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EPISTAXE

 Sangramento que origina da mucosa das fossas nasais. Diferente da


hemorragia nasal  qualquer sangramento que se exterioriza pelas
fossas nasais.
 Emergência mais comum da ORL
 Epidemiologia bimodal (11 e 51 anos)  Tipicamente masculina e mais
grave (40 anos) e pior em clima frio e seco.
Vascularização nasal:
 Carótida externa
 Carótida interna
Área de Little (plexo de Kiesselbach)  responsável pela maioria dos
sangramentos nasais
 Região septal anterior  anastomoses (esfenopalatina e etmoidais).
 Triângulo vascular anastomótico.

Etiologia:
Diagnóstico:
 Anamnese dirigida
 Exame físico com endoscopia nasal
 Exames complementares (hemograma, coagulograma,
 TCSP (tomografia computadorizada de seios paranasais)
Kit:

Atendimento inicial:

 ABCDE – ATLS
 Localização e aspiração de coágulos
 Algodão com vasoconstritor (10min)
 Compressão nasal (rosto levemente para baixo)

Tratamento:
 Hidratação nasal
 Cauterização química (ácido tricloroacético  com analgesia lidocaína)
 Tampão anterior (registrar gases inseridas  deixar 48h)
 Tampão posterior
 Cirurgia (ligadura da artéria esfenopalatina  90% dos casos
cirúrgicos).

Tampão inflável:

Complicações do tampão:

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