defesa do Consumidor).
10.3 - Em casos imprevistos, o interessado deverá ser imediatamente comunicado.
USO DA INTERNET
10.4 - Recomenda-se que toda ação feita através da Internet respeite os seguintes princípios:
Permita ao destinatário retirar o seu nome do cadastro do emitente caso não haja interesse no
conteúdo das mensagens enviadas;
Todo texto ou imagem deve ser redigido de forma que possibilite o perfeito entendimento
pelo destinatário;
6 TELEMARKETING
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As empresas que utilizam Internet nas suas operações devem estar preparadas técnica e ope-
racionalmente para o atendimento da demanda que este meio exige.
D) Novo Telemarketing
Lembrete:
Dinâmica:
- Assistir ao Filme “Como cobrar via fone”;
- Compartilhar com os colegas a experiência;
7 TELEMARKETING
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Dica: Apresentar preços e condições de pagamento, anotar os demais dados no formulário “Controle de chamadas-
telemarketing ativo” informar como se dará a cobrança e a formalização da venda.
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Dica: Um exemplo de um atendimento de um fast food, nesse caso o cliente espera que o atendimento seja rápido e
objetivo então nada de começar a ligação com uma grande apresentação da empresa. Simplesmente diga o “nome da
empresa” o “seu nome” e “em que posso ajudar?” ou “qual é o seu pedido?” após o pedido confirme-o repetindo para o
cliente, em caso de confirmado agradeça e finalize o atendimento. Agora se o caso for uma loja de automóveis o cliente
vai querer saber todos os benefícios do veículo que deseja adquirir então nesse caso não economize palavras nas expli-
cações, caso o cliente seja leigo não tente falar sobre detalhes do motor que uma pessoa leiga não entenderia.
O importante é falar a língua do cliente, nesses casos é necessário ter empatia para entender o que o cliente de-
seja e montar um script baseado nisso, lembrando que nem todo mundo é igual.
Uma dica é ser flexível no seu script para mudar de caminho caso veja que o cliente que está atendendo é uma
exceção ao seu público alvo.
Elaboração do Script:
a) Para quem chamar: devem ser estabelecidos e anotados os objetivos para cada chamada.
b) Quem chamar: para selecionar o mercado-alvo, é preciso determinar os clientes poten-
ciais. Para isto aconselha-se o uso das técnicas de segmentação de mercado, comumente
descritas nos livros de Marketing, ou o uso de um critério próprio de qualificação desse
mercado.
c) Quando chamar: ninguém vai chamar um cliente de madrugada. Estará arriscado a ouvir
um palavrão ou matar alguém do coração. Os horários mais adequados para ligar tam-
bém fazem parte do planejamento pré-chamada. Em telemarketing é admissível que se
ofereçam produtos e serviços ou se realizem pesquisas até, no máximo, 21h 30min.
d) O que dizer: uma vez definido quem chamar e quando chamar, deve-se preparar muito
bem o que vai dizer. Os primeiros 30 segundos de uma chamada são fundamentais para
que se obtenha sucesso na comunicação com o mercado. E a abertura. Nesta fase, quem
faz a chamada se identifica e estabelece um bom relacionamento com o cliente, pren-
dendo sua atenção e favorecendo a Segunda parte do telefonema: emissão da mensagem
que se quer fazer chegar ao cliente.
Durante esta mensagem o operador oferece seu produto ou serviço, logicamente de
acordo com a argumentação previamente elaborada.
objetivo de venda, deve-se primar por esclarecer aos clientes sobre todos os aspectos que motiva-
ram a ligação, de modo a não deixar neles quaisquer dúvidas quanto aos objetivos do contato. Deve-
se tentar extrair dos clientes informações que contribuam para a melhoria dos serviços e para a sa-
tisfação de suas necessidades. Estas e outras informações permitirão traçar um perfil mais acurado
do cliente, bem como estabelecer as estratégias para novos contatos.
2º Passo: Providenciar o cumprimento de acordos, pois tudo o que foi combinado com o cliente
deve ser cumprido. O operador de telemarketing deve preencher o pedido corretamente e acionar os
setores da empresa, de tal modo que tudo saia de acordo com o que foi combinado com o cliente. A
empresa ganha em credibilidade e as necessidades dos clientes são satisfeitas.
3º Passo: Fazer o acompanhamento de tudo o que foi acetado com o cliente é indispensável para
que a operação de telemarketing surta o efeito desejado. Como última providência deve-se confir-
mar com o cliente, se ele recebeu o produto em ordem e na data certa.
Cuidados Especiais
Dicas para se evitar às LER (Lesões por Esforço Repetitivo): Muitas coisas podem ser feitas, as
dicas mais conhecidas são apresentadas a seguir:
Descansar regulamente durante a digitação - para cada 50 minutos de digitação deve-se dedi-
car 10 de descanso.
Manter a posição correta: pulsos retos o tempo todo - nem virados para os lados nem curvados
para cima (apoiando as mãos na mesa, com certeza, as pessoas não conseguem isso). O teclado
deve ficar a uma altura tal que os cotovelos mantenham um ângulo próximo de 100 graus.
Manter o pescoço e as costas eretos. O mouse deve ficar o mais próximo possível.
Digitar com a menor força possível.
Segurar o mouse o mais levemente possível - não há necessidade de espremê-lo.
Manter-se o mais relaxado possível e, em especial, as mãos. É muito comum encontrar pessoas
que mantêm o polegar duro enquanto digitam (talvez com receio de bater em barra de espaço),
o que aumenta atrito entre os tendões.
Curvar os dedos: principalmente quem tem unhas compridas costuma digitar com os dedos re-
tos - não se deve fazer isso”
Combinações de teclas: ao se digitarem coisas como ALT+H, CTRL+O etc., devem-se usar as
duas mãos: usar apenas uma mão vai forçar alguns tendões desnecessariamente.
Não ter obsessão para digitar muito rápido- isso só vai fazer com que a digitação fique mais
intensa e com mais força.
Não esticar os dedos para digitar as teclas mais distantes - em vez disso, mover o braço todo.
Relaxar, pois o stress é um dos principais fatores de risco não só de LER como de uma infini-
dade de doenças.
A prevenção, porém, é, sem dúvida mais barato e eficiente. Uma proporção muito grande dos afas-
tamentos do trabalho têm como causa a LER. A prevenção consiste resumidamente em:
Alongamentos específicos (como prevenção e até como cura).
Interrupções (micro e ativas).
Ergonomia (interação eficiente e confortável com o trabalho).
A venda direta pode ser mais fácil junto a cliente ativos e inativos (porque já conhecem a
empresa e seus produtos/serviços). A mala direta e outras mídias são recursos utilizados para con-
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cretizar a venda direta por telefone para consumidores potenciais. Os apelos visuais dessas outras
mídias de apoio ao telefone são muitas vezes indispensáveis para facilitar a decisão de compra.
Ativo
O operador liga provocando a venda;
Procedimento: Acompanhe o Script (Cumprimentar, identificar, oferecer, ouvir, esclarecer, fechar
a venda e felicitar)
Receptivo
O consumidor liga provocando a aquisição;
Procedimento: Acompanhe o Script (Identificar e cumprimentar, ouvir, esclarecer, oferecer, verifi-
car se o atendimento foi satisfatório e felicitar);
Ativo
Procedimento: Acompanhe o Script (Cumprimentar, identificar, oferecer, ouvir, fechar a venda,
agradecer e felicitar)
Receptivo
Procedimento: Acompanhe o Script (Identificar e cumprimentar, ouvir, anotar o pedido, agradecer
e felicitar);
Lembrete:
Lembrete:
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13 TELEMARKETING
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2. Ser simpático:
Isso pode se sobrepor com o primeiro estágio mas geralmente vem antes de aceitar a culpa
(você ainda não sabe quem é o culpado). Você deve fazer as pessoas sentirem que está francamente
interessado em ter essa conversa, que você compreende o ponto de vista delas, e pode – realmente-
colocar-se no lugar delas. Uma falsa sinceridade irá sempre ser detectada; portanto, você deve as-
sumir um interesse real.
Mostre que não haverá discussão, mostre que você não vai interromper, e desculpe-se, pelo
menos, pelo “estado de espírito” do reclamante- “Sinto muito que o senhor sinta algo desse modo”.
Não use nenhuma daquelas frases feitas que simplesmente deixam as pessoas ainda mais
aborrecidas. Por exemplo: “Está é a primeira vez que isto acontece.” A resposta será provavelmente
do tipo: “Não importa, aconteceu comigo - e, de qualquer modo, eu não sei se devo acreditar no
senhor!” Assim, também, não se refira ao fato de que houve dez chamadas similares naquela ma-
nhã. E passe rapidamente para a próxima etapa:
3. Esclarecer:
Exatamente porque as reclamações tendem a ser emocionais, podem também ser confusas.
Os detalhes são contados desordenadamente – e “outra coisa...” -, e portanto, pode ser difícil acom-
panhá-los. É necessário ordená-los e destacar os aspectos principais. Realmente, a capacidade de
fazer isso, e fazê-lo pronta e facilmente, é apreciada pelo consumidor.
Qual é o melhor modo de fazer isso? Normalmente, é resumir. Você deve dizer o que está fa-
zendo:
- Certo, deixe-me resumir rapidamente para garantir que eu tenha entendido tudo, depois verei
como nós podemos ajudar. O que você disse foi...
Nunca use palavras como “reclamação” (por exemplo, “Você reclama que nós perdemos sua
bagagem”) porque isto vai provocar mais discussão quando a pessoa poderia ser acalmada, tendo
ambos falado tudo que tinham a falar e reconhecido que tudo parece estar sendo tratado adequada-
mente. A capacidade de fazer isto acurada e concisamente é muito valiosa. Você vai precisar de
suas anotações, de sua calma e de sua perspicácia.
Neste ponto, podemos concordar em que temos o quadro verdadeiro, mas pode ser necessário
colocar as coisas – temporariamente em suspenso.
4. Verificar:
Isso pode levar apenas um instante: uma tecla pressionada e a informação estará na tela em
sua frente. Mas pode demorar mais tempo. Considere cuidadosamente as opções. Se você pede a
alguém para esperar, no meio do registro de uma reclamação, é melhor que não seja por muito tem-
po. E se você promete retornar a chamada, essa é uma promessa que deve ser cumprida. Dê a si
próprio tempo suficiente para checar coisas e manter sua promessa, mas faça esse tempo ser tolerá-
vel- “Volto a chamar dentro de uma hora.”
Dê seu nome ás pessoas (se já não o deu ao atender), de modo que elas se sintam confiantes
de que você não vai desaparecer para sempre, deixando-as incapazes de voltar a falar com você.
Estabeleça claramente o que irá fazer e por que:
Vou falar com a Maria Moura, na Contabilidade. Ela tem os registros necessários disponíveis.
Assim que eu tiver os detalhes, ligarei para o senhor e poderemos resolver tudo. Eu o chamarei
por volta das dez e meia; está bem assim para o senhor?
Tendo verificado as circunstâncias, você pode passar para o próximo estágio.
5. Dar uma resposta:
Tudo o que o reclamante é que as coisas se resolvam- e sem discussão. Você deve reconhe-
cer que “fazer voltar atrás o relógio” não é uma boa opção. Você pode apenas garantir que tudo o
que deveria ser feito foi feito até agora, e tentar compensar, de algum modo, pelo fato de não ter
sido feito antes.
Se a culpa não for do cliente, então você deve desculpar-se sem reservas. Lembre-se de que
você fala pela empresa. Não é bom:
Jogar a culpa nos outros (“Foram aqueles idiotas da expedição novamente”).
Alegar exceção (“Isso nunca aconteceu antes”)
Procurar desculpas (“Estamos com falta de pessoal”)
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Lembrete:
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Lembrete:
Lembrete:
Dinâmica: Dividir em seis grupos, sendo que cada um deve preparar uma apresentação
fictícia sobre os tipos de Telemarketing;
ATENDIMENTO
Atividade: satisfação do cliente
Leia o caso a seguir e responda a questão proposta.
Caso da cerveja
Num dia quente e ensolarado de verão, numa cidade a beira mar,
um senhor entrou num barzinho para tomar uma cerveja. Sentou e logo
apareceu o garçom para atendê-lo. Perguntou o desejava e prontamente
procurou dar-lhe o atendimento costumeiro local. Trouxe a cerveja bem
gelada, dentro de um isopor, com copos recém tirados da geladeira e um
pratinho com amendoins.
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Posicionamento de Mercado:
Um dos pontos chave da força de um negócio é o seu posicionamento. E não é um “bicho-
de-sete-cabeças” saber qual é o seu!
Responda sinceramente: como seus melhores amigos descreveriam você? E os seus inimi-
gos? E quem o vê pela primeira vez?
Pare para pensar o que as pessoas acharam de você quando o conheceram. Que coisas as fi-
zeram pensar isso ou aquilo?
De repente, uma atitude, um gesto ou algo que você falou. Essas pequenas coisas podem
construir uma imagem boa ou ruim de você na cabeça das pessoas.
E posicionamento é exatamente isso. Sua imagem para o mercado e o que você é para seus
clientes.
Para simplificar as coisas, o posicionamento tem que...
1. estar ligado aos produtos ou serviços que você oferece...
2. atender a vontade de determinado grupo de pessoas com comportamentos e necessidades
muito parecidas.
Três perguntas podem definir o posicionamento da sua empresa:
1. O que eu vendo?
2. Para quem eu vendo?
3. Por que ele compra de mim e não da concorrência?
Reflita:
“Quem quer ser tudo para todo mundo não é nada para ninguém”.
Exemplo
Penso em... Lembro de... Posicionamento
Sabão em pó de qualidade Omo Produto com qualidade
Sabão em pó para limpeza do chão Campeiro Preço baixo
Entrega na data combinada Móveis do Seu João Credibilidade
Roupa a prazo (crediário) C&A Facilidade pagamento
Comer economizando tempo McDonald’s Lanche rápido
Tênis – Qualidade + Status Nike Qualidade + Status
Lembre-se, você não encontrará numa Apostila como seu cliente gosta de ser atendido. Isso só ele
sabe, ou melhor, você também pode saber, veja:
Método do Atendimento Homogêneo:
Pesquisar nos Atendentes como o cliente Planejar formas de fazer o que o cliente
gosta de ser Atendido; gosta;
Executar;
Exemplo:
Empresa: Restaurante Segmentação: Funcionário do Tribunal de Justiça
O que ele gosta? O que é preciso fazer? Quem fará?
De Simpatia Ter Atendentes que sejam simpáticos Garçom e o caixa
Rapidez Ser simpáticos, porém rápidos Garçom e o caixa
Que a mesa esteja sempre limpa Ser simpáticos, porém rápidos e que a Garçom
mesa do cliente esteja sempre limpa
Método do Atendimento Heterogêneo (poucos clientes):
Fazer cadastro para cada cliente, deixando um espaço para que os Atendentes escrevam infor-
mações especiais sobre o Atendido;
Especificar pelo menos um dia da semana para que os Atendentes estudem as informações espe-
ciais descritas;
Após estudar cliente por cliente, o Atendente planejará o modo pelo qual atenderá cada um;
Exemplo:
Informações Básicas
Nome: João da Silva
Endereço: ...
Telefone:...
R.G.:... CPF:...
Data de Nascimento:...
E-mail:...
Informações Especiais
Data Funcionário Relato da Experiência
02/01/04 Mário Seu João ficou espantado quando eu o chamei pelo nome;
04/01/04 Mário João não gosta que o chame de Seu João;
10/02/04 Maria Reparei que João não tem muita pressa e que gosta de um aten-
dimento calmo e atencioso;
Dinâmica
- Em uma simulação que acontecerá em sala de aula, perceba o comportamento do cliente
ao ser atendido, anotando as informações especiais que você captou;
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Dinâmica:
Em relação a empresa fictícia desenvolvida na atividade sobre Segmentação e Posiciona-
mento, descreva o perfil que seu Atendente terá:
Para que isso ocorra, o profissional de atendimento precisa reunir as seguintes habilidades:
1. DESENVOLVER A CONFIANÇA E A FIDELIDADE DOS CLIENTES
Atender às necessidades dos clientes progressivamente e fazer o que é mais sensato para
preservar os interesses desses;
2. COLOCAR-SE NO LUGAR DOS CLIENTES
Demonstrar sensibilidade em relação aos problemas dos clientes; preocupar-se genuinamen-
te com os mesmos, demonstrando respeito e reconhecendo os diversos tipos de personalidade de
forma a agir adequadamente.
3. PRESTAR ATENÇÃO
Não apenas ouvir os clientes, mas esforçar-se para entender o real significado do que dizem.
4. DEMONSTRAR MOTIVAÇÃO PESSOAL
Ser atencioso, otimista e prestativo. Mostrar interesse no autodesenvolvimento, ser confiante
e independente no trabalho.
5. DOMINAR A TENSÃO
Ser organizado, calmo e construtivo, demonstrar tolerância e paciência e controlar as emo-
ções.
6. TRABALHAR BEM EM EQUIPE
Cooperar com os outros colegas e manter relacionamentos positivos e produtivos com outros
grupos de funcionários, sendo estes do mesmo grupo ou de diferentes áreas da empresa.
7. MANTER O PROFISSIONALISMO
Apresentar-se bem, o que inclui boa aparência e zelo na forma de se apresentar e vestir, bem
como manter uma atitude profissional para com o cliente.
8. RESOLVER PROBLEMAS
Ser capaz de resolver uma gama variada de problemas dos clientes, coletando e analisando
informações para discutir soluções e chegar a mais adequada delas.
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Dinâmica
Foi esquecida alguma coisa? __________________________________________________
B) ESTUDO DE CASOS
Dinâmica:
Leia e analise o casos (um por grupo) apresentado e, em seguida, apresente comportamen-
tos adequados para cada situação.
Grupo___:________________________________________________________________
ESTUDO DE CASO 1
Fábio entra na vídeo locadora de seu bairro e procura pelo gerente.
– Olá, eu peguei este filme para assistir no final de semana, mas a fita está com defeito. A imagem e
o som ficam sumindo o tempo todo.
O gerente pega a fita dá uma olhadinha rápida e superficial nela e responde:
– Estranho, ela parece estar em ordem. Em todo o caso eu vou verificar e conforme for eu ligo para
o senhor mais tarde. São quatro reais por favor.
– Como? o senhor vai me cobrar a locação? desculpe... mas eu disse que a fita está com defeito.
– Sim, eu ouvi. Eu disse que vou verificar e se a fita estiver mesmo com defeito eu deixo um crédito
em sua conta está bem assim?
– Não é preciso, pode deixar para lá então - Fabio paga os quatro reais e sai irritado da locadora.
ESTUDO DE CASO 2
Um senhor, aparentando uns 75 anos, entra em uma farmácia e vai direto ao balcão. É aten-
dido por uma funcionária que o cumprimenta:
– Bom dia! Posso ajudar?
O cliente nem responde ao cumprimento e, bastante irritado, vai direto ao assunto.
– Voltei aqui para fazer uma reclamação! Vocês me venderam um remédio errado e, o que é pior, já
tomei meio vidro! Só hoje pela manhã que percebi o havia ocorrido. Vocês são uns incompetentes,
irresponsáveis! Isto aqui não é uma farmácia, é uma espelunca!
– Não precisa gritar, que eu não sou surda!
– É sim: surda e irresponsável! Eu vou ao PROCON e vocês vão ver só! Terão que me indenizar!!!
– Pode ir, pode fazer o que quiser; eu não sou paga para ouvir desaforos de ninguém! L * - > @ ##
^ * “ ## / = * !!!!
ESTUDO DE CASO 3
Dona Marisa entra em uma loja de brinquedos e fica, por algum tempo, olhando algumas
bonecas em exposição. Segue até o balcão onde duas funcionárias estão conversando animadamen-
te.
Como não recebe qualquer atendimento, resolve perguntar:
– Por favor, vocês tem aquela boneca nova que aparece na novela das oito? É para a minha neti-
nha....
Uma das funcionárias, sem mesmo olhar para a Dona Marisa, responde:
– Tem ali na prateleira da frente. Pode pegar e ir direto ao caixa.
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ESTUDO DE CASO 4
Numa quarta-feira, Seu Orlando liga a várias pet-shops de seu bairro, para fazer uma pesqui-
sa de preços sobre tosa para seu poodle. Em um deles, o telefone toca, toca...e ninguém atende.
Dona Maria, a faxineira do estabelecimento, está fazendo limpeza ao lado do telefone e ven-
do que todos os funcionários estavam envolvidos com clientes no balcão, resolve atender a chama-
da.
– Alô!
Dona Lourdes pergunta:
– Por favor, de onde está falando?
– Com quem você quer falar?
– É do Pet-Shop?
– É.
– Eu gostaria de saber o preço de uma tosa. Pode ser com a senhora?
A faxineira, sem titubear, responde:
– Não! Eu não sei o preço de nada! Telefone depois; agora tá todo mundo ocupado. Tchau! - e des-
liga o telefone...
ESTUDO DE CASO 5
Logo pela manhã, o Senhor Renato para seu carro ao lado da bomba de gasolina do posto
onde costuma abastecer regularmente. Tira a chave do contato e entrega para o frentista.
– Pode completar por favor... ah! me empresta uma caneta também.
O frentista pergunta:
– É com cheque? Nós não estamos aceitando mais cheque.
– Não? mas eu sempre abasteci aqui com cheque.
– Eu sei, é que o patrão não aguenta mais de tanto cheque devolvido.
– Mas eu nunca tive nenhum cheque devolvido. Sou cliente deste posto a anos e sempre paguei com
cheque. Fale lá com o seu gerente.
– Ele não está. Se o senhor quiser voltar mais tarde.
– Voltar mais tarde? pode deixar... eu volto mais tarde.
O Senhor Renato liga o carro e segue até o próximo posto onde abastece e paga em dinheiro.
ESTUDO DE CASO 6
Orlando, um senhor de 75 anos, entra no açougue e se aproxima do balcão ainda em tempo
de ouvir o finalzinho da conversa dos dois atendentes:
– Você viu aquela velha que acabou se sair...estou pra conhecer velha mais chata.
– Chata? chata é pouco.... Essa velha é chata e pão dura....
E então olhando para o seu Orlando.
– Boa tarde senhor! em que posso ajudar?
ESTUDO DE CASO 7
Seu Mario, entra numa casa lotérica e entrega para a atendente a lamina com as dezenas da
Mega Sena em que ele, sistematicamente, aposta todas as semanas. A atendente faz o jogo e per-
gunta:
– O senhor quer aproveitar e participar também do nosso bolão? O prêmio está acumulado
– Não obrigado. Apenas o meu jogo está ótimo.
– Credo! parece até que não quer ganhar. Nem sei pra que joga
ESTUDO DE CASO 8
Numa certa manhã, o Sr. Hugo foi até o Mercado Municipal e dirigiu-se a um box de espe-
ciarias. Foi atendido prontamente por um vendedor, que perguntou o que desejava. Pediu, então,
azeitonas pretas, azeitonas verdes e uvas passas. O vendedor respondeu que tinha todos os itens,
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mas ia ficar devendo as uvas passas. O Sr. Hugo pensou um pouco e imaginando que o vendedor
conhecia bem todo o mercado, perguntou-lhe onde poderia encontrar o item que faltava. O vende-
dor então respondeu que não fazia a menor ideia, mas que na semana que vem seu box iria receber
as uvas passas. Decepcionado o cliente agradeceu e dirigiu-se ao box vizinho onde encontrou todos
os itens desejados.
MOMENTO DA VERDADE
A expressão “movimento da verdade” foi usada pela primeira vez pelo consultor gerencial
sueco Richard Normann que a sugeriu para Jan Carlzon, executivo que comandou e tirou do prejuí-
zo a empresa de aviação escandinava SAS. A base fundamental de seu sucesso foi a utilização do
conceito de Momento da Verdade é o seguinte:
“A qualidade experimentada pelo cliente e criada no Momento da Verdade, quando o prestador de serviços e o cliente
encontram-se em interação face a face.”
Richard Norman
Os “momentos da verdade” são experimentados pelos clientes cada vez que um deles entra
em contato com a empresa. Ao logo de um ciclo, o cliente compara
o serviço prestado com suas expectativas iniciais, julgando a qua-
lidade do serviço conforme os seus critérios de avaliação.
Desde a primeira vez que o cliente tem contato com a em-
presa, ele já está comparando o que é oferecido com o que ele es-
pera receber. É uma corrente de Momentos da Verdade que inicia-
se na propaganda, passa pela recepção, envolve instalações físicas
e encarra-se quando se paga a conta.
Na ilustração ao lado temos o exemplo de uma sequência
de Momentos da verdade numa consulta médica.
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1. O primeiro contato do cliente com a clínica é no seu estacionamento. Nele o cliente vai ava-
liar e julgar a disponibilidade de vagas, a facilidade para manobrar, a segurança, ou
mesmo se a clínica oferece um serviço de manobristas.
2. O segundo momento da verdade acontece assim que o cliente entra na clínica e começa a re-
parar na estrutura física da recepção e da sala de espera. Se ela é confortável e bem
decorada se tem ar condicionado e som ambiente, se existem lugares para todos que
aguardam sua vez e se a iluminação é adequada.
4. Depois de atendido pela recepcionista o cliente vai procurar por um lugar para sentar. Neste
instante ele retorna o foco do segundo Momento da Verdade. Sentado e com alguns
minutos de espera pela frente o cliente começa e reparar em detalhes que passaram
despercebidos no primeiro contato com a sala de espera. Na espera um minuto é
uma eternidade. Enquanto espera o cliente vai reparar em tudo: a Clínica oferece
café, chá ou mesmo água gelada? E que tal um pote com balas de hortelã? Revistas atuais?
Alguma distração para as crianças?
5. A consulta médica em si finalmente só acontece depois de quatro Momentos da Verdade.
Logo, mesmo que o médico seja de uma competência extraordinária o cliente
poderá sair da clínica, ou melhor, entrar no consultórios, já decepcionado. Tal-
vez com a falta de vagas no estacionamento, ou com o atendimento indiferente e
pouco amável da recepcionista.
Usar os Momentos da Verdade a seu favor é procurar criar uma sequência de momentos má-
gicos que encantem o cliente e que façam com que o cliente volte não se importando inclusive de
pagar um preço maior que o da concorrência.
Descreva no quadro a seguir a sequência de Momentos da Verdade de sua empresa. Você
pode se basear no exemplo do consultório médico. Feche os olhos por alguns instantes e procure
mentalizar cada um dos passos do cliente do primeiro ao último contato como sua empresa. Em
seguida faça uma rápida avaliação do nível de satisfação dos seus clientes anotando com um X na
coluna + em todos aqueles momentos da verdade onde você julga e estar atendendo seus clientes de for-
ma satisfatória. Faça um X na coluna onde seus Momentos da Verdade deixa a desejar e podem
melhorar.
+ -
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
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8.
9.
10.
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Logo:
Atendimento = É o básico esperado
Satisfação = É o desejado
Encantamento = É o que surpreende
Estudo de Caso
Vejamos agora uma situação muito comum: uma criança pedindo para a mãe um potinho de
iogurte na fila do supermercado. E a mãe respondendo que naquele momento não vai dar para co-
mer por que falta uma colherinha e que sem a colher não tem como, que vai fazer uma grande sujei-
ra e que então a criança vai ter que esperar até chegar em casa. O resultado? A criança se põe a cho-
rar, a mãe entra em pânico e a operadora do caixa dá um sorrisinho amarelo com cara de quem
mandou ter filho. Essa situação não se repete numa grande rede de supermercados de São Paulo.
Num belo dia uma operadora de caixa inspirada ao se confrontar com essa mesma situação,
pediu ao garoto que ajudava nos pacotes para pegar, na seção de artigos para festa, um saquinho de
colheres descartáveis. Quando o garoto voltou com o pacote, a operadora de caixa abriu o saquinho
e deu uma colherinha para a criança, que comeu o iogurte sem choro. A mãe, nem precisa dizer,
saiu do supermercado encantada com o atendimento da operadora.
Final da história? O ocorrido foi relatado pela operadora de caixa para seu supervisor, que
por sua vez contou para seu gerente, que contou para um dos responsáveis do departamento de mar-
keting. Hoje em todos os caixas desta rede de supermercado há um saquinho com colheres descar-
táveis! O que aconteceu nesta história? O que aconteceu de diferente na grande rede de supermer-
cados? Como você pode repetir situações como essa em sua empresa?
Processo:
Criar relacionamento = ganho
BOA um amigo e os amigos do amigo
Causa
PESSOAL DE ATENDIMENTO Experiências
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B) O Planejamento
O que fazer? Como fazer? Quando fazer? Quem fazer?
Dinâmica
O que eu posso oferecer para um cliente que se satisfaz...
Com: O que:
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6° Não faça perguntas. No caso da reclamação ter origem num produto defeituoso não pergunte
jamais ao cliente como ele quebrou ou o que aconteceu. Isso não leva a nada. A lei obriga que a
troca seja feita. Perguntar ao cliente só vai servir para deixá-lo constrangido ou induzi-lo a mentir
para a empresa. Mesmo sendo efetuada a troca, o cliente ficaria insatisfeito em função do descon-
forto do interrogatório. A política de não fazer perguntas permite que o cliente se comunique hones-
tamente com a empresa.
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12. Sei lidar com situações de insatisfação do cliente sem gerar desconforto ou aumentar o pro-
blema. Em minha empresa temos uma política definida de ressarcimento e de reparação de
problemas.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
13. Sei da importância da minha empresa ser publicamente reconhecida pelo esforço de melho-
ria constante e pela busca incansável da satisfação de nossos clientes. Sou consciente de
meu papel neste contexto.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
14. Sei da importância da minha aparência na avaliação do meu desempenho. Me preocupo em
usar roupas adequadas para minha função e manter minha aparência.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
15. Sei que o meu empenho pela manutenção de clientes é tão importante ou até maior que o es-
forço de conquista de novos clientes.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
ANOTAÇÕES
• De uma a cinco afirmações verdadeiras: Sua preocupação com o cliente é muito tímida o que
poderá lhe trazer desconforto no futuro. Um belo dia você pode acordar e descobrir que perdeu to-
dos os seus clientes para o concorrente. É bom você correr.
• De seis a dez afirmações verdadeiras: Você está em cima do muro. Muitos aspectos mostram
uma dose razoável de preocupação com o cliente, mas ainda há muito por fazer. Aproveite o embalo
e faça um pouco mais.
• De onze a quinze afirmações verdadeiras: Parabéns. Você está com certeza afinado com as no-
vas tendências deste século. Mas lembre-se: O preço do sucesso é a eterna vigilância! Você sempre
pode melhorar!
ATIVIDADE: DRAMATIZAÇÃO
Nos parques Disney, nos Estados Unidos, um vocabulário próprio e inovador foi criado para
lidar com as questões de atendimento. Uma vez que o ramo de atividade dos parques Disney é o
entretenimento foi criado então toda uma nova linguagem numa analogia aos termos adotados no
teatro. Na gíria Disney, o público pagante tornou-se “visitante”, Os funcionários, balconistas, men-
sageiros, camareiras, garçons e boys, todos, indistintamente, passaram a ser “anfitriões”. As áreas
públicas são chamadas de “palco” e as áreas de circulação restrita a funcionários são os “bastido-
res”. Finalmente os brinquedos desapareceram e foram substituídos por “atrações”
Vamos agora, como nos parques Disney, assumir papeis de teatro e encenar uma pequena
dramatização, ilustrando algumas das mais importantes passagens de nossos encontros. Reúna-se
com seus colegas de grupo e juntos criem uma rápida encenação simulando uma situação de aten-
dimento conforme as instruções que receberem do educador.
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