Doenças Parasitárias - AULA 5
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Antip asitários 2
Procedimentos químicos
Centralizado no uso de substâncias químicas
reconhecidas como drogas ou princípios
ativos, em que se conhece a
farmacodinâmica, a farmacocinética, a
farmacoterapia, a toxicologia e sobre a
imunofarmacologia (os fármacos
influenciam na resposta imune do animal, e
alguns deles tem a capacidade de suprimir o
sistema imunológico do animal.
São os mais utilizados, pois não tem rigor na
fiscalização da comercialização.
Precisamos entender a fisiologia de cada
animal, para sabermos qual o melhor
fármaco para esse animal. Pois dependendo
da patologia e fisiologia do animal em
questão, vai ter uma diferente eficácia e
mecanismo de ação.
As interações medicamentosas também
interferem na capacidade do fármaco de
expressar sua máxima efetividade. (É
preciso entender a relação de antagonismo e
agoniamos das drogas)
Saber de que maneira o fármaco é absorvido,
metabolizado, a dose tóxica mínima e
máxima, tempo que ele leva para ser
excretado e qual a via de excreção…
Emprego da farmacoterapia
Antiparasitários de natureza química
trabalhados farmacologicamente e colocados
a disposição para venda e administração em
animais, só devem ser utilizados após a
prescrição do Médico veterinário em receita.
Todos os fármacos que forem utilizados pelo
animal precisam ser registrados no MAPA.
- Milena S. Machado
ar
6.9.
Escolha do Antiparasitários
1. Ter amplo espectro de ação
• Restringir o uso de mais de um
medicamento, o ideal é usar um fármaco de
amplo espectro
2. Toxicidade para o parasito, e boa
margem de segurança para o
hospedeiro.
• A droga não consegue diferenciar o
hospedeiro do parasita, logo o fármaco
sempre vai ter interação com o animal.
3. Ser de fácil administração
• Respeitar o animal e escolher a melhor via
dependendo da espécie que esta sendo
tratada.
4. T e r r á p i d o m e t a b o l i s m o
(farmacocinesia) e excreção.
• Quanto mais devagar o metabolismo, maior
o efeito residual.
• Quando mais devagar o metabolismo, mais
tempo o animal fica protegido. (Como a
milbemicina e ivermectina).
• Quando mais tempo o medicamento leva
para ser metabolizado, mais as células são
agredidas.
5. Ser eficaz e de preferência, eficiente
e passível de mostrar efetividade
• 3 Es = eficaz, eficiente e efetivo
• Eficácia → avaliamos sob controle (in vitro),
todos os fármacos passam pelo teste de
duplo cego.
• Eficiente → quando sai da situação
controlada, no animal vivo (in vivo). Nem
sempre o 100% eficaz é 100% eficiente, o
normal é que ela diminuem.
• Efetivo → quando avaliamos o custo e o
benefício. (Custo fisiológico, ex. Demora
para ser excretado) Tem que ser efetivo para
tal situação (qual animal, local que ele vive…)
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Cuidados
Utilizar farmacoterápico de eficácia
comprovada.

Delinear o uso estratégico do produto.

(Tempo de ação, excreção, qual princípio
ativo…)

Controlar o uso do produto na dosagem

correta.

Acompanhar o nível de infecção dos

hospedeiros.

Praticar o manejo do ambiente em que os

hospedeiros integram a biocenose.

Cuidar da rotatividade dos princípios ativos

evitando a seleção de residência paralela
(quando o fármaco atua no mesmo parasita)
ou cruzada (fármaco começa dar
resistência para outros parasitas) .

Estratégia Antiparasitária
Avaliar sempre o agente, hospedeiro e o
ambiente.

Ações químicas só podem ser aplicadas no

hospedeiro, não podem ser usadas no
ambiente.

- Milena S. Machado 2