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Economia
A ciência que estuda a forma como os agentes económicos utilizam
recursos escassos ou limitados e que têm usos alternativos para
satisfazerem as suas necessidades
Agentes económicos
Famílias (fornecem a força de trabalho e consomem), empresas,
instituições financeiras, estado, exterior
Macroeconomia
Estuda os agregados macroeconómicos, que representam de forma
agregada toda a economia de um país.
Estuda o desempenho das economias nacionais como um todo e as
políticas macroeconómicas que as autoridades podem adotar para o
melhorar
Curto Prazo
- Fenómenos transitórios
- 1 a 5/8 anos
- emprego, inflação, recessão do produto
Longo Prazo
- Fenómenos persistentes
- mais de 10 anos
- tendência de crescimento da economia (produto potencial)
Génese da microeconomia
1. 1928/29: subida inesperada das taxas de juros
2. as empresas reduzem investimento e produção
3. desemprego aumenta
4. famílias diminuem consumo
5. empresas reduzem ainda mais o investimento e a produção
6. ciclo vicioso de depressão económica
Keynes:
- sugere o aumento dos gastos públicos de forma a manter os
trabalhadores empregados
- o crescimento económico depende da procura
- curto prazo
- preços quase fixos
- o estado deve intervir na economia
Teoria Clássica:
- o rendimento nacional depende do fornecimento de fatores e da
tecnologia disponível
- longo prazo
- preços e salários flexíveis
- os problemas económicos autocorrigem-se
2. Política monetária
Instrumentos: Oferta de moeda e taxa de juro
Responsável: BCE
3. Política cambial
4. Política comercial
Impostos alfandegários, quotas
Produto Potencial
Nível sustentado máximo de produto que uma economia pode
gerar quando se utilizam os recursos produtivos (fatores de produção)
da melhor forma possível – de forma eficiente.
É o que seria desejável.
(nota: não é sinónimo de máxima utilização física dos fatores de
produção até porque garante a sua sustentabilidade no futuro.)
Produto efetivo
Geralmente corresponde ao Produto Interno Bruto (PIB) e
corresponde ao valor da atividade produtiva efetivamente realizada no
interior de um dado espaço geográfico (região, país, grupo de países),
medido para um dado período de tempo.
Por exemplo, o PIB de 2019, em Portugal, é a quantificação do
valor de mercado de todos os bens e serviços finais – pão, cerveja,
automóveis, espetáculos, viagens, etc. – produzidos em Portugal
durante o ano de 2019.
Hiato do produto
Diferença entre o produto efetivo e o produto potencial
► Hiato do produto < 0
- não se produziu tudo o que era possível: - hiato de recessão
(recessionary gap);
- Pouca produção, desemprego elevado, salários baixos,
pobreza,...
► Hiato do produto > 0
- emprego de recursos acima das taxas normais de utilização:
- hiato inflacionista (inflationary gap);
- desemprego baixo mas está geralmente associado a inflação.
Taxa de inatividade
= População inativa com mais de 15 anos/Pop. residente em idade
ativa*100
Pop. em idade ativa = pop. com 15 ou mais anos de idade
A taxa de inatividade representa o número de inativos por cada 100
pessoas, com 15 ou mais anos.
Desemprego cíclico
Desvio de curto prazo do desemprego observado em relação ao
desemprego natural: UC = U – UN
Desemprego natural
Nível de desemprego associado ao produto natural; desemprego
de equilíbrio, quando há estabilidade da taxa de desemprego (tendência
de LP).
Desemprego natural = desemprego estrutural + desemprego friccional
Desemprego estrutural
Ocorre quando os sectores de actividade entram em crise devido
à concorrência de outros produtos, outras regiões ou outros países.
A gravidade deste desemprego está no facto destas crises
sectoriais serem de difícil recuperação - tendem a ser de muito longa
duração. Causas: globalização, progresso tecnológico ...
Ex.: têxteis no Vale do Ave e a metalomecânica e montagem de
automóveis em Setúbal.
Desemprego friccional
O desemprego friccional resulta do dinamismo inerente ao normal
funcionamento da economia e do mercado de trabalho em particular.
Em cada momento são criados novos postos de trabalho,
desaparecendo outros, e há novos trabalhadores que entram no
mercado, saindo outros.
Existe desemprego friccional porque é necessário tempo para que
se encontre um trabalhador (que procura um emprego) e uma empresa
(que pretende preencher um posto de trabalho) com características
compatíveis.
A lei de Okun
Relação empírica entre o desemprego cíclico (desvio, no curto
prazo, do desemprego observado relativamente ao desemprego natural)
e o output gap (desvio do produto relativamente ao produto potencial),
segundo a qual um desemprego cíclico positivo está associado a um
output gap negativo, e vice-versa:
UC = U – UN = β (Y − YN), sendo β < 0
Segundo a Lei de Okun, por cada 2% de quebra do PIB
relativamente ao PIB potencial, a taxa de desemprego aumenta cerca
de 1%.
Inflação
A inflação é um processo persistente, relativamente generalizado
de aumento dos preços, observado ao longo de um dado período de
tempo, que corresponde a uma redução do poder de compra do
dinheiro.
O cálculo da inflação é efetuado com base em índices de preços,
dos quais o Índice de Preços no Consumidor (IPC) é o mais importante.
O IPC “é um indicador que permite medir a evolução, no tempo,
dos preços de um conjunto de bens e serviços que são considerados
representativos de uma estrutura de consumo num determinado espaço
geográfico e de um, ou vários, estratos socioeconómicos.”
Então, os preços dos bens usualmente mais consumidos têm
maior importância do que preços de bens que raramente se consomem.
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) é o
indicador de inflação mais apropriado para comparações entre os
diferentes países da União Europeia.
É calculado pelo Banco Central Europeu. A palavra harmonizado
significa que estes índices de preços são calculados a partir de um
“cabaz” que é igual para todos os países membros, ou seja, os produtos
que integram os cabazes em cada um desses países são os mesmos.
O seu desenvolvimento decorre da necessidade expressa no
Tratado da União Europeia em relação aos critérios de convergência, de
medir a inflação numa base comparável em todos os Estados-membros.
Níveis de inflação
1. Inflação Moderada
É caraterizada pelo aumento lento e previsível dos preços. Pode
definir-se como uma inflação anual de um só dígito.
2. Inflação Galopante
É uma inflação de dois, três dígitos, de 20, 100 ou 200%. (e.g.
países da América Latina tiveram taxa de inflação de 50% até 700% ao
ano nas décadas de 1970/80).
3. Hiperinflação
Os preços aumentam um milhão por cento ao ano. (e.g. entre
Janeiro de 1922 e Novembro de 1923, o índice de preços da República
Alemã de Weimar aumentou de 1 para 10 000 000 000).
4. Deflação
Taxa de inflação negativa. Corresponde à redução dos preços.
6. Desinflação
Existe inflação (índices de preço a subir), mas está a diminuir.
Tipos de Inflação
►Inflação pelo lado da procura: resulta de choques na procura
real (e.g. alteração de preferências por produtos internos, conduzindo a
uma pressão sobre a oferta de bens e serviços).
► Inflação pelos custos: a que resulta de aumentos nos custos
de produção (e.g. choques petrolíferos), da mão-de-obra e que pode
resultar mesmo de medidas de política económica.
► Inflação importada: resulta de um aumento dos preços nos
mercados internacionais em relação ao nível de preços interno do país
importador e pode resultar da ação de política económica (e.g.
desvalorização da moeda nacional).
Deflator do PIB
Obtém-se dividindo, para um dado ano, o PIB a preços correntes
pelo PIB a preços constantes
O deflator indica, portanto, a variação do nível de preços entre o
ano base e o ano corrente
Valores mais elevados da taxa de variação anual do IPC
relativamente ao deflator do PIB refletem uma maior aceleração no
preço médio dos produtos importados relativamente aos produzidos
internamente.
Fórmula de Fisher:
(1 + tN) = (1 + tR)× (1 + tP)
ou
tN = tR + tP+ tR.tP
tN: taxa de variação nominal
tR: taxa de variação real
tP: taxa de variação dos preços
Funções
fornece evidência empírica no sentido de se:
i. Verificar/validar a teoria económica e efetuar previsões;
ii. Definir políticas económicas e avaliar a sua eficácia (função que
está na base do surgimento da CN);
iii. Estabelecer comparações entre diferentes economias
(surgimento de sistemas de contas normalizadas; ex.: SEC).
Porque é importante?
Na UE, as contas nacionais são ainda fundamentais para a sua
“governação económica”.
As CN estão subjacentes ao Procedimento dos Défices
Excessivos, que tem como referências, nomeadamente, rácios do défice
e da dívida das Administrações Públicas (AP) no PIB.
Vários dos indicadores do Procedimento dos Desequilíbrios
Macroeconómicos têm por base as contas nacionais.
As taxas de crescimento trimestrais do Produto Interno Bruto (PIB)
constituem um importante elemento de referência na política monetária
da Zona Euro.
As CN são utilizadas para calcular as contribuições dos vários
países para o orçamento comunitário, com base no respetivo
Rendimento Nacional Bruto (RNB).
As contas regionais, consistentes com as CN, são fundamentais
para a atribuição dos fundos estruturais.
Agregação
► Por ramo de atividade: os ramos de atividade agrupam
unidades de produção homogénea
► Por setor institucional: os sectores institucionais agrupam
unidades homogéneas que dispõem de contabilidade completa e que
gozam de autonomia no exercício da sua função principal (autonomia na
afetação dos seus recursos). São agrupados por características comuns
de função principal, recursos principais e por tipo de produtos
produzidos.
Território Nacional
► Área geográfica do Continente e Ilhas, excluindo os “enclaves
extraterritoriais” (território geográfico utilizado por administrações
públicas de outros países, instituições comunitárias e organizações
internacionais, em virtude de tratados internacionais ou de acordos
entre Estados: e.g., embaixadas, consulados, bases militares,...);
► Espaço aéreo nacional e águas territoriais;
► “Enclaves territoriais”;
► Jazigos mineiros em águas internacionais exploradas por
agentes.
Residentes
► agentes económicos que detêm um centro de interesse no
território económico, i.e., que efetuam operações económicas por
período igual ou superior a um ano no território económico,
independentemente da nacionalidade.
Variáveis Fluxo
► Grandezas avaliadas num determinado intervalo de
tempo. Exo. investimento, rendimento, défice orçamental.
Variáveis Stock
► Grandezas avaliadas num dado momento no tempo.
Exo. stock de capital, riqueza, dívida pública.
PIB - Interno
► Referente aos fatores situados no território económico nacional
(mesmo que detidos por não residentes).
• Território de localização dos fatores de produção.
PNB - Nacional
► Referente aos fatores detidos por residentes (mesmo que
estejam situados fora do território económico nacional).
• Residência dos proprietários dos fatores de produção.
Produção
► Valor dos bens e serviços finais produzidos dentro do território
económico nacional, durante um determinado período de tempo.
O PIB resulta do somatório de valores acrescentados
O valor acrescentado é a diferença entre o valor das vendas totais
(VBP: valor bruto da produção) e o custo dos bens intermédios (CI:
consumos intermédios)
PIBpb = ΣVAi = Σ (VBP−CI)i
Está avaliado a preços base, i.e., já inclui o valor dos impostos
sobre a produção líquidos de subsídios à produção.
PIBpm = ΣVAi + Imp. Líq. sb. produtos + Imp. Líq. sb. importação
Rendimento
► Valor dos rendimentos brutos gerados dentro do território
económico nacional, durante um determinado período de tempo.
O PIB resulta do somatório de rendimentos gerados no processo
produtivo interno (exclui rendimentos gerados no resto do mundo):
- Remunerações do trabalho (inclui salários e contribuições para a
SS),
- Excedente Bruto de Exploração (EBE): Rendimentos gerados
pelos fatores produtivos na atividade económica interna, à exceção das
remunerações do trabalho: Rendas, Juros e Lucros (inclui amortizações)
DI = C + G + I + X – Q
Considerações adicionais
►O PIB não é, necessariamente, uma medida de bem-estar...
- a poluição e outras agressões ao ambiente não são
contabilizadas no PIB;
- o tempo de lazer não é contabilizado...
- os serviços públicos são contabilizado pelo custo de produção e
não pelo preço de mercado (proporcionam níveis de bem-estar
superiores aos registados)...
O SPA inclui:
a) Administração central: Engloba vários Ministérios e as
respetivas secretarias de Estado, bem como todas as entidades que
estão sob a sua tutela;
b) Administração regional ou local: Órgãos das Regiões
Autónomas dos Açores e Madeira assim como as autarquias e os
serviços autónomos de natureza local mais próximos dos interesses e
das necessidades das populações;
c) Segurança Social: Sistema que dispõe de um regime próprio e
que é dotado de fundos e orçamento próprios.
Sector Empresarial do Estado (SEE)
SEE: Tem por objetivo produzir bens e serviços, com fins
lucrativos, em sectores considerados fundamentais para a Economia e
que não despertam interesse aos particulares, quer pela pouca
rentabilidade, quer pelos avultados custos de implementação.
O SEE inclui:
a) Empresas públicas: Empresas onde o Estado ou outra entidade
pública estadual pode exercer uma influência dominante (deter a
maioria do capital ou dos votos);
b) Empresas participadas: Empresas com uma participação
permanente do Estado ou de outra entidade pública estadual (que
detenham mais de 10% do capital);
c) Empresas municipais, intermunicipais e Metropolitanas:
Organizações nas quais os municípios possam exercer, direta ou
indiretamente, uma influência dominante.
Despesas do Estado
► Despesas correntes - fazem-se no decurso de um ano e
esgotam-se nesse mesmo ano:
- Vencimentos dos funcionários;
- Aquisição de bens não duradouros;
- Transferências correntes;
- Juros da dívida pública …
► Despesas de capital - realizam-se num determinado ano, mas
os efeitos prolongam-se nos anos seguintes:
- Investimentos em capital fixo (infraestruturas,
equipamentos, etc.);
- Compras de acções;
- Reembolsos de empréstimos;
- Transferências de capital.
Receitas
► Receitas correntes - são as que provêm do rendimento do
próprio período. Exemplos:
- Taxas;
- Impostos;
- Contribuições para a Segurança Social; etc.
► Receitas de capital - São receitas que se revestem de carácter
transitório, e que, regra geral, estão associadas a uma diminuição de
património. Exemplos:
- Venda de Terrenos, habitações ou edifícios [pertencentes ao
Estado];
- Empréstimos que o Estado contrai e asTransferências de
Capital. -
SOP = T - G
SO = (T - G) - r B
Estabilização Macroeconómica
Papel do Governo na sua função de estabilização macroeconómica:
• Estabilizar o nível do produto em torno do produto de
equilíbrio usando políticas discricionárias
• Providenciar estabilizadores automáticos que isolem a
economia, pelo menos parcialmente, de choques na procura
agregada
• Planear o financiamento das despesas de forma a manter
um nível sustentável de dívida pública
• Política orçamental é a alteração discricionária por parte
das autoridades (Governo) das variáveis orçamentais...
Estabilizadores automáticos:
•Algumas rubricas do SO reagem, automaticamente (sem
actuação activa das autoridades), à situação conjuntural de forma a
reduzir a amplitude das flutuações cíclicas
• Exemplos típicos são os impostos (nomeadamente impostos
directos sobre o rendimento) e o subsídio de desemprego
• Os défices tendem a aumentar numa recessão, e a diminuir nas
fases de expansão ⇒ Parcela endógena do Orçamento de Estado
Dívida pública
► A variação da dívida pública é igual ao saldo orçamental, mas
de sinal contrário (ou seja, é igual ao défice orçamental). Se as receitas
forem inferiores às despesas, o Estado contrai mais dívida.
Regras:
1. Um Estado-membro da UEM não pode incorrer num défice
orçamental superior ao valor de referência de 3% do PIB do ano
correspondente
2. O rácio da dívida pública no PIB deverá ser inferior ao valor de
referência de 60% do PIB ou deverá encontrar-se em diminuição
significativa e estar a aproximar-se, de forma satisfatória, do valor
de referência
3. Estabelecimento do “objectivo de médio prazo de uma posição
orçamental próxima do equilíbrio ou excedentária”
Consumo privado
É a despesa em bens e serviços de consumo (final), feita pelas famílias;
► É uma variável de fluxo (mede-se para um período em u.m./u.t., 5
mil euros por ano);
► Em Portugal, representa cerca de 60% do PIB.
d) Outros factores:
► A idade, a educação, a ocupação e a composição da
família (e.g. os grupos menos jovens têm mais encargos com
saúde e níveis de poupança mais baixos).
► A distribuição do rendimento (rendimentos mais elevados
conduzem a propensões marginais ao consumo mais baixas).
► As expectativas de remuneração resultantes da aplicação
das poupanças (taxa de juro).
► Alterações nos preços – inflação (ilusão monetária)/
deflação .
► O marketing e a publicidade.
EM SUMA:
► Rendimento disponível corrente - Rendimento corrente
- Impostos directos
► Remuneração da poupança (taxa de juro)
► Riqueza
► Crédito
► Dívida privada
► Inflação
► Perspectivas de rendimento no futuro
► Estrutura etária, educação, ocupação, composição das famílias
Função consumo
O consumo privado surge empiricamente relacionado com o rendimento
disponível
► A função consumo keynesiana relaciona o consumo com o
rendimento disponível corrente
- Assume que o rendimento disponível real corrente das
famílias é o principal determinante do comportamento do consumo
privado (ignora outros).
Poupança
► Nem todo o rendimento dos fatores primários (rendimento
primário ou PIB) fica disponível para ser gasto em consumo (c).
► A poupança das famílias (S) é a parte não gasta em consumo
do seu rendimento disponível.
S=Yd – C
► Esta poupança das famílias será utilizada para financiar o
investimento das empresas, como veremos mais à frente.
Função Poupança
► Com a função de consumo keynesiana linear obtemos:
S = Yd - C
S = -C/ + (1-c).Yd
S = -C/ + s.Yd
2. Capital físico
Valor monetário dos recursos físicos que são utilizados para
fins produtivos (construções, máquinas, equipamentos,
existências). O stock de capital físico resulta do investimento
passado, e está permanentemente sujeito a depreciação devida à
utilização (desgaste físico) ou à obsolescência tecnológica.
A taxa de juro
► A taxa de juro é, para os credores, a recompensa pelo
adiamento de despesas para o futuro. Para os devedores, é o
custo em que incorrem para antecipar as suas despesas.
► A taxa de juro é o preço vigente no mercado de
financiamento, no qual os aforradores oferecem fundos, e outros
procuram fundos para investimento ou consumo.
► A taxa de juro é um mecanismo de ajustamento neste
mercado. Se as necessidades de financiamento (procura)
excederem a poupança (oferta), as taxas de juro tendem a subir.
Normalmente, isso leva à diminuição da procura e ao aumento da
oferta, ajustando-se o mercado no sentido do equilíbrio.
► Se a oferta exceder a procura, a taxa de juro (preço)
desce, diminuindo a oferta e aumentando a procura.
Determinantes do investimento
► Receitas
O investimento trará rendimento adicional a uma empresa se
ajudar a vender mais produto. Isto sugere que o investimento é
muito sensível ao ciclo económico.
► Custos
O custo de capital inclui não apenas o preço do bem de
capital mas também a taxa de juro que é paga para financiar o
capital.
► Expectativas
As expectativas dos agentes económicos são uma variável
fundamental na análise dos ciclos económicos. Mas é
extremamente complexo modelar os “animal spirits” aos quais
Keynes atribuiu a responsabilidade pelas decisões de
investimento.
► Uma maior confiança ou optimismo dos agentes económicos
tem um efeito positivo sobre o volume de investimento (desloca a linha
de rentabilidade para cima).
A curva da procura do investimento
► Os projectos de investimento que são levados a cabo são
aqueles cuja rentabilidade é superior à taxa de juro, ou seja, ao custo do
financiamento.
► Uma taxa de juro superior leva a que sejam realizados menos
projectos de investimento.