Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Vias de eliminação: renal (principal), bile, fecal, sudorese, É um tratamento realizado com o objetivo de combater
excreção no leite. a causa da moléstia.
Um fármaco com maior facilidade de ligação com Desvantagens: Sabor desagradável de alguns
proteínas plasmáticas e maior lipossolubilidade tem maior medicamentos, incerteza de dosagem absorvida pelo
organismo, dificuldade de fracionamento de cápsulas e/ou Presença de moléstias
comprimidos, sofre o efeito de primeira passagem. Associação de fármacos
Via tópica
Vantagens: Evita o efeito de primeira passagem e
minimiza a ocorrência de efeitos adversos sistêmicos
(uso tópico).
Desvantagens: Irritação local e alergia, fotossensibilidade.
Via endovenosa
Vantagens: Completa e rápida disponibilidade do
medicamento para a circulação sistêmica e administração
de grandes volumes.
Desvantagens: Desconfortável para o paciente, difícil
contenção, maiores riscos de reações adversas e em
casos de overdose.
Via subcutânea
Vantagens: Os medicamentos administrados não são
afetados pelos distúrbios gástricos e nem sofrem efeito
de primeira passagem, tem absorção lenta e uniforme,
fácil aplicação quando comparado com as demais vias
parenterais.
Desvantagens: É um procedimento invasivo, requer
treinamento do profissional.
Via intradérmica (normalmente utilizada para a
detecção de alergias).
Vantagens: Não sofre efeito de primeira passagem,
usado para administração lenta continua.
Desvantagens: É uma via muito restrita (pequenos
volumes) e muito lenta.
Via retal
Vantagens: Não sofre efeito de primeira passagem, não
produz irritação gástrica.
Desvantagens: Absorção errática e irregular, pode irritar
a mucosa anal, pode desencadear o reflexo de
defecação.
02) Quais fatores interferem na resposta farmacológica?
Idade do indivíduo
Via de administração da droga
Lipossolubilidade – melhor a absorção e maior
biodisponibilidade do fármaco
Peso molecular – melhor a absorção e maior
biodisponibilidade do fármaco
Uso simultâneo de outra droga
Intervalo que vai do momento que o fármaco é
Farmacologia aplicado até o surgimento da resposta
farmacológica.
Antagonismo Competitivo
Reversível
Irreversível
Sinergismo
É sempre que se associa dois fármacos e há um
aumento da resposta farmacológica. As duas drogas
possuem mecanismos de ação diferentes, no entanto, Antagonismo competitivo irreversível: quando a ligação
uma melhora o efeito da outra. com a molécula-alvo é irreversível, ou seja, mesmo que
aumente a concentração do agonista, a ligação
Antagonismo (covalente) não irá se desfazer e não ocorrerá resposta
máxima (a curva da resposta farmacológica tende a
Não competitivo – é antagonista sem relação zerar). Ex: 5-hidroxitriptamina e Metisergida.
com a molécula-alvo e sim por outro motivo
Competitivo – há competição pela molécula-alvo
Antagonismo não competitivo fisiológico: quando
substâncias diferentes com moléculas-alvo diferente
produzem efeitos que anulam um ao outro. Ex:
Adrenalina e Histamina.
Antagonismo não competitivo químico: quando uma das
substâncias dificulta a absorção da porção livre da outra.
Ex: Oxitetraciclina e Ca+2
Antagonismo não competitivo farmacocinético: quando
um fármaco dificulta a absorção do outro, aumentando a
velocidade de biotransformação do fármaco ou a
velocidade de eliminação do fármaco.
4. Agonista Protótipo
SNS – Noradrenalina
SNP – Acetilcolina
5. Moléculas alvo
OBS: A isoprenalina ou isoproterenol não é
Farmacologia sintetizado no organismo, portanto não é
endógeno e sim sintético.
Definição: Fármacos que irão produzir uma Noradrenalina fica armazenada na vesícula de
resposta semelhante a noradrenalina ou irá estoque.
melhorar a resposta da noradrenalina. Liberação da noradrenalina
Classificação dos Agonistas adrenérgicos Liberação na junção neuroefetora.
Ação direta: Aquele que é capaz de interagir Ocorre através da exocitose por meio do influxo
diretamente nos adrenoceptores, também de cálcio que vai contrair a vesícula de estoque e
denominadas catecolaminas. liberar a noradrenalina para a junção
Ex: Noradrenalina, adrenalina e isoprenalina neuroefetora.
(isoproterenol). Mecanismos de controle fino
Ação indireta: Aquele que não é capaz de Mecanismos que irão aumentar a margem
interagir diretamente nos adrenoceptores. de segurança da noradrenalina.
Ex: Cocaína bloqueia o processo de capitação 1
(mecanismo de controle fino) e apresenta uma 1. Processo de reabsorção passiva
atividade simpatomimética, sendo um agonista Mecanismo sem gasto de energia, no qual parte
adrenérgico de ação indireta, pois não possui a da noradrenalina que chega na junção
capacidade de interagir diretamente com os neuroefetora entra na varicosidade simpática.
adrenoceptores.
2. Interação com Alfa2
Mista: Capaz de interagir direta e indiretamente
com os adrenoceptores. Noradrenalina ao se ligar com o receptor pré-
sináptico alfa2, irá bloquear o processo de
Ex: Efedrina, Fenilefrina e Anfetaminas. exocitose. Apresentando um antagonismo
Síntese de noradrenalina com ela mesma.
Monoamina Oxidase (MAO) – Irá degradar toda A noradrenalina e adrenalina age nos 4
noradrenalina livre na varicosidade simpática, tipos de adrenoceptores, já o
seja pela síntese, captação ou reabsorção, mas isoproterenol não tem afinidade por
que não ficou armazenada. ALFA2.
A adrenalina tem maior afinidade por
Enzima Extraneuronal ALFA1 que a adrenalina e isoproterenol.
Catecol-O-metiltransferase (COMT) – Irá Isoproterenol apresenta maior afinidade
degradar toda noradrenalina que estiver fora da por receptores do tipo BETA.
varicosidade simpática. Usos clínicos
Distribuição dos Adrenoceptores pós-sinápticos Controle de pequenas hemorragias, para
produção de uma homeostasia
De maior importância clínica
localizada.
ALFA1: Musculatura lisa dos vasos Contração Associação de uma catecolamina com o
Vasoconstrição periférica Aumento da PA. anestésico local para minimizar a
possibilidade de absorção, favorecendo o
Ex: O AVC pode resultar do excesso de NA maior tempo de contato do anestésico
interagindo com ALFA1, aumentando a local.
resistência periférica, podendo levar a uma Tratamento paliativo da anafilaxia, a
hipertensão arterial e consequentemente um histamina faz vasodilatação e a
AVC. catecolamina age fazendo
vasoconstrição.
Importante: Usuários de cocaína e
Na parada cardíaca por conta dos efeitos
antidepressivos podem estar mais susceptíveis ao
cronotrópico, batimotrópico e inotrópico
AVC, já que a cocaína inibe o processo de
da noradrenalina interagindo com
captação I e os antidepressivos atuam de forma
BETA1.
indireta aumentando a exocitose de
noradrenalina. Efeitos colaterais
BETA1: Coração Efeito inotrópico (aumento Aumento da pressão arterial
da força de contração do coração), cronotrópico Infarto do miocárdio
(aumento da frequência cardíaca) e Necrose tecidual
batimotrópico (aumenta o automatismo AVC
cardíaco) positivo.
Ex: Colírio de pilocarpina e colírio de acetilcolina A enzima acetilcolinesterase tem dois sítios
na cirurgia de retirada da catarata. ligantes, sítio esterásico e sítio aniônico. No sítio
esterásico é o sítio ligante da acetilcolina, e tem
Controle da retenção urinária: Durante o como resposta a quebra da acetilcolina em colina
manuseio da bexiga em cirurgias pode levar ao e acetato. Os agonistas colinérgicos irão ocupar o
quadro de retenção urinária sítio esterásico, não deixando livre para
Ex: Carbacol e Betanecol, pois são capazes de acetilcolina.
interagir com M1, produzindo um aumento do Curta duração Edrofônio não irá alterar o
tônus muscular, aumentando a motilidade e sítio, ele só tem afinidade, sendo importante no
consequentemente a frequência urinária. diagnóstico de miastenia grave.
Trato gastrointestinal: Movimentação das Média duração Vão deixar o sítio carbamilado,
alças intestinais durante uma cirurgia pode levar alterando-os.
ao quadro de ílio paralítico, onde parte do
intestino delgado fica ‘’parado’’. Acetilcolina Longa duração Faz uma ligação covalente com
interagindo com M3 gera um aumento do tônus o sítio, demorando mais tempo para recuperar o
muscular, revertendo o quadro de ílio paralítico. substrato.
Efeitos colaterais
Receptores Muscarínicos:
Receptores nicotínicos:
1) VIAS DIGESTIVAS
Nestas vias, para que um medicamento seja absorvido e passe para circulação
sistêmica, é necessário que ele seja liberado da sua forma farmacêutica isto é, que
ocorra a dissolução do mesmo, e que este tenha a capacidade de atravessar as
barreiras celulares do sistema gastrintestinal. O intestino delgado é o principal local
de absorção de todos os medicamentos administrados por via oral (ácidos fracos,
bases fracas ou compostos neutros) por apresentar uma extensa área com rica
vascularização. No entanto, a absorção de determinada substância química pode
também ocorrer em outros locais do aparelho digestivo, dependendo do pK do
medicamento em questão. Cabe ressaltar também que bases fortes de pK acima de
10 ou ácidos fortes com pK abaixo de 3 são mal absorvidos quando administrados
por via oral, isto porque, em qualquer porção do sistema gastrintestinal, estas
substâncias estão na sua forma ionizada
Via oral
Vantagens: Administração mais segura do que por vias parenterais, pois evita que
haja irritação tissular no local. Grandes volumes podem ser administrados, baixo
custo (não precisa de soluções e materiais estéreis). Conveniente para animais fáceis
de manipular, além de indolor
Via retal
Vantagens: Permite a retenção do fármaco por tempo mais prolongado. Propicia uma
rápida absorção de pequenas doses de alguns fármacos, devido à vasta
vascularização sanguínea e a pouca espessura da mucosa sublingual, permitindo a
absorção direta na corrente sanguínea. Alto nível dentro do compartimento
intravascular Ação quase que imediata no coração
Via Ruminal
2) VIAS PARENTERAIS
Via intravenosa
Via intramuscular
Via subcutânea
Via intradermal
Via intraperitoneal
Via intracardíaca
Via intratecal
Via epidural
Via intra-articular
Via inalatória (Pode ser utilizada quando o agente terapêutico é um gás, sendo
em Medicina Veterinária de utilização restrita à anestesia inalatória)
TAYANE MELO
@TAYANEMELOVET
FARMACOLOGIA VETERINÁRIA
FAF3
25/04/2021
Fale sobre a distribuição dos adrenoreceptores nos diversos sítios anatômicos e a resposta farmacológica
resultante da interação da noradrenalina com esses adrenoceptores.
VASOS SANGUÍNEOS: a noradrenalina atua nos receptores A1, A2, B1, B2.
Aorta: A1, causa vasoconstrição;
Coronárias: A1, vasconstrição intensa / B2, dilatação moderada;
Arteríolas dos músculos esqueléticos: A, causa constrição moderada e B2, causa dilatação moderada;
TAYANE MELO
@TAYANEMELOVET
FARMACOLOGIA VETERINÁRIA
FAF 05
Metildopa:
Usos clínicos: anti- hipertensivo bastante utilizado atualmente em
gestantes, devido à alta segurança para a mãe e para o feto, pois não
atravessa a barreira placentária.
Reserpina:
Uso clínico: agente anti-hipertensivo com ação central.
Ação farmacológica: libera a norepinefrina a partir das vesículas
citoplasmáticas e impede a captação da norepinefrina pela vesícula
sináptica presentes nas terminações nervosas, o que provoca a
destruição de norepinefrina pela MAO.
Efeitos colaterais: causa depressão.
TAYANE MELO
@TAYANEMELOVET
FARMACOLOGIA VETERINÁRIA
FAF 05
Alfa-metiltirosina:
Usos clínicos: utilizado no tratamento da hipertensão decorrente da
feocromocitoma, que é um tumor secretor de catecolaminas das células
cromafins, tipicamente localizado nas adrenais.
Carbidopa:
TAYANE MELO
@TAYANEMELOVET
FARMACOLOGIA VETERINÁRIA
TAYANE MELO
@TAYANEMELOVET