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Autonomia do aprendiz na educação a distância

Michelle Salgado Ferreira Arcúrio


publicado em 23/12/2008

Resumo

O objetivo deste artigo é realizar uma reflexão a respeito da autonomia


no processo de aprendizagem na modalidade a distância. O tema será
desenvolvido a partir de eixos norteadores que visam ampliar as percepções a
respeito do processo da autonomia intelectual, da necessidade e desafios da
educação a distância no cenário mundial, a função social da formação continuada
e as novas exigências da aprendizagem.

Palavras-chave: Autonomia, educação a distância, função social e


aprendizagem.

Introdução

A sociedade, de forma geral, sempre buscou estruturar normas,


costumes e benefícios para oportunizar a propagação de sua espécie, qualidade
de vida, bem como a construção de mecanismos que pudessem atender suas
necessidades. Inicialmente, a sociedade agrícola buscava aprimorar seus
instrumentos primários para o plantio, colheita e confecção de manufaturas. Já na
sociedade industrial, o foco era elevar a produção de objetos industrializados e a
educação era tecnicista. Atualmente, a sociedade do conhecimento exige
atualização quase imediata e a válvula propulsora desta é o saber. Neste
momento, ajustar a vida social, profissional e educacional é primordial para a
sobrevivência. Desse modo, a aprendizagem à distância surge como uma
possibilidade e cria-se um novo olhar para a educação, já que esta ajusta a
globalização do conhecimento e a personalização do estudo.

A Educação a Distancia, é um modelo educacional histórico que se


utiliza dos mecanismos tecnológicos disponíveis e pertinentes em cada época para
alcançar uma determinada população. Atualmente, a mesma é vista como uma
modalidade de aprendizagem e está inserida, formalmente, no contexto
educacional e apresenta expansão veloz no cenário mundial. Tal fato pode ser
compreendido ao analisar-se as novas demandas políticas e sociais, posto a
necessidade e exigência do aperfeiçoamento profissional no mercado de trabalho,
bem como a continuidade dos afazeres do cotidiano, algo que demanda tempo.

Na dimensão econômica, sabe-se que a redução de custos é primordial


e o modelo de formação a distância favorece a diminuição gastos financeiros para
os cofres públicos e particulares.

No âmbito tecnológico, ressalta-se que as inovações da tecnologia possibilitam


novas situações de aprendizagem, como afirmado por Preti, 2005. A esfera
pedagógica observa a educação a distância como uma modalidade flexível e que
corresponde com o paradigma da autoformação, algo alternativo e necessário no
atual contexto.

A educação tem buscado acompanhar as transformações sociais


ocorridas ao longo dos anos, sem denegrir sua função social, que é,
primordialmente, possibilitar o pleno desenvolvimento humano. Destarte, a
modalidade a distância de ensino sugere um mecanismo plausível e inegável, pois
atende às novas demandas socialmente impostas.

Autonomia na Aprendizagem

Primeiramente, busca-se a definição de autonomia que significa


“capacidade de governar a si mesmo”, (HOUAISS, 2004, p.78). Nota-se que se
um indivíduo é autônomo, ele é capaz de administrar seus compromissos e, neste
caso, sua aprendizagem. Por isso, gera resistências, haja vista que a
autoformação denota perda para quem “possui o saber”. Assim, a autonomia é
uma conquista e se consolida com a maturidade, o crescimento e na convivência.

Sabe-se que cada indivíduo tem formas preferenciais de aprendizagens


que são consolidadas, paulatinamente, ao longo de seu processo escolar. E, para
que o aprendiz construa sua autonomia processualmente, o ensino à distância
oportuniza e viabiliza várias linguagens de aprendizagem para um determinado
assunto. Tal fato demonstra que este contempla vários componentes para o
desenvolvimento do sujeito enquanto ser ativo no processo de aquisição do
conhecimento (hipertextos, debates, conferências, fóruns, vídeos, imagens e
etc.), ou seja, facilita e enriquece o desenvolvimento intelectual.

A autonomia na aprendizagem é algo peculiarmente democrático e


requer disciplina, decisão, organização, persistência, motivação, avaliação e
responsabilidade. No que tange a educação a distância, ser um aprendiz
autônomo é saber utilizar-se dos recursos tecnológicos que esta modalidade
disponibiliza, adequando-os às reais necessidades individuais, o que significa
dizer: flexibilidade de horário para o estudo, atendimento personalizado, inovação
das metodologias de ensino, aperfeiçoamento e novas possibilidades de avaliação
da aprendizagem, sem denegrir suas normatizações legais, assim como a
ampliação de relacionamentos interpessoais. Além disso, tal modalidade respeita
o período de concentração e interesse individual para o estudo, e é sabido que
estes têm potencial relação com o desenvolvimento intelectual, como descrito por
Keough (1982).

Posicionar-se enquanto aprendiz pertencente à educação a distância


também abarca a dimensão afetiva do indivíduo, pois o sucesso de uma missão
educacional está intrinsecamente relacionado com a percepção dos resultados
advindos do esforço e da autodeterminação, além de fortalecer sua
autoconfiança, pois aprender autonomamente desfocaliza a visão passiva do
educando. José Pedro Cerdeira (apud Preti, 2005, p.10), ao tratar desta temática
infere: “Quando um estudante recebe informações que o levam a pensar que o
seu sucesso se justifica pela conjugação das suas capacidades com dispêndio de
esforço este desenvolve a sua percepção de auto-eficácia, melhora a qualidade de
sua execução e, de acordo ainda com a teoria cognitivo-social, eleva o seu estado
de motivação”.

O aprendiz autônomo pode aprimorar suas potencialidades cognitivas


por intermédio de um planejamento rotineiro e eficaz e, quando necessário,
flexível para o estudo. Ressalta-se tal ponto objetivando-se minimizar o conflito
existente, na educação a distância, entre personalização e descomprometimento
em relação aos períodos destinados para o aperfeiçoamento do intelecto.

Outro fator contribuidor é a prática da autoavaliação, pois viabiliza o


conhecimento das condições objetivas e subjetivas que permeiam o planejamento
de estudo a distância e isto auxilia o aprendente na avaliação diagnóstica e
cautelosa das objetivações e das etapas que irão constituir o mesmo. Estas são
atitudes catalizadoras que efetivam o processo de aprendizagem e de
aprimoramento das habilidades e competências.

Ademais, sabe-se que a aprendizagem está em processo contínuo de


vir a ser e visa a constante ação-reflexão-ação. Com a educação a distância, este
trinômio é possível - além de gerador de autonomia - já que o conhecimento e a
possibilidade de criação e recriação do mesmo não estão limitados a períodos de
aulas. Se houverinsights ou se surgirem novas idéias, a tecnologia está
estruturada para acompanhá-los, na grande maioria das vezes. Este é mais um
fator estimulador do desenvolvimento cognitivo, uma vez que o aprendiz sabe
que seus questionamentos poderão ser prontamente respondidos (não precisa
esperar a próxima aula) e suas novas percepções poderão ser apresentadas e
debatidas. Neste foco, a educação torna-se, verdadeiramente, uma prática da
liberdade e do compartilhar.

Contudo, tal autonomia não significa independência total, posto que a


educação seja algo consolidado socialmente e, como destacou Paulo Freire (1979)
“... no giro epistemológico da educação a docência e a investigação vão juntas,
onde todos os participantes serão investigadores e onde há o processo de
recriação e criação do conhecimento”.

No que diz respeito ao papel do educador na educação a distância, sem


prejuízo da autonomia, sabe-se que este deve mediar o processo de ensino-
aprendizagem, oferecendo métodos e técnicas que visam facilitar a aquisição de
um dado conhecimento. A prática docente pode e deve utilizar-se de várias
estratégias de aprendizagens com o intuito de perpetuar a motivação para o
ensino e alcançar a excelência cognitiva do aprendiz. Tal fato é explicitado por
autores e destaca-se para enfatizá-lo, o seguinte excerto: ”Ao professor cabe
promover a comunicação na comunidade de aprendizagem, incentivando o
intercâmbio de experiências e a circulação do saber entre os agentes do processo”
(STRUCHINER, REZENDE, RICCIARD & CARVALHO, 1998, p. 3-10).

Ademais, os educandos que optam pelo ensino a distância podem


fornecer auxílio mútuo diferenciado, pois dispõem de instrumentos tecnológicos
plausíveis.

Dessa forma, a autonomia do aprendiz é respaldada e respeitada na


modalidade à distância, uma vez que reconhece as transformações ocorridas na
sociedade e lhes fornece subsídios de atualização e práticas educacionais
condizentes à esta nova realidade mundial.

Os Desafios da Educação a Distância


Como já visto, a educação a distância adquiriu maior importância,
seriedade e respeito a partir das novas demandas sociais. Apesar disso, é alvo de
críticas construtivas no que condiz à abordagem qualitativa do ensino, o alcance
do efetivo compromisso no ato da aprendizagem dos educandos e a superação do
estigma que a caracteriza como “facilitadora de diplomação”. Tal problemática
vem sendo discutida por seus idealizadores e precursores que buscam
resolucioná-la.

A questão que trata da qualidade do ensino é de caráter subjetivo, haja


vista que o ensino regular e presencial não a garante. A qualificação é obtida no
instante em que se reúnem propósitos reais e igualitários, sendo estes: docentes
qualificados e comprometidos; discentes motivados e conscientes de suas
atribuições educacionais; instituição de ensino empenhada a concretizar as reais
objetivações da educação, dentre outros.

No que diz respeito ao comprometimento dos discentes na educação a


distância, isto pode ser minimizado com a elevação da exigência e do
acompanhamento do tutor ou do educador responsável. Como já tratado
anteriormente, esta modalidade disponibiliza recursos que facilitam a solução
desta questão. Conquanto, deve-se priorizar, fundamentalmente, a
conscientização destes alunos antes de adentrarem em cursos à distância, pois há
de se considerar que ter perfil para ser estudante de tal modelo não é para todos.
Por fim, ressalta-se que o sentimento de comprometimento com o processo de
aprendizagem não é algo permanente e, por isso, sofre mutações. Então,
aprimorá-lo, alcançá-lo e elevá-lo, não é apenas um desafio exclusivo da
educação a distância, mas da educação.

O objeto supracitado que trata do estigma da “fácil diplomação” é um


quesito compreensível. Se por um lado há quem afirme ser a educação a distância
um meio banalizador de diplomas, por outro lado há os interessados em usufruí-
la, posto a dificuldade em cursar cursos regulares. Acredita-se que tal banalidade
não é fruto desta educação, mas da facilidade em oferecer cursos educativos,
independente de sua modalidade de ensino. Para isso, basta apenas comparar o
quantitativo de instituições educacionais particulares existentes entre as duas
últimas décadas.

Portanto, aquele que deseja um diploma, com ou sem qualidade de


educação, pode optar entre um demasiado número de institutos. Assim, a
facilidade da diplomação faz parte da globalização da informação e da postura
permissiva solidificada no âmbito educacional brasileiro, onde a educação a
distância sofre também as conseqüências. Ampliar o número de unidades
educativas com qualidade de ensino é plausível, mas permitir a precariedade do
mesmo é descomprometer-se com a formação educacional da sociedade,
consequentemente, com o desenvolvimento do país.

Outro desafio da educação à distância a ser superado é a


transformação das incontáveis informações em conhecimento consolidado,
consistente, pois é notório que a cada instante surge uma inovação e com ela
novos saberes. Por assim ser, um discente autônomo e consciente de seus reais
interesses, deve canalizar e refletir sobre tais informações para, posteriormente,
organizá-las enquanto conhecimento.

O quesito que trata a evasão escolar também é pertinente enquanto


aspecto desafiador do ensino â distância. No Brasil, o índice deste é elevado por
inúmeros motivos sociais, econômicos, culturais e individuais. Mas, o aumento de
discentes efetivos na educação é notório pelo modelo educacional citado, tendo
por fundamento que este contempla alternativas possíveis e adequadas para a
continuidade do estudo, utilizando-se de instrumentos eficazes como telecursos,
internet, cursos por correspondência, dentre outros. É indubitável que, por
conseqüência, a educação a distância alcança àqueles que não tiveram acesso ou
por motivos de força maior, não puderam dar continuidade aos estudos na idade
própria. Neste contexto, minimiza-se o índice de analfabetismo e consolida-se
uma sociedade conhecedora de sua própria realidade, parafraseando Paulo Freire
(1979) ao tratar das “situações - limite” de aprendizagem.

O desafio que trata dos relacionamentos interpessoais na educação a


distância é pertinente, porém demonstra formas de combate através de
momentos presenciais individuais e coletivos, estruturação de comunidades
educativas próximas às residências ou do trabalho, tutoria, bem como a utilização
da tecnologia comunicacional que derruba barreiras geográficas.

Ao tratar da importância mútua entre a autonomia e a coletividade,


Neves destaca: “a autonomia não é um valor absoluto, fechado em si mesmo,
mas um valor que se define numa relação de interação social” (Neves, In: Veiga,
1996, p.97).

Finalmente, observa-se que muitos são os desafios com os quais se


depara a educação a distância, mas para cada um deles há uma reflexão e uma
proposta. Assim, cabe aos seus idealizadores a perpetuação desta
conscientização, pois “toda aprendizagem é uma interaprendizagem”. (Simon
Rodriguez).

A Função Social da Educação a Distância

A sociedade brasileira é historicamente marcada por lutas que visavam


favorecê-la no âmbito educacional, seja por intermédio de lutas de classes,
movimentos sociais civis ou perpetuação de ideais. Consequentemente, tal
bravura desencadeia, paulatinamente, resultados e a educação a distância abarca
proveitos desta no momento em que busca promover: ascensão social por
intermédio da formação continuada; empreender batalha contra as imposições
sociais colocadas àqueles à margem da sociedade, além de estabelecer e
estruturar novos conceitos e mecanismos de aprendizagem, pois também está
disposta a utilizar-se das inovações tecnológicas.

Sendo assim, o ensino a distância respeita os interesses e as


necessidades da população brasileira e descompromete-se com os desejos da
classe dominante do país que se enriquece com a pobreza e a desvalorização de
outrem.

A educação a distância também possui outros significados e dimensões


na esfera social, haja vista seu papel crucial na elevação do índice de novas
matrículas em instituições de ensino e na propagação do saber em diferentes e
outrora, inalcançáveis, localidades como tratado anteriormente.

Os pressupostos que fundamentam a educação atual estão


concernentes à expansão do conceito de aprendizagem, tendo em vista que a
mesma deve ser processual, contínua e estar perpetuamente no estado filosófico
de “devir”. Para isto, as instituições educacionais deverão proporcionar aos
discentes, oportunidades de gerar conhecimentos e não apenas consumi-los, tal
como discorrido por Valente (1999).

A formação continuada é contemplada de forma significativa na


modalidade a distância e esta proporciona a sistematização de informações, eleva
a motivação e a predisposição para a aprendizagem, além de aperfeiçoar e
favorecer a apreensão de habilidades profissionais e educativas.

Indubitavelmente, a educação a distância concretiza sua função social, pois


a disparidade econômica minimiza-se, devolve-se a dignidade e a cidadania a
muitos brasileiros, eleva-se o igualitarismo e a compreensão política e cultural,
além de alavancar o desenvolvimento do país.

Considerações Finais

A autonomia da aprendizagem na educação a distância é um tema


complexo e requer debates esclarecedores a respeito de seus desafios e
conquistas. Compreender seus reais significados e as razões de sua expansão é
fundamental para construir a efetiva conscientização das novas demandas,
formas de ensino e aprendizagens atuais.

No decorrer desta discussão tentou-se proporcionar um momento


reflexivo, além de buscar o desencadear de novas problematizações para que tal
temática permaneça aprimorada e no processo de ação-reflexão-ação.

A questão norteadora da necessidade da autonomia na apreensão de


saberes na sociedade atual é primordial para o entendimento da questão central
que trata este relato, posto a valorização do conhecimento, a importância do
aperfeiçoamento profissional e o novo enfoque atribuído à aprendizagem e às
estratégias de ensino.

Tratando-se da dimensão que se refere particularmente à autonomia,


percebeu-se que a autoaprendizagem é um mecanismo individual que requer
posicionamento, comprometimento e responsabilidade para, então, desfrutar das
possibilidades ofertadas pela tecnologia educacional. Entretanto, a mesma é
constituída também coletivamente, pois depende de uma instituição educacional
empenhada a cumprir de forma eficiente seu papel, fornecendo-lhe aparatos
necessários. Os relacionamentos interpessoais e as trocas de conhecimentos
também motivam e aceleram aprendizagens e, por isso, são indispensáveis.

Nesta instância, o educador é visto como mediador e facilitador do


processo de aprendizagem, já que não limita o educando quando nas elaborações
e sistematizações de seus conhecimentos, pois a tecnologia é utilizada de forma
sustentável para a educação.

No que condiz à utilização dos recursos tecnológicos abraçados pela educação a


distância, é notório que estes ampliam as possibilidades de compreensão e
reelaboração de um dado conhecimento, já que são estruturados e apresentados
de diversas maneiras e diferentes linguagens aos discentes. Ademais, oportunizar
flexibilidade e adequação aos períodos de estudo, conforme a necessidade do
interessado, é algo primordial para um indivíduo pertencente à sociedade do
conhecimento.

Os aspectos concernentes aos desafios da educação a distância devem


ser observados sob a ótica da esperança e da tentativa. Inovações quase sempre
desencadeiam amedrontamento. Porém, neste caso, é sabido que trata-se de algo
que possui historicidade e que acompanha os interesses e as inovações de sua
época. Neste momento histórico, coexistem inúmeros mecanismos de alta
tecnologia e, se bem utilizados, contribuirão de forma exemplar para a qualidade
da educação.

Desafios surgem para serem superados dignamente e não para


servirem como “desculpa” ou ”culpa” de um possível erro na tentativa de
suplantar os acertos.

A funcionalidade social da modalidade educacional a distância é


inquestionável na medida em que fornece, para a população, subsídios de
desenvolvimento econômico e político por intermédio da propagação da educação
e cultura. E, conforme Aranha (1996, p. 16) “definir qual a educação que
queremos é definir conjuntamente qual tipo de homem queremos formar e por
extensão, que tipo de sociedade gostaríamos de ter”.

Infere-se, portanto, que a educação a distância no Brasil privilegia


todos aqueles interessados em conquistar e construir sua autonomia na
aprendizagem, além de não discriminar camadas sociais menos favorecidas.
Assim, sob a égide da sociedade do conhecimento, a autoaprendizagem deve ser
praticada rotineiramente e nos diversos âmbitos da vida.
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Disponível em: http://www.partes.com.br/educacao/autonomiadoaprendiz.asp. Acesso em


07/07-2014

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