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Índice
1. Introdução ........................................................................................................................... 4
1.1.2. Específico...................................................................................................................... 4
6. ACTIVIDADE II .............................................................................................................. 13
8. Conclusão.......................................................................................................................... 18
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1. Introdução
O trabalho em destaque designado por Relatório, faz menção das actividades desenvolvidas
na aula de campo ou visita de estudo no dia 07 de Outubro de 2023, , sob orientação do Mcs:
Nelson Ambrósio e o PhD. Pf. José Passe. Foram efectuadas visitas em lugares de exposição
de Riscos Em Moatize, especificamente, no Bairro Bagamoio e no Monte Caloera, no bairro
Josina Machel e nas residências construídas no sopé do monte, para que se pudesse fazer
observações directas relativamente aos impactos ambientais dos riscos existentes e
sensibilizar as pessoas sobres os mesmos.
Ora, as aulas de campo ou visitas de estudos, pressupõem ser a base de consolidação, pois, as
mesmas proporcionam momentos de interacção dos estudantes entre o espaço académico em
relação a realidade vivida nas comunidades.
Como salienta Gonçalves (2009), que a visita de estudo é uma das estratégias que mais
estimula os alunos dados o carácter motivador que constitui a saída do espaço escolar.
Contudo, a visita de estudo é mais do que um passeio, constitui uma situação de
aprendizagem que favorece a aquisição de conhecimentos, proporciona o desenvolvimento de
técnicas de trabalho, facilita a sociabilidade.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Consolidar na prática os conhecimentos teóricos obtidos ao longo das aulas,
concedendo assim um melhor entendimento sobre os Riscos Ambiental.
1.1.2. Específico
Caracterizar a área de visitação;
Identificar o nível de exposição e vulnerabilidade da população de Moatize e o monte
Caloera.
2. Aspectos metodológicos
2.1. Trabalho de Campo
O trabalho de campo consistiu no levantamento de dados e uma observação directa sobre o
trabalho em destaque.
2.2. Trabalho Compilatório
Posto a observação directa e o levantamento de dados campo, fez-se uma consulta
bibliográfica em diversas fontes relativamente aos riscos e sua relação com o meio ambiente e
a saúde pública a fim de enriquecer o trabalho, e tal fase culminou com a materialização deste
relatório
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3. Base teórica
3.1. Visitas de estudo ou aulas de campo
Segundo Mendonça e Neiman (2003) as viagens educacionais ou as visitas técnicas ou ainda
visitas de estudo tiveram como precursor o pedagogo francês Celestin Freinet, que
considerava essas saídas a campo como fonte natural de aprendizagem da realidade.
Para Freinet (2000), aprendemos em nossa família e na sociedade, ou seja, através do erro, da
tentativa e da experiência. Para Gonçalves (2009), a visita de estudo é uma das estratégias que
mais estimula os alunos dados o carácter motivador que constitui a saída do espaço escolar.
Contudo, a visita de estudo é mais do que um passeio, constitui uma situação de
aprendizagem que favorece a aquisição de conhecimentos, proporciona o desenvolvimento de
técnicas de trabalho, facilita a sociabilidade.
Um dos objectivos das novas metodologias que a educação ambiental recorre é, precisamente,
promover a interligação entre teoria e prática, a escola e a realidade. A visita de estudo é um
dos meios mais utilizados pelos docentes, alunos e activistas ambientais para atingir este
objectivo. Por outro lado, as visitas de estudo têm sido um dos instrumentos privilegiados no
desenvolvimento da Área-Escola.
De acordo com a UNESCO (1987), visitas de estudos são globalizantes, no decurso das quais
se reconhecem aspectos geográficos, históricos, artísticos, económicos, literários, favorecem a
compreensão do carácter total da realidade da comunidade. A visita de estudo tem múltiplas
potencialidades pedagógicas e formativas para o alcance da educação ambiental (EA), de
entre elas destacam-se:
As que decorrem da relação de proximidade entre os alunos, activistas, entidades e
técnicos com a realidade da comunidade;
Promover a interligação entre teoria e prática, a escola e a realidade.
Para Lima (1984) as visitas técnicas ou de estudos são experiências práticas que possibilitam
o estudo da realidade através do deslocamento de alunos para ambientes fora de seu
quotidiano (a sala de aula). Constituem momentos que permite aos estudantes um
reconhecimento do ambiente que lhe circunda e desta forma criar um senso crítico sobre ele.
Para Fernandes (2007) as aulas de campo são momentos em que monitores ambientais iniciam
uma interacção com os alunos, quando então, através do diálogo e da participação dos
mesmos, são fornecidas informações sobre o ambiente onde estão inseridos.
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5. DESCRIÇÃO DA I ACTIVIDADE-MOATIZE
O ponto de encontro e partida foi no Campus de Cambinde, pelas 09 horas da manhã, onde a
primeira fase das actividades consistiu em fazer uma pequena contextualização relativamente
a agenda das actividades, posto isso, fez-se uma caminhada pedral em direcção aos arredores
da mineradora Vale, actual VULCAN, tendo sido observado um cinturão de plantas,
nomeadamente: Acácias, tal cinturão tem como principal objectivo absorver grande parte dos
particulados de carvão mineral emitidos pela mineradora VULCAN para que não adentre nas
moradias dos cidadãos que ali vivem.
Ora, em conversa com o docente-guia, constatou-se que a coloração das árvores plantadas ao
redor da cerca da mineradora estava escurecida, mudando assim, a composição química e
biológica da própria planta, igualmente, constatou-se que, mesmo com esse cinturão, os
particulados ainda adentram em grandes quantidades nas moradias, ocasionando assim
problemas respiratórios dos que ali vivem.
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Com mais propriedade, teve-se uma pequena interacção com os residentes daquele bairro. A
entrevista era de carácter informal com vista a colecta de sensibilidades da população,
aqueles que são directamente impactado na área de estudo. Portanto, importa aqui salientar
que, para efectivação dessa pequena actividade a turma dividiu-se em grupos de (03) três.
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Interagimos com uma senhora com quatro filhos, e a pergunta direccionada estava
relacionado com o tremor de terra que se faz sentir aquando da explosão.
Com efeito, a resposta vinda daquele bairro foi tristonha, afirmava ela que o tremor se faz
sentir duas vezes ao dia, a primeira vez é no período da manha, e segunda, da tarde.
Uma outra pergunta feita esteve relacionada com a indeminização pelas fendas nas casas.
Ao que ela respondeu dizendo que, há um tempo, a equipe da VULCAN fez um inquérito das
casas com fendas, o plano era ressarcir- disse ela.
Ela continuou dizendo que há, igualmente, escassez de água no bairro Bagamoio, e que a
mineradora deveria olhar por esse lado.
Ainda no âmbito do enqueri-to, observou-se que aquele bairro também enfrenta sérios
problemas de abastecimento de água.
O que agrava cada vez mais a situação da população. O entrevistado afirmava que o
problema prevalecia a mais de 2 anos, e que em jeito de alternativa, o mineradora propôs-se
em fazer a distribuição diária por meio de um caminhão-distribuidor, devendo assim, a
sociedade pagar uma tax de 50, 00MZN.
O entrevistado afirmou ainda que, a água não esta inteiramente em condições próprias para o
consumo humano, às vezes, tem-se observado particulados de carvão mineral na água
abastecida, o que pressupõe ser um alerta para a população ali residentes.
A imagem supracitada, revela a forma como é feita a distribuição da água no bairro, em que
um carro em tempos regular abastece os tanques.
Neste contexto, de forma colectiva procurou-se saber sobre a alternativa que apopulacao
teria na ausência ou avaria de um dos caminhões-abastecedores (pergunta reflexiva).
um desafio no nosso contexto dada as políticas vigentes. Foi com palavras comprometedoras
e desafiadoras como essas que deu-se por encerrada as actividades em MTZ.
6. ACTIVIDADE II
6.1. Contextualização
No âmbito da cadeira de Gestão de Riscos Ambientais (GRA), em jeito de uma
fundamentação teórica, importa aqui antes de mais, fazer menção da comunicação e
percepção de risco e o impacto ambienta (IA):
localização de suas causas, a estimativa da extensão dos seus danos e a comparação destes
De acordo com CUTTER, (1996:532-533), apud CONY, (2013) a vulnerabilidade como uma
resposta matizada, destaca as respostas e formas de lidar com os perigos, incluindo-se a
resistência e a resiliência.
6.2. O risco de desastre natural
O risco de desastre natural é a denominação preferida para fazer referência àqueles riscos
que não podem ser facilmente atribuídos ou relacionáveis à acção humana. Embora, nos dias
de hoje, essa seja uma tarefa cada vez mais difícil, REBELO (2003:11-22), apud DAGNINO
e JUNIOR, (2007), apresenta a seguinte tipologia de riscos naturais:
1. Riscos tectónicos e magmáticos;
2. Riscos climáticos; riscos geomorfológicos (os mais típicos, tais quais ravinamento,
de movimentações de massa, como desabamento ou deslizamento e outros riscos
geomorfológicos como os decorrentes da erosão eólica e do descongelamento de
neves de altitude e os riscos hidrológicos).
6.3. Comunicação de risco
Para Cunha (2008), a comunicação de riscos é o processo de comunicar sobre riscos à saúde,
ao meio ambiente natural e urbano e à segurança da população.
De acordo com Monteiro (2009:160), a comunicação de riscos pode ser definida como “um
processo interactivo de troca de informações e de opiniões entre indivíduos, grupos e
instituições, envolvendo mensagens sobre a natureza do risco e outras, que expressam
preocupações, opiniões ou reacções às mensagens de risco ou os arranjos legais e
institucionais para o gerenciamento dos riscos.
Na imagem supracitada, pode-se observar o risco que as famílias estão expostas devido à
localização das suas residências, pois estas assentam sobre uma montanha que além de poder
deslizar estão sujeitas aos riscos geomorfológicos externos, como quando há chuvas
intensas, causando pela intensidade da corrente de água poderão ser arrastadas, havendo um
risco de causar erosões extremas como a pluvial.
Aquando da realização do trabalho de campo no B. J. Machel, concretamente no Monte
Caloera, deparamo-nos com esse risco ambiental: uma rocha sendo suspensa pela obra em
construção de um dos residentes.
Pela imagem, observa-se que a população ali residente é leigo a matérias inerentes a Riscos
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Na mesma perspectiva, observou-se que grande parte das rochas suspensas são sustentadas
por um arbusto que pela escassez do carvão vegetal, a população ali fixada opta por arrancar
os arbustos para o confeccionamento das suas refeições, ocasionando assim a fragilidade das
suspensas rochas que masi tarde podem rolar em direcção as residências ocasionand o perdas
de vidas humanas, o que pressupõe um riso eminente
Igualmente, observou-se que grande parte do monte e composta por uma vegetcao, oq eu
permite o não faci rolamento das rochas.
8. Conclusão
Dada a visita de estudo, constataram-se as seguintes ilações:
1. A vulnerabilidade face aos desastres resulta da sua localização na foz de nove rios
internacionais, a existência de zonas áridas e semiáridas; a longa extensão do
território nacional localizado na zona de convergência intertropical sujeita a perdas e
ganhos excessivos de humidade, a extensa zona costeira que sofre a influência de
ciclones tropicais e a existência de zonas sísmicas activas.
2. Nos últimos 20 anos, a elevada frequência, alternância e intensidade dos eventos
naturais extremos, agravada pelas mudanças climáticas, passaram a constituir uma
grande ameaça aos esforços de desenvolvimento nacional, visto que funcionam como
um entrave à aceleração do crescimento económico e tendem a corroer os ganhos já
alcançados.
3. Moçambique é um dos Países de África mais vulneráveis aos desastres devido
principalmente a sua localização geográfica e nível de pobreza.
4. A comunicação do risco de desastres naturais surge cada vez mais referenciada como
uma ferramenta de gestão do risco e um processo extremamente importante na
difusão de conhecimentos, na modificação e reforço de condutas, valores e doutrinas
sociais, capazes de contribuir para a prevenção e minimização do risco e para o
desenvolvimento de sociedades mais resilientes face aos desastres naturais.
5. A comunicação permite explicar as razões dessas decisões e informar o público sobre
as oportunidades e desafios de mitigação e minimização das suas consequências,
incluindo as responsabilidades inerentes a cada um dos intervenientes.
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Bibliografia