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Manifesto Vampírico Ártemis Mortis Lux

O Vampiro comparando o “Vampyro”


Escrito por Draconius One

O tema deste Manifesto será um breve discurso (tese e antitese) sobre o


Vampiro com “i” e o “Vampyro” com “y”. Lembro que este Manifesto, e outros
que virão não servem para criticar e repudiar algo. Mas sim tem como
finalidade fundamentar os Príncipios da Tradição AML, ora ao público, ora ao
Afiliado atraves da tese e antitese.

Hoje muito se cria para chamar a atenção dos possiveis Potenciais, porém a
Raiz desta Senda vai se enterrando cada vez mais no esquecimento com o
brilho da modernidade e das propagandas super chamativas, chamando tudo
qualquer tipo de gente (até onde isso é interessante, tirando o quesito
financeiro?). Também, muito se preucupa em controlar um grupo de pessoas
do realmente passar conhecimento para cada um se torne independente.

Pouquíssimos grupos e tradições vampíricas que existem hoje conseguem


escapar de alguns conceitos que se tornam “globais” por cair no gosto geral.
Tais conceitos se utilizam de um forte apelo através de uma ferramenta do
marketing: o merchandising. Tal ferramenta é utilizada com conceitos
“iluminados” e chamativos para atrair pessoas em peso. Porém alguns grupos
acabam caindo na falácia de se perderem das heranças passadas e até
mesmo perderem seus objetivos. Transformando objetivos Vampíricos em
objetivos comuns e humanos. Digo que tudo isso (propaganda chamativa) é
muito bom, porém deve ser usado com cautela. Por isso hoje alguns se utilizam
de conceitos e termos mais tradicionais para tornar o ensinamento mais direto
e prático, mas sem perder o brilho e a meta.

Um dos termos mais recentes na Senda Vampírica é o nome Vampiro com


“y” (vampyro). Uma “ferramenta” de marketing para tornar o termo mais
moderno e tornar o produto/serviço mais diferenciado dos demais... E claro,
chamar mais atenção.
Analisando friamente o porque da inserção da letra "y" no nome Vampiro,
vejo que classifica uma subcultura vampírica (veja bem subcultura, que vem da
raiz de uma cultura). Subcultura que, com esta letra (y), indentifica o Vampiro
Real do vampiro mitíco e ficcional. Tal termo também indentifica o lifestyler,
uma pessoa que apenas se veste de vampiro (arrisco a dizer que se trata de
um cosplay vampiresco).

A Senda Vampírica ao meu ver, junto aos ensinamentos da AML, é o mito, a


ficção, é o Real. Na Tradição se usa Vampiro com "i". E eu entendo que se usa
com “i” porque a Senda não é uma “subcultura”, mas sim a Cultura
Vampírica (que a muito tempo atrás se utilizava outro termo). É um modo de
mostrar o resgate do Primordial dos verdadeiros ensinamentos Antigos, porque
não se trata de uma subcultura, mas sim da Cultura/Senda/Caminho/Alquimia.
Somos a Cultura Vampírica e somos o mito e a ficção para alimentar, através
dos planos (mental, astral e físico), a realidade. Seja pelo fascinio ou do terror.
É o mito e o segredo que mantêm Vampiros Reais ao redor do mundo. O mito
se faz necessário como proteção contra uma sociedade massiva... É da parte

Somos a Existência, Somos Reais, Somos a Lenda


Manifesto Vampírico Ártemis Mortis Lux
mais sombria da consciência e inconsciência humana que o Vampiro vive
desde a Antiguidade... Desde antes deste Universo ser o que conhecemos.

Mais uma vez digo que meu Manifesto não se trata de ofender ou “bater de
frente” com ninguem e nem reflete 100% dos pensamentos da Tradição
Ártemis Mortis Lux. Mas refletem os meus principios e minha percepção com o
que aprendi dentro desta Tradição, me tornando uma formadora de opinião.

Não apenas aceite o que esta escrito, pense e reflita. O que esta escrito é
para ser criticado da maneira que for.

Draconius One – Colaboradora da Tradição Ártemis Mortis Lux


www.templovampirico.forumeiros.com

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